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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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A chuvosa manhã de domingo, 29 de janeiro, concentrou, na Casa do Povo de Soajo, perto de quarenta caçadores, mais os matilheiros, com os olhos postos na terceira montaria da presente época cinegética.

Alimentado o estômago com o calórico mata-bicho, e depois de um pequeno compasso de espera, a comitiva organizou-se e convergiu para as portas sorteadas na mancha de Ramil, onde as condições climáticas estiveram longe de ser as mais propícias.

Mesmo sem caça grossa, não faltou, depois, ao cair da noite, o salutar convívio à mesa, onde a feijoada foi a “rainha” dos saberes e sabores da Terra.

A montaria foi organizada pelo Clube de Caça e Pesca de Soajo, que é presidido por António Cerqueira.

A última batida ao javali, na presente temporada, realiza-se no próximo dia 12 de fevereiro.

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A Escola Básica Eira do Penedo recebeu, este domingo, 29 de janeiro, uma oficina de pintura, que juntou Mutes (nome artístico de César Amorim), Sónia Rodrigues, Dila Moniz, Nuno Mokuna (que “carrega” o nome do pai, o multifacetado “Zé Mokuna” ou José Barbosa da Costa) e vários voluntários locais (de diversas idades).

Com a ajuda dos mestres, foram pintadas duas telas: uma contendo elementos visuais naturais (flora e fauna características do território); a segunda fruto da fusão de pinturas, que foram fluindo espontaneamente através da expressão artística dos presentes.

A atividade foi organizada por Soajo em Movimento ConVida.

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O “apagão” da MEO afetou largas dezenas de clientes em Soajo e freguesias vizinhas, que, de 21 a 23 de janeiro, ficaram sem televisão e sem Internet. A avaria, com especial impacto em Soajo, causou forte transtorno e a situação, na maioria dos casos, só foi normalizada ao fim de 48 horas.

Só este mês de janeiro foram registadas, localmente, duas avarias da MEO. Com muita indignação à mistura, foram inúmeras as chamadas e reclamações para o departamento técnico da operadora que, apesar de lamentar os incómodos causados, nunca adiantou uma hora para o restabelecimento dos serviços. Uma vez reposta a normalidade, muitos dos clientes que contactaram a operadora reclamaram o ressarcimento do valor relativo ao serviço não prestado, sendo provável que alguns venham a mudar de operadora. A MEO, no entanto, escudou-se no facto de não terem excedido 48 horas de inoperacionalidade para não indemnizar os clientes (nem desconto na fatura nem reparação dos prejuízos estimados).

Certo é que o “apagão” prejudicou particulares e ainda mais os empresários do ramo de comércio e bebidas que, não dispondo de serviço TV, nomeadamente a SPORT TV e outros canais contratualizados (BTV, por exemplo), deixaram de ter a habitual clientela de fim de semana, que é espetadora, via TV, dos jogos do campeonato português (e não só).

Este foi, possivelmente, o mais grave “apagão” registado no território, pela duração da ocorrência e pelos prejuízos causados.

Desconhece-se o motivo concreto desta avaria, porque a Portugal Telecom/MEO não emitiu comunicado sobre o assunto.

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Foi decidido pela Assembleia de Freguesia. Soajo vai concorrer ao prémio “7 Maravilhas de 2017”.

Apesar de não constar da ordem de trabalhos, a Assembleia de Freguesia de Soajo, de 21 de janeiro último, aprovou, por unanimidade, a proposta de candidatar Soajo ao referido galardão. O chefe de Divisão Sociocultural da Câmara de Arcos de Valdevez, Nuno Soares, através do presidente da Junta de Freguesia de Soajo, transmitiu caráter de urgência, devido aos prazos apertados, e a proposta acabou submetida a votação, tendo os eleitos aprovado a candidatura.

O prémio (estreado em 2007), após um interregno de cinco anos, volta em 2017, e, desta vez, é consagrado às “Aldeias de Portugal”. A concurso estão sete categorias: Aldeias com História, Aldeias de Mar, Aldeias Ribeirinhas, Aldeias Rurais, Aldeias Remotas, Aldeias Autênticas e Aldeias em Áreas Protegidas. De acordo com o regimento, qualquer entidade pública ou privada pode candidatar uma aldeia a várias categorias.

