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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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A viragem de ano é, sempre, hora de balanços.

Soajo em Notícia propõe vários assuntos para “passar em revista” um ano rico em notícias. Em cinco temas, pretende-se fazer um balanço à “boleia” do abecedário de Soajo.

De fora, como é óbvio, ficam inúmeros factos marcantes no ano prestes a terminar (casos, por exemplo, da inauguração da Loja Interativa de Turismo, da projeção das Cantadeiras e dos feitos protagonizados por Soajeiros aquém e além-fronteiras).

Sexto Campeonato do Mundo de Trail Running

Soajo recebeu, no passado dia 29 de outubro, o VI Campeonato do Mundo de Trail Running. O evento, com a elite mundial da modalidade presente, foi manchete e tema de amplo destaque em diversos órgãos de comunicação social à escala mundial. Serviu para projetar a região, mas Soajo podia e devia ter tirado mais proveito desta iniciativa com impacto global.

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Ofícios

A 17.ª Feira das Artes e Ofícios Tradicionais de Soajo teve um balanço negativo, facto a que não foi alheio o antecipar do evento em cerca de duas semanas (de 15 a 17 de julho).

Fora o programa de animação noturna, muito pouco público acorreu à feira. O negócio foi fraco, até nas tasquinhas.

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Aluimentos

O deslizamento de terras/valados e a queda de árvores, devido aos temporais do passado inverno, deixaram a descoberto alguns perigos no território de Soajo, mas fora os sustos, por sorte, não se registaram vítimas.

As estradas com entulho acumulado foram, é justo frisar, prontamente desobstruídas.

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Junta de Freguesia

O clima de crispação e a inércia foram, no ano que está prestes findar, as duas grandes notas no seio da Junta de Freguesia de Soajo. As contas de gerência referentes a 2016 foram “chumbadas” pela Assembleia de Freguesia, que também não validou o Plano de Atividades e Orçamento para 2017. Quem acompanha o pulsar de Soajo diz que 2016 foi outro ano de regressão.

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O inferno dos incêndios

Os incêndios que, no passado verão, levaram o pânico a vários núcleos residenciais (Vilar de Suente, Vilarinho das Quartas e Paradela, os primeiros lugares evacuados), onde muitas casas estiveram cercadas pelas chamas, e devastaram importantes manchas florestais e campos de cultivo, com milhares de hectares de mancha verde reduzidos a cinzas, mostraram o pouco que se fez na época baixa para prevenir o avanço dos fogos, por oposição ao muito que se discutiu na época quente para aligeirar responsabilidades e imputar culpas a terceiros.

O certo é que no terreno faltou coordenação e sobraram vaidades pessoais tacanhas, como se pôde testemunhar, de resto, no encontro promovido no Mezio, no dia 15 de agosto. Salvou-se a abnegação dos sapadores florestais e o empenho de alguns bombeiros.

Que se tirem lições, pelo menos, do que falhou para que o território não volte a viver mais o horror das chamas.

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Não deu em nada a Assembleia de Freguesia extraordinária realizada esta quarta-feira, 28 de dezembro, convocada na sequência do “chumbo” ao Plano de Atividades (PA), conforme deliberação de 17 de dezembro.

Com o presidente da Junta ausente, competia estatutariamente à secretária assumir esse papel, mas Cristina Martinho recusou apresentar o PA, pelo que este documento (inalterado) não foi submetido a nova votação. Nas atuais circunstâncias, o Executivo vai ter de gerir a freguesia, no ano prestes a começar, em duodécimos, sendo certo que o PA pode ser aprovado até finais de abril de 2017 pela Assembleia de Freguesia. Falta saber como, pois não parece haver abertura do presidente da Junta para negociar com a oposição.

Fora estes “cálculos políticos” (onde o PSD até pode vir a desempatar caso o terceiro eleito participe e alinhe na votação com Miguel Rodas e Manuel Fernandes), a secretária da Junta avançou diversas alegações para não colmatar a ausência do presidente da Junta nesta sessão de 28 de dezembro.

“Não tomo a responsabilidade [de substituir o presidente da Junta] porque, enquanto membro do Executivo, o Plano de Atividades para 2017 não me foi apresentado […], não participei nele, não assinei e ninguém me pediu nada, portanto, não tenho de o fazer...”, justificou Cristina Martinho.

