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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

19587477_Z6Eyg.jpegEm equipa (técnica) que ganha não se mexe. A dupla constituída por Pedro Martins e Alexandre Casanova, após um período de indefinição, prorrogou a ligação ao Centro Recreativo e Cultural de Távora Santa Maria, clube que ascendeu, na época finda, à 1.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Viana do Castelo.

Confirmada a continuidade do corpo técnico, a pré-época da equipa tavorense arrancou, entretanto, no passado dia 29 de agosto e, durante este período de preparação, serão realizados vários jogos particulares para “afinar a máquina". O primeiro jogo-treino realiza-se já no próximo dia 3 de setembro, frente ao Moreira do Lima, no Campo Monte Aval. No dia 10, a “turma” de Pedro Martins defronta, fora de portas, a equipa júnior da Associação Desportiva de Ponte da Barca.

O Távora, que juntou cinco jogadores oriundos do Pacô (Ricardo Coutas, Daniel Filipe, Ruizinho, Henrique e Bruno Dias) ao “núcleo duro” da temporada anterior, não assume a candidatura à subida, mas quer apresentar argumentos para fazer uma época tranquila. O presidente António Maria Sousa e o técnico Pedro Martins concordam que a meta é a manutenção.

A jornada inaugural do campeonato da 1.ª divisão distrital disputa-se no próximo dia 25 de setembro. O primeiro adversário sairá do sorteio a realizar esta quarta-feira, 31 de agosto, no auditório da Associação de Futebol de Viana do Castelo.

 

Quatro perguntas a Pedro Martins

“Alexandre Casanova pensa como eu”

  1. Existe uma simbiose perfeita entre Pedro Martins e Alexandre Casanova. Qual é o segredo?

Sim, há um profundo conhecimento um do outro, uma forma de trabalhar em equipa, uma reciprocidade de ideais e uma amizade fortemente cimentada… Enfim, pensamos da mesma maneira. É tudo isso que nos tem permitido merecer a confiança de vários clubes, com resultados muito positivos.

  1. A equipa técnica liderada por si chegou a ser hipótese para dirigir o Atlético dos Arcos ou foi um mero rumor?

Foi só rumor, tanto assim que o Atlético dos Arcos nem sequer tinha direção para nos abordar. Noutras épocas, sim, chegámos a ser solicitados.

  1. Com que objetivos parte o Távora para a época 2016/2017?

Vamos lutar pela manutenção. O nosso objetivo é fazer um campeonato tranquilo e sem sobressaltos. Queremos ganhar os jogos em casa e conquistar pontos fora nos redutos menos complicados, amealhando os pontos necessários para assegurar, o quanto antes, a manutenção. Para alcançar essa meta, os jogadores com qualidade são sempre bem-vindos.

  1. Que campeonato antevê?

Será um campeonato muito competitivo. O Vianense e o Neves apresentar-se-ão fortíssimos, mas o Atlético dos Arcos e o Cerveira também serão candidatos à subida.

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O turismo continua a ser um setor de forte sazonalidade e Soajo conhece, na chamada “época alta”, um aumento significativo do fluxo de turistas (e de visitantes), atraídos pelas paisagens de rara beleza, pela boa gastronomia, pelos monumentos cheios de história e pela hospitalidade das gentes locais.

Quem visita Soajo procura ambientes, refúgios e pretextos diferentes, pelo que é necessário separar o turista do visitante. Pela experiência dos operadores turísticos, os primeiros têm maior poder de compra, são mais exigentes e privilegiam o turismo de natureza (fauna e riquezas naturais). Por sua vez, os visitantes, sob influência de rankings de grande difusão pública, vêm pelas paisagens e pela gastronomia, desfrutando, sobretudo, dos refúgios naturais e dos sabores típicos da terra.

Com base em informações apuradas localmente, os “tesouros” mais procurados em Soajo, “coração” do único Parque Nacional, são a eira comunitária, as lagoas, o casario, o pelourinho e a Porta do Mezio.

