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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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“Há um ano vim, aqui, a esta tribuna defender a necessidade de a Câmara Municipal fazer uma pequena pressão junto da EDP no sentido de ativar avisos [alarmes] prevenindo as descargas das barragens. Esta minha solicitação teve algum desfecho? [Nenhuma explicação foi dada sobre este assunto]”

“Lamento muito que, depois de termos dado os terrenos para as barragens, tenhamos ficado, este ano, sem pesca, pois não se pode pescar na albufeira de baixo, a não ser pagando 2,5 euros (por pessoa), enquanto em Ponte da Barca se paga 50 cêntimos. E ainda temos de ir a Arcos de Valdevez pagar a licença [especial diária] e, no caso de chover, nem sequer poderemos ir pescar.”

“É uma grande discriminação e a Câmara Municipal devia ter em conta esta situação. Não sei se a Câmara Municipal recebe algum dinheiro [renda] pela construção das barragens… Acho que vocês não se podiam deixar levar… porque há muitos jovens e menos jovens que estão furiosos… Na minha freguesia, estão furiosos. Acho que nem sequer deram a saber tal coisa às freguesias do Vale, Ermelo e Soajo. Portanto, fizeram isto à revelia de toda a gente. Acho que o senhor vereador deveria ter mais cuidado e ter em vista a nossa situação de pescadores… Também pesco, mas assim vou passar o tempo todo em casa a comer sandes atrás de sandes, um dia a mulher vai ter de pôr um cadeado no frigorífico! [risos da plateia]”

“Vocês tenham isto em conta: não é só chegar lá cima, dar-nos canetas, isqueiros, etc.. Vai haver eleições para o ano… Nós não queremos mais canetas, queremos, sim, mais qualidade de vida e, neste momento, não temos qualidade de vida nenhuma.”

“Meus amigos, os avisos [alarmes] são importantes, há descargas quase diariamente. Lembro que já morreram três pessoas por causa das descargas.”

“Em vez de [António] Mexia ganhar 7 milhões de euros por ano, poderia ganhar um pouco menos e colocar alarmes… O Mexia podia mexer melhor aquilo, mas o Mexia não mexe nada.”

“Temos de resolver esta situação até porque as licenças de pesca deveriam ser adquiridas localmente… Porque é que a gente de Ermelo, Vale e Soajo está a ser penalizada? O senhor vereador que esteve neste projeto deveria ter pedido a nossa opinião e não tem desculpa que se dê ouvidos a uma pessoa do Clube de Caça e Pesca de Soajo que é um lorpa e não percebe nada daquilo…”

“Vamos protestar contra isto até ao fim!”

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O nome pode soar a estranho para os mais jovens, mas António Trota já foi familiar para milhares de portugueses que costumavam ouvir, nos idos anos noventa (e até 2010), a Rádio Renascença (RR). Durante quase duas décadas, aos microfones da emissora católica, cobriu o distrito de Braga e foi repórter de serviço, sobretudo, nos jogos intramuros de Braga, Vitória de Guimarães e Gil Vicente.

Entrou no jornalismo, pela Rádio Braga (pirata), em 1984, e, às rádios locais, já legalizadas, voltaria em 1990, antes de ingressar na RR, em 1991. Esteve na emissora católica numa altura em que vozes consagradas do jornalismo “entravam pelas casas adentro” com notícias, relatos e avisados comentários. Desses tempos, elenca, de memória, nomes como Ribeiro Cristóvão, Neves de Sousa, Alves dos Santos, João Pedro Mendonça, Pedro Sousa, Valdemar Duarte e Pedro Azevedo, para os entendidos, à época, a nata do meio futebolístico radiofónico. Também colaborou com vários jornais (Gazeta dos Desportos e Diário do Minho).

Deixou, por opção, a rádio, em 2010, para abraçar a restauração – é o gerente do Restaurante Trotas, no Largo da Senhora-a-Branca.

