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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

A Escola da Eira do Penedo foi, recentemente, intervencionada, mas só depois das obras de remodelação é que foi detetada a necessidade de recuperar a cobertura do edifício.

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Neste sentido, em reunião de Câmara, de 25 de janeiro, foi autorizada a abertura de procedimento de ajuste direto com vista à realização dos trabalhos de substituição parcial da cobertura (e respetivo maderamento/revestimento) do edifício da Escola da Eira do Penedo.

O valor base da obra aponta para 16 800 euros (sem IVA).

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Vai ser inaugurada, no próximo dia 13 de fevereiro, na Casa do Povo de Soajo, a exposição D’Art-Vez. No encontro será servido um recheado menu (massa com rojões e arroz de sarrabulho), custeado pelos comensais (8 e 10 euros para sócios e não sócios da associação soajeira, respetivamente).

No âmbito da bienal, após a Casa das Artes, é a vez de a Casa do Povo receber a mostra, no âmbito da qual 64 artistas plásticos acederam ao desafio da organização criando individualmente uma obra artística em conjugação com textos dos últimos 500 anos.

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Os visitantes poderão apreciar, no salão da Casa do Povo, uma bem-conseguida experiência visual, fruto de uma agradável manifestação de arte conjunta.

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Um grupo de amigas vai organizar, no próximo dia 6 de fevereiro (21.00), um baile de “entruidos” (entrudos), à moda antiga, no Café Jovem. O baile de mascarados está aberto à participação de todos.

Para reavivar velhas tradições, procure no fundo do baú os trajes e os apetrechos de outros tempos com o intuito de recuperar o “entruido” soajeiro.

Os mascarados que pretenderem participar no concurso para melhor disfarce poderão efetuar a inscrição no decorrer do baile.

cartaz.jpgRecriar o entrudo e levar a animação carnavalesca junto do público de Soajo (e não só), eis os grandes objetivos deste evento.

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O projeto para proibir o estacionamento no Largo do Eiró vai mesmo avançar. O arranjo urbanístico, que visa melhorar a mobilidade dos peões, regular a circulação no local e reduzir o (mau) impacto visual causado pelo “parque” improvisado, prevê a colocação “de obstáculos”, a juntar à imprescindível sinalização de estacionamento proibido. O projeto foi apresentado em reunião de Câmara pelo arquiteto Carlos Alberto Machado.

O Município instruiu por isso a Junta a colocar barreiras como “bancos de pedra” e “floreiras”, sobretudo nas proximidades do pelourinho, para impedir o estacionamento no local, sobrando uma pequeno espaço para esse efeito nas imediações da Casa do Adro, segundo explicou João Manuel Esteves.

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Apesar de a Assembleia de Freguesia de Soajo ter aprovado em 2014 uma proposta de proibição de estacionamento no Largo do Eiró, o local ainda não contém sinalização de proibição, conforme este blogue já noticiou circunstanciadamente.

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O espaço (rés-do-chão) onde funcionou o Millennium BCP vai ser convertido no futuro Posto de Informação e Turismo (PIT) de Soajo. Em reunião de Câmara, de 25 de janeiro, foi deliberado autorizar a abertura de procedimento de ajuste direto com vista à realização dos trabalhos necessários, pelo valor base de 26 476 euros (sem IVA). Mas o software a instalar posteriormente deverá acarretar, ao todo, um investimento superior a 50 mil euros.

O projeto de intervenção contempla, nesta primeira fase, obras no espaço interior (pavimentos, revestimento de paredes, tetos e iluminação) e a instalação de comunicações, como telefone, Internet e wireless. Em termos de elementos exteriores, a única operação equacionada para este imóvel é a colocação do logótipo do PIT.

Segundo o técnico Carlos Alberto Machado, pretende-se instalar mobiliário adaptado de modo a oferecer uma funcionalidade (e imagem) similar àquela que é transmitida pela Loja Interativa de Arcos de Valdevez. Nesse sentido, o PIT será dotado de mobiliário para exposição e venda de produtos, assim como mobiliário técnico, além de diverso material eletrónico, nomeadamente mesa digitalizadora, ecrã e painel de promoção.

Para este mesmo espaço será deslocalizado o serviço administrativo da Junta, através da colocação de um balcão de atendimento, permitindo agregar o serviço que, atualmente, é executado no piso superior. Em consequência disso, ficará facilitada a mobilidade dos residentes, a maioria de idade avançada.

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O candidato Marcelo Rebelo de Sousa venceu as eleições Presidenciais em Soajo, recolhendo 157 votos, à frente de Sampaio da Nóvoa, que obteve 53 sufrágios. O terceiro candidato mais votado foi Marisa Matias, com 24 preferências.

Soajo registou uma abstenção de 81,5% nas Presidenciais de hoje, 24 de janeiro. Ou seja, apenas 18,5% dos recenseados participaram na eleição do novo Presidente da República. Ao todo, de entre 1445 inscritos nos cadernos eleitorais, votaram apenas 265 soajeiros.

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Eis os resultados apurados nas duas secções de voto de Soajo:

. Marcelo Rebelo de Sousa: 157 votos.