E, no mesmo tom, prosseguiu: “[…] Lembro que o livro de atas foi-me retirado há mais de um ano, e, neste sentido, não tenho o direito de escrever, de resto, os meus escritos já foram censurados a vermelho”, notou Cristina Martinho.

Mas, se as posições entre o presidente e a secretária estavam extremadas, ainda mais ficaram com a queixa que Manuel Gomes Capela apresentou na Procuradoria da República visando despojar Cristina Martinho do lugar de secretária. Segundo alegou o presidente da Junta nos autos, a secretária “não compareceu de forma injustificada a seis reuniões consecutivas da Junta de Freguesia”.

Mas o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga concluiu que “as faltas às reuniões realizadas não podem, de forma alguma, ser consideradas injustificadas, já que, relativamente a elas o membro da Junta em causa [Cristina Martinho] não foi devidamente notificado, pois não se encontra assinado qualquer aviso de receção, ou protocolo, sendo certo que relativamente a nenhuma das reuniões foi afixado nos locais próprios o edital, com a respetiva certificação, com a convocatória respetiva, como determina a lei”.

O seja, “não tendo os factos participados relevância jurídico-administrativa”, determinou o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga “o arquivamento dos autos”, ilibando-se, deste modo, Cristina Martinho, que, assim, viu vingar os argumentos repetidos praticamente desde o início do mandato.

“Esta notificação vem confirmar o que venho a dizer há três anos: não tenho conhecimento das reuniões, estas não são devidamente convocadas e, se o são, chega-se ao dia e não se fazem, e, depois, o presidente da Junta reúne-se sozinho quando e como quer, e assina por mim”.

Segundo Cristina Martinho, “caso estes elementos fossem enviados para o Tribunal Administrativo, se calhar o presidente da Junta é que perdia o mandato, por abuso de poder, porque ele não sabe o que anda a fazer – só esta brincadeira [queixa, improcedente, do presidente da Junta contra a secretária] custa 972 euros à freguesia de Soajo”, constatou.

No meio do estéril debate, a deputada Sandra Barreira criticou as “guerras persistentes e absurdas no seio do MSI”, “um Movimento reduzido a nada”, o que está a “prejudicar Soajo, onde nada foi feito em três anos”, acusou a representante da CDU. Entretanto, Cristina Martinho assumiu o falhanço pela escolha de Manuel Gomes Capela, mas recusou “virar costas” ao MSI e à freguesia.

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Existe recetividade para que as casas florestais sejam doadas, a curto prazo, aos Baldios de Soajo, que procederá à sua reabilitação gradual. O anúncio foi feito na Assembleia de Compartes dos Baldios de Soajo de 19 de dezembro, último.

O Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo solicitou à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), que tem a posse das casas florestais, e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), responsável pela gestão do Parque Nacional, a doação para reconversão deste valioso património. Dada a abertura demonstrada, estes imóveis, com acessos baldios, e sediados em espaços afetos aos compartes, deverão reverter a favor dos Baldios.

Às casas abandonadas será dada uma utilização, depois de devidamente intervencionadas. Em 2017, prevê-se uma dotação de 50 mil euros para arrancar com a recuperação de um dos imóveis.

Com base em informações adiantadas pelo órgão de gestão dos Baldios de Soajo, as casas que estão localizadas entre Outeiros e Ramil serão reconvertidas em espaços de apoio a turistas; a do Arieiro será entregue à brigada dos sapadores florestais e ao Clube de Caça e Pesca de Soajo; o imóvel de Vilar de Suente será transformado na futura sede dos Baldios e num centro de educação ambiental; e a sediada em Paradela funcionará como sede da Associação Cultural e Desportiva local (as instalações afetas a esta coletividade passarão a ser a casa mortuária de Paradela). Fora desta operação está a casa florestal de Adrão, que alberga, atualmente, a Força Especial de Bombeiros (FEB), brigada popularmente conhecida por “Canarinhos”.

A desativação das casas florestais, há mais de um quarto de século, levou este rico património à sua imparável degradação. O cenário que se pode avistar, hoje, nos imóveis “plantados” no “coração” do único Parque Nacional é um autêntico degredo: portas arrombadas, janelas esventradas, vidros estilhaçados, telhas escaqueiradas, tetos estripados, paredes conspurcadas e lixo atolado.

