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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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O Dia de Todos os Santos cumprir-se-á esta quarta-feira, na vila de Soajo (depois da missa marcada para as 11.45), com uma saudosa visita aos cemitérios, especialmente enfeitados nesta altura. Mas os restantes lugares de Soajo homenageiam os mortos no dia 2 de novembro, que até é o dia definido pela Igreja.

Por vontade popular, o Dia de Todos os Santos, que se festeja a 1 de novembro, em muitas das comunidades paroquiais, passou a ser o Dia dos Fiéis Defuntos (Dia dos Finados), que, originalmente, era celebrado no dia 2 de novembro (e, como se disse acima, continua a sê-lo na maioria dos lugares de Soajo).

Embora sejam datas diferentes, a mistura popular dos dois dias é comummente aceite por todos, sendo certo que os soajeiros, como os portugueses em geral, dão muito mais significado ao Dia dos Finados do que à celebração de Todos os Santos.

De resto, a Igreja não condena esta prática introduzida pelo povo, que aproveita  o feriado para lembrar e homenagear os familiares que  já morreram.

Fora a dimensão espiritual, estes dias são, também, muito aguardados pelos comerciantes de flores, velas e santos, que veem o negócio aumentar, graças à devoção dos católicos.

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Na noite de 31 de outubro (terça-feira), quem quiser pode celebrar de forma divertida o Halloween na Casa do Povo e no Café do Eiró.

Com sustos (ou não), as festas prometem animar os foliões, dando uma perspetiva desta celebração pagã de cariz anglo-saxónico, que tem cada vez mais adeptos no Alto Minho.

Pequenos e graúdos podem contar com bruxas, vampiros, lobisomens e figuras do oculto tanto no Baile de Halloween do Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo (com prémio para o melhor disfarce) como na Festa de Halloween no Café do Eiró.

As duas organizações estão marcadas para as 21.00 desta terça-feira.

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No seguimento da situação de impasse que se criou na Assembleia de 24 de outubro, sessão na qual foram rejeitadas todas as listas apresentadas para a eleição dos vogais do executivo, o presidente da Junta de Freguesia de Soajo, na Assembleia deste sábado, 28 de outubro, submeteu a votação uma proposta diferente para que se obtivesse uma solução convergente com a Assembleia de Freguesia.

Com efeito, desta reunião o que resultou foi que a única lista apresentada a votação por Manuel Barreira da Costa (PSD), contendo os nomes de Fernando Gomes (MSI) e Sandra Barreira (CDU), para vogais de Junta, foi aprovada por maioria, com seis votos a favor e três contra, viabilizando a formação da nova Junta (para novo mandato autárquico).

Ou seja, do recém-empossado executivo, sem que haja qualquer irregularidade nisso, não faz parte Cristina Martinho, pois, sob indicação de Manuel Barreira da Costa, a cabeça-de-lista do MSI às autárquicas acabou preterida nesta eleição, em favor do número dois, Fernando Gomes.

Independentemente das desinteligências pessoais que levaram à proscrição de Cristina Martinho, certo é que a constituição da nova Junta, ao englobar um executivo tripartido, segundo o sufrágio secreto realizado na Assembleia de 28 de outubro, reflete o equilíbrio de forças resultante das eleições do passado dia 1 de outubro.

Já a Mesa da Assembleia, aprovada (por unanimidade) pelos eleitos do órgão deliberativo, ficou constituída por António Enes Domingues (presidente, CDU), Luísa Gomes (1.º secretário, PSD) e António Cerqueira (2.º secretário, PSD).

 

O que aconteceria, caso o impasse tivesse continuado?

Se o impasse tivesse persistido, e até que se completasse o executivo dentro das possibilidades que a lei prevê, o exercício de funções na Junta de Freguesia de Soajo apenas podia (continuar a) ser assumido pelo presidente do executivo, na qualidade de cidadão mais bem posicionado na lista – do PSD – que venceu as eleições autárquicas.

Nesta eventualidade, Manuel Barreira da Costa estaria limitado ao exercício de poderes de gestão, isto é, ficaria cingido à prática de atos correntes e inadiáveis.

