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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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O arranjo urbanístico do Largo do Eiró vai mesmo avançar, tudo indica, em 2018. O projeto, que, segundo os técnicos, visa melhorar a mobilidade dos peões, regular a circulação no local e reduzir o (mau) impacto visual causado pelo parque automóvel improvisado, prevê a colocação de "obstáculos"/"barreiras" ao estacionamento. Mas o presidente da Junta de Soajo está ciente da controvérsia que a intervenção vai gerar em Soajo.

A empreitada, que será financiada pelo Município, engloba a colocação de "barreiras" como bancos de pedra e floreiras, sobretudo nas proximidades do Pelourinho, para impedir o estacionamento no local, sobrando um pequeno espaço para esse efeito nas imediações da Casa do Adro.

Com conhecimento de causa, o presidente da Junta, Manuel Barreira da Costa, adiantou na última Assembleia de Freguesia que “o projeto existe e há verba para avançar com a obra em 2018”, antevendo “polémica e muita contestação” com esta intervenção.

Recorde-se que a Assembleia de Freguesia de Soajo (com ou sem poderes para tal…) aprovou, em 2014, uma proposta de interdição de estacionamento no Largo do Eiró, mas a sinalização de proibição ainda não foi sequer colocada no local, pelo que o estacionamento é feito tal qual como dantes.

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A ARDAL-Porta do Mezio, em colaboração com a empresa Borealis, promove, no próximo dia 2 de janeiro (terça-feira), um programa noturno (20.00-24.00) com “visita” guiada às estrelas na vila de Soajo. Esta iniciativa substitui a que estava marcada para o dia 29 de dezembro, que acabou cancelada devido ao mau tempo que se espera para esta sexta-feira.

O grupo que percorrer, em noite de luar, o trilho "Caminhos do Pão, Caminhos da Fé" irá “descobrir os mistérios das noites estreladas”, “conhecer pelo nome as principais estrelas/constelações noturnas” e “compreender as fases do ciclo de vida das mesmas”, segundo promete a organização.

A atividade é custeada pelos aderentes (15 euros), mas crianças e jovens até 16 anos têm inscrição grátis.

Os interessados podem inscrever-se em: http://borealis.pt/produto/soajo-trekking-com-estrelas/

Contactos da Porta do Mezio: 258 510 100 e portadomezio@ardal.pt.

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O próximo dia 1 de janeiro de 2018 estreia um novo mecanismo de compensação por prejuízos atribuídos ao lobo.

A partir dessa data, o proprietário ou criador de gado terá de comunicar a ocorrência de ataque de lobo através do preenchimento de um formulário digital, disponível no portal do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP). Só mediante este procedimento é que uma equipa do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) se deslocará ao local.

Para esse efeito, o produtor afetado por investida do lobo tem de fazer uso do Número de Identificação de beneficiário do IFAP (NIFAP), assim como da senha e palavra-passe, para aceder à respetiva área reservada na página do IFAP.

Entretanto, o ICNF preparou um folheto para os interessados poderem consultar (http://www.icnf.pt/…/espec…/mamiferos/Folheto-lobo-15nov.pdf), mas a grande maioria dos produtores não tem acesso a computador e/ou não sabe explorar as ferramentas digitais, sendo por isso legítimo perguntar: Não está o ICNF a criar um constrangimento suplementar para dificultar o ressarcimento de prejuízos aos criadores de gado por investidas do lobo? E, ao limitar ou restringir os pagamentos, não é a população de lobo que arrisca “pagar” as consequências por retaliação dos criadores de gado?

De resto, mais do que querer passar a mensagem de que esta é uma medida de informatização do sistema, devia o ICNF, isso sim, responsabilizar e apoiar os criadores de gado para a utilização de medidas de prevenção de ataques lupinos, sendo bom lembrar que um rebanho (ou manada) de cinquenta cabeças tem de ser guardado por pastor e cão de gado.

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A foto que encima a notícia é de Carlos Pontes.

 

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O ano que está prestes a terminar foi, tudo indica, o melhor de sempre em termos turísticos, seguindo o registo nacional com recordes de visitação.

Nas páginas de reservas online, os turistas que estiveram hospedados em Soajo gabam o alojamento, a rusticidade do lugar, a simpatia das gentes, a restauração, a monumentalidade e as paisagens.

