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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Foi aprovado, pelo Município de Arcos de Valdevez, adjudicar à empresa Árvovalor um conjunto de intervenções para requalificar, do ponto de vista arbóreo, a área do Mezio.

O arranjo será feito com base em espécies representativas da flora local.

Os trabalhos, com a duração de 25 dias, terão um custo de 21 925 euros.

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Soajo em Movimento ConVida, em parceria com a associação Moving Cause, promoveu, no passado dia 26 de novembro, mais uma oficina, desta vez alusiva às rapinas noturnas. O técnico Luís, que se definiu como sendo um “misto de veterinário, biólogo, ecólogo e passarólogo”, desmontou, para uma plateia de quase vinte pessoas, alguns dos deslizes mais comummente difundidos, dos quais destacaremos a confusão generalizada entre pássaros e aves.

Finda a sessão teórica, seguiu-se a caminhada noturna com a finalidade de ouvir o canto de alguma rapina. O grupo que resistiu ao frio e à hora adiantada teve, no fim da sessão, uma boa surpresa ao ouvir e ver uma das rapinas caraterísticas do habitat.

“Já no final da oficina, decidimos tentar, uma última vez, no Mezio, e, quando já estávamos prestes a voltar para casa, houve uma coruja-do-mato que respondeu ao nosso chamamento. Ainda estivemos uns minutos em comunicação com ela, ora respondia ela, ora ‘respondíamos’ nós, através da coluna do Luís, à medida que íamos sentindo que ela se aproximava cada vez mais. Até que a ave respondeu mesmo, próximo da árvore que estava à nossa frente! Ligámos o foco e aproximámo-nos na tentativa de a ver pousada nos galhos e acabámos por vê-la em pleno voo em direção a outra árvore”, conta a coorganizadora Filipa Correia.

“Pensávamos que a sorte não estava do nosso lado e tivemos um final incrível”, acrescenta a jovem ceramista, que diz ter “adorado” a “divertida” oficina, na qual se “aprendeu muito”.

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Ensinamentos da sessão

De toda a “aula”, a grande conclusão é que ainda existem equívocos disseminados. É comum ouvir dizer-se que “pássaro e ave são a mesma coisa”, mas, na verdade, todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros.

Ou seja, em termos sintéticos, como o explica o dicionário Ciberdúvidas, apoiado em estudos técnicos, “a ave é um animal vertebrado, pulmonado, de sangue quente, com bico de matéria córnea desprovido de dentes, cujo corpo revestido de penas está adaptado ao voo”. As aves (de rapina) noturnas têm os olhos grandes, redondos e virados para a frente.

São exemplos de aves a águia, a coruja, o mocho, o papagaio, o pato, a galinha, a garça, o pombo, o corvo, o gavião, o peru, o cisne…

Já o pássaro – comparado, vulgarmente, a uma ave pequena – é, rigorosamente, uma “ave pertencente à ordem dos passeriformes”.

O pintassilgo, o melro, o gaio e a carriça são alguns dos pássaros mais conhecidos.

Daqui se conclui que a principal diferença é que todos os pássaros são aves, mas só uma parte das aves pode ser designada de pássaro.

Mocho e coruja: semelhanças e diferenças

O mocho e a coruja designam aves pertencentes à família strigidae, da ordem strigiformes. De acordo com algumas culturas, simbolizam a sabedoria, o mistério e o azar.

Ao contrário da coruja, o mocho tem um tufo de penas de cada lado da cabeça, que ele levanta sempre que está inquieto ou “curioso” e que baixa durante o voo.

As orelhas dos mochos, situadas ao lado da cabeça, são deslocadas, uma em relação à outra, para possibilitar que estas aves localizem, com exatidão, a origem do som.

A excelente visão noturna (e, também, de dia), a audição muito apurada e o voo silencioso fazem dos mochos predadores poderosos, peritos na caça de surpresa. Por regra, engolem inteiros todos os tipos de presas vivas; depois regurgitam as partes não digeridas (asas de insetos, penas, ossos e pelos) sob a forma de bolas que se diferenciam segundo a espécie (revelando, por consequência, a presença dessas aves no local).