Entretanto, ao contrário de diligências feitas anteriormente pelo Município, a reabilitação (a)parece, agora, viabilizada com a provável doação das casas florestais aos Baldios, numa operação que será decisiva para dinamizar este território de montanha.

No presente, excluindo os visitantes de circunstância e os criadores de animais, um dos poucos sinais de vida nestes montados, abençoados por paisagens de “cortar a respiração”, diz respeito ao gado que vagueia em regime de pastoreio semilivre.

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A Assembleia de Freguesia de Soajo reúne-se, esta quarta-feira, 28 de dezembro (18.00), no Centro Social e Paroquial de Soajo.

Esta sessão extraordinária decorre do “chumbo” à proposta, apresentada pelo Executivo, do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2017, conforme votação realizada no passado dia 17 de dezembro.

Deste modo, ao Executivo da Junta de Freguesia compete – agora – refazer o documento, para que a proposta que vai regular o ano económico de 2017 seja discutida e votada pelo órgão deliberativo no próximo dia 28.

A dois dias desta sessão, com o presidente da Junta, ao que parece, ausente de Portugal, nada aponta para que, em tempo útil, seja feita uma retificação dos documentos, e, também, é pouco crível a consulta das diferentes forças com assento na Assembleia de Freguesia para elaborar um orçamento participado (participativo é outra conversa, deve dizer-se), tal como dita o estatuto do direito de oposição.

De referir que um novo “chumbo” do Plano de Atividades e Orçamento trará consequências à freguesia de Soajo, que, nessa eventualidade, em 2017, apenas poderá trabalhar em duodécimos, tendo por base os valores financeiros de 2016. 

23 Dez, 2016

Natal

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É antevéspera de Natal. Respira-se Natal.

A vila e os lugares de Soajo estão, por isso, cheios de luzes, decorações e apetrechos natalinos. Mas o Natal é muito mais do que isso. É, acima de tudo, paz, harmonia e amor.

Natal é o nascimento de Jesus.

Natal é a celebração da vida. É a disseminação do amor. É a renovação da esperança.

Natal é o viver em comunhão.

É isso tudo ao mesmo tempo.

Mas esta época traz, também, magia a todos os recantos onde as luzes cintilam. É assim no Largo do Eiró, nas varandas de muitos particulares e nos estabelecimentos comerciais, uns e outros ornamentados com muito bom gosto.

Feliz coincidência. Esta sexta-feira, 23, o blogue Soajo em Notícia completa, justamente, um ano de existência. Um ano em que se tentou levar a todos os Soajeiros um “pedacinho” do torrão natal.

A todos os seguidores da página, o nosso obrigado. Àqueles que só esporadicamente a leem, resta-nos a esperança de os conquistar no ano prestes a começar.

A todos, sem exceção, votos de um feliz Natal e de um 2017 cheio de realizações.

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Foi aprovado, em Conselho de Ministros, de 15 de dezembro, o Plano-piloto de prevenção de incêndios florestais e de valorização e recuperação de habitats naturais no Parque Nacional (PN), com justificado destaque para as matas do Mezio e do Ramiscal, autênticos “santuários” da biodiversidade no território.

Deste modo, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), foi aberto o aviso-convite no valor de 2 milhões de euros, para viabilizar quatro dos 11 projetos contemplados no referido Plano-piloto. Este procedimento destina-se ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e equivale a 23% do valor estimado para o Plano-piloto (o montante global do investimento a realizar no Parque Nacional é de, sensivelmente, 8,5 milhões de euros).

Os projetos em equação envolvem as seguintes intervenções:

. restauro da mata do Mezio, através de uma ação de reflorestação cobrindo uma área de 500 hectares;

. recuperação da mata do Ramiscal, nomeadamente reconstituição dos habitats naturais perdidos e regulação do pastoreio;

. conservação dos teixos (espécie arbórea endógena);

. execução do programa de prevenção estrutural e conservação da mata do PN.