O período de candidatura começou no dia 14 de dezembro de 2016 e prolonga-se até março de 2017. Um júri de especialistas terá a missão de, até 7 de março, proceder a uma pré-seleção do património submetido a concurso. A exemplo das anteriores edições, a eleição definitiva das “7 Maravilhas das Aldeias de Portugal” será apurada por votação do público.

Sob o lema “puxar pelo interior”, pretende este concurso premiar as aldeias transformando-as em produtos turísticos. Segundo o presidente da iniciativa, o prémio de 2017 “foi idealizado como um projeto inspirador para valorizar um Portugal desconhecido e que tem muitas oportunidades”, diz Luís Segadães, acrescentando que as edições anteriores deste projeto tiveram impacto direto no turismo, fazendo disparar, por exemplo, as visitas ao Mosteiro de Alcobaça em cerca de 40%, após este belo exemplar arquitetónico ter sido selecionado, em 2007, na categoria “7 Maravilhas de Portugal”.

“2017 vai mesmo ser o ano das aldeias”

“Não tenho dúvidas de que as ‘Aldeias de Portugal’ vão gerar resultados de grande visibilidade como tivemos no passado, e os portugueses vão participar massivamente”, assegura Segadães, que exorta cada região a “beneficiar da comunicação que se vai fazer à volta destes patrimónios e puxar o seu orgulho para cima, contribuindo para gerar muita votação. Portugal está cheio de aldeias e muitas estão no interior. […] Merecem ser desenvolvidas e representam uma força muito grande do país, pelo que 2017 vai mesmo ser o ano das aldeias”, vaticina o responsável.

Das edições de 2007, 2009, 2010, 2011 e 2012, o único “título” que consagrou este território foi o (prémio) atribuído ao Parque Nacional (em 2010), na categoria “7 Maravilhas Naturais de Portugal”, numa seleção final que incluiu a Floresta Laurissilva, as Grutas de Mira de Aire, a Lagoa das Sete Cidades, o Portinho da Arrábida, a Ria Formosa e a Paisagem Vulcânica do Pico.

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O Clube de Caça e Pesca de Soajo organiza, no próximo domingo, 29 de janeiro, a terceira montaria na presente época cinegética. O grupo de monteiros e matilheiros vai bater a mancha do Ramil.

A concentração está marcada para as 8.30/9.00 na Casa do Povo, onde os participantes terão direito ao tradicional mata-bicho.

Segundo o presidente do Clube de Caça e Pesca, “estão já inscritas cerca de quarenta pessoas”, sendo de prever a participação de sessenta, tantas quantas as portas desta montaria, que vai cobrir, sensivelmente, 300 hectares.

Como é costume, a jornada cinegética termina à mesa, desta vez no salão da Casa do Povo, onde será servido uma feijoada “recheada”, promete António Cerqueira (Catito).

A presente temporada inclui nova montaria (a última) no dia 12 de fevereiro.

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Nota: A foto que encima a notícia é de arquivo.

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Ultrapassado o impasse. O Plano de Atividades e Orçamento para 2017 foi aprovado, por maioria, na Assembleia de Freguesia extraordinária, que se realizou no passado dia 21 de janeiro.

Ao documento original foram introduzidas, pelo Executivo, duas pequenas alterações (substituição do telhado no lavadouro da Casa do Povo e aclarada a situação de um caminho na Várzea, cujo Plano original previa uma execução faseada). Apesar de o Plano ser praticamente igual àquele que foi “chumbado” em dezembro, vários eleitos reorientaram posições.

A favor do Plano de Atividades e Orçamento votaram Armando Morgado (MSI), Fernando Gomes (MSI), Manuel Barreira da Costa (PSD), Miguel Rodas (PSD) e Sandra Barreira (CDU). A primeira secretária, Manuela Jorge (MSI), votou contra. Já a presidente da Assembleia, Maria Tibeiro Branco (MSI), optou pela abstenção.

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Citações

“Venho aqui poucas vezes… Ainda não me despedi, mas também ninguém me despediu! Portanto, sou membro desta Assembleia [o vogal Manuel Barreira da Costa, sem motivo justificativo, já faltou a mais de três sessões seguidas, mas continua, de pleno direito, em funções, pois a Mesa, a quem compete a marcação de faltas, ainda não propôs à Assembleia a declaração da perda do mandato do referido deputado]”.