A fotorreportagem vale por “mil textos”.

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1.jpegAlgumas fotos da autoria de Carlos Pontes, Diogo Sá Lima e Joaquim Neto

transferir.jpgO Ministério da Administração Interna acionou a conta de emergência, no valor de 500 mil euros, para apoio aos criadores de gado com pastagens destruídas pelos incêndios. Os prejudicados podem submeter candidaturas de 1 a 9 de setembro.

O referido montante, que parece escasso, visa subsidiar a compra de rações para animais pelos proprietários das explorações pecuárias de zonas montanhosas de freguesias cobrindo os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Viseu e Guarda, onde os incêndios florestais destruíram pastos usados na alimentação de gado. As freguesias abrangidas por esta ajuda são aquelas cuja área ardida corresponda a 30% ou mais da sua área total, como é o caso de Soajo.

“A ajuda financeira será atribuída com base numa avaliação dos danos e na verificação da incapacidade dos criadores de gado conseguirem resolver o problema pelos seus próprios meios, através do acionamento de contratos de seguro”, explica a nota do Ministério tutelado por Constança Urbano de Sousa.

IMG_0285.JPGA ajuda financeira será paga pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, titular da conta de emergência, e que está sob dependência do Ministério da Administração Interna.

A equipa que validará a ajuda a prestar aos proprietários das explorações pecuárias será coordenada por Jorge Gomes, secretário de Estado da Administração Interna.

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IMG_0781.JPGQuando os caçadores não podem ir à caça, porque é defeso (e o que virá a seguir, com os habitats queimados?), são os petiscos servidos à mesa que juntam os fãs desta ancestral atividade. Foi o que se lembrou de fazer, este sábado, 27 de agosto, o Clube de Caça e Pesca de Soajo, que, com a esmerada ajuda de um grupo de voluntários, realizou um muito concorrido jantar-convívio.

No salão da Casa do Povo, com capacidade lotada (130 comensais), não foi preciso ter carta de caçador para degustar, por 15 euros, um variado menu que incluiu “aperitivos” como chouriça, salada de codornizes, arroz de corço e javali estufado com batatas e castanhas, ingredientes regados com bom vinho. O público aderente, de todas as idades e de várias proveniências (incluindo quatro amigos da Galiza, presenças assíduas em jornadas de caça…), gostou e, com os normais aperfeiçoamentos ou ajustes, aguarda novas organizações.

Presença notada na sala foi a da brigada FEB – Força Especial de Bombeiros (“Canarinhos”) – posicionada em Adrão, convidada pelo Clube de Caça e Pesca, mas, para surpresa dos mais atentos, os sapadores de Soajo não participaram neste convívio, porque não receberam convite. Com ou sem fundamentação legal, impunha-se, acima de tudo, um gesto de cortesia e de reconhecimento pelo trabalho que é realizado todos os dias do ano pela brigada local. Por seu turno, a Comissão dos Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo, convidada pela organização, fez-se representar por António Amorim.

Um dos pontos altos desta realização consistiu no sorteio das rifas, tendo a “lotaria” saído à soajeira Rosa Gomes Esteves Amorim, que ganhou um touro.

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A origem do corço

Antes do jantar-convívio sobrou farta polémica, alimentada nas redes sociais, devido à origem do corço, espécie protegida.

Confrontado com as reações críticas, António Cerqueira (Catito), presidente do Clube de Caça e Pesca, quis pôr termo ao assunto apresentando comprovativo.

“Às pessoas que ficaram tão indignadas com o menu deste jantar-convívio, digo que o corço confecionado [na Casa do Povo] foi comprado na Galiza, conforme fatura anexa”, defende-se o dirigente, que promete, com ironia, preparar, em futura realização, uma ementa herbívora, à base de forragens para animais.

