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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Existem vários pontos críticos nas estradas de Soajo que carecem de intervenção urgente, mesmo depois de o Município arcuense ter iniciado, no mandato anterior, um programa de investimento para melhoramento da rede viária a pensar na segurança dos condutores.

A falta de guardas metálicas de proteção em estradas de montanha e o pavimento sem marcas rodoviárias (linhas de delimitação de faixa) são algumas das lacunas identificadas em estradas de grande tráfego, como é o caso da Estrada Municipal 530.

A Estrada de Baixo que liga a grande albufeira de Soajo/Lindoso à Várzea, apesar das promessas feitas, continua sem rails de proteção a barrar a estreita faixa de circulação do valado que desemboca nas águas do Lima.

Mas por Soajo são várias as travessias desprovidas de estruturas de proteção metálica e de marcas no asfalto para orientar os condutores, principalmente quando estes troços são afetados, no inverno sobretudo, por densas neblinas noturnas, e onde, na maioria dos casos, as ravinas estão à distância de um descuido de condução.

Apesar da escassez de recursos financeiros para corrigir situações anómalas em infraestruturas viárias, todos esperam que não haja uma reedição do “Couto da morte” (Tibo, Gavieira), onde só depois de vários casos de despenhamento no local é que foram, por fim, instaladas guardas de segurança.

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Fotos: Soajo em Notícia e Google (imagens por satélite)

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O Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II acolhe, no próximo dia 17 de março (16.00), uma recriação do fiadeiro/fiadouro pelas mulheres de Soajo. Trata-se de uma iniciativa que emparceira o projeto “A música portuguesa a gostar dela própria”, do conhecido documentarista e realizador, Tiago Pereira, também curador do espetáculo.

Na página oficial do Teatro Nacional D. Maria II, é assim feita a descrição desta tradição soajeira. “Os fiadeiros, à semelhança de outros trabalhos como as debulhadas das espigas, eram feitos nas casas, à noite. Serviam para juntar as mulheres, amigas e familiares à volta do trabalho da lã, entre conversas e confidências femininas. Quando se aproximava a hora de terminar, os homens apareciam e ficavam à porta da casa onde se realizava o fiadeiro. Acompanhados por uma concertina, cantavam para as mulheres, a pedir para entrar. E só depois de obterem resposta delas é que entravam. Depois disso, dançavam e cantavam. O tom dos cantares do fiadeiro é mais baixo. Enquanto se fiava, muitas carpeavam a lã e outras faziam meias [com quatro agulhas] ou outras peças”, lê-se na sinopse.

É justo referir que, para não deixar cair no esquecimento e fazer perdurar saberes ancestrais, algumas associações de Soajo têm organizado, em anos recentes, saraus com o objetivo de recriar o fiadeiro tal como este se fazia há décadas, reunindo dezenas de fiadeiras, entretidas no trabalho de esguedelhar, carpear e fiar a lã, ao som dos cantares tradicionais e das concertinas. 

Depois de carpeada (a lã), uma das mãos segura a lã desfiada e a outra movimenta-a para determinar a respetiva espessura. Neste meticuloso "ofício", as mãos desempenham, quer no processo de fiação manual (o mais usual) quer no de fiação com roca e fuso (mais “tecnológico”), um papel crucial de início ao fim.

O resto é executado pelo saber “mecanizado” das traquejadas fiadeiras, como se verá no dia 17 de março, no prestigiado Teatro Nacional D. Maria II, onde dezena e meia de soajeiros (entre fiadeiras e tocador(es) de concertina) vai difundir o nome da Terra por este grande palco de cultura nacional.

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IMG_7101Fotos: Soajo em Notícia

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) promoveu, esta sexta-feira, 26 de janeiro, uma ação de consciencialização na vila de Soajo, tendo como fim alertar, sobretudo, a população sénior para a prevenção de burlas relativas à cobrança ilegal de serviços prestados alegadamente pela EDP. A iniciativa, que emparceira esta empresa, deverá findar nos primeiros dias de fevereiro.

A campanha nacional em curso resulta do facto de, segundo dados oficiais, haver em Portugal dezenas de pessoas burladas por ano nas respetivas residências por falsos colaboradores de rede de distribuição da EDP, sendo por isso imperioso reforçar os mecanismos de informação e sensibilização das populações mais vulneráveis.

