Nova Junta ainda sem executivo completo
Impasse. Não serviu de nada a convocação dos eleitos para a eleição, por escrutínio secreto, dos vogais da Junta de Freguesia, assim como dos membros integrantes da Mesa da Assembleia de Freguesia. As listas com os vogais de Junta apresentadas a votação acabaram sucessivamente “chumbadas” no passado dia 24 de outubro.
Como estabelece a lei, a seguir ao ato de instalação, procedeu-se à eleição dos vogais da Junta de Freguesia, elementos propostos por Manuel Barreira da Costa (PSD), o cidadão que encabeçou a lista mais votada. Na circunstância, as quatro soluções apresentadas (Luísa Gomes, PSD, e António Cerqueira, PSD; Luísa Gomes e Sandra Barreira, CDU; António Cerqueira e Fernando Gomes, MSI; Luísa Gomes e Fernando Gomes) foram todas rejeitadas por maioria (cinco votos contra e quatro a favor), em obediência à relação de forças resultante das eleições de 1 de outubro, nas quais o PSD assegurou quatro mandatos, o MSI três e a CDU dois.
Dos nomes propostos pelo presidente Manuel Barreira da Costa, como era de prever, em função das desinteligências pessoais, não constou o de Cristina Martinho, que encabeçou a lista do MSI às autárquicas, tendo sido a segunda força mais votada. Em vez dela, foi indicado, pelo proponente, o nome de Fernando Gomes. Em relação à CDU, a escolha da presidência recaiu em Sandra Barreira, o primeiro nome que a coligação PCP-PEV candidatou nas autárquicas locais.
Em nome de um compromisso de governabilidade, as esperanças para a eleição efetiva dos vogais que vão coadjuvar o presidente da Junta estão, agora, voltadas para a reunião do próximo sábado, 28 de outubro (17.00).
“Vamos ver se conseguimos um consenso […] para formar o executivo da Junta”, projeta Manuel Barreira da Costa.