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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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As amparas que dão acesso ao Poço Negro estão a ser intervencionadas. A substituição do madeiramento antigo por uma estrutura de ferro decorre em duas fases. Os trabalhos não primam pela estética nem respeitam o ambiente.

Com base na primeira parte da empreitada, conclui-se que a substituição da madeira por ferro nos corrimãos (corrimões) “fere” a paisagem e descaracteriza a área, interferindo, visivelmente, com a rusticidade do idílico lugar.

Questionado pelo blogue Soajo em Notícia sobre o efeito menos aprazível do material usado, o presidente da Junta de Freguesia adiantou que “o ferro se ajusta mais ao cimento, ao contrário da madeira que, além de não agarrar bem [o cimento], acaba por ressequir ao fim de algum tempo”, vincou Manuel Gomes Capela, que aponta o arranque da segunda fase para “daqui a oito dias”.

Outra situação anómala prende-se com o facto de a limpeza na área envolvente do Poço Negro estar ainda por fazer, mas, segundo o autarca, esta é uma responsabilidade de terceiros. “Os Baldios recebem, da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, cerca de 29 mil euros (por ano) para limpezas de áreas baldias, valetas, etc., portanto não é a Junta que tem de limpar a zona fronteira ao Poço Negro”, defende-se Manuel Gomes Capela.

Independentemente das querelas políticas, certo é que os utilizadores deste espaço balnear reclamam mais asseio (e cuidado), que é sempre um bom cartão-de-visita para quem vai a banhos nas lagoas do rio Adrão.

Por tal facto, devem ser removidas, quanto antes, as amparas que se encontram empilhadas no valado.

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Uma visita ao cemitério da vila de Soajo, por denúncia de moradores, confirma a falta de limpeza, assim como a acumulação de lixo no chão.

Como as fotografias bem documentam, o que mais se vê é vegetação crescida nas áreas térreas à volta dos jazigos, retrato perfeito do atual estado de abandono do cemitério de Soajo, onde há também diverso lixo largado junto ao recetáculo de velas usadas.

A situação não dignifica este espaço de recolhimento e entristece as famílias que vão lá prestar homenagem aos seus entes queridos. Sem ambiguidades, compete à Junta de Freguesia, através dos serviços contratados, providenciar pela limpeza e pela manutenção dos vários cemitérios da freguesia, onde as reclamações são uma constante (voltaremos a curto prazo a este assunto com um ponto de situação geral).

Mas existem outras situações identificadas que carecem de limpeza. Por exemplo, o mato pulula no espaço afeto ou fronteiro ao centro de recolha onde os Baldios de Soajo guardam a respetiva frota. Mesmo que a ação de limpeza seja imputada ao legítimo proprietário, que é a Junta de Freguesia, não ficaria nada mal à brigada de sapadores tratar dessa diligência, tendo presente, no entanto, que o plano de trabalho, assim como as atividades a ele inerentes, é uma prerrogativa do Conselho Diretivo dos Baldios.

Neste caso, o que sobra daqui é que a lei das faixas de gestão de combustível, apesar de bem redigida e de ser do conhecimento geral, não está a ser cumprida. Os terrenos deviam ser (e estar) limpos para proteger bens e criar uma área de segurança, mas estas orientações são desrespeitadas quer pelos proprietários quer pelos utilizadores do espaço.

Para que conste, a ação de deteção de infrações à legislação sobre a manutenção das faixas de gestão de combustíveis, em propriedades privadas e públicas, depende do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS). É esta brigada da GNR que aplica coimas nos casos em que o plano de fiscalização (de natureza preventiva) não tenha redundado em resultados práticos.

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Foi aprovado, pelo Município de Arcos de Valdevez, o auto de consignação da empreitada relativa à ampliação da rede de abastecimento de água a Vilar de Suente (Reigadas), tendo a obra sido adjudicada à empresa Carlos Florêncio – Estuques Projetados.

Os trabalhos estão orçados em 22 300 euros e têm um prazo de execução de trinta dias.

Foto: Domingos Xavier

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É mais um título a juntar ao rico palmarés. O karateca Steven Da Costa, que tem raízes em Soajo (Paradela), arrebatou, esta terça-feira, 25 de julho, o título de campeão do Mundo (-67 kg) nos Jogos que decorreram na Polónia (em Wrocaw). O atleta, nascido em Mont-Saint-Martin (departamento de Meurthe-et-Moselle), representa a bandeira de França.