As diferentes espécies de mochos diferenciam-se pelo tamanho, cor, plumagem e distribuição. Comum a todas elas, é a sua atividade noturna. Emitem os seus chamamentos ao anoitecer e ao amanhecer.

De igual modo, à hora em que todos dormem, também a coruja está acordada (com os olhos esbugalhados) e extremamente atenta aos barulhos. Por isso, há culturas que a veem como uma ave poderosa e “conhecedora” do oculto.

Segundo disse o técnico convidado, “a coruja gira o pescoço em até 270º” para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. A enorme capacidade de visão e a audição apurada tornam, igualmente, as corujas especialistas em caçar.

Uma das espécies mais comuns nesta área do Parque Nacional – a qual foi avistada nesta oficina – é a coruja-do-mato, de tamanho médio e plumagem castanha, algo que a distingue da coruja-das-torres, que tem as penas brancas.

O grito noturno da coruja-do-mato, verdadeiramente assustador em noites de inverno, é, com frequência, ouvido todo o ano (ou quase) em zonas florestadas, caso de Soajo e, de um modo geral, na área do Parque Nacional (e imediações deste). Existem relatos do seu canto frequente nos montados de Ermelo.

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 Fotos (aves): Internet e Público

IMG_6316.JPGTerminou, no dia 25 de novembro, o 127.º curso de Comandos, em que só um terço dos instruendos chegou ao fim. O soajeiro Pedro Rafael Gonçalves foi um dos 23 que receberam a boina vermelha e o respetivo crachá.

Ao Soajo em Notícia, Pedro Rafael diz que o irmão Vasco foi a maior inspiração de todas para chegar ao fim e mostra um sentimento de dever cumprido – “desistir seria uma vergonha” – por integrar o batalhão dos comandos onde a “união” é a base do “espírito de família” que lá se vive.

15240219_10211851202983342_745024742_n.jpgConfiante nas suas capacidades (psicológicas e físicas), o comando de Soajo pensa em abraçar novos desafios no futuro. O ingresso na Escola de Sargentos é apenas um deles.

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Quem é Pedro Rafael Gonçalves

. Idade: 19 anos

. Naturalidade: Soajo

. Habilitações literárias: 12.º ano (curso profissional Técnico de Energias Renováveis, nível IV)

. Passatempos favoritos: passear a cavalo e andar de motociclo

. Clube: FC Porto

 

Pedro Rafael Gonçalves: “No curso de Comandos, ninguém pode ficar para trás, é como o espírito de Soajo”

Que sentimentos experimentaste na cerimónia de entrega da boina?

Não dá para explicar o que senti ali… A grande emoção residiu no facto de ter conseguido juntar-me ao batalhão… Receber a boina não é, propriamente, uma coisa de outro mundo, o grande significado prende-se com o seu simbolismo.

O que é que vos disse o tenente-coronel [na sessão pública de 25 de novembro]?

Bem, deu-nos os parabéns e disse que passámos bastantes obstáculos devido aos acontecimentos de setembro.

Em que medida a pressão mediática influenciou a instrução?

Fora os acontecimentos que ocorreram no início de setembro, foi tudo mais ou menos tranquilo.

Qual o peso das componentes psicológica e física no curso de Comandos?

Quem não tiver uma grande capacidade psicológica não tem hipóteses. A parte psicológica é determinante, pois o físico é trabalhado no treino. Estando psicologicamente em baixo, o corpo não responde. Custa muito.

Em algum momento, equacionaste ou pensaste em desistir?

Nunca… Pontualmente, poderei ter pensado em parar ou deitar-me para o chão. Desistir ou ser eliminado do curso, para mim, seria uma vergonha… O orgulho falou sempre mais alto.

Nos momentos mais difíceis, em que(m) pensavas?

Pensava no meu irmão [Vasco Gonçalves] e na minha cunhada [Cristina Costeira]! Foram eles que me deram sempre muita força. Os estímulos da família e dos soajeiros foram, de resto, uma importante fonte de motivação. Incentivaram-me a “mostrar a raça de Soajo”… Houve, também, comentários a “puxar” pelos Cavacos, alcunha de família… Mas não posso esquecer outros colegas e amigos, nomeadamente o primeiro-sargento Lopes, grande camarada, igualmente comando…

O que é que ganhaste em termos pessoais com o curso?

