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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Dois dias de festa. O próximo fim de semana promete aliar a animação à devoção, com a organização de vários convívios em torno das castanhas, por um lado, e a festa do padroeiro S. Martinho, por outro.

No dia dedicado ao “protetor” de Soajo, os festejos têm como ponto alto o cortejo em procissão (11.00), com o andor de S. Martinho a sair do salão de S. José (Centro Social e Paroquial) rumo à igreja paroquial, onde será celebrada missa em honra do padroeiro. O Centro, depois, pela tarde, celebrará a data com o tradicional magusto.

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Ainda no dia 11, a Associação de Vilarinho das Quartas promove, pelas 21.00, o já tradicional magusto de S. Martinho. Além das castanhas, o menu inclui vinho verde e animação a cargo dos tocadores de concertina.

No dia 12 de novembro, é a vez de a Casa do Povo de Soajo organizar, pelas 16.00, mais uma edição do convívio de S. Martinho com castanhas, vinho e sumos no menu. O programa de animação, com entrada grátis, inclui a exibição, pela tarde-noite, do Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo.

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O Hotel do Mezio (Casa do Mezio & Nature Hotel) encerrou no início de agosto com a promessa de alargamento e renovação, mas, passados mais de três meses, as obras ainda não arrancaram e não há esclarecimentos públicos do promotor.

Em comunicado publicado na página do Hotel do Mezio, conforme aviso datado de 28 de julho, isto é, em plena época alta, a gerência fez saber que a unidade ia encerrar, “por tempo indeterminado”, “para dar início às obras de remodelação e ampliação”.

A nota que a gerência postou há meses apelava, ainda, à criatividade dos (futuros) hóspedes. “Já se imaginou a dormir dentro de um “espigueiro”? E dentro de uma “mamoa”? Se gostava de ter uma experiência de hotel única no meio da natureza pura e selvagem, em 2018, vai ter a possibilidade de dormir no paraíso que se levanta” em Soajo, podia ler-se no comunicado.

De acordo com o plano de investimento do Grupo City & Country – Boutique Hotels, que detém, atualmente, a referida unidade hoteleira, e à luz do projeto aprovado pela Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, a obra licenciada previa a duplicação dos 25 quartos atuais. O plano de expansão contemplava, ainda, duas piscinas exteriores, outro bar e a ampliação do restaurante existente.

O projeto do Hotel do Mezio, como é do domínio público, foi financiado, originalmente, com ajudas comunitárias e, duas semanas antes do seu encerramento (temporário ou definitivo?), foi noticiado que a unidade tinha sido certificada pela Quercus com selo de qualidade para o Turismo Sustentável, apesar de a infraestrutura não possuir a obrigatória estação de tratamento de águas residuais (ETAR) desde a entrada em funcionamento.

De resto, noutro plano, as rendas contratualizadas com os Baldios de Soajo continuam por liquidar.

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Há trinta vagas para vigilante da natureza e o concurso está aberto até 17 de novembro.

Segundo o Aviso n.º 13241-A/2017 (datado de 3 de novembro), trata-se de um “concurso externo de ingresso, para admissão a estágio de ingresso com vista ao futuro provimento de trinta postos de trabalho da carreira de vigilante da natureza, previsto no mapa de pessoal para 2017, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas”.

De acordo com o referido Aviso, o único Parque Nacional – que, no documento publicado em Diário da República, aparece mencionado como “Parque Natural da Peneda do Gerês” – será provido de quatro vigilantes dos trinta a recrutar.

 

O que faz um vigilante da natureza?

Assegura funções de vigilância, fiscalização e monitorização relativas ao ambiente e recursos naturais, nomeadamente no âmbito do domínio hídrico, do património natural e da conservação da natureza.

 

Principais requisitos

Nacionalidade portuguesa, salvo nos casos excetuados por lei especial ou convenção internacional; 18 anos completos; 12.º ano como habilitações literárias mínimas (legalmente exigidas para o desempenho do cargo); não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata; robustez física e perfil psíquico indispensáveis ao exercício da função; cumprimento das leis de vacinação obrigatória.

