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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Os incêndios devastadores do verão de 2016 consumiram grandes povoamentos florestais em Soajo (e não só), mas nas zonas afetadas estão a nascer imensas manchas de eucaliptos, conforme se pode ver à beira das estradas, reduzindo muito os dez metros de segurança estipulados por lei. O corte dos eucaliptos no lugar de Paradela é positivo, mas não resolve o problema que abrange a freguesia - e, segundo fonte conhecedora do processo, mesmo neste lugar, não está a ser feita limpeza da respetiva área nem sequer estão previstas novas plantações.

Se não houver gestão dos espaços que arderam há um ano, áreas onde o eucalipto está a regenerar naturalmente e em força, boa parte do Parque Nacional pode transformar-se em autêntico “barril de pólvora” a curto prazo.

Nos eucaliptais que arderam há cerca de um ano, as cápsulas que estavam nas copas abriram-se poucos dias após a passagem das chamas e espalharam as sementes que germinaram logo com as primeiras chuvas. Além disso, como lembra o técnico Ernesto de Deus, a regeneração do eucalipto resulta da “evolução da espécie que está adaptada ao fogo”, pelo que a árvore rebenta “quer através da base do tronco, quer ao longo do tronco”.

Segundo o conhecido investigador, o eucalipto “reproduz-se com bastante facilidade” e, na maioria das vezes, é a primeira espécie a “colonizar” uma área ardida. E, de facto, pelas estradas nacionais ou municipais de Arcos de Valdevez, sobressai, nas respetivas orlas, o exponencial crescimento de eucaliptos perto de árvores queimadas e de árvores cortadas.

Se nada for feito nos próximos tempos, os eucaliptais vão ganhar uma maior densidade e, no dizer de Ernesto de Deus, o resultado será uma “autêntica selva” com “árvores de diferentes tamanhos” a invadirem povoamentos florestais, que, em pouco tempo, ficarão repletos de material combustível e com riscos agravados de incêndio.

A dificuldade em controlar os eucaliptos de nascimento espontâneo exige que, na falta de um ordenamento florestal, se faça, pelo menos, “o arranque das árvores junto à raiz”, e não apenas o corte na base do tronco, para impossibilitar novos rebentos e garantir uma maior proteção de pessoas e bens.

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Parece tratar-se de um novo caso de envenenamento. No passado dia 29 de agosto, foi encontrado, em Soajo, mais um cão morto, com forte suspeita de envenenamento. “Já são três os [cães] que foram envenenados”, diz Serafim Sousa, que denuncia este crime como sendo uma “prática comum em Soajo” por “vinganças” pessoais.

Nos casos em que há indícios de envenenamento, recomenda-se que sejam tiradas várias fotos ao animal em ângulos diferentes e, caso haja vestígios, aos restos do alimento suspeito de conter o veneno. Além disso, para responsabilizar quem tiver de ser responsabilizado, chamem-se as autoridades policiais para que sejam feitas diligências no âmbito da investigação do presumível delito, que pode estar enquadrado na nova lei dos crimes contra animais de companhia.

De seguida, o canino deverá ser conduzido a um veterinário, que, melhor do que ninguém, saberá encaminhar o dono para a realização de uma necropsia (exame médico do animal cadáver) para determinar as causas da morte.

Sem intuir nada no caso em concreto, uma das práticas mais habituais para a matança de caninos reside na colocação de veneno empastado em alimentos largados em locais por onde vagueiam os animais.

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O Hotel do Mezio (Casa do Mezio & Nature Hotel), segundo o promotor, encerrou no início de agosto, em plena época alta, para “obras de ampliação e remodelação”.

Ao público, a gerência comunicou que a unidade ia “encerrar a partir de 1 de agosto, por tempo indeterminado, para dar início às obras de ampliação e remodelação do hotel”.

Ao abrigo do projeto que foi aprovado em sede de reunião de Câmara, serão acrescentados 25 quartos aos atuais. O plano engloba, ainda, duas piscinas exteriores, outro bar e a ampliação do restaurante existente.

Além disso, as propostas anunciadas em finais de julho são bem aliciantes.

“Já se imaginou a dormir dentro de um espigueiro? E dentro de uma “mamoa”? Se gostava de ter uma experiência de hotel única no meio da natureza pura e selvagem, em 2018, vai ter a possibilidade de dormir no paraíso que se levanta” em Soajo.

Resta esperar para ver.

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O Município de Arcos de Valdevez e outras entidades parceiras estão empenhados na revitalização dos setores produtivos com vista à criação de importantes fontes de rendimento.