Tornei-me mais forte, aprendi a ser mais organizado, intensifiquei o sentimento de camaradagem, reforcei a autoestima, adquiri técnica e muito conhecimento. Obtive, também, muitos saberes para a sociedade civil, alguns dos quais, eventualmente, nem sequer vou aplicar…

Qual o lema que prevalece no Regimento de comandos? É serem todos irmãos até à morte?

A camaradagem e a união, na verdade, estão acima de tudo. Tratamo-nos todos como uma família. Mal fomos incorporados no batalhão, disseram-nos “bem-vindos à família”. Ninguém pode ficar ali para trás, é como o espírito de Soajo.

O curso de Comandos é mesmo só para quem pode?

É, sim, para quem pode, mas pode dizer-se, também, que é para quem quer.

Que provas verdadeiramente difíceis tiveste de superar?

Não foi uma coisa do outro mundo… Mas uma das coisas mais complicadas é passar noites e noites no mato. Quanto ao resto, não há privações em termos de alimentação, há muito controlo. Nas provas fora do quartel, há rações de combate à base de enlatados e compotas. E, durante uns dez dias, tivemos feijoada e almôndegas… Também se comia “patê” de fígado de boi no meio do pão.

Concluído o curso de Comandos, qual a primeira grande missão?

Estou a preparar-me para uma missão na República Centro-Africana, que terá uma duração de seis meses. Talvez comece em fevereiro ou março.

E depois de realizada esta missão, que caminho queres trilhar?

Quero concorrer à Escola de Sargentos, formação de dois anos (um de curso, outro de especialidades). Neste curso, além das provas físicas de admissão, os candidatos têm de se submeter a exames de Português, Matemática e Inglês.

E, se superares este desafio, qual a meta que virá a seguir?

Se tudo correr bem, quero fazer Operações Especiais (em Lamego), o equivalente aos antigos rangers.

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Cerimónia de encerramento do 127.º curso de Comandos

Presidiu à cerimónia de entrega da boina vermelha o comandante das Forças Terrestres, tenente-general Faria Menezes, que, no Quartel da Serra da Carregueira, lembrou, com emoção, os dois militares falecidos, fazendo, ainda, referência ao respeito pela condição humana.

15239414_10211851201503305_310774891_n.jpgO 127.º curso de Comandos – que arrancou com 67 instruendos, no dia 4 de setembro – registou 27 desistências, 11 abandonos por indicação médica e quatro por falta de aptidão técnica, segundo anunciou o Exército. Mas esta polémica instrução ficou, sobretudo, marcada por duas mortes, além de vários internamentos, processos disciplinares e detenção temporária de instrutores.

O curso chegou ao fim, mas vai continuar, por certo, a encher manchetes nos próximos tempos, devido aos trágicos acontecimentos e ao elevado número de instruendos internados com sintomas atribuídos – alegadamente – a um “golpe de calor” sofrido no Campo de Tiro de Alcochete. O polémico curso, recorde-se, chegou a estar suspenso em setembro, durante uma semana, altura em que foram efetuados exames médicos complementares aos formandos, dados, entretanto, como aptos a prosseguir.

Contas feitas, a percentagem de militares que não acabou este curso foi de 66%, bem acima da taxa média (as estatísticas dizem que, historicamente, metade dos instruendos, com frequência nos Comandos, não termina a formação). Em declarações à rádio TSF, o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, admitiu que “as circunstâncias que rodearam o 127.º curso poderão ter contribuído para o elevado número de desistências”, sem adiantar mais pormenores sobre o que, eventualmente, poderá ter corrido mal.

Deste modo, enquanto não estiver concluída a investigação ao que motivou as mortes do furriel Hugo Abreu e do soldado limiano Dylan Silva, ex-aluno da Escola Profissional do Alto Lima, os (próximos) cursos de Comandos estão suspensos.

