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Voltamos ao assunto que está a dar que falar em Soajo.
Na página oficial dos Baldios de Soajo, António Amorim, 1.º vogal do Conselho Diretivo, e Virgílio Barreira, vice-presidente da Mesa da Assembleia de Compartes, arrasam, sem nó nem piedade, a “política do quero, posso e mando” que a presidente, Cristina Martinho, e o vice-presidente, Diamantino Pedro, têm vindo a empreender à frente da associação, sem que haja “vontade de alterar este tipo de comportamento”.
Mas as críticas à ação do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo não são recentes e já circulam, há muito, na praça pública. Resumidamente, como o blogue já reportou em tempo oportuno, há queixas sobre alegados favorecimentos pessoais, identificadas extensas áreas de baldio por limpar na freguesia, denunciados contratos assinados pelo Conselho Diretivo à revelia das deliberações tomadas pela Assembleia de Compartes e criticadas adjudicações de trabalhos de limpeza (sem concurso?) quando estas pertenceriam aos sapadores locais.
Mas, na declaração subscrita pelos queixosos, são acrescentadas outras situações anómalas. É questionada, desde logo, a “cedência à ARDAL, através de protocolo, da antiga casa florestal do Arieiro [para o futuro centro “Lobo e Homem”], contrariando uma deliberação da Assembleia de Compartes, na qual foi aprovado ceder o espaço ao Clube de Caça e Pesca de Soajo”.
Noutro plano, e “em desacordo com o modelo de gestão” em vigor, António Amorim e Virgílio Barreira anunciam que “não estão a ser cobrados serviços prestados a particulares” nem recebidas as “rendas em atraso”.
Além disso, para demarcação de atos recentes, ambos assinalam que a “substituição do lugar deixado vago na equipa de sapadores florestais” não obedeceu a concurso e constatam que o lugar de chefe desta brigada não foi atribuído ao “elemento com mais antiguidade”.
“Já denunciámos estas situações […], em reunião de todos os órgãos sociais, há cerca de dois meses, e fizemo-lo na última reunião de Direção, realizada no dia 3 de julho, mas a única resposta que obtivemos foi urgência”, vincam os queixosos.
Entretanto, a presidente do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo desmente a prática de favores pessoais e rejeita fins eleitoralistas na ação dos sapadores.