Os comentários a seguir apresentados, aleatoriamente, são o testemunho de dez hóspedes (portugueses e estrangeiros) que estiveram alojados alguns dias em Soajo (entre janeiro de 2016 e finais de 2017). Para não beneficiar certos promotores e, eventualmente, prejudicar outros, optou o blogue Soajo em Notícia por omitir as referências quer aos nomes das casas de turismo quer aos respetivos operadores.

 

. Cláudia: “Fui muito bem recebida e orientada […] numa casa muito típica e acolhedora […]. Adorei”.

 

. Bertilina: “Adoramos a estada e a vila de Soajo. A casa é bastante acolhedora e airosa. […] Voltaremos”.

 

. Rita: “Excelente acolhimento. Uma casa fantástica, muito confortável e de extremo bom gosto. […] Não vemos a hora de voltar! Obrigada por tudo […]”.

 

. Anónimo: “Escolhemos este local pela tranquilidade, conforto e pela facilidade de acesso aos trilhos. A casa é muito acolhedora e tem aquele charme num lugar quase inimitável. […] Voltaremos com certeza”.

 

. Assaf: “Foi uma experiência única e incrível (!!!!) no melhor lugar para ficar na região do Minho. Durante três noites inesquecíveis, estivemos no céu do país. […] Soajo é um paraíso perdido. […] Quando voltarmos a Portugal, sabemos bem para onde ir. A partir de agora, o leitor também sabe”.

 

. Kate: Tivemos uma estada fantástica […]. A casa é rústica, asseada e muito espaçosa. […] As vistas dos espigueiros são deslumbrantes […]. Soajo é uma vila perfeita para explorar […]”.

 

. Bridget: “É um dos mais bonitos lugares onde já fiquei hospedada. […] A padaria e os restaurantes são particularmente bons. […] A comida é absolutamente deliciosa! Soajo é um sítio fantástico para visitar e ficar. Recomendo”.

 

. Anónimo: “Soajo é maravilhoso (já conhecia): sossego absoluto. […] A área envolvente (serra, vales e aldeias) também é maravilhosa (já conhecia). [Há] poucos turistas (excelente). Se deixar de ser quase segredo, Soajo talvez perca os seus encantos”.

 

. Paula: “Uma estada agradável e muito tranquila, exceto quando o galo canta às 5.00 da manhã, o que para mim faz parte do charme”.

 

. Lúcia: A casa é tal qual o que se vê no anúncio. É um lugar rústico com muito encanto, onde […] se pode descansar e desligar de tudo”.

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Fotos: Soajo em Notícia, António Neto ("Santiago"), Soajo Nomadis e Wikiloc.

22 Dez, 2017

Natal

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Na última publicação antes do Natal, o blogue Soajo em Notícia não podia passar ao lado da quadra relativa à Natividade que atravessamos, que é de magia para as crianças e de amor para os adultos.

Natal é festa. A vila e os lugares de Soajo estão ainda mais bonitos do que o resto do ano, pela miríade de luzes e de apetrechos natalinos. Os cantos onde as luzes cintilam tornam-se encantos. É assim no Largo do Eiró, nos edifícios públicos e nas varandas de casas particulares, uns e outros ornamentados com muito bom gosto.

Natal é a representação do estábulo onde nasceu o Menino Jesus. Os presépios elaborados lá em casa ou os institucionais fazem parte da essência da quadra, com as suas muitas pequenas peças de barro dispostas entre o musgo.

Mas, para além das belas iluminações e das representações simbólicas, o Natal é calor familiar – a temperatura ambiente pode estar fria, mas não faltará o calor que irradia das relações familiares e da lareira.

Em suma, o Natal é amor, paz e harmonia. É o nascimento de Jesus e a celebração da vida. É a disseminação do amor e a renovação da esperança…

A todos os soajeiros, votos de um feliz Natal e de um 2018 cheio de boas realizações.

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A sinalética toponímica e o horário de funcionamento da iluminação pública no inverno são preocupações de autarcas e moradores de Soajo.

A rede de placas de informação toponímica implantada no território soajeiro, para além de não ser uniforme, encontra-se em mau estado de conservação (muitas chapas vandalizadas também), havendo ainda casos em que a sinalética nem sequer existe.

É sobretudo na área do Parque Nacional que reside esta fragilidade. O Fórum Permanente Turismo Sustentável do PN, com base numa consulta feita a vários agentes do setor em anos recentes, identificou, justamente, como prontos críticos a inadequada ou insuficiente sinalética no território desta Reserva.