Após uma demonstração menos conseguida nos Campeonatos da Europa por altura da primavera, Steven Da Costa, de 20 anos, preparou muito bem estes Jogos Mundiais, tendo realizado dois treinos por dia desde meados de junho. O trabalho, aliado ao talento inato, redundou em mais uma medalha de ouro.

O percurso de Steven Da Costa nestes campeonatos foi perfeito. Antes de chegar à grande final, levou a melhor, no tatami, sobre Deivis Ferreras (República Dominicana), Andres Madera (Venezuela) e Abdelalif Benkhaled (Argélia). No duelo decisivo, com a mesma intensidade e o seu característico jogo ofensivo, Steven bateu o britânico Jordan Thomas, justamente o campeão do Mundo em título.

“Estou muito feliz e orgulhoso por acabar tão bem a época. Agora, vou desfrutar e, depois, regressarei aos treinos”, disse à imprensa o papa-medalhas, que em 2016 se sagou campeão da Europa (absoluto) individual e por equipas, como a seguir se verá na longa lista de títulos.

Steven Da Costa é a grande estrela do karaté francês na atualidade e quase só sabe ganhar desde 2012. No seu vasto palmarés, além dos títulos conquistados em França, conta-se mais de uma dezena de grandes resultados internacionais: campeão nos Jogos Mundiais (seniores) como individual em 2017, campeão da Europa (esperança) individual em 2017, terceiro no Campeonato do Mundo (sénior) individual e por equipas em 2016, campeão do Mundo Universitário individual em 2016, campeão da Europa (sénior) individual e por equipas em 2016, vice-campeão da Europa (esperança) individual em 2016, vice-campeão do Mundo (esperança) individual em 2015, medalha de prata nos Jogos Olímpicos Europeus em 2015, campeão da Europa (júnior) individual em 2014, campeão do Mundo (júnior) individual em 2013, campeão da Europa (júnior) individual em 2013 e campeão da Europa (cadete) individual em 2012.

O famoso clã Da Costa, que tem sido responsável pela ascensão mundial do karaté francês, além do supercampeão Steven Da Costa, engloba os irmãos Jessie e Logan Da Costa, e o pai Michel da Costa (treinador).

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Fotos: Página oficial do Karaté Mont Saint Martin

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Foi aprovada, pela Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, no passado dia 24 de julho, a celebração de um protocolo a favor da ARDAL, no qual está contemplada a transferência de 182 908 euros entre 2017 e 2018, com vista à execução da Fase II do Plano Operacional de Gestão da Área de Intervenção Específica da Porta do Mezio, que, em concreto, diz respeito ao Parque Biológico do Mezio.

Depois de aprovada uma candidatura a financiamento, a ARDAL solicitou ao Município a realização de um protocolo de apoio (financiamento), a dois anos, para cobrir o custo total do projeto. O contrato prevê a transferência de 102 500 euros em 2017 (em seis prestações, no valor de, sensivelmente, 17 083 euros cada) e de 80 408 euros em 2018 (três “tranches” de cerca de 26 802 euros cada).

Este apoio visa completar o valor financiado pelo “programa Património Natural (PN), o qual atribuiu um montante de 297 500 euros, destinado ao projeto do Parque Biológico, o equivalente a 85% do valor máximo concedido pelo PN, que é 350 mil euros”, sublinha João Manuel Esteves.

As iniciativas, entre outros elementos, preveem a incorporação e o fecho dos habitats, assim como a instalação de novas tecnologias, numa perspetiva de realidade aumentada e de informação ao visitante.

Mas pode estar à vista um caso de litigância no futuro, pois a Assembleia de Compartes dos Baldios de Soajo “chumbou” o Parque Biológico do Mezio, por alegadamente este estar projetado em território de Soajo (pelo menos, parcialmente).

Ao todo, o Parque Biológico do Mezio está orçado em cerca de 480 mil euros.