Na longa entrevista que se segue, Trota recupera os saudosos tempos da infância passada em Vilar de Suente; explica como surgiu a paixão pela rádio; elogia a “fabulosa” equipa de profissionais que encontrou na RR; revela a viragem profissional que assumiu há seis anos; fala com orgulho da sua Terra; e critica o Parque Nacional por ser um travão ao desenvolvimento…

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O António Trota é natural de Vilar de Suente e cresceu até aos 12 anos neste lugar de Soajo. Que memórias guarda da infância?

Guardo as melhores memórias desses tempos. Enquanto, hoje, as crianças têm acesso a tudo e mais alguma coisa, nessa altura [décadas de sessenta e setenta], tínhamos de inventar tudo, incluindo brinquedos. A infância foi do melhor que tive, embora não fosse fácil viver numa aldeia tão isolada como era Vilar de Suente há quarenta anos. Mas, apesar disso, tenho memórias fantásticas.

Como é que passava os dias?

Nessa altura, quase todas as famílias tinham gado, cabras e ovelhas, que eram a principal fonte de sustento. Por isso, desde muito cedo, comecei a ajudar a minha mãe na agricultura.

Com 12 anos muda-se para Braga. Como é que correu a transição do meio rural para um centro urbano?

Acabou por correr muito bem. Porquê? Porque o meu irmão já estava em Braga há três anos, algo que acabou por facilitar o meu enquadramento.

Prosseguiu os estudos em Braga nessa altura?

Prossegui… Fiz o secundário e, depois, dediquei-me à rádio.

A partir de que momento sentiu que daria um bom radialista/jornalista? Quais as referências da rádio na altura em que o “bichinho” começou a aparecer?

A rádio apareceu por coincidência: um amigo meu que fazia um programa na rádio (local), numa altura, não pôde, porque tinha um trabalho a fazer, e pediu-me se eu podia ir à rádio passar uns discos e fazer qualquer coisa… Comecei aí, e ele deixou de aparecer, pelo que peguei no programa e, a partir daí, comecei a ganhar um pouco de paixão por aquilo. Mas, recordo-me bem, quando eu andava pelas terras com o gado ou a semear e cortar o milho, já tinha essa coisa de fazer os relatos à minha maneira… Seja como for, na minha carreira, foi tudo acontecendo, nada foi programado. Eu fui chegando e vendo.

Há quem diga que há um grande misticismo associado à voz de um radialista. Que fenómeno é este?

Isto acontece na medida em que nós estamos a ouvir alguém, de quem até gostamos mas a quem não vemos a cara, e, quando um dia se está com esse realista, cara a cara, por vezes, ficamos defraudados… Há figuras da rádio que, ao se mudarem da rádio para a televisão, perderam encanto e mística. A rádio é diferente, genial e sublime. E, depois, há o lado do relato, que é muito complicado, pois é preciso ter ritmo, linguagem e a palavra certa no momento exato para “prender” os ouvintes. O jornalista/narrador é uma espécie de árbitro, pois tem de decidir no segundo e não pode voltar atrás… Dois segundos em rádio, como se costuma dizer, é uma eternidade.

Costumava imitar algum narrador?

Não, não… Nunca fui em imitações, fui sempre igual a mim próprio. Nunca imitei ninguém.

Em que ano ingressou pela primeira vez numa rádio (pirata)?

Em 1984, na Rádio Braga. Depois, as rádios piratas fecharam e, quando reabriram, ingressei, já na década de noventa, na Rádio Televisão do Minho (RTM). Aqui, estive cerca de nove meses.

Como chegou à RR? Qual foi o seu primeiro trabalho nesta emissora?

O padre, agora cónego, João Aguiar Campos, convidou-me para a RR e eu recusei – e para esse lugar entrou José Isaac Pereira. Depois, voltou a convidar-me, recusei de novo, lugar que seria ocupado por Daniel Mogas. A seguir, em 1991, a RR fez um concurso… Concorri e o responsável chamou-me para me comunicar que eu começava a trabalhar no dia 1 de maio… Mas, por ser feriado, entrei no dia 2 de maio.

Fez parte da famosa equipa que a RR tinha nos anos noventa. Que memórias é que preserva desse tempo?

