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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Este blogue, de tempos a tempos, tem dado a conhecer soajeiros que se têm destacado, aquém e além-fonteiras, pelas suas qualidades pessoais, sociais, profissionais e vocacionais. Nestas páginas, já desfilaram personalidades como Gonçalo Neves (indústria de telecomunicações), António Trota (antigo radialista), Pedro Rafael Gonçalves (comando), Rosa Macieira Dumoulin (autarca), Alexandre Soares (associativismo), irmãos Da Costa (desporto/karaté) e Mário Soares (sapateiro).

Hoje, estamos de volta à diáspora para apresentar um afamado chefe de cozinha. Cedo deixou Soajo rumo a outras paragens com o objetivo de ganhar sustento. Descobriu vocação na cozinha. Exerce o dom em Salamanca. Chama-se Luís Fernandes e tem 44 anos.

Em entrevista concedida, em tempos, ao Correio do Minho, Luís Fernandes explicou que emigrou “muito novo, ainda adolescente”, porque Soajo “era um meio muito rural” e ele queria muito “ganhar dinheiro”.

Andorra foi o primeiro destino e, aí, esteve dez anos. “Inicialmente, não foi muito fácil estar longe da família, dos amigos e de Soajo, mas tudo mudou quando comecei a trabalhar”, contou ao Correio do Minho Luís Fernandes, no decorrer de uma ação de formação que, há seis anos, protagonizou para a Diocese de Braga.

As “portas” da restauração abriram-se um pouco por acaso. Num dos primeiros empregos, fez “um pouco de tudo como ajudante de cozinha”. Nessa altura, começou “a trabalhar em restaurantes” e, volvido algum tempo, teve oportunidade de cozinhar.

“Acabei por gostar e lembro-me de ter pensado que esta seria uma ótima profissão para aprender e fazer carreira a vida toda. Foi o que aconteceu”, refere.

Ao fim de uma década no principado de Andorra, Luís Fernandes arrisca e vai para Salamanca, onde é chefe de cozinha no Restaurante Rational AG (desde 2006).

Diz que “nunca poderia ter sido cozinheiro se não saísse de Soajo, porque esta é uma profissão que deve ser ensinada com carinho”, avisa, adiantando, ainda, que as formações profissionais são uma ferramenta importante para fazer progressos na área.

“Tenho várias formações, desde nutrição e dietética, à linha de frio e à confeção de refeições sem glúten para crianças que não o podem consumir”, concretiza.

A formação é uma ótima aliada da vocação e potencia a inovação. “Temos de estar sempre à procura de uma maneira de inovar, mas o mais importante para um chefe de cozinha é conseguir surpreender os seus clientes”.

À mesa do Restaurante Rational AG, o bacalhau com perdiz em escabeche e o atum vermelho com molho de amêijoa são, de todos os pratos confecionados por Luís Fernandes, os que deliciam mais a clientela.

 

“Luís Fernandes, chef português disposto a conquistar Espanha”

É grande a notoriedade de Luís Fernandes em Espanha. Prova disso é que o jornal digital Hostelaria Salamanca, considerado o melhor “periódico” gastronómico digital em 2015, publicou, em tempos, um artigo sob o título “Luís Fernandes, chef português disposto a conquistar Espanha”.

Mas Luís Fernandes não é apenas chefe de cozinha. Faz showcooking para grandes marcas. Nesta qualidade (ao serviço da multinacional Carrefour), já participou na mediática Volta a Espanha em Bicicleta. E, surpresa das surpresas, é chefe ao domicílio, adaptando-se ao gosto de cada um.

 

Receita para o sucesso

Luís Fernandes partilha, com todos, alguns dos segredos da profissão.

“A minha cozinha baseia-se em conhecer os produtos e misturar os ingredientes com sentido. O mercado está no centro de tudo: comprar bem e, a partir daí, cozinhar. O melhor que tenho é que posso fazer cozinha tradicional, de vanguarda, de autor… Acumulo anos de experiência com os melhores cozinheiros de Espanha e Portugal, assistindo a diferentes festivais de categoria internacional e a congressos, além de investir muito na minha formação”.

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Fotos: Jornal Hostelaria Salamanca e Facebook de Luís Fernandes 

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A secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, por despacho, publicado em Diário da República, no passado dia 27 de abril de 2017, ordenou “o início do procedimento de elaboração Programa Especial do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PEPNPG)”.