Foto: Internet

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A Feira das Artes e Ofícios Tradicionais (FAOT) atingiu, este ano, a maioridade (18.ª edição), mas ainda não foi desta vez que a organização deu um “salto” qualitativo em termos de negócio e inovação, segundo confidenciaram a este blogue vários expositores. A maioria destes quer o evento em agosto para fazer o negócio que não se faz em julho sem os emigrantes, os quais bem gostariam de ter visto a exposição “Soajo, o Tempo e a História”, sem dúvida o melhor que o cartaz ofereceu de 21 a 23 de julho. 

Como noutras FAOT, o sentimento de pertença à Terra repercutiu-se na música de raiz popular, que atraiu muito público (essencialmente à noite), nos produtos de base local/regional e, acima de tudo, na magnífica exposição montada pelo Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo. Mas o concorrido programa de animação noturna pouco rendeu ao negócio (não correu de feição à maioria dos expositores), frustrando a antevisão do presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), que presidiu à cerimónia de abertura.

De resto, na ronda feita pelos cerca de trinta expositores instalados no recinto, Melchior Moreira vaticinou que os aderentes “não iriam ter mãos a medir” na feira, mas a mensagem de confiança contrastou com o balanço feito pela maioria dos aderentes no domingo à tarde, como a seguir se verá.

Aliás, provavelmente por influência da excessiva "onda" de otimismo, alguns dos números que o presidente do TPNP desfiou no salão de S. José, do Centro Social e Paroquial de Soajo, para certificar o impulso turístico ocorrido neste concelho desde 2012, não primaram, objetivamente, pelo rigor técnico, conforme cruzamento de dados fornecidos pelo INE, resultando, daí, uma visível sobreavaliação da taxa de crescimento (de dormidas, por exemplo).

“Tem-se assistido a um crescimento extraordinário no município de Arcos de Valdevez. […] Passámos de 20 mil dormidas em 2012 para 50 mil em finais de 2014, e tivemos um crescimento ainda mais redobrado, em cerca de 20 mil dormidas, de 2014 para 2015, o que quer dizer que fechámos o ano de 2015 com 67 mil dormidas, ou seja, de 2012 a 2015, crescemos 561% [com base nas referências do INE, o crescimento é, rigorosamente, de 335%, e não de 561%]”, sobrestimou Melchior Moreira, que devolveu o “convite amigável” feito pela edilidade arcuense com um discurso extremamente politizado (ou propagandístico?) para vangloriar a ação do Município arcuense na área do turismo, encerrando a sua intervenção com uma apressada alusão aos agentes do setor, na prática, estes sim, os grandes artífices do boom turístico.

Mas João Manuel Esteves já tinha dado o mote ao entrar numa deriva que não ajuda à credibilização da classe política, quando, conforme as suas conveniências, esticou ou minguou os registos relativos à visitação na Loja Interativa de Turismo (LIT) de Soajo. “De agosto a dezembro de 2016, entraram na LIT 2 mil e tal pessoas [na realidade, houve 2870 visitas], e, de janeiro a maio [deste ano], já tinham passado, lá, 3500 ou 3800 pessoas [rigorosamente, 3228 entradas], o que quer dizer que o turismo está a crescer [no caso, 12,7%]”.

Com tantos números “maquilhados”, até se podia esperar que, por contágio, a FAOT, viesse a ter este ano uma edição para recordar. Mas não foi nada disso que aconteceu. A mostra de ofícios e artesanato (os vários artesãos das famosas miniaturas de espigueiros, etc., deixaram de comparecer), que era a razão de ser do certame, teve este ano uma participação bem reduzida.

Também escassearam os produtores de vinho, mel, licores, compotas, queijos, ervas aromáticas e, até, as “barracas” de alimentação (no prato) e derivados se fizeram notar pela reduzida presença. “Vendi três vezes menos queijos do que nas edições de agosto”, desabafou um desolado expositor.

Os saberes e sabores gastronómicos resumiram-se, praticamente, a cinco ou seis “tasquinhas” instaladas no Eiró (cujo recinto decorado com carros de mato e de lenha lembrou aos presentes de onde vem o povo soajeiro). Foram degustados, aí, alguns dos típicos produtos da endogenia, casos do presunto, chouriço, pão-de-ló e doces, sem esquecer a gastronomia caseira (pataniscas, rissóis, bolinhos de bacalhau, bifanas, panados e caldo-verde). Este formato, que, segundo a organização, privilegiou o espaço de “tasquinha”, aliado à novidade do parque de recreio, a pensar no público infantil, apesar de bem-intencionado, não conseguiu gerar mais movimento nem “reter” as pessoas mais tempo no recinto.