Foi fabuloso ir de uma rádio local, com pouca experiência, para a RR. Não é fácil para qualquer pessoa, seja quem for. Tive a sorte de encontrar pessoas e profissionais fantásticos. Fiz parte de uma equipa fabulosa, hoje, quase toda desmembrada… Guardo sobretudo na memória a figura ímpar do Ribeiro Cristóvão. E que dizer de Pedro Sousa e Pedro Azevedo? São, de longe, os dois melhores relatadores portugueses. Naquela altura, liderávamos as audiências. Para fazer um relato, é preciso ter muita preparação, não basta conhecer os jogadores… A concentração é fundamental.

Qual o trabalho que mais gozo lhe deu fazer no jornalismo?

Fazia tudo com grande paixão e fazia um pouco de tudo. Todo o tipo de notícias, era um jornalista de âmbito geral. Sempre que aparecia alguma coisa – acidente, incêndio, catástrofe, visita de um governante ao distrito de Braga – eu ia cobrir o acontecimento.

Porque é que a RR, a partir de uma certa altura, deixou de apostar nas tardes/noites desportivas com emissão direta dos vários estádios da Liga? Por falta de verbas?

Não, não foi por falta de verbas, porque, na maioria dos jogos, só fazíamos três ou quatro intervenções por jogo, pelo que a despesa era rigorosamente a mesma! Foi uma diretriz diferente da RR, na minha opinião, mal… Na altura, toda a gente ouvia as emissões desportivas da RR, e não só, basta lembrar que o Despertar, de António Sala e Olga Cardoso, tinha 3 milhões de ouvintes.

Mas os tempos mudaram e, no presente, são poucos os jogos que se disputam ao domingo de tarde…

A dispersão de jogos obriga a um exercício muito grande e é muito complicado estar a abrir uma antena, cortar um programa e intercalar a informação para transmitir um jogo qualquer. Por isso, a RR só aposta nos jogos dos grandes… De resto, com o advento das redes sociais, que estão na mão de toda a gente, e com o fenómeno da televisão, as rádios perderem muito do impacto que outrora tinham.

Saiu da RR há cerca de seis anos. Costuma ser interpelado sobre essa fase de radialista?

Há muita gente que vem ao meu restaurante e pergunta… ‘O senhor é que era o António Trota que se ouvia na RR?´ [Trota] Foi o nome que escolhi por homenagem ao meu avô e à minha mãe, que são os Trotas… E, também, por ser um nome diferente, embora apareça com alguma frequência em Itália e Argentina. Recordo o argentino Trotta que atuou no Salgueiros, numa altura em que o Deco também jogava lá.

Quem acompanhava as emissões da RR lembra-se da sua voz a partir de vários estádios. Quer recordar estes tempos?

Fazia esta zona aqui [Braga], mas, por vezes, ia ao Bessa, a Vila do Conde, Varzim, a Leça e Leixões, equipas que estavam na divisão maior…

Qual o futebolista que mais o impressionou?

Jogador? Entre os portugueses, foi o Rui Costa… Era um jogador fabuloso, só não teve a sorte de jogar no Barcelona ou no Real Madrid… Quando chegou ao AC Milan, já estava na parte final da carreira. Depois, há o Figo, fantástico, e o Ronaldo, que é um caso à parte. Mas também realço o Valdo, o Deco, o Pablo Aimar, um “mago” da bola…

E, no meio dos vários agentes do meio, houve alguém que se tenha destacado pela elevação que mantinha com a comunicação social?

Sempre tive uma excelente relação com todos os dirigentes e treinadores que passaram por Braga, Gil Vicente ou Guimarães… Recordo-me do Quinito, do Vítor Oliveira, que vai subir pela nona vez uma equipa à 1.ª divisão, do Diamantino, do Carlos Manuel, do Manuel Cajuda, do António Oliveira, o próximo presidente do Porto, digo eu… Sempre tive uma excelente relação com todos.

Naquela altura, a rádio era muito unida, também fiz laços com colegas de outras rádios, pois existia muita camaradagem e muito respeito. Também havia, claro, uns qui pro quo, sofri pressões e cheguei a ter o carro vandalizado e saí, por vezes, do estádio sob escolta policial. As massas são complicadas, porque estas entendem que os jornalistas têm influência no jogo, e não têm… Os jornalistas apenas relatam factos e emitem opiniões.