Para além de alertar o público-alvo para a necessidade de maior cautela nas abordagens feitas por estranhos em casa, a GNR insistiu na mensagem de que “não há cobranças da EDP feitas porta a porta (nem de luz nem de gás), apenas leitura de contadores”, conforme disse ao blogue Soajo em Notícia o tenente Diogo Oliveira, da GNR de Viana do Castelo (Destacamento Territorial de Arcos de Valdevez).

Na ação ocorrida em Soajo, os militares sublinharam, também, que a “missão da GNR é desenvolver um grande trabalho de proximidade, fazendo com que a população se sinta segura e, ao mesmo tempo, vigilante”, para que ninguém se deixe enganar por (falsos) colaboradores da EDP.

A “aula” que foi lecionada pelos militares da GNR na Escola Básica da Eira do Penedo, tendo como destinatários o público sénior e os alunos do primeiro ciclo e da pré-primária, aliou um conjunto informal de recomendações (de cariz prático) a uma alegre interação da assistência, que devolveu umas “modinhas” soajeiras, cantadas a plenos pulmões (e com muito sentimento) por algumas mulheres.

Esta ação para os idosos não caírem no “conto do vigário” teve a participação do Destacamento Territorial de Arcos de Valdevez, que, através de vários militares da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário, procedeu à entrega de calendários, cuja visibilidade no interior das habitações facilita, em situações de emergência, o acesso aos contactos (do Destacamento e da referida Secção) mencionados no rodapé do próprio calendário.

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O custo da licença de pesca regional norte aumentou quatro vezes, tendo passado de 2,99 euros para 12 euros, de acordo com a Portaria n.º 385-A/2017, de 28 de dezembro. Como dantes, esta licença é obtida nas caixas multibanco.

Nas áreas concessionadas do rio Lima, para além desta autorização, é preciso adquirir a licença especial diária de pesca lúdica para os respetivos troços loteados. O documento, que até agora só poderia ser obtido no Complexo das Piscinas Municipais (em Giela, Arcos de Valdevez), também passará a ser emitido na Porta do Mezio (Soajo).

Desmentindo informações postas a circular, “até agora não foi rececionada nenhuma indicação no sentido de se proibir a pesca lúdica na margem direita do rio Lima a jusante da barragem de S. Jorge/Touvedo”, segundo disse o vereador Olegário Gonçalves ao blogue Soajo em Notícia.

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“Enquanto não for feita a recolha pelos madeireiros das árvores [folhosas, sobretudo] de grande porte que estão vendidas”, ao abrigo do regime de cogestão em vigor, “o Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo não vai passar declarações aos compartes para que, na área adstrita aos respetivos abates pelo menos, ninguém leve para casa a lenha que já está negociada com os industriais de madeira”, segundo disse ao blogue Soajo em Notícia a presidente da associação de Soajo.

Para Cristina Martinho, “são estas as orientações superiores que existem. Não quero acusar ninguém, muito menos o justo pelo pecador, contudo, não podemos continuar a lesar a referida associação e o ICNF, pelo que temos de ser escrupulosos”, explica a responsável, sem clarificar a origem dos alegados comportamentos ilícitos no passado recente.

“O objetivo é disciplinar e evitar abusos, mas isto não invalida que os compartes levem o restolho [ramos e troncos] de pinheiros não aproveitados, por exemplo”, conclui Cristina Martinho.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a EDP vão promover, sexta-feira próxima (26 de janeiro), pelas 10.00, na vila de Soajo (Largo do Eiró), uma ação de consciencialização junto da população sénior, "alertando para a prevenção de burlas relativas à cobrança ilegal de serviços prestados" por aquela emprea.

A ação de proximidade, que está a decorrer em todo o território nacional, é acompanhada da oferta de calendários, cuja visibilidade no interior das habitações facilita, em situações de emergência, o acesso aos contactos (da Guarda) mencionados no próprio calendário.

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A farrusca manhã do passado sábado, 20 de janeiro, juntou trinta monteiros e quatro matilheiros em mais uma organização do Clube de Caça e Pesca de Soajo. Esta montaria, que se realizou na idílica mancha da Várzea, não rendeu nenhum porco-bravo, mas não foi isso que prejudicou o convívio e a fruição da natureza.