Dos 23 militares que acabaram o curso, 22 são praças (soldados) e um é sargento. Serão colocados, em dezembro próximo, no Regimento de Comandos, força do Exército (que, apesar de pequena, não apresenta falta de efetivos), até serem encaminhados para missões, talvez no decorrer do primeiro trimestre de 2017, sendo que o jovem Pedro Rafael Gonçalves deverá realizar uma operação internacional ao serviço das Nações Unidas em África.

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O deputado municipal Manuel Barreira da Costa questionou o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez sobre várias matérias de interesse para Soajo na Assembleia Municipal de 23 de novembro, último.

Para uma mais fácil perceção dos leitores e por uma questão prática, faz-se a seguir uma apresentação “esquemática” dos temas suscitados.

 

Atividade dos Baldios

“É necessário fiscalizar a ação dos Baldios. É papel dos Baldios, entre outras coisas, limpar as valetas. Em que medida vai a Câmara acompanhar a ação dos Baldios [nos termos previstos nos protocolos]?”, perguntou o antigo presidente da Junta de Freguesia de Soajo e, também, ex-presidente do Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Soajo.

O edil João Manuel Esteves referiu, diplomaticamente, que “os protocolos com os Baldios contemplam um conjunto de coisas e, neste âmbito, estamos a intensificar a nossa relação com os Baldios para que as coisas corram da melhor maneira relativamente àquilo que são as obrigações de todos nós”.

 

Floresta

“Os projetos de florestação requerem uma atenção especial porque há muitas questões a equacionar, como a propriedade da área baldia, as mangas de proteção… O que é que pensa sobre isso a Câmara?”, questionou o deputado eleitos nas listas do PSD.

O autarca João Manuel Esteves disse que “o ordenamento florestal é uma questão relevante”, acrescentando que “os projetos de recuperação das matas não vão ser executados pela Câmara Municipal, mas articuladamente entre ICNF, Baldios e Município”.

 

Casas degradadas

“Em Soajo, em zonas de grande relevo, existem casas que constituem um perigo, pois estão a cair para cima de caminhos públicos. Os proprietários encontram-se longe, alguns não sabem que são proprietários… Nos dois últimos anos, caíram duas [casas]… Não sei se haverá alguma possibilidade de a Câmara resolver este problema?”, questionou Manuel Barreira da Costa.

Na resposta, João Manuel Esteve sublinhou que a Câmara “está a olhar com atenção para as casas degradadas e para os terrenos abandonados”.

 

Escola

“A Escola de Soajo pode ter os dias contados e uma terra sem escola é uma terra sem futuro. Temos a pré-primária com poucos alunos, soube, há pouco, que, no próximo ano, só terá dois [alunos], com certeza, tem os dias contados, porque não preenche os requisitos regulamentados. Que me pode dizer a Câmara sobre isso?”, inquiriu o deputado soajeiro.

O presidente do Município não respondeu à pergunta.

 

Uma “bicada” com destinatário certo

À margem do questionário, Manuel Barreira da Costa frisou ter levado “estes assuntos [à Assembleia], que algumas pessoas pedem, embora devesse ser alguém mais representativo da freguesia de Soajo a fazê-lo”.

Na circunstância, Bareira da Costa quis visar Manuel Gomes Capela, presidente da Junta de Freguesia de Soajo e, por inerência, deputado municipal.

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A ARDAL – Porta do Mezio ganhou o “Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola” no âmbito da categoria 'Desenvolvimento Rural'. O anúncio foi feito durante o seminário Empreendedorismo e Inovação na Agricultura, Agroindústria, Floresta e Mar, que decorreu em Lisboa, na Fundação Champalimaud.

Este prémio, que emparceira o Crédito Agrícola e a INOVISA, além do 'Desenvolvimento Rural', abrange outras cinco categorias: 'Produção e Transformação'; 'Comercialização e Internacionalização'; 'Investigação e Desenvolvimento Tecnológico'; 'Jovem Empresário Rural'; e 'Projeto de Elevado Potencial Promovido por Associado do Crédito Agrícola'.