A instalação de centrais de biomassa na área do único Parque Nacional, para dar rendimento a quem faz limpeza da floresta, é um dos projetos em cima da mesa, apesar de a destruição de milhares de hectares de floresta e de coberto vegetal no ano transato, principalmente em Soajo, ter reduzido, pelo menos a curto prazo, a capacidade de rentabilização destes recursos. Recorde-se que a construção destas unidades foi lançada originalmente pelo soajeiro António Amorim, do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo. 

Os agentes envolvidos neste processo preconizam uma estratégia que potencie a exploração de centrais de biomassa para produção de energia termoelétrica. Mas esta iniciativa só tem viabilidade caso o valor económico a atribuir por hectare de floresta (e por tonelada de restos florestais) seja lucrativo.

Segundo apurou o blogue Soajo em Notícia, a tonelada de matéria orgânica (resíduos florestais) suscetível de transformação em energia está avaliada em “20-22 euros”, um valor exíguo para quem tem de fazer todo o trabalho de recolha, carregamento, transporte e descarga no destino. Evidentemente que esta matéria-prima também pode ser apanhada por residentes contratados permitindo a criação de postos de trabalho e, eventualmente, reduzindo os custos de limpeza florestal aos respetivos proprietários.

Ou seja, para cumprir o plano de valorização dos recursos que existem no Parque Nacional, é imprescindível remunerar melhor a limpeza florestal para os proprietários/empreendedores gerarem riqueza, partindo do pressuposto de que as centrais de biomassa iriam ter uma (rentável) capacidade de produção de energia limpa dentro da área do único Parque Nacional, onde, por exemplo, o volume de energia hídrica tem um impacto de 18% em relação ao total nacional.

Em recente reunião de Câmara, o edil João Manuel Esteves referiu ser “preciso atribuir um valor económico a cada hectare de floresta e com esta remuneração [que terá de ser fixada em alta] criar-se-ia riqueza para as pessoas que fazem a limpeza na área do Parque Nacional”, favorecendo, futuramente, a desejável expansão de centrais de biomassa ao resto do concelho.

Todos concordam, entretanto, que o efeito deste investimento (que se pretende reprodutivo), para lá das vantagens do ponto de vista ambiental (através da recolha de matéria florestal no único Parque Nacional), podia culminar na criação de uma economia de proximidade, indo transformar aquilo que hoje tem pouco (ou nenhum) valor em preciosa matéria-prima para centrais de biomassa.

De referir que o projeto-piloto aplicado ao Parque Nacional – prevendo 11 medidas – consagra um lugar de destaque à recuperação/exploração dos setores produtivos que tragam rendimento para a população. Além disso, esta estratégia de intervenção florestal enquadra-se na política de prevenção e minimização dos riscos de incêndio e de diversificação da economia regional, através do aproveitamento dos recursos endógenos.

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fechado.jpgA denúncia de falta de mão-de-obra para trabalhar no setor da restauração não soa a novidade, mas o apelo feito por um empresário soajeiro do referido setor ao poder municipal arcuense, nos termos em que foi publicitado pelo vereador Olegário Gonçalves, na reunião de Câmara do passado dia 24 de agosto, é que não é propriamente uma situação banal.

“Ontem [23 de agosto], recebi um telefonema desesperado de um restaurante de Soajo a relatar falta de mão-de-obra […]. […] Não há trabalhadores para restaurantes e cafés,  algo que acontece, igualmente, nos cafés e restaurantes do centro da vila de Arcos de Valdevez, onde também há falta de senhoras de limpeza".

Segundo conta Olegário Gonçalves, “só um restaurante de Soajo, um dia destes, mandou cinquenta pessoas embora e, na noite do dia 20, os três espaços de restauração de Soajo estiveram fechados [na verdade, uma dessas unidades encerra sempre à noite], porque não tinham capacidade de resposta, devido à falta de mercadoria para servir”, notou o vereador.

“O grande debate nos restaurantes de Soajo – prossegue Olegário Gonçalves – é saber porque é que existe tanta gente a dizer que há falta de emprego, quando os empregadores estão desesperados à procura de pessoas… No caso, foi-me perguntado qual poderia ser o papel da Câmara e qual poderia ser a nossa intervenção junto das entidades para que comece a haver mão-de-obra nos Arcos de Valdevez”.

Colocado o problema sob esta perspetiva, parece óbvio que sobram alguns equívocos. Primeiro, a Câmara não é agência de emprego e não está vocacionada para substituir o IEFP, e, depois, os empresários têm de pensar em remunerar melhor o serviço que querem contratar, pois, nessa eventualidade, talvez, houvesse mais pessoas interessadas em trabalhar. Evidentemente que há desempregados ou desocupados com pouca vontade de trabalhar e, nestes casos, o dinheiro também não é o melhor remédio para a indolência (preguiça).

Ou seja, muito provavelmente, caso os empresários melhorassem as condições remuneratórias dos seus colaboradores, aqueles estariam aptos a realizar mais serviços e, deste modo, evitar-se-ia o fecho inesperado de portas, facto que compensaria largamente o investimento feito em recursos humanos.