Este plano, que resulta dos incêndios que fustigaram fortemente esta área protegida, visa promover a rearborização de áreas ardidas; prevenir incêndios através do ordenamento florestal; reforçar os equipamentos e as equipas de sapadores florestais; conservar os habitats naturais das matas do PN; revitalizar e regular os setores produtivos tradicionais (principalmente a pastorícia); e fomentar ações de informação para residentes e agentes locais.

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Reunida, no passado dia 19 de dezembro, a Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo aprovou, por unanimidade, o Plano de Atividades para 2017. Mas a principal resolução desta reunião, pouco participada, resultou dos “chumbos” ao Parque Biológico do Mezio e à candidatura efetuada pelo Clube de Caça e Pesca de Soajo à gestão dos recursos cinegéticos. Na circunstância, foi alegado que estes “projetos estão a ser lançados em território de Soajo por outras entidades”.

Os compartes de Soajo, com base na Carta Administrativa, decidiram inviabilizar o projeto relativo ao Parque Biológico, “por este estar localizado em território administrativo de Soajo”. “Nós baseamo-nos no único documento oficial que existe”, disse Cristina Martinho, presidente do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo.

Em relação à candidatura tendente à gestão de recursos cinegéticos, segundo disse Cristina Martinho, o Clube de Caça e Pesca de Soajo cometeu duas gafes no processo. “O senhor presidente [António Cerqueira] candidatou um projeto sem pronúncia dos compartes (não do Conselho Diretivo, que não manda, mas dos compartes) e fez a submissão da candidatura sem saber o teor da mesma”, justificou a responsável.

Para a presidente do Conselho Diretivo, a anunciada parceria entre Clube de Caça e Pesca de Soajo, Associação de Caça e Pesca de Cabana Maior e ARDAL-Porta do Mezio, cujo protocolo foi assinado no passado dia 18 de outubro, “não é uma mais-valia para Soajo”. Subscrevendo esta orientação, os compartes de Soajo inviabilizaram, por unanimidade, a candidatura à gestão de recursos venatórios, integrada no Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020.

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Hotel do Mezio funciona sem ETAR

Segundo o Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo, o Hotel do Mezio (Casa do Mezio Aromatic & Nature Hotel) está a funcionar, desde 2015, mas não devia, pois o sistema de águas residuais opera de forma ilícita. O anúncio foi feito na mesma Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo.

De acordo com a presidente do Conselho Diretivo dos Baldios, “o hotel tem vários quês e enquanto eles não respeitarem a lei e não cumprirem com todas as obrigações não vão construir mais nada [ampliação da unidade]”, avisou Cristina Martinho.

De resto, esta posição ganha mais força quando, segundo António Amorim, do mesmo Conselho Diretivo dos Baldios, é o próprio diretor da unidade a assumir, em reunião havida recentemente, que “o Hotel precisa de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR)”, sendo que “o custo desta infraestrutura está orçado em 80 mil euros” (com a anunciada expansão do Hotel, o investimento na ETAR dispara para cerca de “150/160 mil euros”).

“Estes esclarecimentos vêm contrariar declarações anteriores da Câmara Municipal, que nos deram informações sem correspondência com a verdade […], o que é anormal”, concluiu Amorim.

 

Recuperação faseada das Casas Florestais

“Há abertura do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para autorizar a recuperação das (antigas) casas florestais” que povoam os baldios de Soajo (exceto a de Adrão, que alberga os “Canarinhos”). O anúncio foi feito nesta Assembleia dos Baldios, de 19 de dezembro.

À Direção-Geral de Tesouro e Finanças, que detém este valioso património, e ao ICNF, foi pedida pelos Baldios a cedência das casas florestais – os imóveis com acessos baldios e situados em espaço afeto aos compartes podem, diz a lei, reverter a favor dos Baldios.

“A todas as casas florestais será dada uma utilidade e os Baldios pretendem intervir nelas de forma faseada, sempre em função dos recursos existentes”, garantiram Cristina Martinho e António Amorim.

Assim, a casa florestal de Vilar de Suente será reconvertida na futura sede dos Baldios e num Centro de Educação Ambiental; as que estão localizadas entre Outeiros e Ramil servirão de espaços de apoio a turistas/montanhistas; a sediada em Paradela funcionará como sede da Associação Cultural e Desportiva local (as instalações afetas a esta coletividade serão a futura casa mortuária de Paradela); e a do Arieiro será entregue à brigada dos sapadores florestais e ao Clube de Caça e Pesca de Soajo.