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O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho, em articulação com o Município de Arcos de Valdevez, reedita, de 1 a 4 de setembro, o projeto Aldeia Feliz. Soajo é uma das localidades onde os futuros médicos vão realizar ações de sensibilização para a saúde e promoção de estilos de vida saudáveis. Ao blogue Soajo em Notícia, a vereadora com o pelouro da Saúde, Belmira Reis, adiantou que a equipa coordenadora do projeto está a trabalhar o calendário de visitas às aldeias.

Os estudantes centrarão a sua intervenção no plano das refeições equilibradas e saudáveis, na avaliação das condições de segurança relativas à habitação e na deteção de novos casos de emergência social (marginalização e solidão). Pelo meio, como de costume, será dinamizado um diversificado programa que inclui rastreios e sessões informais sobre saúde, alimentação e bem-estar.

Recorde-se que, no âmbito do projeto Aldeia Feliz, foi identificado, em 2014, um conjunto detalhado de situações de fragilidade social, nas freguesias de Soajo, Cabreiro, Cabana Maior, Gavieira, Gondoriz e Sistelo. Este levantamento permitiu rastrear diversos casos de isolamento e solidão na terceira idade, com uma vertente pedagógica associada, através da sensibilização para a forma como proceder em situações de emergência. As juntas de freguesia das referidas localidades, também, participaram neste processo como mediadoras, visto serem um mecanismo de referência (e de confiança) para a população idosa. Paralelamente, foram recolhidos elementos acerca dos apoios prestados aos idosos por familiares e centros sociais.

Segundo referiu na altura a vereadora Belmira Reis, a iniciativa possibilitou, na sua intervenção primária, uma rápida avaliação sobre os domínios da qualidade de vida da comunidade a residir em aldeias de montanha, com impacto na sua “saúde, bem-estar e segurança”.

De resto, o projeto Aldeia Feliz – pela aplicação de conhecimentos, interação com colegas e contacto com a população envelhecida – foi bastante enriquecedor para os alunos participantes nas edições de 2014 e 2015.

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As juntas de freguesia atravessam um período de fortes restrições financeiras, mas existem importantes intervenções que, por serem pouco onerosas, já deveriam ter sido executadas há muito tempo.

A título exemplificativo, no lugar de Paradela, a ponte que serve a estrada (fronteira ao cemitério) que desce para o lugar está, há meses, sem guardas de proteção, pois o gradeamento foi, quase todo ele, derrubado, ao que tudo indica por um veículo, e o ferro torcido que ainda resta de pé não oferece as mínimas condições de segurança. Parte da estrutura está tombada na corga e as ladeiras, parcialmente desprovidas de amparas e de juntas de suporte, apresentam grande instabilidade.

Um pouco à frente, a caminho da povoação, é de estudar uma proposta de remoção do elemento rochoso que sobressai nas imediações do Caminho do Rego Colado (Cruzeiro). O rochedo, se for desfeito, abre espaço suficiente para facilitar as manobras dos condutores.

E, no mesmo local, falta recolocar a grelha de drenagem na sarjeta, cuja "vala", a céu aberto, é um perigo para os mais desprevenidos.

Por fim, o arrumamento principal carece de pré-sinalização de via sem saída. A indicação da proximidade de uma estrada sem saída para veículos evitaria transtornos e incomodidades.

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Os alunos que ingressarem em setembro, próximo, no 1.º ano, do 1.º ciclo, do ensino básico, têm os manuais escolares de graça. Por isso a encomenda dos livros é um procedimento a evitar.

No caso do Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV), os pais/encarregados de educação dos alunos do 1.º ano deverão deslocar-se até ao dia 2 de setembro aos serviços administrativos da escola-sede (Escola Secundária Tomaz de Figueiredo), “a fim de solicitarem a requisição que lhes permitirá levantar, gratuitamente, os manuais escolares dos seus educandos, numa das livrarias indicadas pelos serviços”, segundo comunicado publicado no portal do AEV.