O PEPNPG, segundo o diploma, visa os seguintes objetivos:

. definir medidas para a conservação das aves de rapina e do lobo-ibérico, assim como das espécies associadas ao meio aquático, dos habitats de vegetação arbórea, dos bosques e dos matos:

. promover o desenvolvimento de práticas e culturas agrícolas compatíveis com a proteção dos recursos naturais, recorrendo, prioritariamente, ao modo de produção biológica;

. promover a conservação e valorização do património geológico (vales, circos glaciares, moreias e domos graníticos);

. incentivar o desenvolvimento de práticas de pecuária extensiva, na medida em que esta não constitua fator de degradação ecológica e da paisagem, fomentando a utilização de raças autóctones como a cachena;

. contribuir para a salvaguarda do património histórico, cultural e tradicional da região, bem como contribuir para assegurar a proteção dos valores arquitetónicos e patrimoniais integrados na paisagem (caso dos fojos de lobo), bem como na recuperação e valorização dos núcleos dos aglomerados populacionais, respeitando a evolução dos modos de vida das populações;

. promover a educação ambiental, a divulgação e o conhecimento dos valores naturais, bem como ordenar as diferentes atividades de visitação e fruição do Parque Nacional, com especial enfoque para a dinamização da Porta do Mezio;

. assegurar a conservação dos habitats naturais e das espécies da fauna e da flora selvagens que estão na base da designação do Sítio de Importância Comunitária Peneda/Gerês;

. contribuir para os compromissos de gestão conjunta, com as autoridades do Reino de Espanha e demais parceiros, do Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés.

Célia Ramos conhece bem os desafios do território, pois desde 1984 que pertence ao quadro técnico da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

De referir que a governante estará, novamente, de visita a Soajo (Mezio), este sábado, 3 de junho, para inaugurar oficialmente a Festa da Montanha.

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Depois de Manuel Barreira da Costa (PSD) e Cristina Martinho (MSI), a jovem Sandra Barreira protagoniza, pela CDU, a terceira candidatura confirmada à Junta de Freguesia de Soajo.

Desde 2013 que a atual deputada tem vindo a assumir uma postura combativa no órgão deliberativo, corporizando um conjunto de lutas e de propostas alternativas em prol de progresso de Soajo.

O objetivo da coligação PCP-PEV é reforçar a respetiva força eleitoral em Soajo, mantendo uma trajetória de crescimento. Recorde-se que a CDU obteve 91 votos em 2013, ou seja, quase o dobro dos boletins sufragados nas eleições de 2009 (apenas 47 votos).

Foto: Arquivo

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É sempre assim quando a floresta é “castigada” e os incêndios dominam os noticiários de verão.

Depois das terríveis ocorrências no verão passado, em Soajo, com prejuízos incalculáveis para o ecossistema e para a economia (mas, inversamente, “a indústria do fogo [também] dá dinheiro a muita gente”, como gosta de dizer o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes), a tutela apressou-se, logo (poucos dias depois), no Mezio, a anunciar medidas estruturais viradas para a prevenção (prioritariamente) e para o combate.

No seguimento deste plano de intenções, Jorge Gomes comunicou, recentemente, que, a partir de 1 de julho, no início da chamada “Fase Charlie”, os meios operacionais, no distrito de Viana do Castelo, serão reforçados, englobando mais “poder de ataque aos fogos florestais” e “mais 13 equipas, constituídas por 65 bombeiros”. Estes meios juntar-se-ão às 12 atuais corporações de bombeiros que cobrem os dez concelhos alto-minhotos. Ao todo, o dispositivo a mobilizar, no referido distrito, integrará 655 elementos, cinco equipas de intervenção permanente (EIP), dois  bulldozers e dois helicópteros.

O governante adiantou, ainda, que, em 2017, o dispositivo nacional de combate, a pensar na “época oficial de incêndios florestais” (estranha designação esta, como se os incêndios fossem inevitáveis e tivessem um período específico, no caso de 15 de maio a 15 de outubro), vai ser fortalecido, com 1350 militares do exército (estes vão receber formação e serão munidos de equipamentos específicos), os quais irão completar o trabalho dos bombeiros na fase de rescaldo dos fogos.

2016 foi mau. Mas 2017 começou pior

Segundo relatório recentemente divulgado, o património natural ardido em 2016 excedeu as piores expetativas. Só os incêndios que calcinaram Soajo (e freguesias vizinhas), na segunda semana de agosto, e Paradela, em setembro, consumiram 4794 hectares de floresta e coberto vegetal.

Mas, paradoxalmente, o balanço provisório de 2017 é bem pior. Segundo fonte municipal, o concelho de Arcos de Valdevez já viu arder, este ano, de janeiro a maio, o dobro da área queimada em relação a igual período do ano passado.

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Não soa a novidade, longe disso, mas a promoção (graciosa) de Soajo por agentes externos é uma importante ferramenta de divulgação turística, sobretudo, pela capacidade de difusão junto do público (de estratos sociais favorecidos e de várias faixas etárias) que gosta de viajar.

