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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

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Foi aprovado o pedido de licenciamento do Parque Biológico do Mezio apresentado pela ARDAL, mediante o parecer favorável condicionado emitido pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A infraestrutura a implantar na continuação da Porta do Mezio, no âmbito do Plano Operacional de Gestão da Área de Intervenção Específica da Porta do Mezio (daqui para a frente simplesmente designado por POG), engloba quintas interpretativas (fauna e flora), devendo albergar mais de vinte espécies de animais autóctones.

O projeto, que foi apresentado em 2016, tem conhecido vicissitudes várias. A fase de execução da vedação (começou com cerca de 12 meses de atraso) foi logo ensombrada com problemas devido ao abate de árvores protegidas e à necessidade de atender a especificações em relação à ocupação e organização do espaço. Em função disso, os reservatórios de água, as fossas e o edificado são alguns dos elementos a ter em conta e qualquer alteração que houver na fase materialização do projeto deverá ser comunicada às entidades superintendentes.

Como o blogue Soajo em Notícia divulgou há cerca de dois anos, a construção do Parque Biológico do Mezio, cobrindo uma área de, aproximadamente, 10 hectares, tem em vista “a promoção da educação ambiental e o contacto direto com a natureza”, ao mesmo tempo que convoca “a exploração e o desenvolvimento de mecanismos de aproveitamento da fauna e da flora locais”, lê-se no POG.

Apesar das restrições existentes (o lobo-ibérico, por exemplo, não pode ficar em cativeiro), o Parque Biológico constituirá, na medida do possível, uma recriação do habitat natural das espécies a introduzir e, dependendo do sucesso da iniciativa, poderão ser admitidos, gradualmente, outros animais.

As principais espécies a considerar, com o devido apoio técnico, são os animais selvagens (javali, raposa, cabra-montês, veado…); os animais de quinta (vacas de raças cachena, barrosã e minhota, cavalo garrano, burro mirandês, ovelha bordaleira, ovelha churra, cabra bravia e coelho); os mamíferos de pequeno porte (gineta, fuinha e doninha); algumas aves de rapina (em gaiolões); as aves aquáticas (pato-real); os galináceos (galinha preta, galinha amarela e pedrês); e os suínos (porco bísaro).

Os espaços destinados aos animais ficarão dotados de um observatório em ponto estratégico (junto aos percursos) e cada visitante terá a possibilidade de visualizar e admirar as várias espécies animais sem ter necessidade de fazer grandes deslocações. O trajeto de observação realizar-se-á em três fases e em “traçado solto” para permitir apreciar a envolvente dos cercados e os gaiolões dos animais.

Complementarmente, a infraestrutura abarcará posto veterinário, bloco de apoio e um espaço isolado (quarentena), de acesso restrito, onde os animais oriundos de outros locais serão acolhidos para facilitar a sua adaptação. Para além disso, o equipamento obedecerá às regras de bem-estar animal, como preceitua a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

Do ponto de vista socioeconómico, o Parque Biológico – cofinanciado ao abrigo de duas candidaturas, nomeadamente uma que foi feita ao programa “Património Natural” – está orçado em cerca de 480 mil euros e é visto como um fator de desenvolvimento da faixa este do concelho.

“Este é um projeto muito importante para a dinamização da zona e há financiamento para ele, pelo que temos de dar execução a uma iniciativa que vai dar a conhecer a fauna e a flora da região”, sublinha o edil João Manuel Esteves.

 

Cercas e quintas pedagógicas

No seguimento dos pareceres obtidos (incluindo o da Direção-Geral do Património Cultural, em virtude das mamoas), a infraestrutura a erguer, numa lógica de circuito, engloba uma área considerável para javalis (cerca de 3000 m2), para além de zonas específicas para veados, cabras-bravas e raposas… A outra mais-valia do projeto centrar-se-á nas quintas pedagógicas, dedicadas, como já foi dito, a bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos, galináceos, aves, canídeos, entre outras espécies, mas a sua introdução obedecerá a um processo gradativo.

Cada animal usufruirá de um espaço de cercado ou gaiola, adaptado com estruturas de alojamento (e abrigo), comedouro, bebedouro e vegetação própria.

A iniciativa prevê a incorporação e o fecho dos habitats, assim como a instalação de novas tecnologias, numa perspetiva de realidade aumentada e de informação ao visitante.