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Composição da nova Junta de Freguesia de Soajo

. Presidente: Manuel Barreira da Costa (PSD)

. Tesoureiro: Fernando Gomes (MSI)

. Secretário: Sandra Barreira (CDU)

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Composição da nova Assembleia de Freguesia de Soajo

. António Enes Domingues (presidente, CDU)

. Luísa Gomes (1.º secretário, PSD)

. António Cerqueira (2.º secretário, PSD)

. António Alves (PSD)

. João Fernandes Morgado (PSD), em substituição de Jacqueline Fidalgo, que renunciou ao mandato para a qual foi eleita nas eleições de 1 de outubro

. Cristina Martinho (MSI)

. António Brasileiro (MSI)

. Vítor Covelo (MSI), em substituição de Maria Tibeiro Branco, que renunciou ao mandato para a qual foi eleita nas eleições autárquicas

. Rosalina Araújo (CDU)

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O que disseram os eleitos

Manuel Barreira da Costa (PSD): “Vamos trabalhar com quem podemos”

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“Quero agradecer aos meus colegas [do PSD] que estiveram comigo nesta eleição. Ganhámos, mas não ganhámos com maioria absoluta, e o caso [composição dos órgãos] está aqui. Não vamos trabalhar com quem queremos, mas, sim, com quem podemos”.

“Espero, da parte dos vogais da Junta, um bom trabalho, terão um presidente colaborativo, espero a mesma colaboração deles, a pensar no progresso da nossa Terra. Estamos, aqui, para isso, todos nos candidatámos para o bem de Soajo e é para isso que vamos trabalhar”.

“Não tenho dúvidas de que vou ter a colaboração dos dois vogais da Junta [secretário e tesoureiro] e os soajeiros podem contar connosco e nós contamos com os soajeiros”.

“Estou contente por ter dois jovens comigo… Tenho de guardar o osso, dizem que ‘estou agarrado ao osso’, por isso, tenho de o guardar. Mas eu estou aqui, porque ninguém, do nosso lado, quis estar aqui. Caso contrário, não estaria aqui”.

“Mas, já que estou aqui, […] vou fazer o melhor, sempre o melhor, para a freguesia de Soajo”.

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António Enes Domingues (CDU): “Irei fazer cumprir o regimento”

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“Quero agradecer a confiança desta Assembleia na minha presidência e nos secretários. Devo dizer que irei fazer cumprir o regimento que for aprovado nesta Assembleia, independentemente de quem estiver a falar. Cada um falará na sua vez, cumprindo o regimento”.

“Quero desejar à Junta de Freguesia um bom trabalho. Não vou pedir palmas, porque as palmas só no fim, pois, no início toda a gente bate palmas”.

“[…] O povo de Soajo, numa Assembleia de instalação, não tem voz, mas na próxima terá direito a intervir. Para esse efeito, haverá um período em que o público pode intervir dentro das normas”.

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António Cerqueira (PSD): “Estou contente com a Junta que se formou”

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“Estou contente com a Junta que se formou e com as pessoas que vão liderar os destinos de Soajo. Como sempre disse, não estou num lugar relevante, mas estou aqui para ajudar no que for preciso”.

“Conto com os soajeiros e gostava que, no futuro, as assembleias decorressem como as duas que aconteceram nos dias 24 e 28 de outubro”.

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wifi-logo-.jpgO Município de Arcos de Valdevez vai dotar o centro histórico de Soajo com rede Wi-Fi grátis em 2018. A iniciativa consta do Plano Plurianual de Investimentos da Câmara arcuense.

O projeto, integrado na política de promoção do turismo, visa o fornecimento gratuito de informação digital numa zona de maior fluxo turístico, permitindo aos visitantes (e residentes) de Soajo a utilização da rede Wi-Fi de forma gratuita e o acesso a conteúdos, maximizando, desde logo, a experiência dos turistas neste território.

Para além do fim turístico a que se destina, esta ação tem em vista a melhoria da qualidade de vida dos habitantes e o desenvolvimento económico.

