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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

IMG_3309.JPGO recinto da escola-sede do Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV) engalanou-se, hoje, quarta-feira (26 de outubro), para acolher mais uma Feria Franca “Cores e Sabores de Outono”. A representar a tradição fruteira e hortícola de Soajo, assim como as habilidades artesanais da Terra, estiveram os alunos que frequentam o 2.º ciclo no AEV.

“A feira está a correr bem, já fiz cerca de 20 euros”, soltou, quando a atividade ia a meio, o soajeiro Alexandre Araújo Ramos (com uma vistosa boina campestre), que, na banca improvisada, e em sociedade com um colega de turma, tinha um generoso cabaz de produtos ao dispor dos visitantes, entre maças, kiwis, alho francês, doces de figo e tomate, castanhas, cidreira, loureiro…

Já Beatriz Neto Rodas, também de Soajo, fez negócio com biscoitos, marmelada caseira e travessões. Os clientes, a maioria caras conhecidas, reconhecem o bom gosto dos adornos multicolores.

O tempo soalheiro ajudou, também, a “chamar” pais/encarregados de educação, familiares, amigos ou simples curiosos. Nesta feira, bastante concorrida, sobrou, para muitos, o embaraço da escolha. Nos cerca de trinta stands e pontos de venda montados no recinto, podia encontrar-se um pouco de tudo que fosse alusivo ao mundo rural. Frutos da época (castanhas, nozes, abóbora…), doces, compotas, mel, marmelada, leguminosas, cebolas, chás, coelhos, ovos caseiros, plantas (para ornamentar e temperar), biscoitos, bolachas…

No mercado ao ar livre, há quem procure produtos específicos. “Quero comprar mel”, disse Aurélio Ferreira, bastante “reconfortado com a interação criada na feira”, segundo uma tradição que germinou “há mais de uma década, sob iniciativa, àquela época, dos professores de EVT (Educação Visual e Tecnológica) e Ciências da Natureza”, acrescenta o adjunto do diretor do AEV, tão envolvido na ambiência como os restantes elementos da direção.

Com o passar do tempo, muitas das cestas que estavam carregadas de produtos de lá saíram vazias ou quase. A castanha, que Arnaldo Pereira comprou, foi um dos produtos mais transacionados. Os legumes também. Os visitantes, por regra, não se importam de pagar o valor justo pelo bom produto e não fazem grande questão de regatear o preço.

Só o acerto de contas, por falta de “trocos”, em certas situações, dificultou as trocas comerciais, mas disso resultou um exercício de raciocínio matemático bastante enriquecedor, até por ser em contexto prático. O cliente José Viana experimentou um compasso de espera, mas não perdeu nunca a compostura.

Entretanto, muitos dos visitantes exultam com o ambiente festivo. Absorvidos por esse espírito, os elementos do Rancho Folclórico de S. Pedro de Souto, de várias idades, apresentam-se trajados, como se de uma atuação num festival folclórico se tratasse, e brindam a assistência com uma bonita sequência de danças e cantares, sempre ao som da concertina.

O figurino de feira – onde alunos, professores e pais interagem como raramente acontece no atual sistema de ensino, muito mais formal do que informal – é do agrado de todos. “É uma feira lindíssima”, atira a professora Ermelinda Costa, enquanto ronda os stands e os vários pontos de venda. Em sintonia, Elisa Marques, colega aposentada, elogia a “qualidade e a diversidade dos produtos à venda”. A médica soajeira Elisabete Barbosa, contagiada pela animação, participa num vira.

Em suma, pelo ambiente de grande afinidade que se vive, cada ano, nesta Feira Franca, sob organização e dinamização dos grupos de História e Geografia de Portugal (2.º ciclo), o alarme da crise fica sempre à porta da escola, pelo que os pequenos “comerciantes”, muitos dos quais trajados com roupas e acessórios do campo, não precisam de fazer uso de pregões para gerar algum negócio, pois a adesão da comunidade educativa incentiva o consumo…

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