. Sampaio da Nóvoa: 53 votos.

. Marisa Matias: 24 votos.

. Edgar Silva: 11 votos.

. Maria de Belém Rodeira: 6 votos.

. Jorge Sequeira: 3 votos.

. Henrique Neto: 3 votos.

. Paulo de Morais: 2 votos.

. Vitorino Silva: 1 voto.

. Cândido Ferreira: 0 voto.

 

Brancos: 3 boletins.

Nulos: 2 boletins.

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A proposta de transferência dos baldios para a Comissão de Compartes dos Baldios de Soajo foi “chumbada” pela Assembleia de Freguesia, com quatro votos contra (Armando Morgado, do MSI, e Manuel Barreira da Costa, Miguel Rodas e Manuel Gonçalves, estes do PSD), três a favor (Maria Tibeiro Branco, Diamantino Pedro e Manuela Jorge, todos do MSI) e duas abstenções (António Gomes, do MSI, e Sandra Barreira, da CDU).

Mas a nova Lei dos Baldios diz expressamente que os terrenos dos baldios têm de estar inscritos no contribuinte da Comissão de Compartes, pelo que a redação da proposta levada à Assembleia de Freguesia, nos termos em que foi apresentada, não respeita, desde logo, este pressuposto.

Na qualidade de subscritora da proposta, a secretária Cristina Martinho (que é cumulativamente presidente do Conselho Diretivo dos Baldios), face a várias objeções suscitadas, referiu que, desta Assembleia de Freguesia, devia resultar uma ata para entregar em sede própria (Finanças), acrescentando que, só depois de alterado o contribuinte fiscal, podiam ser efetivadas candidaturas em nome da Comissão de Compartes.

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“Se os baldios estão sob gestão [da Comissão] dos Baldios por que razão estes não estão no contribuinte dos Baldios? Se somos responsáveis, fazemos candidaturas e pagamentos, e recebemos verbas, tudo deve estar no mesmo contribuinte”, reforçou Cristina Martinho.

Em sentido contrário, o vogal Manuel Barreira da Costa afirmou “não haver interesse nenhum em transferir os baldios da Junta para a Comissão dos Baldios, que é autónoma, e nunca teve, até agora, qualquer obstáculo da Junta para fazer obras.”

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Críticos em relação ao ambiente de crispação existente na/entre Junta e Comissão de Compartes, Sandra Barreira e António Enes Domingues exortaram os responsáveis ao cumprimento da legislação, num clima de cooperação em benefício da freguesia, “porque a lei é igual para todos”, lembrou-se.

“São baldios os terrenos possuídos e geridos por uma comunidade local [o universo dos compartes]”, sendo “compartes todos os cidadãos eleitores inscritos e residentes nas comunidades locais onde se situam os respetivos terrenos baldios ou que aí desenvolvam atividade agroflorestal e silvopastoril”, disse Sandra Barreira, apoiando-se no corpo da lei, para apelar aos superiores interesses coletivos.

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Mas, apesar de a lei obrigar à transferência dos terrenos rústicos para o contribuinte da Comissão dos Baldios, o presidente da Junta, Manuel Gomes Capela, reafirmou o interesse em reter os baldios no contribuinte fiscal da autarquia.

 

Aprovada a construção de um abrigo para veículos

A segunda proposta discutida nesta Assembleia de Freguesia – pedido de autorização para construir um abrigo em terreno da Junta de Freguesia – foi, igualmente, pontuada por várias desinteligências. Numa das refregas, os membros do órgão deliberativo aprovaram, por maioria, a proposta.

“[A Comissão de Compartes] tem dinheiro para fazer o abrigo e achamos muito bem que os 20 e tal mil euros que foram gastos no trator, para o bem da comunidade, sejam abrigados”, frisou Cristina Martinho, pouco interessada em “desanexar uma parcela do monte para aí fazer um abrigo.”

“Por isso, simplesmente pedimos à Junta boa vontade e o pedaço de terreno (que foi adquirido há anos e cuja escritura foi feita há pouco tempo) para abrigar o trator, a carroça, respetivos equipamentos e carrinha que está ao relento”, acrescentou Martinho, criticando o presidente da Junta por este “não deixar abrigar os pertences do povo de Soajo.” O autarca Manuel Gomes Capela defendeu-se revelando objeções à proposta e prometendo edificar a infraestrutura. “O abrigo quem o vai fazer é a Junta”, assegurou.

IMG_8898.JPGSeja como for, no âmbito de um “imprescindível regime de cooperação entre a Junta e os Compartes”, como reclamou Sandra Barreira, a proposta de construção do abrigo foi aprovada por maioria, com cinco votos a favor, duas abstenções e um voto contra. O vogal Manuel Barreira da Costa, que antes da votação declarara “não ver necessidade de estar a gastar dinheiro para abrigar tratores”, não participou, no entanto, na deliberação por se ter ausentado da reunião.