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Entre criadores de esculturas (madeira e granito) e de peças de vestuário, passando por jovens ceramistas e de bijutaria tradicional, sem excluir os que exploram as possibilidades da natureza, dos sabores e dos saberes típicos da Terra, estima-se que em Soajo mais de uma dezena de pessoas esteja ligada aos setores tradicionais, a maioria como complemento a uma atividade principal.

Apesar de o impacto direto na economia local ser desconhecido e de a crise que tem grassado a clientela destes produtos não estar devidamente calculada, certo é que o setor do artesanato e afins se tem rejuvenescido com a adesão de alguns jovens. As feiras e exposições são um dos melhores barómetros para “medir o pulso” ao ramo e nelas é possível certificar o surgimento de “sangue novo” e, paralelamente, o aumento do número de artesãos que se dedica ao fabrico de cerâmica e de bijuteria em vários tipos de matérias-primas.

Mas comecemos pelas caras mais familiares e que têm nome feito no artesanato local. Gracinda Gonçalves é criadora de trajes tradicionais, a única do concelho praticamente, e faz bonecas com arte e muito bom gosto.

António Barbosa (de Cunhas), que está um pouco retirado, é conhecido pelas bonitas miniaturas (em madeira e granito), pelo trabalho minucioso e pela técnica aprimorada que aplica em espigueiros, pelourinhos e muito mais.

Para assegurar alguma continuidade, desde há alguns anos que têm aparecido novos rostos no ofício do artesanato, caso de Manuel José Rodrigues, que, entre outras obras de arte, concebe espigueiros, cestinhas, varas e porta-chaves.

A ceramista Filipa Correia, natural de Lisboa, rendeu-se aos encantos de Soajo e surpreende os clientes com a criação de autênticas obras-primas, nas quais procura introduzir uma identidade própria, veiculando lições histórico-culturais através das peças que produz, com o objetivo de fazer pensar as pessoas.

A jovem inaugurou, em tempos recentes, uma oficina, espécie de “laboratório”, ligado à cerâmica, onde quem quiser pode explorar artisticamente dons descobertos ou ocultos para criar peças em barro como utensílios e apetrechos de utilização prática.

Igualmente em expansão está a capacidade de potenciar os recursos naturais. Rose Galopim, através das marcas ‘Rosemade’ e ‘Serrana Gourmet’ (esta em parceria com Lisa Araújo), produz velas de cera de abelha, mel, compotas, patés de legumes, chás, ervas aromáticas, fruta e cogumelos desidratados, que, todos juntos, fazem parte do cabaz que melhor representa Soajo.

Noutra área, Teresa Araújo, da ArtSoajo, elabora arranjos artesanais com catos, que são cada vez mais procurados para embelezamento e decoração de espaços interiores.

Enfim, os acessórios e os adornos de moda, como carteirinhas, malas e camisolas para o público infantil, são artigos de venda fácil por terem um preço relativamente acessível aos frequentadores de feiras, além de aproveitarem as tendências atuais.

Como outros soajeiros, que o blogue Soajo em Notícia também divulgará futuramente, os nomes, aqui, desfiados são alguns dos artistas/produtores que dão um “cunho” especial às respetivas criações. A maioria costuma participar em feiras/mostras e é através delas que cada um afirma as possibilidades que o artesanato e a natureza dão, tendo a inspiração como fonte de inovação.

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Impasse. Não serviu de nada a convocação dos eleitos para a eleição, por escrutínio secreto, dos vogais da Junta de Freguesia, assim como dos membros integrantes da Mesa da Assembleia de Freguesia. As listas com os vogais de Junta apresentadas a votação acabaram sucessivamente “chumbadas” no passado dia 24 de outubro. 

Como estabelece a lei, a seguir ao ato de instalação, procedeu-se à eleição dos vogais da Junta de Freguesia, elementos propostos por Manuel Barreira da Costa (PSD), o cidadão que encabeçou a lista mais votada. Na circunstância, as quatro soluções apresentadas (Luísa Gomes, PSD, e António Cerqueira, PSD; Luísa Gomes e Sandra Barreira, CDU; António Cerqueira e Fernando Gomes, MSI; Luísa Gomes e Fernando Gomes) foram todas rejeitadas por maioria (cinco votos contra e quatro a favor), em obediência à relação de forças resultante das eleições de 1 de outubro, nas quais o PSD assegurou quatro mandatos, o MSI três e a CDU dois.