“[…] Se estivesse no lugar do presidente da Junta, nem trazia o Plano de Atividades mais vezes. Trabalhava por duodécimos e deixava andar… Não fazia três assembleias: se o Plano não for aprovado hoje [21 de janeiro], então, não tragam isto [Plano] mais vezes”.

Manuel Barreira da Costa, deputado do PSD

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“Não somos nós que temos de alterar o Plano de Atividades […] Este Plano é apenas um Plano de intenções, algumas das quais já concretizadas, outras a caminho de o serem, e outras que nunca o serão”.

“Seja como for, quero justificar o meu voto a favor deste Plano, que é muito parecido aos demais que foram aprovados em anos anteriores. O meu voto explica-se por dois motivos: estamos no último ano do mandato e, em termos práticos, o voto contra também não ia afetar grandemente a gestão da freguesia”.

“[…] Lamento que as ideias, propostas, sugestões e recomendações da CDU, mesmo as que foram aprovadas em sede de Assembleia, não tenham tido efetividade”.

Sandra Barreira, deputada da CDU

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Falta de asseio e Programa Cantoneiros

Esta sessão, que decorreu em tons mais serenos do que é costume, voltou a ser marcada por críticas insistentes à inércia da Junta e por um repetido silêncio do presidente da autarquia a questões suscitadas pela eleita Manuela Jorge. É, no entanto, um direito que assiste a Manuel Gomes Capela não responder a perguntas.

No essencial, foi sublinhado, por Manuela Jorge e Sandra Barreira, que a freguesia se encontra “suja”. “Soajo está uma calamidade e temos pessoas para trabalhar”, atalhou Manuela Jorge, que preconiza a contratação de soajeiros desempregados, ao abrigo do Programa Cantoneiros, com o intuito de responder a situações de fragilidade social e, ao mesmo tempo, dar asseio à freguesia.

Entretanto, à deputada da CDU, o presidente da Junta repetiu argumentos ouvidos em sessões anteriores. “Nós vamos bater à porta do IEFP e o problema que se põe é que eles não têm gente e, pelo meio, há diversos impedimentos, pois as pessoas que operaram anteriormente não podem repetir o serviço”, explicou Manuel Gomes Capela, adiantando que “o Programa Cantoneiros só existe quando há cantoneiros ou quando há gente disponível para trabalhar ou quando há gente que reúna os requisitos pedidos para trabalhar”.

“O IEFP quer que nós empreguemos pessoas que estejam a beneficiar de subsídio [caso do Rendimento Social de Inserção]”, rematou, assim, o assunto o presidente da Junta, que, face aos anteditos obstáculos, colocou a possibilidade de contratar uma empresa especializada para fazer o serviço de limpeza.

À parte este assunto, a deputada Sandra Barreira exortou o Executivo a “fazer pressão junto da ARDAL” para que esta associação proceda à limpeza dos trilhos oficiais. Paralelamente, foi solicitada à Junta a limpeza dos caminhos/acessos que estão “cheios de giesta”.

“Dívida ao IFAP por causa do Coto Velho”

A denúncia foi apresentada por Manuela Jorge.

“Temos uma questão muito grave por resolver: a dívida de 54,8 mil euros, por causa do Coto Velho, ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), que ainda não foi paga. A Junta não paga e a dívida aumenta, isto quando o mandato da autarquia está prestes a acabar. Ou seja, quem vier a seguir vai herdar a dívida, enquanto os Baldios não podem fazer candidaturas a financiamento para o Coto Velho, que precisa de uma intervenção. Gostaria que Soajo não ficasse prejudicado.”

Sobre esta revelação, ninguém do Executivo prestou esclarecimentos.

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Reunião construtiva. A Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo, reunida, em sessão ordinária (razoavelmente concorrida), no passado dia 20 de janeiro, aprovou, por unanimidade, o projeto-piloto para “restauro da mata do Mezio”.