Ao invés, ajudaram a criar um ambiente de festa os Minhotos Marotos, as rusgas (13 ao todo), o folclore (ranchos de Vilarinho das Quartas, S. Jorge e Santa Cristina de Longos (Guimarães)), os cantares ao desafio e a Bandinha da Alegria. No que respeita à programação cultural ainda, é justo destacar, também, a apresentação do livro Cartas de Amigo e Malviver (de Manuel Rodas), coletânea de 63 cartas, quase todas dominadas pelo sentimento de saudade.

Mas o “número” que mereceu mais elogios do público ficou a cargo do refundado Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo, que organizou, no antigo edifício da Câmara, a exposição “Soajo, o Tempo e a História”. Pela riqueza de pormenores (apetrechos e usos ancestrais como o crucho, o fiar da lã, o louceiro, os enchidos fumados, o penico, os trajes, os tamancos, a cesta de merenda, com chouriço, bacalhau e broa…), pela descrição da típica casa de lavoura (cozinha, lareira, quarto…) e pela sugestiva galeria de fotos do famoso António Neto, o público que visitou esta exposição fez uma “viagem” pelo passado, engraçando com autênticos “tesouros” que marcam o espírito da Terra e fazem jus ao seu elevado valor sentimental.

A inauguração do espaço, cheio de “alma”, superou as melhores expetativas e reservou uma boa surpresa para todos. A exibição do Rancho, com várias gerações misturadas (incluindo crianças bem ensaiadas), permitiu recuperar memórias à volta de letras bonitas e cheias de tradição (paradoxalmente, no ano em que se voltou a introduzir algum cariz “tradicional” à feira, decidiu o Município remover o T, de “Tradicionais”, da marca FAOT…).

No balanço da 18.ª edição, sobra a certeza de que a mostra do “bom que Soajo faz e tem”, como a ela se referiu o presidente da Câmara, caiu, irreversivelmente, numa fase de estagnação sem reversão à vista. Para evitar futuros falhanços, a organização não faria mal em reunir os expositores, pois chegaria rapidamente a várias conclusões, tantas são as opções de discutível eficácia. Desde logo, a data de realização da FAOT. A grande vaga de emigrantes só começa a chegar no derradeiro fim de semana de julho e é o poder de compra deles que pode fazer a diferença no negócio. “Se a feira não voltar ao calendário antigo [agosto], não participo mais aqui”, sentenciou um artista arcuense que é presença habitual neste evento, opinião corroborada por muitos outros.

A falta de inovação (a animação feita por soajeiros já vinha de trás) e a reduzida diversificação dos motivos de interesse (nada de oficinas, demonstrações ao vivo, palestras ligadas ao mundo rural, provas de produtos, concursos…) comprometeram, de igual modo, o relançamento da feira, que também nada tem vindo a ganhar com a apresentação tardia do programa.

Por outro lado, os grupos de bombos, que outrora serviam (apenas) para anunciar a festa, têm agora a seu cargo o entretenimento em boa parte do tempo, transformando o Largo do Eiró numa caixa-de-ressonância com fartas manifestações de incomodidade, devido aos decibéis desproporcionados (quatro grupos de bombos no alinhamento é um exagero). Resultado: poluição sonora que o turista abomina e, claro, alguma dispersão de público. Pelo contrário, a Bandinha da Alegria (música popular) conseguiu “agarrar” o público e os calorosos aplausos são exemplificativos dos gostos da assistência, que quer mais música e menos estrépito.

Entretanto, o maior realce, pela positiva, é que a edição 18 lançou a "semente" para o futuro museu etnográfico de Soajo.

A organização da FAOT, que teve apoio do Município arcuense, emparceirou a ARDAL-Porta do Mezio, a Junta de Freguesia de Soajo, o Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo, a Casa do Povo de Soajo, o Rancho Folclórico de Vilarinho das Quartas e o Centro Social e Paroquial de Soajo.

 

Citações

“Soajo, em termos de ícone de promoção turística, é, claramente, uma pérola dentro do Parque Nacional”. […] Temos necessidade de aumentar a estada média do turista na região, quem vem aos Arcos tem de permanecer mais do que um dia, as taxas médias de ocupação atingiram no ano precedente, pela primeira vez, uma taxa de 50%, que é uma taxa de equivalência em relação à taxa média na região do Porto e Norte de Portugal”.

Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal)

 

“Estas mostras visam valorizar os produtos e os serviços que temos, assim como dinamizar e promover o que fazemos (gastronomia, alojamento e animação turística). Este é um espaço para estimular o aparecimento de novas ideias e novos negócios, estabelecer novas oportunidades para aproveitar os recursos que temos transformando-os em produtos [com valor acrescentado].”

(João Manuel Esteves, presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez)

 

“A Junta de Freguesia inaugura hoje a 18.ª edição da FAOT. É uma iniciativa que muito tem contribuído para divulgar Soajo, os seus produtos, a gastronomia, as paisagens, o clima… Tem sido muito importante devido ao grande número de pessoas que comparece e valoriza muito a nossa terra”.

(Manuel Gomes Capela, presidente da Junta de Freguesia de Soajo)

 

 “A Feira tem novidades que são de registar, nomeadamente a animação feita por soajeiros e em respeito pela cultura local”.

(Pedro Teixeira, coordenador da ARDAL)

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Fotos: Soajo em Notícia e Joaquim de Jesus Neto

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Está quase a fazer um ano que Soajo foi fustigado por incêndios de grandes dimensões. A objetiva do fotógrafo Gonçalo Delgado retratou, como nenhuma outra, o combate dos operacionais no terreno (dia e noite) e o terror que a comunidade soajeira viveu de 6 a 9 de agosto e, também, nos dias 7 e 8 de setembro (de 2016).

Através do projeto “Inferno”, o referido artista recebeu, em tempos recentes, na categoria “Ambiente”, uma menção honrosa do Prémio Estação Viana’2017. O blogue Soajo em Notícia faz uma vénia a Gonçalo Delgado publicando, desse trabalho, sete fotografias que valem por todas as reportagens editadas na altura.

O projeto, com algumas gafes de redação, contém a seguinte legenda: “A vila do Soajo, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, foi evacuada por alerta de incêndio, em 6 de setembro de 2016. Mais de 2 mil bombeiros [na verdade foram muito menos] estiveram a trabalhar para controlar as chamas, que, no final dos três [quatro] dias, queimaram cerca de 5 mil hectares [número peca por escasso] de um dos ‘pulmões’ de Portugal. A área do Soajo é rica em vegetação, mas de difícil acesso para controlo da situação”.

Entretanto, de lá para cá, as ajudas prometidas, com tanta pompa e circunstância, na Porta do Mezio, não chegaram, com efetividade, aos lesados (é aquilo que os criadores de gado dizem), o projeto-piloto de “restauro” que foi aprovado para a mata do Mezio ainda não começou a ser implementado no terreno e, pela positiva, foram criadas duas brigadas florestais (que já estão a atuar na área do Parque Nacional que cobre este concelho) e melhoraram-se as comunicações em zonas-sombra.

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Fotos: Gonçalo Delgado ("Inferno")

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Soajo recebe, de 21 a 23 de julho, a 18.ª Feira das Artes e Ofícios Tradicionais (FAOT), cuja cerimónia oficial de abertura, a realizar esta sexta-feira (pelas 18.00), será presidida por Melchior Moreira, do Turismo do Porto e Norte de Portugal. A organização vai aliar os petiscos à cultura (de raiz popular), os saberes às recriações e as tradições à animação, mas as tasquinhas (isentas de taxas este ano) continuam a ser a primeira razão de ser da feira.

A principal alteração desta edição “prende-se com o maior envolvimento das instituições de Soajo”, diz Pedro Teixeira, coordenador da ARDAL-Porta do Mezio. O objetivo é descentralizar a feira e diversificar os pontos de interesse para adicionar valor ao evento.

A pensar num formato mais dinâmico e menos conformista, vai ser promovida, por iniciativa do Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo, a prometedora exposição “Soajo, o Tempo e a História”, que estará patente nas instalações da antiga escola pré-primária de sexta (21 de julho) a domingo (23). Por conta dos Baldios de Soajo, fica a recriação da junta de bois, enquanto o Rancho de Vilarinho das Quartas tomará em mãos a organização do Festival Folclórico de domingo à tarde. Também a Junta de Freguesia, o Centro Social e Paroquial e a Casa do Povo, de uma forma ou de outra, são parceiros desta 18.ª FAOT.