Dos nomes propostos pelo presidente Manuel Barreira da Costa, como era de prever, em função das desinteligências pessoais, não constou o de Cristina Martinho, que encabeçou a lista do MSI às autárquicas, tendo sido a segunda força mais votada. Em vez dela, foi indicado, pelo proponente, o nome de Fernando Gomes. Em relação à CDU, a escolha da presidência recaiu em Sandra Barreira, o primeiro nome que a coligação PCP-PEV candidatou nas autárquicas locais.

Em nome de um compromisso de governabilidade, as esperanças para a eleição efetiva dos vogais que vão coadjuvar o presidente da Junta estão, agora, voltadas para a reunião do próximo sábado, 28 de outubro (17.00).

“Vamos ver se conseguimos um consenso […] para formar o executivo da Junta”, projeta Manuel Barreira da Costa. 

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“Não é nada contra ninguém, mas esta montaria foi uma desorganização total”. O desabafo que o gondomarense Miguel Silva difundiu no rescaldo da montaria promovida pelo Clube de Caça e Pesca de Soajo, no passado sábado, 21 de outubro, espelhou na perfeição o sentimento reinante entre os caçadores que o blogue ouviu.

A má jornada cinegética – a conclusão é de vários monteiros – dominou os diálogos entre os participantes depois de o sol se pôr. “Isto mais parecia um passeio TT”, atira Miguel Silva, que saiu, bem cedo, de Vila Real de Santo António, para participar nesta batida, que ele tomou conhecimento através de publicações online dedicadas à modalidade. Outros caçadores, de mais perto, também tinham muito que contar, e o presidente do Clube de Caça ouviu de tudo, como se verá adiante.

Era enorme a expetativa para a primeira montaria da presente época. O dia amanheceu enfarruscado e com previsões de aguaceiros (que, excluindo um pequeno vislumbre, pelas 10.15, acabaram por não se confirmar), mas não foi isso que dissuadiu quase centena de aficionados, entre monteiros (91) e matilheiros (seis), de participar na atividade que o Clube soajeiro organizou na zona do Arieiro.

Antes de saírem para os montados, os caçadores, concentrados na Casa do Povo, cumpriram os habituais requisitos burocráticos e serviram-se do calórico “mata-bicho”, pequeno-almoço reforçado que incluiu carnes grelhadas (fêveras e barriguinhas) no pão, caldo e vinho.

De Ponte de Lima, chegou um contingente numeroso. “Somos cerca de trinta, quer de Calheiros quer dos lugares vizinhos”, diz Sérgio Gomes. Da Galiza, veio o grupo do costume. E, proveniente do Algarve, o mesmo Miguel Silva conduziu, desde Gondomar, ao “pulmão verde” do Alto Minho, os amigos Domingos Rodrigues, Jorge Barbosa, Luís Botelho e Gonçalo Poças, de gerações diferentes, dos 17 aos 70 anos. Os mais velhos contam no currículo com várias presenças em grandes montarias nacionais.

Findo o manjar improvisado e feito o sorteio das portas, o grupo organizou-se e convergiu, depois das 11.30, para os postos marcados na mancha do Arieiro, onde os monteiros, distribuídos pelas respetivas portas (em número insuficiente segundo os participantes), lá iniciaram, mais tarde do que cedo, a jornada de caça em terreno bastante acidentado, palmilhado pelas matilhas largadas em sítios estratégicos.

O local escolhido, abençoado por vistas de rara beleza, já foi um dos “santuários” do porco-bravo nesta região. Mas os incêndios e, talvez, alguma atividade furtiva têm reduzido a população de suínos e, por isso, foram poucos os avistamentos durante a tarde ventosa. Para azar, dois porcos-bravos escaparam, na Urzeira, aos disparos de carabinas…

Pela tarde fora, ao presidente do Clube de Caça e Pesca de Soajo, foram transmitidas muitas queixas. Sem filtros por parte do blogue, de um modo geral, foram feitos reparos à “falta de organização”, aos “maus acessos”, ao “insuficiente número de portas”, à “precoce desmobilização de vários caçadores devido à falta de condições” e ao “longo tempo de espera" (e ao frio) no terreiro da Casa do Povo, antes de ser autorizada a entrada do grupo no salão para o repasto à mesa.