Litigância para continuar?

O técnico municipal Luís Macedo referiu, em recente reunião de Câmara, que o projeto em causa está “circunscrito a Cabana Maior” e que “a questão está resolvida com a autorização da Assembleia de Compartes de Cabana Maior”.

Mas, segundo a Carta Administrativa, o Parque Biológico do Mezio fica, no todo ou em parte substancial, localizado em território administrativo de Soajo e, para acentuar o imbróglio, os compartes de Soajo inviabilizaram a 19 de dezembro de 2016 o avanço do projeto.

“Nós baseámo-nos no único documento oficial que existe”, justificou na altura a presidente do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo, Cristina Martinho.

Com estes factos em cima da mesa, não se sabe bem se tudo estará efetivamente resolvido…

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A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez aprovou, à condição, um apoio de "5 mil euros" a favor da Associação Moving Cause, que está sediada em Soajo.

Segundo a vereadora do Associativismo, metade da verba acordada destina-se a custear um conjunto de “ações a desenvolver ao longo do ano, nomeadamente a participação na Feira de Soajo, através das tasquinhas de artesanato, e no fiadeiro”.

Segundo acrescentou Emília Cerdeira, a atribuição dos restantes 2500 euros dependerá da realização do Encontro Ser EducAção, cuja primeira edição ocorreu em 2015.

A Associação Moving Cause, fundada em 2009, é presidida por Joana Costa.

Foto: Encontro Ser EducAção de 2015

adDevido às condições climatéricas adversas previstas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, foi adiado o simulacro marcado para esta quarta-feira de tarde (30 de maio) em Vilar de Suente.

A iniciativa, inserida no âmbito do programa “Aldeia Segura”, deverá realizar-se no próximo dia 5 de junho.

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O lugar de Vilar de Suente é um dos primeiros do concelho de Arcos de Valdevez e do distrito de Viana do Castelo a lançar o programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” com vista à criação de estratégias de proteção contra incêndios. O simulacro de retirada de pessoas decorrerá esta quarta-feira, 30 de maio (16.00). Os residentes serão avisados por sinal de sino e altifalante.

A iniciativa, que resulta da articulação entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viana do Castelo, o Serviço Municipal de Proteção Civil e a Junta de Freguesia de Soajo, visa treinar o pequeno aglomerado de Vilar de Suente que tem bem fresca na memória a história recente de incêndios com evacuação de casas.

De modo resumido, e segundo a ANPC, o programa a implementar engloba cinco grandes pilares: proteção dos aglomerados (segurança de pessoas e bens); prevenção de comportamentos de risco; sensibilização e aviso à população; evacuação dos aglomerados; locais de abrigo e refúgio.

O denominado “oficial de segurança da aldeia” é uma figura de vincada importância para que esta metodologia seja bem-sucedida. O vilarense Carlos Cerqueira dos Santos é o agente (voluntário) escolhido para “guiar” a população local num cenário de catástrofe (que ninguém espera viver na realidade no futuro). Foi nomeado por ter, a priori, o perfil indicado, nomeadamente capacidade de liderança, conhecimentos em matéria de segurança e respeito por parte da população.

É a pensar na prevenção e na redução de efeitos provocados por (possíveis) incêndios que este oficial de segurança está incumbido de difundir avisos aos conterrâneos e organizar evacuações de casas/residências, para além da promoção de ações de consciencialização sobre incêndios junto dos conterrâneos para que estes evitem comportamentos de risco.

Com base no plano definido no passado, o local de refúgio neste simulacro é o largo em frente à Associação de Vilar de Suente, para onde a população se deve abrigar no caso de as chamas ameaçarem o lugar algum dia.

De resto, no âmbito desta ação, segundo disse o técnico municipal, Luís Macedo, em reunião de Câmara no passado dia 25 de maio, a ANPC procederá, de igual modo, à distribuição de “sinalética, kits de autoproteção e equipamentos de primeiros socorros”. Também serão fornecidos líquidos e alimentos à população para garantir condições à permanência no local o tempo que for preciso em caso de urgência.

Para acautelar situações futuras, na reunião do dia 26 ocorrida em Vilar de Suente, os residentes, com base na experiência recente, referiram a falta de pontos de água e o pouco conhecimento do terreno por parte do comando/dispositivo operacional como fatores críticos ao combate de incêndios.

