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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

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Uma das grandes novidades no ano letivo 2017/2018 prende-se com a introdução de “abordagens mais inovadoras” na Escola Básica da Eira do Penedo (Soajo), em respeito pelo Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV).

Sem descurar outras abordagens, em questão está a adoção do método da Escola da Ponte (Vila das Aves), que se centra numa aprendizagem autónoma, democrática e segundo os ritmos de aprendizagem dos alunos. Esta metodologia privilegia uma complementaridade entre aprendizagens cognitivas e sociais a partir de situações formais e informais.

Não por acaso, no decorrer do II Encontro Ser EducAção, ocorrido em outubro de 2016 (em Soajo, justamente), o diretor do AEV, na intervenção menos politicamente correta de todas, criticou o sistema por dar prevalência a um ensino formal, normativo, quantitativo e concetual. “À escola cognitivista não interessa muito a parte informal dos valores e das atitudes”, salientou Carlos Costa, que, das várias unidades organizacionais, vê na “Escola Básica de Soajo a mascote do Agrupamento de Valdevez”, conforme disse na altura.

Para passar da escola que temos à escola que queremos, dentro da autonomia (possível) que é consagrada às escolas, a Direção do AEV e a professora titular que leciona em Soajo estão a trabalhar de modo articulado para o desenvolvimento do projeto que obedece às “orientações das restantes unidades organizacionais”, existindo recursos (humanos e técnicos) para dar corpo a uma abordagem reformadora com vista à promoção de um programa de melhoria do sucesso escolar.

Na escola de Soajo, está a funcionar uma turma mista do 1.º ciclo, com os quatro anos de escolaridade na mesma sala, um contexto desafiante para a docente que ingressou este ano na referida unidade organizacional. Com base na experiência desta professora do quadro, há a forte convicção de que a prática deste método de ensino é um importante estímulo para os alunos que estudam na escola de Soajo.

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Quatro perguntas a Carlos Costa, diretor do AEV

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“As novidades têm sempre impacto em qualquer comunidade”

  1. Qual a possibilidade de o AEV vir a adotar na Escola Básica de Soajo o método da Escola da Ponte?

Relativamente a este assunto, a escola de Soajo, por quem tenho um carinho especial, pela sua especificidade e singularidade (única no agrupamento), rege-se pelo mesmo Projeto Educativo do AEV. A articulação é realizada entre todos os docentes do 1.º ciclo, em reuniões de ano e de coordenação deste ciclo de estudos. Nestas, são definidas as planificações anuais, mensais e semanais; são construídas as fichas de avaliação intermédia e trimestrais; são trocadas informações relevantes entre profissionais; e são construídos projetos comuns.

A docente da escola de Soajo é professora do quadro, titular de turma e apresenta vinte anos de experiência. Além disso, tem duas pós-graduações e inúmeras formações na área pedagógica que lhe dão suporte a abordagens mais inovadoras.

  1. Está a escola de Soajo apetrechada com os materiais pedagógicos imprescindíveis para a implementação do referido método?

A escola dispõe de uma panóplia de materiais pedagógicos, como computadores, quadros interativos, ligação à Internet, entre outros, que a colocam num patamar de equidade com as melhores.

  1. Em que medida a adoção deste método pressupõe que a professora vai continuar vários anos como titular de turma na escola de Soajo?

O método de ensino tem sempre caráter individualizado e diferenciado e, por isso, a docente não deve cingir-se a uma única abordagem. A professora também deu a conhecer ser sua intenção ‘permanecer vários anos na Escola Básica de Soajo’.

  1. E qual a reação da comunidade educativa a esta novidade?

Como todos sabemos, as novidades têm sempre impacto em qualquer comunidade. Neste caso, a colocação de uma nova professora na escola é a notícia. A reação dos pais e encarregados de educação é importante, porque é sinónimo de manifestação de vontades que atestam que a comunidade se mantém viva.

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