De referir que pertence ao edil João Manuel Esteves o pelouro do desenvolvimento económico (incluindo-se, aqui, o turismo).

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Soajo está a registar, este verão, um fluxo turístico recorde. Mas este crescimento não tem sido acompanhado pela implementação de todas as medidas imprescindíveis para tornar a visitação e a atividade balnear aprazíveis. Por outro lado, a massificação turística, por falta de civismo, está a fazer crescer o lixo atolado no espaço público.

Comecemos pelas infraestruturas de veraneio. O Poço das Mantas, muito procurado nas férias estivais para banhos refrescantes, não se tem apresentado, esta época balnear, em condições ideais, por diversas razões. Segundo alguns testemunhos, incluindo o do presidente da Junta, “o poço de cima tem estado com um nível inferior de água para o que está realmente projetado, devido ao facto de a água se sumir por um buraco existente numa rocha”.

“A rapaziada mergulhou e tirou o trapo que estancava a fuga de água, fazendo com que esta se expelisse pela fenda”, explica Manuel Gomes Capela.

Perguntado por que razão o problema identificado não foi sanado de pronto, o presidente da Junta de Freguesia alegou que, “nesta altura do ano, não se podia pôr lá cimento”. Em alternativa, o presidente da autarquia diz ter mandatado o “tesoureiro para resolver este caso, colocando-se lá um pano para tapar”.

Por outro lado, no plano das condições climatéricas, surge a seca extrema, que é totalmente incontrolável. Este fenómeno tem evidente repercussão no reduzido caudal que corre, facto que inviabiliza a renovação da água e, ao mesmo tempo, favorece a acumulação de resíduos na linha de água.

Paralelamente, de um modo geral, não foi feita limpeza da vegetação que cresce nas imediações das lagoas e mesmo estas deveriam ter sido objeto de uma ação específica de asseio antes da época alta. Também o parque de estacionamento que serve os veraneantes do Poço das Mantas mantém um aspeto muito pouco cuidado, desaproveitando-se, assim, um belo espaço para piqueniques. Além disso, na maioria dos casos, falta sinalética informativa para os muitos visitantes que não conhecem estes “tesouros” naturais.

Mas o discurso – fácil – de responsabilizar só as entidades públicas por aquilo que de mau acontece nestes lugares idílicos soa a redutor e não retrata a realidade na sua plenitude. É que a responsabilidade tem de ser também partilhada por residentes e visitantes.

Uns e outros têm o direito – legítimo – de usufruírem dos poços artificiais ou naturais, mas este direito deverá estar sempre ligado à obrigação de os proteger e manter cuidados.

Dito isto, não é admissível, em caso nenhum, a quantidade de lixo que é largado na natureza ou nas proximidades dos caixotes do lixo.

Haja civismo e respeito pelo bem comum.

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O apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez ao associativismo, nos casos em que houve redução de verba no mandato anterior, está a ser revisto em alta, precisamente no ano em que há eleições autárquicas.

“Algumas pequenas associações que recebiam 800 e tal euros vão passar a receber mil euros, voltando aos valores anteriores [pré-crise], na sequência dos cortes feitos ao associativismo no mandato transato [de Francisco Araújo]”, adianta o vereador Olegário Gonçalves.

Segundo a cultura de subsidiodependência que está instalada no meio associativo arcuense (com honrosas exceções), a maioria das coletividades recorre ao apoio municipal para financiar a respetiva atividade, mesmo que a mesma esteja reduzida a uns quantos almoços/jantares por ano.  

Têm direito a um subsídio camarário as associações que apresentarem um simples plano de atividades e o “visto” do respetivo conselho fiscal. A qualidade, a pertinência e o "rasgo" das realizações não entram nesta equação.

De referir que, apesar das mensagens de união que têm sido difundidas em diversos fóruns públicos, há freguesias onde proliferam várias associações ao mesmo tempo, sem que se saiba bem a utilidade de algumas delas.

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O concurso “7 Maravilhas de Portugal” regressou este ano para promover as “aldeias”. Apesar da enorme cobertura mediática dada ao evento, a iniciativa tem sido marcada por várias incongruências.

O Município de Arcos de Valdevez propôs que fossem apenas candidatados ao projeto Soajo e Sistelo, e, por unanimidade, as respetivas assembleias de freguesia anuíram ao pedido (apressadamente no caso de Soajo). Mas alguns concelhos, com sensivelmente metade de freguesias, avançaram com mais candidaturas (Ponte da Barca, por exemplo, candidatou três aldeias), e com isso obtiveram evidentes ganhos promocionais.