 

Métodos de seleção

Prova de conhecimentos (gerais e específicos), com caráter eliminatório; exame psicológico de seleção, com caráter eliminatório; entrevista profissional de seleção, sem caráter eliminatório.

 

Remuneração

O vencimento a auferir é de 641,94 euros, ao qual acresce subsídio de alimentação (4,77 euros). Os estagiários têm direito ao abono de suplemento de risco de 93,99 euros.

 

Guardas florestais e GIPS

O Ministério da Administração Interna vai proceder ao reforço de quinhentos militares no Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e de mais duzentos elementos para o Serviço de Proteção de Natureza e Ambiente (SEPNA), no âmbito das novas políticas defesa da floresta. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Mas, ao contrário das vagas para vigilantes da natureza, cujo concurso é externo e está numa fase bem adiantada, já os guardas florestais e os elementos GIPS serão, “numa primeira fase, recrutados internamente”, algo que não agrada à Associação dos Profissionais da Guarda, que antevê um “desfalque” acrescido do dispositivo territorial que “já não consegue ter gente suficiente paras as patrulhas”.

Ou seja, só numa segunda fase, e nunca em 2018, é que a GNR irá abrir procedimento concursal externo para “colmatar as saídas por mobilidade interna para o GIPS e para o SEPNA”, segundo foi referido pelo ministro Eduardo Cabrita.

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Nunca é exagerado alertar, principalmente quando os comportamentos proibidos continuam a ser uma prática recorrente, tanto em Soajo como noutras localidades, para o uso indevido do fogo, mesmo depois do debate nacional que foi encetado na sequência dos trágicos incêndios que “ceifaram” mais de cem vidas humanas da zona centro este ano. O período crítico, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, foi prolongado até 15 de novembro, e este período até pode vir a ser prorrogado caso as previsões de condições climatéricas se mantenham adversas e o risco de incêndios for avaliado como elevado.

Certo é que, em todo o território nacional, até meados do mês em curso, nos espaços florestais ou agrícolas, mantém-se a proibição de fumar, fazer lume ou fogueiras, fazer queimas ou queimadas, lançar foguetes e balões de mecha acesa, fumigar e fazer circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

A realização destas atividades é punível com coimas de 140 a 5 mil euros.

Apesar da proibição e das campanhas de sensibilização para se evitar o uso do fogo, há, como se tem visto (também por Soajo) e independentemente das condições serem muito adversas, quem ouse realizar queimas e queimadas, conceitos que muitos julgam ser a mesma coisa, quando na realidade são aceções diferentes.

A queima é o uso do fogo para eliminação de sobrantes cortados e amontoados de exploração agrícola ou florestal. Por exemplo, trata-se de uma queima a simples combustão de uma “pilha” de vides em resultado da poda.

Já a queimada é o uso do fogo para renovação de pastagens e eliminação de restolho (raizada), assim como a eliminação de sobrantes cortados, não amontoados, de exploração agrícola ou florestal.

 

Atos criminosos

Sem desculpar casos de comportamentos ocorridos em dias recentes – apesar das temperaturas mais baixas, tais práticas são igualmente criminosas –, no pensamento dos mais atentos continuam bem presentes as queimas de sobrantes realizadas em diversos espaços rurais de Soajo em meados de outubro passado, quando, em pleno período crítico (que se mantém), as temperaturas muito elevadas, a seca extrema e os vários incêndios que fustigavam o território deviam desaconselhar completamente o uso do fogo.

Mas nem o facto de ser CRIME parece dissuadir comportamentos que ameaçam a segurança de pessoas, de bens privados e da floresta.

 

Meios disponíveis

Até 15 de novembro, o dispositivo abrange 35 meios aéreos de combate a incêndios no território nacional, incluindo o que está estacionado no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez (em Tabaçô/Souto).

De igual modo, continuam acionados os 72 postos de vigia da rede primária e a GNR mantém as equipas de manutenção e exploração de informação florestal junto de cada Comando Distrital de Operações de Socorro.