Noutro âmbito, segundo o Conselho Diretivo, “em princípio, até 2018”, os Baldios de Soajo serão reforçados com nova equipa de sapadores florestais (uma das vinte que estão anunciadas) e com novos equipamentos, incluindo viatura, podendo, também, ser beneficiados com uma equipa móvel (ao todo, serão criadas 44).

 

Quatro lotes de pinhal para vender

A curto prazo, serão colocados a concurso quatro lotes de pinhal (dois dos quais em litigância). Ao todo, a base de licitação cifra-se em 191 400 euros.

A propósito de dinheiros recebidos anteriormente, em idênticas operações de licitação, de áreas de floresta fustigadas por incêndios, foi solicitado, pelo Conselho Diretivo dos Baldios, ao diretor do ICNF, um registo sobre o montante das verbas recebidas pelos Baldios de Soajo, visto terem sido transacionados consideráveis lotes de pinhal na sequência dos incêndios de 2006 e 2010.

“Em Soajo, ninguém sabe quanto é que os compartes receberam e não há registos de nada porque não há escrita organizada, algo que tem que ver com a gestão de 1997 a 2013”, frisou António Amorim.

Segundo Cristina Martinho, “em 2009, houve receita de 480 mil euros e, nos anos seguintes, de 490 mil euros, mas não se vê obra para tanto nem tão-pouco houve aquisição de bens”, atirou a presidente do Conselho Diretivo, considerando “importante ver, depois de contabilizada a receita, para onde foi a despesa”.

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Regeneração da floresta

A área baldia de Vilar de Suente vai receber nova ação de florestação. Ao todo, serão plantadas 11 400 árvores. “Porque é bom para todos, contamos com o povo de Soajo”, exorta Cristina Martinho.

Entretanto, segundo nota publicada na página dos Baldios de Soajo, “o Conselho Diretivo apresentou candidatura para reflorestar a área ardida no último verão, no valor de 190 mil euros, com 75% de folhosas e 25% de resinosas”, lê-se.

“[…] Vamos desta forma inverter o paradigma de floresta que tínhamos. Uma floresta mais amiga do ambiente e inimiga dos incêndios”, conclui-se.

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Reunida, este sábado, 17 de dezembro, com escasso público a assistir, a Assembleia de Freguesia de Soajo “chumbou” o Plano de Atividades (PA) e o respetivo Orçamento para 2017.

Com três votos a favor, três contra e duas abstenções, coube a Maria Tibeiro Branco exercer o voto de qualidade inerente à sua função de presidente, rejeitando, na circunstância, a proposta submetida ao órgão deliberativo.

Justificou Maria Branco a sua posição com o facto de “nada de jeito ter sido feito em Vilar de Suente”, endossando eventuais imputações de ingovernabilidade ao presidente da Junta – “que deve arcar com as devidas responsabilidades” –, “por este não dar cumprimento às resoluções da Assembleia de Freguesia no atual mandato, que corre até 2017. Mas, segundo Manuel Gomes Capela, “a Junta de Freguesia trabalha muito, é zelosa e cuida de tudo, quer queiram acreditar ou não”, atirou o autarca.

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O presidente da autarquia de Soajo foi, de início ao fim, o grande visado pela oposição (interna e externa). O Movimento Soajeiro Independente (MSI), força política que detém o poder, votou maioritariamente contra o PA – do MSI, apenas Armando Morgado votou a favor, enquanto Maria Tibeiro Branco, Manuela Jorge e Diamantino Pedro votaram contra, e Fernando Gomes preferiu a abstenção. Os dois eleitos do PSD (Miguel Rodas e Manuel Fernandes), sem qualquer pronúncia, subscreveram a proposta do Movimento. A CDU absteve-se na votação, notando que “o PA se cinge a caminhos e socalcos”.

Para a deputada Sandra Barreira, “este PA devia merecer um voto contra”, pois, na continuação dos anteriores, encerra um “vazio de ideias”, “não havendo nele perspetiva de execução das propostas”, nem tão-pouco se vislumbram no Plano “políticas de inovação e melhoria”. Mas, por estratégia, entendeu a deputada não votar contra o PA, isentando a CDU de quaisquer responsabilidade pelo “chumbo” do PA e livrando a Junta de “algumas perturbações” (de governabilidade, intuiu-se).

