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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

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“Não é nada contra ninguém, mas esta montaria foi uma desorganização total”. O desabafo que o gondomarense Miguel Silva difundiu no rescaldo da montaria promovida pelo Clube de Caça e Pesca de Soajo, no passado sábado, 21 de outubro, espelhou na perfeição o sentimento reinante entre os caçadores que o blogue ouviu.

A má jornada cinegética – a conclusão é de vários monteiros – dominou os diálogos entre os participantes depois de o sol se pôr. “Isto mais parecia um passeio TT”, atira Miguel Silva, que saiu, bem cedo, de Vila Real de Santo António, para participar nesta batida, que ele tomou conhecimento através de publicações online dedicadas à modalidade. Outros caçadores, de mais perto, também tinham muito que contar, e o presidente do Clube de Caça ouviu de tudo, como se verá adiante.

Era enorme a expetativa para a primeira montaria da presente época. O dia amanheceu enfarruscado e com previsões de aguaceiros (que, excluindo um pequeno vislumbre, pelas 10.15, acabaram por não se confirmar), mas não foi isso que dissuadiu quase centena de aficionados, entre monteiros (91) e matilheiros (seis), de participar na atividade que o Clube soajeiro organizou na zona do Arieiro.

Antes de saírem para os montados, os caçadores, concentrados na Casa do Povo, cumpriram os habituais requisitos burocráticos e serviram-se do calórico “mata-bicho”, pequeno-almoço reforçado que incluiu carnes grelhadas (fêveras e barriguinhas) no pão, caldo e vinho.

De Ponte de Lima, chegou um contingente numeroso. “Somos cerca de trinta, quer de Calheiros quer dos lugares vizinhos”, diz Sérgio Gomes. Da Galiza, veio o grupo do costume. E, proveniente do Algarve, o mesmo Miguel Silva conduziu, desde Gondomar, ao “pulmão verde” do Alto Minho, os amigos Domingos Rodrigues, Jorge Barbosa, Luís Botelho e Gonçalo Poças, de gerações diferentes, dos 17 aos 70 anos. Os mais velhos contam no currículo com várias presenças em grandes montarias nacionais.

Findo o manjar improvisado e feito o sorteio das portas, o grupo organizou-se e convergiu, depois das 11.30, para os postos marcados na mancha do Arieiro, onde os monteiros, distribuídos pelas respetivas portas (em número insuficiente segundo os participantes), lá iniciaram, mais tarde do que cedo, a jornada de caça em terreno bastante acidentado, palmilhado pelas matilhas largadas em sítios estratégicos.

O local escolhido, abençoado por vistas de rara beleza, já foi um dos “santuários” do porco-bravo nesta região. Mas os incêndios e, talvez, alguma atividade furtiva têm reduzido a população de suínos e, por isso, foram poucos os avistamentos durante a tarde ventosa. Para azar, dois porcos-bravos escaparam, na Urzeira, aos disparos de carabinas…

Pela tarde fora, ao presidente do Clube de Caça e Pesca de Soajo, foram transmitidas muitas queixas. Sem filtros por parte do blogue, de um modo geral, foram feitos reparos à “falta de organização”, aos “maus acessos”, ao “insuficiente número de portas”, à “precoce desmobilização de vários caçadores devido à falta de condições” e ao “longo tempo de espera" (e ao frio) no terreiro da Casa do Povo, antes de ser autorizada a entrada do grupo no salão para o repasto à mesa.

A conversa entre garfadas rolou, mas o grupo de Gondomar (e Valongo) não esquece o falhanço que representou esta jornada de caça. “As pessoas são prestáveis, sim, mas a organização não tem andamento para uma montaria destas”, dizem, antes de Miguel Silva afastar qualquer possibilidade de repetir a experiência.

Confrontado pelo blogue com as queixas, António Cerqueira (“Catito”), presidente do Clube de Caça e Pesca de Soajo, confirmou que foram feitas observações à organização, garantindo, porém, que os participantes foram informados a priori das difíceis condições de orografia que os esperavam. Além disso, o mesmo responsável admitiu que, por falta de colaboração dos Baldios de Soajo, alguns acessos não estavam nas condições que deviam estar.

Sem dúvida que esta montaria não correu de feição e não teve o requinte que outras organizações já tiveram no passado recente, mas o convívio, o contacto com a natureza e a boa comida (cozido à Soajeira) serviram, pelo menos, para amenizar, um pouco, o mal-estar entre os caçadores descontentes.

A próxima montaria está marcada para o dia 20 de janeiro de 2018, desta vez na Várzea, no âmbito da primeira grande feira dedicada à caça e pesca que, tudo indica, será organizada, de 19 a 21 de janeiro, pelo Clube de Caça e Pesca de Arcos de Valdevez, no Centro de Exposições, em Passos (Guilhadeses).

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IMG_3966.JPGFotos: Soajo em Notícia, Carlos Belchior e Jorge Barreira