Mas as queixas também emanam dos eleitos locais. O autarca Manuel Barreira da Costa (PSD) admitiu a lacuna da sinalética em recente Assembleia de Freguesia. “O trabalho de sinalização em Soajo terá de ser continuado depois do que foi feito até 2013, e este investimento é um dinheiro bem gasto”, reconhece o presidente da Junta de Freguesia de Soajo. Também a CDU-Soajo, pela eleita Rosalina Araújo, defende que é “urgente sinalizar melhor as coisas tão bonitas que há no território, muitas das quais acabam por não ser visitadas pelos forasteiros devido à falta de sinalização”.

De referir que a aquisição da sinalética toponímica, quando se revela necessária a substituição da existente ou quando ela simplesmente não existe, é competência dos municípios, segundo vários pareceres da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

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Outro problema identificado em Soajo reside na rede de iluminação pública, que é desligada durante a madrugada. Para lá disso, o horário de funcionamento não está uniformizado pela freguesia toda. “A iluminação é desligada mais cedo nos lugares do que na vila de Soajo”, diz Vasco Domingues.

O presidente da Junta de Soajo reivindica, por isso, o prolongamento do horário de iluminação noturna, lembrando a luta que travou desde a primeira hora. “Bati-me sempre pela luz pública na vila de Soajo e nos lugares também. A Câmara Municipal diz que não [é preciso haver luz à noite], alegando que, ‘no inverno, depois das 2.00, não vale a pena ter as luzes acesas, porque está tudo na cama’. Não concordo com isso, porque pode acontecer o caso de se ter de chamar a ambulância e, [nessa eventualidade], há gente que se tem de pôr a pé,”, justifica Manuel Barreira da Costa, insensível ao argumento economicista.

“Vou fazer diligências junto do Município para que a iluminação não seja desligada às 2.00, pois não são estes gastos que vão afetar os cofres da Câmara”, promete o autarca social-democrata.

Economia na fatura elétrica

Desde 2010 que a instalação pelo concelho todo de reguladores de fluxo na iluminação pública e a escolha de lâmpadas de baixo consumo têm permitido à autarquia arcuense reduzir a fatura elétrica em mais de cem mil euros por ano. Em 2011, por exemplo, foram poupados 113 mil euros.

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Não é só Microbiologia, nem unicamente Neurociência. Também não é só Biologia, nem simplesmente Bioquímica, ou Enologia. A vida da soajeira Sonya Carvalho Neto mistura tudo isso a pensar num objetivo superlativo: aumentar o conhecimento em prol das ciências da vida.

Após vários anos de trabalho científico na Áustria e na Alemanha, esta investigadora doutorada integrada desenvolve um projeto no Instituto de Biomedicina (Universidade de Aveiro). Aqui, propõe-se desbravar caminhos na medicina personalizada e de sistemas para perceber quais os “fatores que determinam o envelhecimento saudável e livre de problemas cognitivos”.

Sonya Neto pertence a uma geração que se formou/forma lá fora, nos melhores e mais afamados laboratórios do mundo, pelo que o regresso desta nova vaga de cientistas tem de ser aproveitado pelo Estado e restantes agentes para financiarem convenientemente a ciência e a formação avançada rumo ao progresso, que, no caso de Sonya, passa, e muito, pelo “alívio de sintomas relacionados com a patologia e tratamento”.

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Quem é Sonya Carvalho Neto

. Tem 37 anos.

. É filha dos soajeiros António Neto ("Tonais") e Emília Neto.

. Estudou e fez ciência em Portugal, na Áustria (onde fez doutoramento em Neurociências) e na Alemanha.

. Faz Investigação em Neurociência e na área do envelhecimento.

. Desenvolve projeto científico no Instituto de Biomedicina (Universidade de Aveiro).

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Como e quando é que começou o fascínio pela Microbiologia?

Creio que o fascínio pela ciência surgiu relativamente cedo, talvez quando estudei o sistema solar. Esse conhecimento teve um grande impacto em mim. Fez-me questionar muita coisa e despertou uma certa curiosidade em tentar perceber o universo em que vivemos, quem somos e de onde surgiu a vida. A Microbiologia, como quase toda a minha carreira académica e a própria vida, aconteceu por acaso. 