A sensação que se tem é que a qualidade do meio jornalístico regrediu. Concorda?

Completamente.

Em que é que isso se reflete?

Falando em termos gerais, acho que as questões económicas comandam tudo num jornal ou numa rádio, e os grandes grupos têm a tentação de controlarem a comunicação social. Hoje, a comunicação de massas é quase toda controlada ou controlável. Não há hipótese, pois todo o poder (político e económico) exerce pressão. Já, antigamente, havia uns laivos…E, depois, é terrível estar numa rádio local, que depende da câmara, da publicidade… Você liga para lá para confirmar uma notícia e recebe pressões para não publicar, porque, se o fizer, deixa de ter publicidade. Há, portanto, uma subversão dos critérios jornalísticos.

Acha que a rádio vai resistir ao poder da Internet (e da televisão)?

Não vai ser fácil, mas penso que sim, pois a rádio, embora esteja a perder audiência, ainda faz todo o sentido. E há programas, como a Bola Branca [RR], que vão perdurar pelo tempo fora.

Trocou o jornalismo pela restauração. Porquê?

Foi por uma questão familiar… Por causa da doença de uma pessoa da família. Foi por isso que deixei a rádio.

Fê-lo com mágoa ou foi uma decisão ponderada?

Foi uma decisão ponderada! Não estou, rigorosamente, nada arrependido.

Se fosse convidado para voltar às lides radiofónicas, ponderaria regressar?

Não, de todo! Foi um caminho que percorri e que gostei de palmilhar… Trabalhei, provavelmente, na melhor rádio de Portugal, com profissionais fantásticos, guardo isso com muito carinho. Aliás, já tive dois convites [para voltar à rádio], mas recusei-os.

Em que medida é que o jornalismo contribuiu para se virar para a restauração?

A experiência na rádio ajudou-me muito a lidar com o público. Sou uma espécie de relações públicas. No fundo, gosto disto, embora seja bastante trabalhoso.

Onde é que se situa o restaurante Trotas? E o que se pode comer aí?

Fica no Largo Senhora-a-Branca. Aqui, pode comer um bom joelho de porco, lombo de carne da raça minhota… Para momentos especiais, fazemos cabrito e papas de sarrabulho. Quem vem gosta e volta.

Braga tem conhecido um grande impulso em termos de visitação. Como é que é viver em Braga?

Braga é uma cidade agradável e tem vindo a crescer paulatinamente. Aliás, todo o distrito de Braga. E a Universidade do Minho tem contribuído bastante para isso.

Voltar a Vilar de Suente em definitivo está dentro das suas cogitações?

Para já, está completamente fora de questão. Tenho um sonho… Gostava de estar com mais tempo, de ir lá com mais frequência e gostava de intervir mais.

Com que regularidade vem a Vilar de Suente, a sua terra-natal?

Antigamente, ia lá com muita regularidade. Hoje em dia, vou menos vezes do que devia – vou lá de dois (três) em dois (três) meses.

O que é procura nos retiros por Vilar de Suente?

Procuro memórias. Quando vou lá, lembro-me de coisas do antigamente, do Natal, da Páscoa, das festas locais, pois participava em quase tudo e a minha Terra diz-me muito. Aliás, por exemplo, decorei o meu restaurante com fotografias de Soajo…

A propósito, como é que olha para Soajo?

Soajo é fantástico, tem tudo, mas merece mais! Com o fenómeno da emigração, as pessoas vão à procura de melhores condições de vida, era preciso gerar emprego para que os soajeiros não tivessem necessidade de sair. Vejo pela minha aldeia que não há quase jovens. A gente que existe é de idade avançada.

Qual o caminho para mudar de rumo fixando população e atraindo gente jovem?

Soajo só tem um caminho: o turismo. É dos poucos caminhos que podem ajudar a alavancar Soajo, que já foi concelho… Soajo não é uma terra qualquer, mas falta gente e, sobretudo, jovens…

Soajo tem muito potencial turístico, todos o reconhecem, mas ainda não existe no terreno uma empresa de animação turística. Como é que explica este paradoxo?