Recorde-se, que em nota enviada, em julho último, às instituições de ensino, o Ministério da Educação deu autonomia às escolas/agrupamentos no sentido de optarem por um dos seguintes procedimentos:

  1. a) as instituições compram os manuais para todos os alunosdo 1.º ano e entregam aos encarregados de educação;
  2. b) os encarregados de educação vão à escola pedir uma requisição para levantarem eles próprios os manuais junto de um determinado estabelecimento comercial, devendo ser mencionada na fatura o número de contribuinte da escola.

Para efetivar o acesso gratuito dos caloiros aos manuais escolares, já foram transferidas as verbas para as escolas públicas.

No fim do processo, os encarregados de educação terão de assinar uma declaração onde declaram que receberam os manuais e se comprometem a entregá-los em bom estado no final do ano letivo 2016/2017, promovendo, deste modo, a reutilização dos mesmos.

 

Perguntas e respostas

P.: Quanto é que poupam os pais com a oferta dos manuais escolares?

R.: Poupam cerca de 25 euros.

 

P.: A gratuitidade abrange os livros de fichas?

R.: Não. Os livros de fichas (os de Matemática, Português e Estudo do Meio) terão de ser adquiridos pelas famílias.

 

P.: Quanto custam os livros de fichas?

R.: Sensivelmente o mesmo dos manuais oferecidos.

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O Clube de Caça e Pesca de Soajo organiza, no próximo sábado, 27 de agosto (20.00), um jantar-convívio na Casa do Povo.

O diversificado menu inclui petiscos como salada de codornizes, javali estufado com batatas e castanhas e arroz de corço, comida regada com vinhos verdes e maduros.

A entrada custa 15 euros.

Preside ao Clube de Caça e Pesca de Soajo António Cerqueira (Catito).

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 Fotos de arquivo (excluindo o cartaz)

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O salão da Casa do Povo de Soajo juntou cerca de 140 pessoas à mesa, no passado sábado, 20 de agosto, em salutar espírito de confraternização.

O encontro, que, por regra, antecede o regresso dos emigrantes aos países de destino, alimenta o espírito dos “filhos da terra” e é uma forma genuína de reforçar o sentimento de pertença a Soajo. Além do convívio, o numeroso grupo de emigrantes (e de residentes também) desfrutou de um menu a condizer, que incluiu rojões e arroz de sarrabulho.

Antes da sobremesa, foi realizado o sorteio (das rifas) que valeu um presunto a Manuel Lage dos Santos, de 76 anos, emigrante nos Estados Unidos “há mais de quarenta [anos]”.

Após a degustação dos sabores típicos da Terra, a festa esteve a cargo dos tocadores de concertina, que animaram um alegre bailarico.

Na sua alocução, o edil João Manuel Esteves, em representação do Município, destacou o apego à terra dos emigrantes, apelando ao espírito de solidariedade/generosidade da comunidade para com os compatriotas que enfrentam dificuldades nos respetivos países de acolhimento.

A Junta de Freguesia de Soajo fez-se representar pelos autarcas Manuel Gomes Capela e Lourenço Morgado Couto.

Proposta para valorizar o emigrante

Jorge Lage lembrou que há uma “figura” ou ”manequim” no Museu Nacional de Etnologia (Lisboa) sobre o soajeiro que importa recuperar localmente. “Queremos usar esse modelo ou essa réplica para manifestarmos ao protótipo de outros tempos o nosso interesse em que ele volte a Soajo”, exortou Lage, que, ao Soajo em Notícia, disse falar em representação de um grupo de soajeiros.

O objetivo é dedicar a estátua, entre outros, ao pastor e ao emigrante de Soajo.

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Foi inaugurada, no passado dia 20 de agosto, uma estátua ao cão sabujo e aos seus cuidadores, que têm agora um “marco” no Campo da Feira de Soajo. Por iniciativa de Jorge Lage, fica retratada a identidade e a essência do cão como “animal de gado e de caça”. Ao todo, em Soajo, existem cerca de quarenta exemplares desta raça.