Este projeto (ainda em esboço), que resulta da Resolução aprovada, em meados de dezembro, pelo Conselho de Ministros, visa reabilitar a mancha, fortemente, fustigada pelo incêndio de agosto último, conforme explicaram os técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) presentes nesta sessão. Deste incêndio (de 2016), diferentemente do que acontecera em 2006 e 2010, não há regeneração espontânea possível, daí a urgência em intervir nesta área.

Apresentado pelo engenheiro Marques, este projeto encerra uma proposta de reabilitação da mata do Mezio, consistindo no abate (corte) de povoamentos florestais queimados (para venda em hasta pública); no plantio de folhosas (carvalhos, castanheiros, bétulas…), através do aproveitamento de zonas mais soalheiras e de melhor solo (áreas mais fundas); na abertura/restabelecimento de acessos e, eventualmente, na recuperação de pontos de água. A plantação de azevinhos, em zonas sombrias, só deverá ser equacionada numa fase ulterior.

Com base no “desenho” florestal existente e nos ensinamentos que os incêndios têm trazido, é propósito do ICNF “conquistar terreno para alargar os mosaicos de folhosas”. Paralelamente, deste pacote de investimentos a executar, está prometida, para esta zona do Parque Nacional, a criação de duas CNAF (Corpo Nacional de Agentes Florestais), equipas que tornarão exequível a manutenção e a salvaguarda das áreas (re)florestadas, porque, insistiu-se, é premente uma gestão eficaz do material combustível e o reforço da vigilância.

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Mas a revitalização da mata do Mezio depende, também, da proteção que lhe for confiada e da colaboração de todos. “Se fizermos plantações, teremos de salvaguardar as árvores com vedações, pois é impossível ter, ao mesmo tempo, árvores pequenas e gado”, avisou o técnico do ICNF.

Em sintonia, a presidente do Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Soajo notou que “a sobrevivência desta floresta depende muito das ações de todos, pelo que os compartes, em relação a todas as ameaças observadas [gado, estado da vedação…], têm de ser, eles mesmos, fiscais da floresta”, disse Cristina Martinho.

De referir que o projeto-piloto em causa é financiado, em grande parte, pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

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Acordo de parceria

Nesta Assembleia, foi, também, aprovado (por unanimidade) o protocolo de parceria entre o ICNF e os Baldios para a elaboração do Plano de Gestão Florestal (PGF).

O PGF é o instrumento onde são desenhadas áreas de florestação e pastagem. Por obrigação legal, é através dele que os Baldios podem submeter/candidatar projetos a programas de financiamento.

“Estando os Baldios em cogestão com o ICNF (a parceria remonta a 1976), este protocolo é uma mais-valia para reforçar a área florestal”, indo este acordo de parceria ser materializado através da “auscultação de várias associações”, adiantou Cristina Martinho.

O PGF distingue-se do Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF), que, concretamente, estabelece quais as espécies a privilegiar para determinado território – nesta zona do PN só estão autorizadas as autóctones.

Em correlação com este ponto da ordem de trabalhos, a Assembleia de Compartes dos Baldios de Soajo “atestou que a administração dos terrenos baldios de Soajo será feita em regime de associação entre os compartes e o Estado [com um referencial de 60% e 40%, respetivamente]”. Este ponto, colocado a votação, foi aprovado por maioria, com abstenções de Carlos Ribeiro, Filipa Correia, Rui Araújo e Yassine Benderra.

Acrescente-se, porém, que, nos casos de regime florestal onde não há intervenção do Estado, a receita proveniente da venda dos lotes de madeira reverte totalmente a favor do Baldios.

A cogestão, entre outras dimensões, abrange o material lenhoso, a proteção e a vigilância da área afeta ao acordo de parceria.

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Soajo esteve bem representado no quarto encontro adstrito ao Orçamento Participativo Portugal (OPP), que é um projeto inscrito no Orçamento do Estado para 2017. A iniciativa contempla 3 milhões de euros para investimento público e baseia-se na participação democrática.

A sessão que Arcos de Valdevez recebeu no dia 13 de janeiro teve mais de trinta propostas submetidas sobre Cultura, Agricultura, Ciência, Educação e Formação de Adultos, algumas das quais subscritas por soajeiros ou residentes em Soajo, como a seguir se verá.