O galardão atribuído à ARDAL – Porta do Mezio evidencia o papel que a infraestrutura sediada no “coração” do Parque Nacional desenvolve como centro difusor e gerador de negócios envolvendo os operadores turísticos da região.

O presidente do Conselho de Administração Executivo do Crédito Agrícola, Licínio Pina, frisou, no decorrer da cerimónia, que esta iniciativa “pretende potenciar a inovação no setor primário e agroindustrial”. A ARDAL – Porta do Mezio fez-se representar, na circunstância, por João Manuel Esteves e Pedro Teixeira, presidente e coordenador da referida associação, respetivamente.

Presença notada na sessão foi a do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.

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Soajo em Movimento ConVida organiza, no próximo fim de semana, a terceira oficina do mês de novembro. A iniciativa, que já teve ações dedicadas a rocas e sabonetes, prossegue este sábado, 26, com uma sessão sobre rapinas noturnas.

O encontro está marcado para a Tasquinha da Capela (21.00), onde será feita uma apresentação técnica acerca do tema. Seguir-se-á uma caminhada com a finalidade de “identificar as aves segundo os sons que ouvirmos”, adianta a organização, interessada em empreender esta “espécie de universidade aberta”, em que “o único requisito para entrar é ter vontade de aprender ou ter algo para ensinar”.

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Dadas as baixas temperaturas que se farão sentir à hora desta “aula” noturna, é imperioso ir bem agasalhado.

 

Fotos das oficinas anteriores

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A Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo, em parceria com diversas entidades, promoveu, no dia 23 de novembro, uma plantação de folhosas nas imediações da Área Arqueológica do Mezio. Ao todo, foram plantadas cerca de novecentas árvores, entre carvalhos, bidoeiros (vidoeiros) e plátanos, cobrindo uma mancha de Vilar de Suente que todos pretendem valorizar.

A coincidir com o Dia da Floresta Autóctone, que se comemorou, justamente, esta quarta-feira, foram acomodadas quase mil folhosas nas fiadas abertas, numa área provida de corredores de passagem. Participaram, entusiasticamente, na ação, dezenas de voluntários (todos presenteados com um diploma de participação), entre crianças do ensino pré-escolar e primário e adultos (populares, brigadas dos sapadores florestais de Soajo, GIPS, SEPNA, representantes dos Baldios e elementos da prteção civil local). Com esta intervenção, fruto de uma candidatura aprovada ao Projeto “Floresta Comum”, conseguiu-se renovar/valorizar uma importante área, consolidar racionalmente o espaço e incutir uma cultura ecológica nos mais novos. A breve trecho, serão colocadas mangas para proteger as árvores do gado.

Espera-se que esta iniciativa, em prol da comunidade e da mãe natureza, não fique à mercê de um qualquer pirómano, sendo certo que novas ações serão empreendidas a curto prazo e a área baldia de Vilar de Suente receberá novo generoso “mosaico” de árvores (cerca de 15 mil).

As campanhas de (re)florestação – muitas delas financiadas por projetos de âmbito comunitário (as árvores, desta plantação, foram oferecias pela Toyota, que, com os Baldios, ajudou, também, a custear o lanche) – são pouco onerosas para as entidades que gerem os baldios e o produto que delas resulta é bastante superior ao investimento.

 Foram entidades parceiras deste projeto os Baldios de Soajo e Vale, ICNF, Atlântica, Proteção Civil local e Toyota.

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Quando existem condições favoráveis, despontam por (quase) todo o lado com as primeiras chuvas de outono.

Mas, este ano, devido aos incêndios de verão, os solos estão muito menos produtivos nas áreas ardidas e, por causa disso, quase não se vislumbram cogumelos em zonas onde eles antes abundavam.

Ainda assim, como acontece em Soajo, com um grande grupo de apreciadores, quem gosta de sentir o cheiro da terra húmida e experimentar umas caminhadas pelo meio da natureza arrisca na mesma fazer passeios micológicos pelos campos e bosques, onde estes frutos comestíveis, com grande interesse gastronómico e económico, brota(va)m e cresc(ia)m (em anos mais favorecidos).