Ainda assim, a deputada comunista acusou a Junta de “não concretizar as obras aprovadas em sede de Assembleia de Freguesia” – deu como exemplos, as guardas de proteção (rails) na Várzea e a proibição do estacionamento no Largo do Eiró –, dizendo que o Executivo tem desrespeitado sistematicamente o órgão deliberativo.

Confrontado com os projetos adiados e omissos no PA para 2017, o presidente da Junta defendeu que “a colocação da escultura evocativa dos 500 anos do Foral de Soajo, a instalação da paragem dos transportes coletivos, o arranjo urbanístico em frente ao Restaurante Videira, o Parque infantil no Campo da Feira e a proibição do estacionamento no Largo do Eiró são trabalhos a executar pela Câmara Municipal, daí não constarem no PA”.

As críticas mais mordazes vieram, de novo, do próprio Executivo. A secretária Cristina Martinho demarcou-se das políticas do presidente da Junta, apontando baterias à inércia da autarquia, com claros prejuízos para Soajo, onde, apesar de “haver gente a precisar de pão na mesa, o presidente da Junta recusa recrutar pessoal da Terra, porque não gosta das pessoas”.

“Soajo tem direito a dois funcionários/cantoneiros, mas estamos a poupar à Câmara”, atirou Cristina Martinho, que vê na “vergonha dos caminhos” uma consequência direta das políticas divorciadas da realidade social.

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“Uns são filhos e outros enteados”

À margem do PA para 2017, e no seguimento dos incêndios de agosto e setembro, últimos, a deputada Sandra Barreira notou que a Junta está a “subsidiar as mangueiras de alguns particulares, mas não de todos”.

“Parece que uns são filhos e outros são enteados ou uns são da freguesia e outros são de outro sítio qualquer, não existindo, aqui, um comportamento uniforme para toda a gente”, comparou a jovem deputada.

Na resposta, ficou a saber-se, por Lourenço Couto e Cristina Martinho, que a Junta de Freguesia custeou 1400 euros em tubagens, mas nem todos estão a ser ajudados.

“Se se dá a um, tem de se dar a todos os lesados”, retorquiu Sandra Barreira.

 

Contratação do funcionário Jorge Esteves

Sobre a contratação do funcionário Jorge Esteves, às questões suscitadas por Manuela Jorge e Sandra Barreira, que “classificou o processo de muito estranho”, o autarca Manuel Gomes Capela disse que “a Junta de Freguesia não podia fazer contrato” com o referido funcionário, pelo que este “teve de ser admitido mediante um contrato feito pela ConstroSoajo”.

“Por isso – continuou o presidente da Junta – é que ficou um pouco mais caro à autarquia, até porque tínhamos de desenrascar e aprontar o serviço para o Dia dos Fiéis Defuntos”, explicações que, no entanto, não convenceram Cristina Martinho – acusou o presidente de onerar a Junta – e Manuela Jorge – “desmontou” os prazos lembrando que o antigo colaborador havia sido contratado em junho e não em novembro.

 

Rede viária

De acordo com o presidente da Junta, “foram investidos, em Soajo [vila e lugares], em melhoramentos viários, 71 387 euros.

Das obras concluídas recentemente, nota de destaque para as seguintes: Caminho de Moledo, em Cunhas (1531 euros); Caminho do Largo da Eira, em Cunhas (2517 euros); Travessa da Costa Velha, na vila de Soajo (2735 euros); Caminho do Carril, em Paradela (4845 euros); e Caminho da Portelinha, na vila de Soajo (4200 euros).

 

Centro Social e Paroquial de Soajo

“Há coisas que não funcionam, está à vista de todos, no Centro Social e Paroquial de Soajo”, disse Sandra Barreria, que quis saber se o presidente da Junta está disponível para “dialogar, negociar, pressionar e ter uma atitude mais ativa”.