Como é da praxe, antes de rumar aos montados da Várzea, o sentimento do grupo à volta do mata-bicho já era dominado pela adrenalina. Após o reforçado pequeno-almoço, os monteiros organizaram-se e convergiram para as portas sorteadas. Na comitiva lá estavam algumas caras habituais, de Soajo e não só, incluindo matilheiros da Galiza e caçadores de Guimarães e do Pico de Regalados (Vila Verde).

Segundo o presidente do Clube de Caça e Pesca de Soajo, António Cerqueira (“Catito”), “os caçadores distribuídos por cerca de 150 hectares de mancha avistaram alguns javalis”, mas nenhum porco-bravo foi abatido.

Desta vez, e ao contrário de outras organizações, a batida foi pouco concorrida. Para o referido responsável, “a não realização daquela que seria a primeira Feira de Caça e Pesca, na sede de concelho, em cujo programa iria constar esta montaria na Várzea, acabou por afastar muitos caçadores que ficaram com a perceção de que, ‘caindo’ a Feira, também a montaria seria anulada”. Mas, para além desta circunstância, a organização simultânea de caçadas na região fez dispersar, obviamente, os fãs da modalidade, devendo-se, dizem os entendidos, evitar, no futuro, a sobreposição de realizações para não reduzir substancialmente a participação.

Mesmo sem caça grossa para fotografar e leiloar, os participantes vindos da Várzea sentaram-se, alegremente, à mesa do Café Jovem para contar peripécias da jornada e degustar o bom ‘cozido à soajeira’, a pensar já na próxima montaria, marcada para o próximo dia 25 de fevereiro (um domingo).

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easdrf.jpgFotos: Soajo em Notícia e Pedro Leiras.

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O Clube de Caça e Pesca de Soajo promove, este sábado, 20 de janeiro, a primeira montaria de 2018. Os monteiros e as cinco matilhas vão bater na Várzea uma bonita mancha, com o espelho de água ao fundo.

A concentração está marcada para as 8.30 no Café Jovem, onde os participantes terão direito, pelas 9.30, ao tradicional mata-bicho. Seguir-se-á, pelas 10.00, o sorteio das sessenta portas, antes de o grupo rumar aos montados da Várzea, onde decorrerá a montaria até por volta das 17.00.

Como de costume, a jornada cinegética termina à mesa, ainda no Café Jovem, onde será servido, pelas 18.00, a tradicional refeição no meio da alegre confraternização.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê “céu muito nublado ou encoberto” para o Alto Minho.

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A revista Harmonie, da República Checa, no âmbito de um trabalho dedicado ao património cultural de raiz popular em Portugal, intitulado “Sobre as pessoas que ainda estão vivas”, publicou, recentemente, uma grande fotografia do Rancho Folclórico da Associação de Vilarinho das Quartas, para ilustrar as tradições que vão resistindo no Minho, no Alentejo e nos Açores.

Esta iniciativa resulta do projeto “A Música Portuguesa a Gostar dela Própria”, de Tiago Pereira, conhecido realizador e documentarista português, que, desde 2011, tem vindo a desenvolver uma campanha de sensibilização para o conhecimento e importância de preservar o diverso património vivo (música, tradição oral, cantigas, contos…), que corre o risco de ficar esquecido se nada for feito em prol da sua valorização e transmissão intergeracional.

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Para não deixar “cair” as tradições e para que a memória não se perca, um grupo de vilarenses recriou, de 12 a 14 de janeiro, a matança do porco (era o sustento de famílias o ano todo em tempos idos), segundo os passos de antigamente e as refeições típicas do sábado e do domingo, tal qual faziam as pessoas dos núcleos rurais há décadas.

Em respeito pelos antepassados, fez-se a matança do porco (chamuscado com colmo); o desmanche; a preparação das refeições com as mulheres à volta das panelas, da masseira e do lume; e, claro, a degustação de sabores, com bicas de massa e rojões, no sábado, e cozido, no domingo.

Apesar do tempo adverso que se fez sentir, mais de cinquenta pessoas marcaram presença nesta organização que decorreu num ambiente a lembrar as melhores festas soajeiras com danças e cantares à moda de Vilar de Suente.

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imgpsh_fullsize (2) (1).jpgFotos: Joaquim Fernandes, João Tibeiro, Manuel Fidalgo Baptista e grupo 'Vilar de Suente'.

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