Fora esta “sociedade” alargada – que, na verdade, já foi experimentada nalgumas edições –, o figurino é o mesmo de sempre. A sala de visitas (Largo do Eiró) de Soajo equiparar-se-á a uma pequena “praça de alimentação” para degustação dos sabores típicos da Terra, os quais também podem ser experimentados nos restaurantes da vila soajeira. E nos stands montados no recinto estarão muito bem representados quer o artesanato quer os produtos locais por excelência, nomeadamente o mel, a broa, o pão-de-ló, as compotas, os licores, os chás, as ervas aromáticas…

Mas a FAOT que se avizinha, com o intuito de alargar o tempo de permanência do público visitante, tem muito mais para oferecer. A pensar nos petizes, haverá um espaço de lazer e recreio no largo fronteiro ao Centro Social e Paroquial (os artesãos serão todos deslocados para as proximidades do Restaurante Videira). Já a componente de animação sénior estará repartida pelos três dias. Cláudia Martins & Minhotos Marotos (sexta à noite), as rusgas (sábado à noite), o folclore (domingo à tarde) e os cantares ao desafio (domingo à noite) são os pontos altos do entretenimento. A estreia do grupo itinerante – Bandinha da Alegria (de Alcobaça) – também promete animar a tarde de sábado.

Do resto da programação, é justo realçar, de igual modo, a apresentação do livro Cartas de Amigo e Malviver, do soajeiro Manuel Rodas (de Paradela), que está agendada para a tarde de sábado (16.00), na Casa do Povo. Noutro plano, e numa simbiose perfeita entre natureza, cultura e prática de exercício físico, quem quiser andar a pé, e em grupo, pode atravessar os trilhos com recantos cheios história e/ou participar em visitas guiadas à vila de Soajo. As atividades ao ar livre estão disseminadas pelo fim de semana.

Em síntese, apesar de os concursos de mel, broa e vinho continuarem suprimidos nesta edição (pouco concorridos enquanto existiram devido aos prémios pouco apelativos quando comparados com os lucrativos concursos de gado que proliferam pelo concelho), o programa, ainda assim, contém “ingredientes” suficientes para fazer crescer a escala de valor da Feira e, com isso, gerar bom rendimento entre os “negociantes”.

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Programa completo da FAOT

Sexta-feira, 21 de julho

. 17.00 – Abertura da FAOT e venda de produtos locais e tasquinhas

. 18.00 – Cerimónia inaugural presidida pelo presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (Melchior Moreira)
. 18.15 – Arruada do grupo de bombos Bate N’Avó – Zés Pereiras

. 19.00 – Exposição “Soajo, o Tempo e a História”

. 20.00 – Jornadas gastronómicas: restaurantes e tasquinhas

. 22.00 – Cláudia Martins & Minhotos Marotos

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Sábado, 22 de julho

. 9.00 – Trilho Caminhos do Pão e da Fé 
. 11.00 – Abertura da FAOT e venda de produtos locais e tasquinhas

. 11.30 – Arruada do Grupo de Bombos “Os Dragões de S. Jorge”

. 12.00 – Jornadas gastronómicas, restaurantes e tasquinhas

. 14.30 – Arruada do Grupo de Bombos “Betânia do Vez”

. 15.00 – Bandinha da Alegria

. 16.00 – Apresentação do livro Cartas de Amigo e Malviver (Manuel Rodas) 

. 17h30 – Visita guiada e interpretada a Soajo 
. 20.00 – Jornadas gastronómicas: restaurantes e tasquinhas

. 21.30 – Encontro de rusgas populares

. 23.59 Festa no Eiró (DJ) 

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Domingo, 23 de julho

. 9.00 – Trilho dos Espigueiros
. 11.00 – Abertura da FAOT e venda de produtos locais e tasquinhas

. 11.30 – Arruada do grupo de bombos “Os Bravos de S. Vicente”

. 12.00 – Jornadas gastronómicas: restaurantes e tasquinhas

. 16.30 – Visita guiada e interpretada a Soajo

. 17.00 – Festival Folclórico do Eiró

. 20.00 – Jornadas gastronómicas: restaurantes e tasquinhas

. 21.30 – Cantares ao desafio

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 Fotos (exceto cartaz): arquivo

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A ceramista Filipa Correia inaugurou, no passado dia 13 de julho, a ‘Oficina da Moura’ (sediada no Eiró), com algum público a apadrinhar o momento. Quem quiser pode visitar a loja que alia arte à cultura, comprando, se for caso disso, produtos com selo de qualidade.