Na resposta, Manuel Gomes Capela refugiou-se em questões regimentais. “Não faço parte da Direção do Centro, quem está na Direção é que sabe, ou deve saber. Não tenho tempo para ver como eles tratam os utentes, se há problemas, estes terão de ser resolvidos, e eu colaborarei nisso, mas não tenho conhecimento direto disso, de nada, sobre a comida, sobre os cuidados prestados aos utentes, […] o que não quer dizer que não haja”, sustentou.

 

Trail running: uma oportunidade desperdiçada

“A Junta de Freguesia nem sequer teve a dignidade de, pelo menos, nesse dia, interditar o estacionamento em metade do Largo, como também não se fez representar no evento”, acusou Sandra Barreira.

Mas o presidente da Junta contraditou. “A Junta de Freguesia fez tudo: deu apoio no Centro de Informação e Turismo e eu estive presente em Soajo a acompanhar a prova”.

Entretanto, o soajeiro Vasco Domingues, no pressuposto de que “é pela via do turismo que esta Terra tem algum futuro”, exortou a Junta de Freguesia a “ter maior sensibilidade no futuro para estas organizações”, pois, nesta grande realização, foi desperdiçada uma oportunidade para “publicitar internacional e gratuitamente o território” (faltou, por exemplo, “preparar o Largo do Eiró” e “convidar alguns elementos do Rancho Folclórico de Vilarinho das Quartas, pois, nesse caso, teríamos, de certeza absoluta, a comunicação social a registar imagens, que iriam divulgar Soajo por todo o mundo”).

 

Moção aprovada por unanimidade

No período (de) antes da ordem do dia, foi aprovada, nesta Assembleia de Freguesia, uma moção sobre a “utilidade de o nome de Soajo constar na designação do Parque Nacional”. A proposta submetida a votação nesta Assembleia de Freguesia de Soajo já havia sido aprovada, em tempos, pela Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez.

Subscrita por Jorge Lage, a moção, que tem em vista “repor a verdade”, confere legitimidade às aspirações de Soajo, atende a fundamentos históricos e técnico-científicos e visa remover “erros” e deturpações” sobre o “património imaterial, histórico, geográfico, económico, social, cultural e turístico”.

A proposta, sem discussão, foi aprovada por unanimidade.

 

Abrigo para preservar a frota

No período destinado ao público, o soajeiro António Enes Domingues reclamou um abrigo ou coberto amovível para acomodar as viaturas dos Baldios, da Junta e do Rancho Folclórico.

Sandra Barreira completou. “Não é uma garagem ilegal nem uma construção tapada, é um simples abrigo para zelar os bens”.

O mesmo António Enes Domingues indicou, depois, o caminho a seguir. “Que a Junta se dirija aos técnicos da Câmara dizendo que temos x carrinhas e um espaço fronteiro ao cemitério e, a partir daí, perguntar o que é que se pode fazer aqui, […] para que as viaturas não venham a apodrecer?”, encorajou o antigo presidente da Junta.

Mas, do Executivo, sobraram palavras cautelosas.

“Existe um projeto orçamentado em 7 mil euros, mas nós não queremos correr riscos por ser uma zona verde”, repetiram Manuel Gomes Capela e Lourenço Couto.

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“Freguesia sem cantoneiros quando há muita gente desempregada no concelho”

António Enes Domingues quis saber por que motivo é que, ao abrigo do Programa Cantoneiros, a Junta de Soajo não tem dois funcionários a trabalhar ao serviço da comunidade, quando “há muita gente desempregada no concelho de Arcos de Valdevez”.

Manuel Gomes Capela defendeu-se com as diligências feitas. “A Junta tem ido ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) tentar adquirir o pessoal, mas chega-se lá e não há ninguém”, acrescentando estar à “procura de pessoas classificadas com C+, ou seja, de desempregados que recebe um subsídio e quando são procurados têm de ir trabalhar”.

Sobre o desaproveitamento dos recursos humanos facultados em condições muito favoráveis, o presidente de Junta alegou razões ponderosas. “Não é qualquer pessoa que pode entrar, o que há são pessoas que não serviam – nem servem – para coisíssima nenhuma”, adiantando, porém, que “no próximo dia 28 de dezembro, o IEFP vai atribuir à Junta uma pessoa”. Mas Soajo, dada a extensão do território, tem direito a dois cantoneiros.