O programa “Aldeia Segura”, lançado recentemente pelo Governo, abrange, só neste concelho, um total de 190 lugares. Destes, 67 estão identificados como sendo de primeira prioridade (é o caso de Vilar de Suente) e os restantes 123 de segunda prioridade.  

Para além de Vilar de Suente, será realizado, no mesmo dia, um segundo simulacro, mais concretamente no lugar de S. Sebastião de Cima (Cabreiro).

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33864849_188965911925810_8269494761446965248_nFotos: Fernando Gomes

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A Rusga da Casa do Povo da Vila de Soajo participa, esta sexta-feira, 25 de maio, no desfile de grupos de raiz popular no âmbito da romaria em honra de N.ª Sr.ª de Fátima, na freguesia de Cabana Maior.

A partir das 21.30, de hoje, é de esperar muito público para assistir ao desfile de mais cinco rusgas (Cabana Maior, Amigos de Guilhadeses e Vila Fonche, Giela, Loureda e Tuna de Aguiã).

A ordem de entrada das rusgas em palco será determinada por sorteio.

Foto de arquivo

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No âmbito do projeto RevitAGRI, realiza-se, esta sexta-feira, 25 de maio, uma sessão de esclarecimento acerca das plantas aromáticas e medicinais. A iniciativa, aberta ao público, decorrerá no Centro Social e Paroquial de Soajo entre as 14.00 e as 17.00.

A ação – denominada de “Plantas aromáticas e medicinais: o que fazer com elas?” – enquadra-se no “propósito de valorizar os agronegócios e os produtos tradicionais e locais […] para a sustentabilidade das comunidades rurais”, diz a técnica Áurea Gomes.

No ano em curso, é a terceira iniciativa que Soajo recebe no contexto do referido projeto, depois do  Focus Goup “Espécies fruteiras de Soajo: um património por explorar”, no passado dia 17 de fevereiro; e do workshop “Enxertia de espécies fruteiras tradicionais”, no dia 25 de abril.

Foto: Internet

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Devia ter sido licitado esta semana, conforme noticiado, mas tal não aconteceu. O Hotel do Mezio (Casa do Mezio Aromatic & Nature Hotel) não foi a hasta pública no passado dia 21 de maio devido a uma ação que o Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Soajo moveu para anulação do contrato, facto que ditou o cancelamento do anunciado leilão.

“Interpusemos uma ação [judicial] para anular o contrato entre os Baldios e a unidade hoteleira”, disse Cristina Martinho ao blogue Soajo em Notícia.

De resto, a presidente do Conselho Diretivo já havia comunicado, em sede de Assembleia de Compartes, no passado dia 6 de abril, a realização de diligências judiciais para revogar o contrato assinado com a unidade hoteleira por alegados incumprimentos desta.

Recorde-se que o Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo recebeu, no dia 5 de abril, uma notificação do Tribunal de Viana do Castelo em que se comunicava a decisão de licitar o imóvel no dia 21 de maio, mas o ato ficou sem efeito pelas razões acima aduzidas.

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Por estes dias em Soajo (quase) só se fala do pereiro que foi cortado no sopé da frondosa Eira do Penedo, paredes-meias com a escola primária de Soajo. Quem mandou cortar diz que o risco de queda, alegadamente devido ao estado muito precário da planta, não deixava outra alternativa, mas a coroa depositada à volta do tronco decepado e o epitáfio em “homenagem” ao pereiro extirpado testemunham o sentimento de revolta anónima que tem vindo a crescer na vila de dia para dia.

Contactado pelo blogue Soajo em Notícia, o presidente da Junta de Freguesia de Soajo justifica a decisão atendendo ao estado sanitário da planta. “O pereiro estava seco há cerca de um ano e constituía um perigo para as crianças da escola”, explica Manuel Barreira da Costa, acrescentando que se limitou a cumprir uma instrução da vereação camarária, mesmo “sem ouvir nenhum parecer técnico” e “sem discutir o assunto com os restantes elementos do executivo da Junta”.

“Foi o vereador Olegário Gonçalves que deu instruções para se cortar o pereiro antes das feirinhas [Feira das Artes e Ofícios Tradicionais]”, sustenta o presidente da Junta, que diz não ter ficado indiferente à operação.