Depois de descerrada a bandeira de Soajo, e na presença de numeroso público, o bispo emérito de S. Tomé e Príncipe, D. Abílio Ribas, afirmou ser esta “inauguração muito especial, pois, na nossa sociedade, os cães exerceram sempre uma ação muito benéfica na pecuária e na economia.”

Seguidamente, fora as palavras de circunstância nos tradicionais discursos da praxe, parcialmente reproduzidos abaixo, desta cerimónia sobrou o desafio que o edil João Manuel Esteves lançou ao mentor da iniciativa visando o registo ulterior da raça.

“É preciso que o senhor Jorge Lage, com todo o manancial de informação que dispõe, compile os documentos e passe tudo a escrito para que seja possível avançar com o registo do cão sabujo”, exortou o presidente da Câmara, que, noutro âmbito, apelou ao esforço coletivo para “entregar aos vindouros a serra tal como a recebemos.”

Na resposta, Jorge Lage garantiu ir “satisfazer o pedido do senhor presidente [reunindo a muita informação dispersa]”, mas aproveitou o ensejo para recuperar um velho “cavalo de batalha.”

“A minha alma não fica satisfeita quando entro no Mezio e vejo lá o mapa que tem a serra de Soajo, ainda que parcialmente, e nos digam que estou na Peneda. A serra ardeu em termos de árvores, mas o nome da nossa serra está, praticamente, mutilado também. Por isso peço ao senhor presidente da Câmara que envide esforços e nos ajude, junto das instâncias superiores, para que Soajo venha a figurar no nome do Parque Nacional”, encorajou Lage.

E, no mesmo tom, concluiu: “Que essa correção seja feita, porque, caso contrário, há soajeiros dispostos a fazer guerra de fome, […] porque a Soajo assiste a justiça de que tudo o que tem sido feito está errado e, quando temos a certeza de que as coisas são injustas, não temos medo de avançar contra os canhões.”

 

Jorge Lage: “O sabujo é a matriz de muitos cães portugueses”

“O cão sabujo da serra de Soajo – ‘sabujo’ porque é de caça grossa, e ‘serra de Soajo’ porque é a que fica entre os rios Minho e Lima – tem a particularidade de ser o cão que Soajo entregava aos reis de Portugal. Não é um cão qualquer, é, praticamente, a matriz de muitos cães portugueses.”

“O cão de Soajo, pela sua robustez e valentia, era muito utilizado, fundamentalmente, para prender as feras ou caça grossa, nomeadamente o javali.”

“Dizem que o sabujo não é um cão de gado, mas, efetivamente, também é de gado, pois há muitos documentos de Soajo que o demonstram.”

“Será documentado nos próximos tempos como o cão sabujo é de caça e de gado e como não há documentos mais antigos que os de Soajo. Assim, será devidamente fundamentado que Soajo tem razão em defender aquilo que, ao longo de séculos, lhe permitiu não pagar impostos, não prestar serviço militar, poder vender os seus gados para Espanha e dispensar os soajeiros de trabalharem em castelos, ruas e pontes. Foram privilégios de grande interesse e que muito serviram os soajeiros.”

“[…] Todos juntos, soajeiros, Câmara e ARDAL, pretendemos levar o processo às instâncias superiores para que as coisas sejam corrigidas.”

 

João Manuel Esteves: “Nunca vi tantos sabujos juntos!”

“Cumprimento de forma particular o professor Jorge Lage, porque tem uma característica de forma bem vincada: não deixa por mãos alheias aquilo que tem para dizer, seja em que fórum for e da maneira que for, desde que esteja convicto daquilo que está a dizer. […] É um traço sociológico dos soajeiros.”

“Nunca vi tantos sabujos juntos! Alguma coisa está a mudar […] E agora? Quem quiser ter um cão, se calhar, vale a pena apostar num cão sabujo. Vou tentar levar um sabujo e ver como eu a e minha gente nos conseguiremos orientar.”

“Temos de fazer um esforço para registar a raça e para que isso aconteça é necessário ter um número suficiente de animais. É preciso que haja estudos e é preciso que haja informação compilada.”

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