De referir que a maioria das juntas de freguesia do concelho de Arcos de Valdevez submeteu candidatura ao Programa Cantoneiros e, fruto da parceria que também envolve o IEFP, cada autarquia foi contemplada com, pelo menos, um funcionário, com a específica missão de limpar vias e espaços públicos nas respetivas localidades.

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A segunda edição do Mercado de Natal, que se realizou de 16 a 18 de dezembro, juntou doçaria, mel, licores, compotas, bolachas, artesanato, cerâmica, acessórios de moda, roupas infantis, quadros (pinturas), plantas, chás, arranjos ornamentais e outros saberes e sabores tradicionais, aliando à componente comercial um vasto programa de entretenimento.

Durante três dias, respirou-se Natal em ambiente de harmonia, amor e partilha. Porque é Natal, os enfeites, as luzes e a iluminação exterior (à noite) cintilaram no recinto, onde o vermelho e o verde predominaram. Bagas de azevinho, pinheiros, presépios, pais natais, sinos, velas e os produtos endógenos deram fantasia a uma feira onde as prendas artesanais foram as grandes "rainhas".

O mercado alternativo, segundo disseram vários expositores, teve menos visitação este ano, mas registou “mais negócio” para vários produtores. Neste sentido, a feira foi uma boa jornada de promoção dos produtos locais. De resto, o programa de animação – concerto “Urze de Lume”, teatro Fantoches” e filmes temáticos (“Descida do carreto” e “Inquérito em Soajo e Várzea”) – serviu, também, para encarnar o espírito de magia associado à quadra natalícia.

De referir, por fim, que o cabaz “Serrana Gourmet”, por sorteio, bafejou a soajeira Maria Souto.

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Foi inaugurado, esta sexta-feira, 16 de dezembro, o II Mercado de Soajo, que se prolonga até domingo, 18, na Casa do Povo desta vila. A grande variedade/qualidade de produtos e a animação paralela são excelentes motivos para visitar esta feira alternativa, que tem muito calor humano para oferecer. E há lareira acesa para aconchegar os mais friorentos.

Durante estes dias, nos cerca de 25 expositores, os visitantes poderão encontrar mel, compotas, licores, doces, bolachas, biscoitos, artesanato, roupa para criança, acessórios de moda, sabonetes artesanais, ornamentações de Natal (catos e troncos), velas de cera natural, plantas aromáticas, chás…

Para entreter o público que visitar este Mercado de Natal, foi preparado um recheado programa de animação, com atividades repartidas pelos três dias: “Urze de Lume (hoje, às 21.30), teatro (amanhã, sábado, pelas 16.00) e cinema (domingo, com o visionamento do filme “Descida do carreto e lavrada”, por volta das 16.30). Como é da praxe neste território-âncora do único Parque Nacional, a música de base popular aparecerá espontaneamente e dispensa agendamentos.

Complementarmente, os visitantes podem passear pela encantadora vila de Soajo. Caminhe pelas ruas graníticas e aprecie as casas com a sua traça original. Vá à frondosa eira com os seus 23 espigueiros. Explore as idílicas paisagens à volta. E saboreie a boa comida nos restaurantes da Terra.

Este Mercado de Natal, dinamizado por produtores locais e pela Associação Desportiva e Cultural de Soajo, é uma iniciativa apoiada pela Junta de Freguesia de Soajo e pelo Município de Arcos de Valdevez.

A entrada é gratuita.

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Assembleia de Freguesia

Mas o programa de fim de semana não está cingido ao mercado natalício. Quem vive e sente o “pulsar” da Terra pode assistir à última sessão ordinária do órgão deliberativo no ano prestes a acabar.

A Assembleia de Freguesia de Soajo reúne-se sábado, 17 de dezembro, no Centro Social e Paroquial de Soajo (19.00).

Nesta sessão, discutir-se-á e votar-se-á o Plano de Atividades (e Orçamento) para 2017.

 

Assembleia de Compartes dos Baldios

Decorre, no próximo dia 19 de dezembro (segunda-feira), no Centro Social e Paroquial de Soajo (18.00), nova sessão ordinária da Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo.

Nela será discutido e votado o Plano de Atividades para 2017. Outro dos pontos da Ordem de Trabalhos prender-se-á com os projetos a levar a cabo pelos Baldios.

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