O quadro operacional envolve um dispositivo global de quase 7 mil operacionais, além de patrulhamento por parte das Forças Armadas, em articulação com a GNR e a PSP.

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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e os autarcas dos cinco municípios do Parque Nacional reuniram-se, em Montalegre, no passado dia 4 de novembro, para um balanço do projeto-piloto adotado desde o verão de 2016. A edilidade arcuense fez-se representar pelo vice-presidente, Hélder Barros.

Com base nos dados positivos que foram tornados públicos recentemente – o Parque Nacional teve uma baixa taxa de incidência de área ardida este ano (1,3% contra os 8% do ano passado) –, o governante, à rádio TSF, classificou como “um sucesso” o plano-piloto introduzido no único Parque Nacional, onde as comunicações móveis foram reforçadas.

Segundo João Pedro Matos Fernandes, este projeto-piloto para a prevenção estrutural de fogos florestais, que assentou em dez equipas de guardas da natureza, obteve resultados considerados muito positivos. Fruto desta estratégia de proximidade (presença no terreno) e da maior capacidade de prevenção e de rescaldo, a área ardida no Parque Nacional “reduziu-se consideravelmente”, apesar de ter havido mais fogos em 2017 do que em 2016.

Encorajado pelo balanço, o governante quer dar mais força a este projeto e, por isso, foram assinados, neste encontro, contratos com as autarquias que cobrem o Parque Nacional para 19 iniciativas no valor de 4,6 milhões de euros. No caso específico de Soajo, finalmente, avançará, a curto prazo, a reflorestação da mata do Mezio.

Na deslocação a Trás-os-Montes, o ministro do Ambiente acolheu, ainda, vinte novos vigilantes da natureza que vão ser distribuídos por todos os parques (paisagens classificadas) de Portugal.

O modelo de sucesso adotado no Parque Nacional será alargado pelo Governo a mais cinco áreas de paisagem protegida, para as quais o Fundo Ambiental vai destinar 4 milhões de euros.

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Até 16 de outubro de 2017, segundo a cartografia do satélite modis, arderam no único Parque Nacional (PN) 919 hectares de espaços florestais, o equivalente a 1,3% da área total do Parque, que é de 69 594 hectares.

Das ocorrências registadas no território de Arcos de Valdevez que cobre o PN, o incêndio que consumiu mais área foi o que lavrou em Cabreiro, no dia 12 de agosto, com 145 hectares de superfície, entre povoamentos florestais (30 hectares) e mato (115 hectares).

Segundo o Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, os fogos que evoluíram em Soajo, no ano em curso, enquadram-se todos na categoria de pequenos incêndios, visto que, em cada um deles, a área afetada foi inferior a cem hectares.

Foto: António José/António Fidalgo                                                 

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É a maior proeza individual nos escalões jovens do karateca Jessie Da Costa (com raízes em Soajo), que ganhou, no passado domingo, 29 de outubro, a medalha de prata no Campeonato do Mundo de esperanças, só cedendo na final diante do egípcio Ahmed Elmasry. O torneio disputou-se nas Canárias.  

Nas redes sociais, o atleta de 20 anos não escondeu a alegria pela medalha de prata, embora tivesse trabalhado para o ouro.

“Estou de regresso a França com o título de vice-campeão do mundo no escalão de sub-21! Não era o lugar desejado, mas mesmo assim estou feliz por ter conseguido este primeiro pódio mundial como individual. Obrigado a todos pelo apoio e pelas mensagens”.

“Guardo boas lembranças ao serviço das seleções jovens de França”.

“Vira-se uma página, mas a aventura continua”.

Jessie da Costa, nascido em Mont-Saint-Martin (departamento de Meurthe-et-Moselle), representa a bandeira de França desde o escalão de cadetes. É irmão do supercampeão Steven Da Costa, a grande estrela do karaté francês da atualidade, e de Logan, também ele karateca. O clã fica completo com o pai, Michel da Costa, treinador de karaté.

Foto: Denis Boulanger

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