A conversa entre garfadas rolou, mas o grupo de Gondomar (e Valongo) não esquece o falhanço que representou esta jornada de caça. “As pessoas são prestáveis, sim, mas a organização não tem andamento para uma montaria destas”, dizem, antes de Miguel Silva afastar qualquer possibilidade de repetir a experiência.

Confrontado pelo blogue com as queixas, António Cerqueira (“Catito”), presidente do Clube de Caça e Pesca de Soajo, confirmou que foram feitas observações à organização, garantindo, porém, que os participantes foram informados a priori das difíceis condições de orografia que os esperavam. Além disso, o mesmo responsável admitiu que, por falta de colaboração dos Baldios de Soajo, alguns acessos não estavam nas condições que deviam estar.

Sem dúvida que esta montaria não correu de feição e não teve o requinte que outras organizações já tiveram no passado recente, mas o convívio, o contacto com a natureza e a boa comida (cozido à Soajeira) serviram, pelo menos, para amenizar, um pouco, o mal-estar entre os caçadores descontentes.

A próxima montaria está marcada para o dia 20 de janeiro de 2018, desta vez na Várzea, no âmbito da primeira grande feira dedicada à caça e pesca que, tudo indica, será organizada, de 19 a 21 de janeiro, pelo Clube de Caça e Pesca de Arcos de Valdevez, no Centro de Exposições, em Passos (Guilhadeses).

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IMG_3966.JPGFotos: Soajo em Notícia, Carlos Belchior e Jorge Barreira 

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O Clube de Caça e Pesca de Soajo organiza, este sábado, 21 de outubro, a primeira montaria na presente época cinegética. O grupo de monteiros e matilheiros vai bater a bonita mancha do Arieiro.

A concentração está marcada para as 8.00 na Casa do Povo, onde os participantes terão direito, pelas 9.30, ao tradicional mata-bicho. Seguir-se-á o sorteio das portas, antes de o grupo rumar à serra de Soajo. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê aguaceiros e uma temperatura máxima de 19º em Soajo.

Segundo o presidente do Clube de Caça e Pesca, António Cerqueira (“Catito”), há “noventa monteiros inscritos” e está prevista a largada de “cinco matilhas”.

Como de costume, a jornada cinegética termina à mesa, desta vez no salão da Casa do Povo, onde será servido, por volta das 19.00, um saboroso pitéu.

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 Nota: A foto que encima a notícia é de arquivo.

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O ato de instalação da Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez, ocorrido esta quarta-feira, 18 de outubro, assinalou a tomada de posse de três soajeiros. Como dita o regimento, coube a Francisco Araújo, presidente da Assembleia cessante, que os arcuenses reconduziram para um segundo mandato, presidir à cerimónia que marcou a investidura de 73 membros.

Depois da leitura da ata de instalação, os eleitos, um a um, procederam ao juramento e à respetiva assinatura. Diretamente, para o plenário municipal, foram sufragados pelos eleitores arcuenses os deputados Ivo Baptista (PSD) e Sandra Barreira (CDU). A estes, junta-se, por inerência, o presidente da Junta de Freguesia de Soajo, Manuel Barreira da Costa (PSD).

Como já foi dito acima, compõem a Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez 73 membros (51 homens e 22 mulheres), 37 dos quais eleitos diretamente por cinco forças políticas: PSD (24 deputados), PS (sete), CDS (três) e CDU (dois) e PDR (um).

Os restantes 36 elementos são os presidentes de junta que, por inerência, têm assento no órgão deliberativo. Desde 2013 que o número de juntas no concelho de Arcos de Valdevez passou de 51 para 36, devido à reforma administrativa territorial autárquica.

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