O melhor testemunho da escassa produção atual são as cestas vazias (ou quase) no regresso dos colhedores a casa, sendo crível que venham, aí, anos de melhor pecúlio – o potencial fértil vai aumentar com a regeneração dos terrenos e das folhosas (algumas), além da reposição dos nutrientes em falta nos solos (detritos do gado, por exemplo).

Segundo o Observatório Agrícola, no nosso país, estão identificadas cerca de trezentas espécies de cogumelos. Destas, há, pelo menos, quarenta variedades aptas para o consumo humano sem efeitos secundários indesejáveis, de acordo com o guia online do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. 

A Associação Micológica EcoFungos lembra que “o consumo de cogumelos silvestres pode provocar a morte ou consequências futuras de insuficiência renal ou hepática. Pode originar gastroenterites graves e desidratações igualmente graves”, avisa. Ou seja, por muito familiares que os cogumelos sejam à vista, lembre-se que todo o cuidado não é de mais.

Para distinguir as diferentes variedades, as saídas de campo, com uma vertente pedagógica muito forte, passaram a ser organizadas localmente por associações ligadas ao mundo rural, como é o caso da ARDAL – Porta do Mezio.

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No dia 31 de outubro de 2016, a albufeira de Soajo/Alto Lindoso, por comparação com a média histórica de armazenamento no referido mês, apresentava uma descida do volume armazenado, segundo a monitorização feita pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

Das sessenta albufeiras monitorizadas, a de Soajo/Alto Lindoso, com uma disponibilidade hídrica de 37,9%, à data de 31 de outubro de 2016, é uma das seis com mais baixo nível de armazenamento em relação à sua capacidade total.

Nesta barragem da bacia do Lima, a disponibilidade hídrica de outubro apresentou-se bastante inferior à média de armazenamento no último ano hidrológico, período durante o qual o volume médio de armazenamento foi de 57,9%, de acordo com o SNIRH.

Fruto de um verão extremamente seco e de um outono pouco chuvoso, a principal hidroelétrica nacional tem vindo a baixar acentuadamente o seu nível de armazenamento nos últimos meses.

Para se ter uma ideia do diferencial em relação a tempos recentes, basta referir que a referida albufeira, em maio de 2016, havia atingido 95% da sua capacidade máxima.

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Mistura de sentimentos na Várzea

Com uma reserva hídrica tão baixa (que, no entanto, não é inédita, deve dizer-se), há lugares cujas “memórias submersas” ficam a descoberto. É o caso da Várzea, onde o património agora “destapado” – constituído por pardieiros, socalcos e antigas veigas – encerra uma mistura de sentimentos para os nativos, com sensações contraditórias de encantamento e de tristeza.

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 Fotos da Várzea: Manuela Jorge

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No âmbito das comemorações do Dia da Floresta Autóctone, a Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo promove, no próximo dia 23 de novembro, uma plantação de árvores autóctones em terreno baldio. No entanto, as condições meteorológicas poderão vir a condicionar a realização da atividade.

Esta iniciativa, que emparceira, também, a Assembleia homóloga dos Baldios do Vale e o ICNF, entre outras entidades, abrange, ao todo, 5 mil árvores (oferta da Toyota), a plantar em áreas baldias de Soajo (14.30) e Vale (15.30). No caso de Soajo, com esta ação, que resultou de uma candidatura aprovada ao Projeto “Floresta Comum”, proceder-se-á à renovação do “mosaico” de floresta nas proximidades do Hotel do Mezio, de modo a valorizar a respetiva mancha e, ao mesmo tempo, consolidar o espaço de forma racional. Serão plantados, aí, bidoeiros, carvalhos e medronheiros.

Se não houver alterações, o grupo de participantes reúne-se, esta quarta-feira, 23, no Mezio, por volta das 14.00.

 

Plantação de 15 mil árvores em baldio de Vilar de Suente

Entretanto, a Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo planeia realizar, a curto prazo, uma ação em grande escala, desta vez contemplando uma área baldia de Vilar de Suente.

A iniciativa vai envolver a plantação de 15 mil árvores.

Que venham outras ações de reflorestação no futuro, porque o produto que delas resulta é muito superior ao investimento (direto ou indireto).

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