Não sei… As acessibilidades até não são muito más, mas hoje em dia há a mania de concentrar investimentos nos parques industriais… E, no entanto, há nichos de mercado, como o fumeiro, mas as regras são tão apertadas que os empreendedores acabam por desmobilizar.

E, também, entendo que o Parque Nacional da Peneda-Gerês não fez quase nada por Soajo. O Parque sempre funcionou como um entrave, nunca proporcionou nada de bom às populações, nem tão-pouco foi uma alavanca para o território.

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Quem é quem

. Nome: António Trota dos Santos

. Local de nascimento: Vilar de Suente

. Data de nascimento: 5/10/1962 (53 anos)

. Habilitações académicas: 12.º ano

. Percurso na rádio: Rádio Braga (1984); RTM (1990-1991); RR (de 2 de maio de 1991 a 30 de março de 2010)

. Áreas: Informação, embora mais vocacionado para o desporto

. Situação atual: Gere o Restaurante ‘Trotas’

 

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Passou por Soajo, esta quarta-feira, 27 de abril, o Peneda-Gerês Trail Aventure (PGTA), que é um evento de trail running repartido por várias etapas, com várias provas, de distâncias diferenciadas.

A 2.ª edição do Peneda Gerês Trail Adventure, que arrancou no dia 24 de abril e termina no próximo dia 1 de maio, sempre dentro do único Parque Nacional, tem tudo para se afirmar como uma das melhores provas da Europa, pois beneficia de um fabuloso enquadramento paisagístico.

Ao quarto dia do evento, os inscritos tomaram o pequeno-almoço em Castro Laboreiro (7.00), seguindo meia hora depois de autocarro para o Santuário da Senhora da Peneda, onde, por volta das 8.30, se deu a partida da prova PGTA, rumando o grupo a Soajo, onde a cabeça do pelotão chegou, cerca das 10.20, ao Largo do Eiró. Daqui, após uma pequena paragem para “reforço alimentar”, a maioria dos participantes convergiu para o Castelo do Lindoso, onde os primeiros chegaram antes das 13.00.

O trail running é um tipo de corrida feita em percursos diversificados, incluindo trilhos técnicos, alguns deles só acessíveis a pé. Decorre muitas vezes em zonas escarpadas, com subidas e descidas, em piso muito acidentado e duro.

Na prova PGTA inscreveram-se, segundo o portal do evento, 604 atletas, mas, desde a primeira corrida, foram contabilizadas algumas desistências.

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É (quase) certa a dilatação do prazo. O Governo apresentou um Projeto de Lei para prolongar até 2 de janeiro de 2017 o período de regularização das explorações pecuárias (estábulos) e dos estabelecimentos industriais. O prazo estabelecido pelo anterior Governo tinha terminado no passado dia 2 de janeiro.

A proposta de adiamento do prazo determinado para regularizar os estabelecimentos e as explorações, cuja atividade industrial ou agrícola careciam de um processo de adaptação, parece reunir o consenso dos vários partidos representados na Assembleia da República.

A iniciativa do Governo alarga o âmbito de aplicação, incluindo-se, neste Projeto de Lei, as instalações que, estando devolutas (desocupadas) desde 2014, podem vir a ser reaproveitadas para as respetivas atividades agropecuárias (ou industriais), desde que os requisitos – ordenamento, gestão territorial e boa utilização dos solos – sejam também cumpridos.

O Governo, com esta iniciativa de alargar o prazo estabelecido no Decreto-Lei n.º 165/2014, pretende promover e fomentar os setores produtivos da agropecuária e da indústria.

Soajo é um dos núcleos rurais com maior número de exploradores agropecuários.

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A Junta de Freguesia de Soajo, na habitual sessão para assinalar a instauração da democracia (há 42 anos), procedeu - por volta das 9.00, na esplêndida manhã desta segunda-feira, 25 de Abril - à cerimónia do hastear das bandeiras, a que se seguiu, duas horas depois, uma salva de fogo-de-artifício, com o lançamento de um foguete (quatro tiros).

Presidiram às comemorações os autarcas Manuel Capela e Lourenço Couto.