Das mãos da jovem de 33 anos saem e vão continuar a sair obras que a imaginação ajuda a criar. “As peças baseiam-se em temas que me vão surgindo como a arqueologia, as lendas e outros, que podem ser tanto locais/regionais como nacionais”, diz Filipa Correra, muito interessada em fazer “artesanato relacionado com a cultura da zona”.

O espaço promete, por isso, ser um difusor de Soajo. “O objetivo é que os turistas levem com eles histórias e experiências locais, que associem os produtos à história e à cultura de Soajo”, acrescenta a ceramista.

Na loja, há um ateliê/oficina onde Filipa Correia trabalhará ao vivo, segundo horário e dias a definir.

O espaço está concebido para receber visitação.

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Arcos de Valdevez, na qualidade de parceiro do projeto Ecolabel, recebeu, esta sexta-feira, 14 de julho, uma ação promovida pela Quercus, em conjunto com o Município arcuense, com vista à certificação dos dez operadores turísticos que, localmente, foram selecionados nesta fase. Mas o ato formal de adesão acabou adiado devido à investidura dos novos secretários de Estado, facto que levou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, a cancelar a visita ao Alto Minho.

Os certificados, com o respetivo selo de qualidade da Quercus, para o Turismo Sustentável, serão atribuídos, em data a reagendar, aos operadores arcuenses Casa do Mezio Aromatic & Nature Hotel (Hotel do Mezio), Luna Arcos Hotel, Arcos House, Nature 4, Quinta do Formigueiro, ARDAL, Casa Eido do Pomar, Casa da Li, Restaurante O Pote e Restaurante Alto da Prova.

Segundo o presidente da Quercus, a iniciativa Ecolabel que a organização ambiental está a implementar, em conjunto com alguns municípios, no âmbito do projeto-piloto que arrancou em Boticas (em outubro último), visa “distinguir empresas que pratiquem ou queiram praticar atos sustentáveis durante a atividade económica de exploração turística”, disse João Branco, no Paço de Giela.

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Com base neste requisito primordial, à primeira vista, causa alguma estranheza que o Hotel do Mezio, sobre o qual recaem denúncias – documentadas – de atentados ambientais, seja um dos operadores escolhidos com este certificado de qualidade.

Lembre-se que, há sensivelmente 14 meses, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, através do Núcleo de proteção Ambiental (NPA), do Destacamento Territorial de Arcos de Valdevez, em visita ao local confirmou o teor das queixas apresentadas na Assembleia de Freguesia de Soajo, à data de 16 de abril de 2016.

De acordo com fonte oficial do SEPNA, “das averiguações efetuadas, foi possível verificar a rejeição de águas residuais, equiparadas a domésticas, para o meio ambiente”, onde, nas proximidades, há uma nascente. Em consonância com as atribuições de que está investido, o NPA/GNR elaborou auto de notícia por contraordenação, devido à “falta de licença de utilização de recursos hídricos”, remetendo o assunto para a Agência Portuguesa do Ambiente – Administração da Região Hidrográfica do Norte, para instrução do processo contraordenacional”.

De resto, desde a entrada em funcionamento que o Hotel do Mezio não possui a obrigatória estação de tratamento de águas residuais (ETAR). Em encontros havidos com o Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo, o empresário Carlos Moura Guedes comprometeu-se a construir a ETAR em falta e a adotar um sistema de controlo periódico, devidamente monitorizado por entidade certificada.

O Hotel do Mezio pertence, atualmente, ao grupo City & Country – Boutique Hotels, que integra uma cadeia de unidades hoteleiras, da qual fazem parte também o Aquafalls Nature Hotel, em Vieira do Minho, o Casino da Ponte, em Vila Nova de Gaia, e o Nautic Native, em Matosinhos.

Polémicas à parte, a certificação Ecolabel pode ser pedida por entidades de diversas tipologias, nomeadamente empresas de animação turística, hotéis, restaurantes e casas de turismo de habitação.

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