O portal digital “Portugal du Nord” publicou, recentemente, dois artigos recomendando uma visita ao Parque Nacional com o propósito de descobrir os vários tesouros de Soajo.

“[…] A serra de Soajo, que oferece uma das mais notáveis paisagens do Alto Minho, no norte de Portugal, e os famosos e tradicionais espigueiros, erguidos sobre uma enorme laje de granito”, são apresentados como duas das atrações para uma visita ao território.

No meio de algumas gafes, igualmente recorrentes nos órgãos de informação nacionais, é referido que vale bem a pena um passeio pelas “pequenas ruas ladeadas por casas de granito”, convergindo todas para o Largo do Eiró, onde existe um Pelourinho”.

Também a antiga da Casa da Câmara, a igreja de São Martinho de Soajo e as ruínas de um antigo moinho (nas cercanias da Casa do Povo de Soajo, presume-se) são sugeridas como elementos de visitação no texto editado no passado dia 13 de janeiro de 2017.

Mas é na serra de Soajo e nas lagoas que os turistas à procura de uma evasão, longe do stresse, encontram o paraíso, ou quase. “São um hino à exaltação dos sentidos as cores da serra, o cheiro a urze e os sons dos animais que vivem em liberdade. Os trilhos permitem descobrir as brandas e inverneiras que povoam o território”.

A conjugação da serra com a água origina um “cenário típico” em Soajo, onde é possível “respirar o ar puro da serra e relaxar nas águas refrescantes do Poço Negro, uma das lagoas do rio Adrão”, lê-se no website.

Noutro post, datado de 6 de maio de 2017, o Parque Nacional é definido como o “top das visitas e atividades”, e nele pontifica Soajo, um dos “lugares a visitar”.

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Fotos: Portugal du Nord

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O karaté francês deve muito à família Da Costa com raízes em Paradela.

É por influência do excecional talento dos categorizados irmãos Logan, Jessie e Steven Da Costa que o clube francês USLAM (Mont-Saint-Martin) tem conseguido atrair uma autêntica legião de jovens (e não só) para a prática de desportos de combate na região, podendo vir a reunir, no futuro, equipas de karaté, judo, aikibudo (arte marcial tradicional de origem japonesa) e boxe thai (vertente de artes marciais).

Segundo o jornal Le Républicain Lorrain, foi o presidente do USLAM, Christian Jourdain, que “lançou a ideia [de criar] um espaço específico para desportos de combate” na região de Meurthe-et-Moselle. Para esse efeito, estão em curso, neste momento, negociações com a Câmara para a compra de um edifício devoluto na região.

É sob os auspícios dos papa-troféus Jessie, Steven e Logan da Costa – os três acumulam inúmeros títulos europeus e mundiais (individuais e ao serviço da seleção francesa) e, também, por equipas (vencedores da Taça de França em 2016 e campões de França em 2017) – que o dojo, ou local destinado ao treino de modalidades como o karaté e o judo, se tornou demasiado pequeno para acolher uma centena de praticantes. Por isso, o USLAM teve necessidade de passar a utilizar uma das grandes salas do complexo desportivo do Val, onde o Município local investiu em tapetes (os vulgares tatami) destinados à prática (treino e competição) dos deportos de combate.

Como reconhece o jornal Le Républicain Lorrain, “a presença dos irmãos Da Costa faz com que promissores atletas de karaté de outros clubes venham naturalmente” e se juntem ao projeto do USLAM, sem que se possa falar em “caça furtiva”, lê-se no artigo publicado ontem, 24 de maio. Além disso, há atletas de taekwondo que “se treinam com a elite” do karaté francês, sendo que a equipa de treinadores incorpora, desde há muito, Michel Da Costa e, mais recentemente, o filho Logan Da Costa.

Os irmãos Da Costa dominam o karaté europeu ao serviço da forte seleção de França.

Foto: Le Républicain Lorrain (ao meio, da esquerda para a direita, Jessie, Steven, Michel e Logan Da Costa).

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Soajo é presença assídua nos media.

Sem soar a novidade, o blogue Go To Portugal, fundado e gerido por um português, recomenda Soajo como destino a visitar no território do Parque Nacional.

Na apresentação feita em inglês e francês diz-se que “Soajo é um núcleo rural isolado com vista deslumbrante do alto para o rio Lima e tem os espigueiros em pedra como principal atração. Goza de uma esplêndida vista sobre a paisagem circundante e os caminhos graníticos são uma oportunidade para descobrir a beleza desta área protegida”, lê-se.

O artigo está ilustrado com fotos da Eira dos Espigueiros e com uma “rua típica de Soajo”.