Posteriormente, fez especialização em Neurociências. De que trata esta área multidisciplinar?

Sim, depois de acabar Microbiologia e de ter feito projeto de final de curso em vinhos, o plano era ir para a Austrália trabalhar em enologia. Acabei por ir “parar” à Áustria para cursar e investigar Neurociências (estudo do sistema nervoso). É uma ciência multidisciplinar que mistura a Bioquímica, a Biologia e a Fisiologia dos neurónios e circuitos neurais.

Sobre que temas fez incidir as investigações em Neurociências? A que conclusões já chegou? 

A minha tese incidiu em terapia celular na doença de Parkinson. Basicamente, o projeto consistiu em usar expressão genética para caracterizar transplantes de células embrionárias, otimizar protocolos de diferenciação de células estaminais e acompanhar o seu desenvolvimento in vivo [que ocorre dentro de um organismo] num modelo animal de doença de Parkinson. Os resultados permitiram algumas pistas que poderão, eventualmente, ser usadas para otimizar terapia celular em Parkinson. Além disso, e no contexto de obesidade, trabalhei num projeto em que o objetivo foi o de perceber o efeito da leptina, que é uma proteína segregada pelo tecido adiposo, na química de uma região do cérebro que, normalmente, está associada ao vício e à depressão. Verificámos que a leptina atua no sistema dopaminérgico e serotonérgico. Isto veio clarificar um dos possíveis mecanismos responsáveis pelos efeitos antidepressivos desta proteína. O caminho percorrido até aqui mostra que a ciência é feita de pequenos passos. Só depois de muitos anos de investigação é que Neil Armstrong pisou a lua para, como disse na altura, dar “um pequeno passo para um homem, [mas] um grande passo para a humanidade”.

Realizou projetos além-fronteiras. Onde e quais os campos de estudo?

Sim, trabalhei na Áustria e na Alemanha. Sempre em Neurociências, Depois, deu-se o regresso a Portugal.

O que está a investigar na Universidade de Aveiro? Ao abrigo de que projeto se encontra a trabalhar neste prestigiado centro de investigação? Qual a duração da ação?

Em Aveiro, em colaboração com uma equipa do Instituto de Ciências da Vida e da Saúde, da Universidade do Minho, estamos a tentar perceber quais os fatores que determinam o envelhecimento saudável e livre de problemas cognitivos. O objetivo é identificar biomarcadores que nos indiquem o surgimento de problemas precoces a esse nível. O projeto, financiado pelo Programa de Ações Conjuntas, é válido por três anos.

Com um currículo internacional tão interessante, o que gostava de investigar a fundo para se realizar?

Até há bem pouco tempo estava com vontade de fazer outra coisa qualquer. Depois surgiu a oportunidade de vir para Aveiro. O projeto é interessante e estou bastante motivada. As perspetivas de continuar a fazer investigação vão depender dos resultados do projeto em que estou a trabalhar e da capacidade de conseguir atrair investimento para um futuro projeto. São temas que me interessam bastante a plasticidade cerebral (capacidade que o cérebro tem para se remodelar), a perceção e a interação corpo-mente.

Gostaria de perceber melhor o ‘efeito placebo’, o efeito benéfico que surge do facto de o paciente acreditar que vai melhorar. Os mecanismos não são completamente compreendidos, poderá não contribuir diretamente para a cura, mas pode, por exemplo, aliviar certos sintomas relacionados com a patologia e tratamento. Na minha opinião, isso é extremamente relevante no caso de enfermidades como o cancro.

Os portugueses têm a perceção de que é difícil fazer ciência em Portugal e que o país não consegue “reter” as melhores cabeças. O que é que pensa disso? 

A investigação que se faz em Portugal é reconhecida a nível internacional, mas fazer ciência é difícil. É um ambiente extremamente exigente, muito competitivo e instável. É a primeira vez que faço investigação em Portugal, a comunidade científica que encontrei lá fora era muito internacional. Essa multiculturalidade é benéfica e necessária, porque permite abordar problemas tendo em conta várias perspetivas, há troca de conhecimento, ideias, tecnologia... Contudo, reconheço que as condições para os investigadores em Portugal são precárias e isso é um problema, mas não deixa de ser uma extensão da precariedade existente na classe operária do país.