A este programa concorrem ideias de âmbito regional e nacional. No fim, serão selecionados oito projetos: sete de abrangência regional (com impacto em mais de dois municípios na respetiva região – Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores) e um de nível nacional. A cada um dos projetos será atribuído 375 mil euros. 

Do encontro de Arcos de Valdevez, que lotou duas salas de leitura na Casa das Artes, acabaram submetidas, na página do OPP, diversas propostas familiares ao território, das quais, em relação a proponentes ligados a Soajo, é justo destacar as de Ana Filipa Correia, António Amorim e Tito Rodas, a seguir reproduzidas, sem prejuízo de, eventualmente, existirem outras, ainda, não “carregadas” na plataforma digital.

 

. Proposta: “Prevenção de fogos e mais floresta no PNPG” (Proponente: Ana Filipa Correia)

“Prevenção de fogos e criação de mais floresta autóctone no Parque Nacional da Peneda-Gerês".

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. Proposta: “Em contraciclos” (Proponente: António Amorim)

“Ciclo do pão, do linho e da lã".

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. Proposta: “Reorganização/gestão de baldios do Município de Arcos de Valdevez e do PNPG” (Proponente: Tito Rodas)

“A proposta consiste na averiguação dos utilizadores das áreas de baldios e ‘obrigar’ a ser marcada a área a que cada um tem acesso e este ser responsável pela área a que teve direito, ou seja, se, por exemplo, eu tiver direito a 10 hectares de terreno, deveria ser marcado por GPS a dita área e eu ser responsável pela manutenção e gestão agrícola e florestal da mesma.

Com este gesto, com certeza haveria menos incêndios, tema complicado todos os anos nos municípios [do PNPG]. Com certeza, a produção da raça cachena e as cabras serranas seria muito mais rentável – a cachena é, sem dúvida, uma carne de eleição e de primeira categoria.

A gestão dos baldios (prados de montanha) facilitaria, e muito, a gestão dos baldios e a respetiva manutenção dos baldios. Deste modo, apoiar-se-ia o setor agroflorestal e ajudar-se-ia a raça cachena a ganhar escala nacional”.

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Outras cinco ideias referentes ao Parque Nacional e ao território de montanha

. “Divulgação, proteção e desenvolvimento do PNPG” (Fernando Freitas Cerqueira);

. “Centro de artes tradicionais do PNPG” (Catarina Viana);

. “Agricultura biológica com base de produção nas áreas afetas ao PNPG” (Esmeralda Vieira);

. “Promoção e valorização dos produtos endógenos produzidos na área do PNPG” (Joaquim Barbosa);

. “Revitalização das aldeias serranas” (José Rocha”).

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Fases do OPP

. 9 de janeiro: arranque do ciclo de participação em Braga.

. 21 abril: encerramento deste ciclo (ao todo, mais de cinquenta encontros a nível nacional).

. De 24 de abril a 12 de maio: abre-se um período de análise técnica das propostas e sua transformação em projetos pelos organismos do Estado afetos às respetivas áreas temáticas.

. De 15 de maio a 31 de maio: publicação da lista provisória de projetos a colocar em votação.

. De 1 de junho a 15 de setembro: votação pelos cidadãos nos projetos do OPP.

. Setembro de 2017: apresentação pública dos oito projetos vencedores.

Para saber mais, consulte o portal opp.gov.pt

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O impasse resultante do “chumbo” ao Plano de Atividades e Orçamento para 2017 motiva nova reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia de Soajo no próximo sábado, 21 de janeiro (pelas 18.00), no Salão S. José, do Centro Social e Paroquial.

Os eleitos do órgão deliberativo deverão discutir alterações ao Plano de Atividades e votar este documento de gestão, que é, também, instrumento prospetivo.

A sessão é aberta ao público.

Foto de arquivo

Compartes sobrelotaram Centro Social e Paroquial.J

A Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Soajo reúne-se, em sessão ordinária, esta sexta-feira, 20 de janeiro (pelas 18.00), no Salão S. José, do Centro Social e Paroquial de Soajo.

Da ordem de trabalhos constam como pontos principais a apresentação e discussão do projeto-piloto para a mata do Mezio, o protocolo de parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a elaboração do Plano de Gestão Florestal e a votação do plano de gestão do baldio.

Foto de arquivo

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