Para viajar pelo Parque Nacional, o website apresenta as possibilidades de transporte coletivo oferecidas pelo BUS Salvador-AVIC.

O blogue Go To Portugal tem cerca de 390 mil novos seguidores por mês.

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Fotos: Blogue Go to Portugal

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É soajeiro (de Paradela) e está radicado em França. É um dos mais conhecidos sapateiros de Bordéus, onde também dá formação. Mário Paulo Morgado Soares, de 44 anos, é um dos muitos soajeiros de sucesso além-fronteiras.

Chegou ao país do Hexágono muito novo, “quase sem nada, apenas com muito boa vontade”, segundo escreve acerca dele o LusoJornal, semanário dedicado às comunidades lusófonas radicadas em França. Como muitas histórias de desenrascanço, Mário Soares aprendeu cedo uma profissão, no caso a de sapateiro, na região de Paris, mas, por contingências da vida, rumou a Maisons Laffite (a cerca de 20 quilómetros da capital francesa) para gerir um hotel-restaurante.

Depois, em 2008, Mário Soares decidiu encetar uma mudança radical na vida dele. Vai com a família para Bordéus para realizar o sonho de abrir uma sapataria no centro da cidade. É na Cordonnerie La-C que desenvolve a sua veia criativa numa profissão que está a desaparecer com o tempo. “Faz arranjos de sapatos, malas e também se especializou na duplicação de chaves e reparação eletrónica de chaves de viaturas”, assim o apresenta Filipe Cerqueira ao LusoJornal.

Atento às organizações que se vão realizando na região, Mário Soares participa, presentemente, na Feira Internacional de Bordéus, um evento subordinado, entre outros ofícios, à arte e ao artesanato, o qual termina esta terça-feira, 22 de maio. Além de exercer a profissão e de se associar a certames do género, Mário Soares também gosta de ensinar e, por isso, dá formação, “com muito orgulho e respeito pelo trabalho”, na escola profissional CFA (Centre de Formation des Apprentis, nas proximidades de Bordéus), que, para muitos jovens, é um autêntico “trampolim” para o primeiro emprego.

Complementarmente, este acérrimo defensor da profissão é o presidente do Sindicato no Departamento e o representante desta organização na Câmara de Comércio.

Mário Soares mostra, se necessário fosse, que a chave do sucesso reside no trabalho, no profissionalismo e na paixão com que são abraçados os projetos.

É com base nesta “cartilha” que o futuro da profissão de sapateiro está salvaguardado.

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Fotos: LusoJornal (em primeiro plano) e Facebook

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Casa arrombada, trancas na porta. Foi preciso questionar o anúncio do encerramento dos serviços administrativos da Junta e do posto de turismo, com acento tónico nas consequências que daí adviriam, principalmente por ocorrer em julho, para que os responsáveis revogassem (anulassem) a informação afixada, até esta terça-feira, 16 de maio, na porta do edifício-sede da Junta.

Para “amortecer” a polémica, foi decidido, agora, manter em funcionamento (em julho)  quer o posto de turismo quer os serviços administrativos da Junta, mas o posto de correios, esse, estará mesmo encerrado de 3 a 17 de julho.

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Parece que ninguém é responsável pela colocação das placas toponímicas em Novás e Reigada. A Junta de Freguesia de Soajo endossa responsabilidades na Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, a qual tem competências legais em matéria de postura municipal sobre toponímia, mas o vereador Olegário Gonçalves nega interferência no processo.

Vamos por partes. Manuel Gomes Capela diz que a autarquia a que preside foi “consultada pela Câmara” e assegura que “a decisão de colocar as placas foi do vereador Olegário Gonçalves”, que tem os pelouros da gestão de equipamentos e conservação da rede viária.

Só que o referido vereador desmente – totalmente – a versão do presidente da Junta de Soajo. “As placas não foram colocadas com minha autorização, pois, além de desconhecer o assunto, não tomei decisão nenhuma sobre isso nem sei quem as terá colocado lá”, sublinha Olegário Gonçalves.

Entretanto, devido ao “ruído” que se está a gerar em Soajo, o presidente da Junta adianta que vai “examinar estas placas, em Reigada e Novás, para ver o que se pode fazer”.

Paralelamente, o autarca de Soajo garante que as placas vandalizadas, atualmente em reparação, irão ser “repostas nos mesmos sítios” segundo o “formato original”.

Deste modo, vão coexistir vários tipos de placas no mesmo espaço urbano (e algumas das quais bastante danificadas e relativamente próximas umas das outras).

Dito isto, e perante os factos, fica a pergunta: será que a culpa morre solteira e ninguém admite responsabilidades nesta (nova) trapalhada?

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