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A Associação Desportiva e Recreativa de Adrão organizou, no dia 23 de abril, o Convívio da Amizade, que juntou 54 pessoas na sede daquela coletividade soajeira. À mesa, os comensais degustaram arroz de feijão com carne grelhada.

A confraternização foi o pretexto para este encontro que teve como convidados os autarcas João Manuel Esteves e Olegário Gonçalves, em representação do Município, e Manuel Capela e Lourenço Couto, pela Junta de Freguesia de Soajo.

Os presentes cantaram e dançaram ao som da concertina.

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Acabou mal uma pequena ação de florestação na encosta da Várzea. Das cerca de oitenta árvores plantadas no passado dia 21 de abril, entre carvalhos, bidoeiros, abetos e castanheiros, “cerca de trinta foram arrancadas”, segundo uma fonte dos Sapadores afetos aos Baldios. A vedação lá montada, para impedir a entrada de gado errante, foi removida e retorcida, sobretudo na sua base inferior.

“Numa altura em que se aproximam as eleições para os Baldios, este ato de maldade é uma vergonha”, denuncia a presidente do Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Soajo, Cristina Martinho, que vai apresentar queixa-crime contra desconhecidos e dar conhecimento desta ocorrência ao ICNF, que cedeu as árvores, algumas das quais, após este ato de selvajaria, acabaram enredadas na vedação.

A maioria das plantas extirpadas encontrava-se na linha das estacas que amarra(va)m a vedação ao solo.

À margem deste crime contra o património, que é de todos, também a deposição de lixo (sacos, garrafas, latas…), nas cercanias desta mancha, merece forte repúdio.

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Se dúvidas houvesse em relação à importância de Soajo disponibilizar casas de banho públicas em horário alargado, de segunda a domingo, elas ficaram, completamente, dissipadas este sábado, 23 de abril.

Por volta das 19.00, numa paragem para respirar ar puro e satisfazer necessidades fisiológicas nas – agora sinalizadas – casas de banho, várias dezenas de excursionistas, repartidos por um autocarro e seis autocaravanas, e com várias crianças a brincar no recinto, deram um colorido especial ao local.

Nesta ocasião, um grupo de visitantes quase fez “fila” para aliviar a bexiga.

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É impossível não reparar no património que está ao abandono… O aglomerado de espigueiros que embeleza(va) o núcleo rural da Várzea – em redor de paisagens que mais parecem saídas de um bilhete-postal – está a ficar descaracterizado.

De referir que estas construções ancestrais (sem o estatuto de património classificado) se encontravam, há poucos meses, cobertos de mato, entretanto removido.

No Dia Internacional da Terra, deixamos uma sugestão para preservar este valioso património que está em risco. 

                                                Vão-se os homens desta terra.

                                                [...] Ficam terras sem seus donos.

                                                [...] Às vezes coisa nenhuma

                                           Manuel Alegre, O Canto e as Armas (1967) 

 

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A deputada Emília Cerqueira, de Arcos de Valdevez, eleita pelo círculo de Viana do Castelo, interpelou, esta quarta-feira, 20 de abril, o ministro da Agricultura sobre as medidas agroambientais para os criadores de raças autóctones (cachena, minhota, barrosã e garrana).

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No seguimento da consulta feita, recentemente, às federações que representam as associações de produtores das referidas raças autóctones, e também com base nos contactos entabulados com vários agricultores do Alto Minho, a deputada do PSD, na Comissão de Agricultura, quis obter do ministro uma garantia acerca das medidas agroambientais para sossegar os criadores.

“[O senhor ministro Capoulas Santos] pode deixar a garantia de que estes produtores podem estar tranquilos para o desenvolvimento da sua atividade e a salvaguarda da riqueza que são estas raças endógenas?”, perguntou Emília Cerqueira.

Entretanto, apesar das “derrapagens” orçamentais verificadas em anos anteriores, em relação às medidas agroambientais, o governante Capoulas Santos tem vindo a assegurar repetidamente que “o seu pagamento é sagrado”.

Soajo, com dezenas de criadores, principalmente de gado cacheno e garrano, é um dos núcleos rurais que mais têm contribuído para a preservação das raças autóctones.

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