Se o concurso é literalmente destinado às “Aldeias” de Portugal, logo se questionou a pertinência da candidatura que “despromove a vila de Soajo a aldeia”, no dizer de alguns soajeiros. Com razão ou sem ela, esta queixa terá sido remetida para o Conselho Científico da iniciativa e, provavelmente, logo, aí, ficou sentenciado o destino de Soajo na seleção do júri.

Inversamente, sem qualquer critério de objetividade, não entraram nas contas, desde a pré-seleção camarária, lugares com grande potencial como Várzea (Soajo), Miranda, Jolda Madalena, Ermelo, Carralcova, Gavieira, entre outros, que, independentemente do evoluir do concurso, teriam tido imenso espaço de divulgação nos órgãos de comunicação social, como aconteceu, por exemplo, com Germil e Ermida, que, apesar de terem sido excluídos pelo júri na fase intermédia do concurso (Lindoso está na final), tiveram ampla difusão nos media.

Não por acaso, em círculo fechado, alguns autarcas de freguesia deste concelho referem que a lista total inicial de 400 candidaturas, de 332 aldeias de várias regiões de Portugal, devia ter tido mais do que os dois referidos representantes de Arcos de Valdevez.

Parece óbvio que, sem desprestígio pela organização, por um conjunto de características ímpares – beleza, autenticidade, história, património material e imaterial das freguesias de Arcos de Valdevez –, teria sido mais do que justo candidatar outros lugares a juntar a Soajo e Sistelo, que é finalista na categoria de “aldeias rurais”.

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No tradicional convívio do emigrante, o salão da Casa do Povo de Soajo juntou mais de cem pessoas à mesa em salutar espírito de confraternização no passado dia 19 de agosto. A perfeita simbiose entre residentes e emigrantes dominou o almoço em dia de temperaturas caniculares.

O encontro, que, por regra, antecede uns dias o regresso da maioria dos emigrantes aos países de destino, marca, uma vez por ano, o espírito dos “filhos da terra” e é uma forma genuína de fortalecer o sentimento de pertença a Soajo. Além do convívio, o numeroso grupo de convivas degustou o bom cozido à soajeira.

Apesar da distância física quase o ano todo, o apego à terra dos emigrantes não esmorece nem um pouco pela vida fora, como se verá daqui a um ano também…

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Fotos: Joaquim de Jesus Neto

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"Por Soajo, com Soajo" é o título do CD apresentado pelas Cantadeiras de Soajo no passado dia 15 de agosto. Trata-se de um documento sonoro que faz o registo cultural e etnográfico da Terra para perpetuar pelas gerações vindouras as tradições locais.

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Na apresentação pública, depois de uma saudosa retrospetiva acerca da Casa do Povo (recuo ao ano de 1953), justamente o espaço que recebeu agora este momento de grande simbolismo, a porta-voz do grupo, Elisabete Barbosa, leu a reflexão conjunta apensa ao CD, que este blogue publica, (quase) na íntegra, pela expressividade do texto (com ligeiras alterações de redação).

“O povo canta como quer, quando quer, onde quer e o que quer.

Não há regras matemáticas, há, sim, regras de coração. Cada cantiga, cada música, tem uma história, uma riqueza de conteúdo, que alguém foi dono dela.

Por as termos ouvido cantar, por vivências próprias, por recolhas com os mais velhos da vila, aqui fica uma mão delas.

Por gratidão com o passado, por alegria do presente, deixamos esta fortuna aos vindouros.

Haverá mais, muitas mais, continuaremos este lema (Por Soajo, com Soajo), mas temos a certeza de que muitas se foram com quem se foi…”, diz o grupo.

Apesar de várias vicissitudes, são 17 os temas compilados no CD, nomeadamente S. João de Soajo (1), Um ai meu amor um ai (2), Sachadeiras (3), Viúva (4), Cantigas de escárnio e maldizer (5), Cantigas de Amor (6), Senhora da Peneda (7), Saudades (8), Cantares de serão (9), Desafio (10), Quadras soltas (11), Quem me move, bem me entende (12), Soajo I (13), Soajo II (14), Desfolhadas (15), Cantigas ao arco (16) e Rapsódia (17).

O grupo, de 12 elementos, além de Elisabete Barbosa, é constituído por Deolinda Araújo Fidalgo, Fátima Sousa do Souto, Florinda da Conceição Cerqueira, Gracinda Enes Gonçalves Martins, Guida Enes, João Barreira da Costa, Luísa Neto Gomes, Manuel Gonçalves (Vira), Maria Fernandes Domingues Carvalho, Maria Joaquina Veloso Enes Viana Rebola e Perpétua Fidalgo.

Num gesto bonito, por decisão das Cantadeiras de Soajo, a receita que resultar da venda do CD reverterá a favor da Casa do Povo e do Centro Social e Paroquial da vila soajeira.

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