Por fim, sob proposta da CDU, foi feita uma adenda a este segundo ponto da ordem de trabalhos, tendo a construção do abrigo, por decisão do órgão deliberativo, ficado a cargo dos compartes. Votaram a favor cinco membros da Assembleia de Freguesia, enquanto três se abstiveram.

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Soajo exemplifica, na perfeição, nos dias que correm, o despovoamento do mundo rural, onde há cada vez menos crianças em idade escolar. Há três décadas, frequentavam a escola primária de Soajo cerca de 90 alunos. Hoje, são apenas 14, do 1.º ao 3.º anos (este ano letivo não há alunos finalistas), mais 12 meninos inscritos na pré-primária.

A Escola Básica/Jardim de Infância Eira do Penedo não fechou (foram encerradas, desde 2012, cerca de 4500 escolas, devido à racionalização de recursos e à falta de alunos nos territórios do interior), mas o problema da desertificação na terra-pulmão do PN é muito mais sério do que pode aparentar.

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Com efeito, no imenso território de Soajo, a população escolar a frequentar o 1.º ciclo fica-se por 14 alunos (três no 1.º ano, dois no 2.º e nove no 3.º), enquanto, há cerca de trinta anos, eram quase sete vezes mais. “Ao todo, em 1980, havia, só em Soajo, cerca de 90 alunos [fora os que estudavam nas telescolas de Vilarinho das Quartas e de Cunhas]”, lembra a professora aposentada Rosa Domingues, uma das quatro docentes que na altura davam aulas a outras tantas turmas.

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Apesar dos desincentivos e dos constrangimentos que ecoam entre os criadores de gado, muitos soajeiros ainda fazem do pastoreio a sua principal fonte de sustento. Dizem-se marginalizados por residirem no “coração” do Parque Nacional, mas não desistem à primeira. Só que os ataques do lobo, a destruição das pastagens por incêndios suspeitos, o corte de (alguns) subsídios e o não pagamento pelo Estado das indemnizações devidas têm vindo a desencorajar a atividade.

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Ana Moura, de Paradela, não abandonou a atividade, mas mudou-se para Labrujó (Ponte de Lima). “Vim da serra de Soajo para a serra [da Labruja], onde tenho um estábulo”, diz. É lá que ela tem a vida “estabilizada” e tira rendimento das “150 vacas, entre cachenas e barrosãs.”

À pergunta se compensa trabalhar no setor agropecuário, Ana Moura responde prontamente. “Sim, vale a pena, desde que se saiba fazer contas e na condição de se ter uma grande manada, como é o meu caso”, explica, reconhecendo que os pequenos produtores, por causa da “redução acentuada dos subsídios”, vão ter muitas dificuldades em resistir. Por isso, acrescenta a produtora, “alguns criadores acabaram por abandonar a atividade”, vencidos por promessas de apoio que nunca mais se confirmaram e por ataques impiedosos do lobo.

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Pela serra de Soajo mantém-se António Cerqueira (Catito), que tem 120 vacas, entre adultas e crias, 29 cabras e 15 cavalos. Ao todo, 164 cabeças, uma das maiores reses do concelho. Conhece a serra como poucos e tem denunciado, quer na comunicação social quer em diversos fóruns, a restritiva e alheada gestão do PN, com consequências na floresta desordenada, na falta de corta-fogos e no farto material combustível.

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Já João Pereira, apesar de fazer contas de subtrair – “o rendimento baixou entre 20 e 30%” –, vai resistindo. “Tenho 33 vacas, todas cachenas, e 12 equinos, em regime semiextensivo, sendo que no inverno os animais vêm todos os dias ao estábulo, porque a nossa serra é muito fraca e por isso temos de lhes dar forragens, que estão cada vez mais caras”, constata o produtor. Cada fardo de feno pode custar mais de três euros, e cada rolo só dá para alimentar três cabeças durante uma ceia.

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Tendo em conta os custos associados, mais ainda no caso de se tratar de uma nova exploração, João Pereira desencoraja investimentos de raiz, a não ser que os empreendedores “gostem muito de gado e estejam cientes da carga de trabalho que a atividade implica”, sentencia.

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Seja como for, velhos e novos exploradores concordam que o PN tem um valor incalculável, mas é urgente delinear estratégias articuladas com a população, que tem de ser consultada pelos responsáveis do Parque para que as aldeias de montanha não fiquem irremediavelmente despovoadas.

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O Clube de Caça e Pesca de Soajo, presidido agora por António Cerqueira (Catito), organizou, no passado domingo, 17 de janeiro, a primeira montaria ao javali do mandato em curso, que promete ser rico em realizações.

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Cerca de trinta monteiros convergiram para a mancha de Ramil (Cunhas-Paradela-Várzea), onde a caça grossa “fintou” a pontaria dos caçadores, oriundos de várias localidades do Alto Minho. Apesar dos vários disparos efetuados, apenas António Costa, de Boivães (Ponte da Barca), abateu uma presa.

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No fim da montaria, o grupo sentou-se à mesa na sede da Associação dos Amigos de Vilarinho das Quartas, onde foi servido Cozido à Portuguesa.

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A próxima montaria ao javali está marcada para 7 de fevereiro.

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