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Soajo voltou a acolher um mercado de Natal alternativo e cheio de boas sugestões nos dias 16 e 17 de dezembro. Foi uma boa oportunidade para adquirir prendas de Natal, dinamizando-se, simultaneamente, um pouco a economia local. A feira, que já vai na terceira edição, decorreu no salão de S. José (Centro Social e Paroquial de Soajo).

Do lado dos géneros alimentícios de cariz tradicional, o rico cabaz incluiu mel, compotas, licores, doces, bolachas e biscoitos, pequena mostra dos sabores genuínos de Soajo.

No campo dos saberes tradicionais, a feira ofereceu uma razoável gama de artigos têxteis, peças de cerâmica e afins (rendas, bordados, trapilhos, roupas de criança, meias de lã, pulseiras, porta-moedas, porta-chaves…), onde as bonecas com arte (e de trajes tradicionais) eram das criações mais vistosas.

Noutras bancas, avultaram bonitas ornamentações de Natal à base de catos ou os arranjos aproveitando troncos e outros substratos da natureza. E, nos expositores, também havia sabonetes artesanais/biológicos, através do reaproveitamento de elementos naturais. Sem esquecer, evidentemente, as velas de cera natural, as plantas aromáticas e os chás, para além de uma banca dinamizada pelas crianças da Escola Básica da Eira do Penedo.

Para alegrar este Mercado natalício, os promotores, em parceria com instituições locais (Soajo Nomadis e Jardim-de-Infância e Escola Básica), prepararam um diversificado programa de animação e lazer, com caminhada pela serra de Soajo, teatro, concerto pelos galegos ‘De Cor de Lousa’ e música de raiz popular (concertinas).

O sorteio das rifas, um clássico dos eventos por terras de Soajo, “saiu” ao cupão com o número 094423, mas, sem a devida entrega, a organização solicita que o vencedor reclame, quanto antes, o bonito cabaz a que tem direito.

De realçar a realização deste III Mercado de Natal que, apesar da geografia periférica, irradiou muito calor humano e ajudou a promover os produtos da Terra com selo de qualidade.

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Já se “respira” Natal em Soajo e a programação condiz com a quadra que se vive atualmente.

Este fim de semana, 16 e 17 de dezembro, quem quiser pode fazer as compras natalícias (difícil escapar ao apelo consumista…) no III Mercado de Natal (abertura às 9.00), que se realiza no Salão de S. José, do Centro Social e Paroquial de Soajo. Os visitantes terão à sua escolha uma grande diversidade de produtos artesanais de base tradicional (incluindo petiscos), todos com uma forte identidade local. Além disso, a "feira" alternativa promete espalhar calor humano nesta época de partilha.

Durante os dois dias vão ser promovidas, paralelamente, diversas atividades de lazer para os vários públicos, segundo o programa a seguir apresentado:

. 16 de dezembro – Trilho na serra de Soajo, sob organização da Soajo Nomadis (9.00); teatro pelos alunos da Escola da Eira do Penedo (14.30); concerto com os galegos ‘De Cor de Lousa’ (21.00). A caminhada, mediante inscrição, custa 10 euros e inclui guia, seguro e lanche.

. 17 de dezembro – Tocata de concertinas (15.00).

À parte esta organização, decorre, no mesmo sábado, 16, na Casa do Povo (pelas 14.00), a Festa de Natal das crianças do Jardim-de-Infância e da Escola da Eira do Penedo. A comunidade educativa está convidada a assistir à atividade alegremente preparada por alunos e professores.

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Foi organizado, esta quarta-feira, 13 de dezembro, na Porta do Mezio, um seminário dedicado à apresentação do programa Revitagri PNPG, consagrado à revitalização dos setores produtivos tradicionais no único Parque Nacional.

Para além da partilha de dados preliminares, foram discutidos temas relacionados com a comercialização dos produtos locais e a continuidade geracional dos negócios familiares.

O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, e a diretora da Escola Superior Agrária, ESA (do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, IPVC), Ana Paula Vale, entre outros intervenientes, expuseram os objetivos do programa Revitagri.

Este projeto, coordenado pela referida ESA, em parceria com a Escola Superior de Ciências Empresarias (também do IPVC), tem ainda na comissão de acompanhamento a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, os municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Melgaço, Terras de Bouro e Montalegre, assim como as associações locais ADRIL, ADRIMINHO, ADERE e ATAHCA.

Foto: ALTOMINHO.TV

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