“Também tive pena do abate do pereiro, que fazia parte do nosso património, mas estava morto e não era possível ressuscitá-lo”, atira o autarca, que contraria a existência centenária da árvore.

Por seu turno, o vereador Olegário Gonçalves dá a seguinte versão dos factos: “Não dei ordens, o que aconteceu foi que alguém entendido na matéria se deslocou ao local e, com base nesse parecer, é que se procedeu ao abate do pereiro”.

Entretanto, não se sabe quem teve a ideia nem o(s) autor(es) material(is) da homenagem feita ao pereiro, mas não passa despercebida a ninguém a sentida dedicatória (e o impiedoso epíteto dado ao mandante) que, por baixo do tronco, se pode ver e ler numa quadra prefaciada pelo acrónimo RIP (iniciais da expressão latina Requiescat in pace, que significa “Descanse em paz”):

“Querido pereiro,

Maldito quem te matou.

Os sentimentos de uma

População que te amou”.

À parte o pereiro, segundo refere Manuel Barreira da Costa, pelas mesmas razões (alegado mau estado sanitário/vegetativo), também foram abatidas várias plantas no Campo da Feira de Soajo.

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IMG_1373Fotos: Abino Enes e Soajo em Notícia

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Uma delegação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e um grupo de, aproximadamente, trinta compartes de Soajo, reunidos no passado dia 15 de maio, decidiram agendar uma ação de verificação conjunta no Mezio para o próximo dia 25 de maio (8.00) com o objetivo de remarcar (retificar) a área de vedação afeta ao projeto-piloto de restauro da mata do Mezio.

A vedação de grandes áreas para plantação de folhosas (carvalhos, castanheiros, bétulas…) está a diminuir o pasto para o gado e, por causa disso, os criadores pecuários voltaram a manifestar a sua preocupação na reunião que foi solicitada por António Cerqueira.

De modo resumido, os compartes que tomaram a palavra, nesta reunião, sublinharam que a plantação em fase de execução, no âmbito do projeto-piloto em curso, vai (está a) interferir com áreas de pasto, caminhos e linhas de água, colocando em causa a sobrevivência do gado. Também foram apresentadas queixas devido à curta distância entre a vedação e a estrada. A falta de zonas para circulação do gado foi, igualmente, notada pelos presentes.

Ana Paula Neves, em representação do diretor do ICNF, entidade responsável pela gestão dos perímetros florestais, admitiu “não ter a perceção de que as coisas não estivessem devidamente esclarecidas”, depois de o projeto ter sido “apresentado ao Conselho Diretivo dos Baldios e à Assembleia de Compartes dos Baldios, onde todos ficaram a saber em que é que ele consistia em termos de recuperação de manchas ardidas, aproveitamento da regeneração natural, áreas de plantação e instalação de infraestruturas (proteções/cercas)”.

Ciente da importância de acautelar a atividade agropecuária, a responsável deixou uma garantia aos compartes e ao Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo. “Muda-se a plantação para outro lado, a população é que tem de dizer, o território é vosso e a Assembleia de Compartes completamente soberana. É uma questão de agendarmos um encontro no terreno para retificar as áreas de plantação de folhosas”, apontou Ana Paula Neves.

Em sintonia, e para obviar aos problemas suscitados, o técnico Marcos Liberal acrescentou que o passo seguinte é “identificar no terreno os limites deste território que temos de retirar [da plantação] para não colidir com o pastoreio do gado”. Ou seja, ao que tudo indica, por consenso, serão (re)desenhadas as áreas de plantação para fazer vingar a recuperação do ecossistema, sem comprometer a atividade agropecuária.

A comitiva soajeira que acompanhar a delegação do ICNF na próxima sexta-feira terá como missão específica ajudar a compatibilizar a reflorestação de folhosas com o pastoreio de acordo com o uso e fruição do baldio. “Quem for connosco, tem de nos dizer: ‘pode plantar [e vedar] aqui, mas não ali, porque é local de passagem para o gado’; e tem de nos indicar os bebedouros. Digam-nos isso, […] nem que a gente tenha de vir cá três dias ou uma semana, e, no fim, sinalizaremos a área com fitas”, prometeu Marcos Liberal.

Com este levantamento, estão criadas as condições para destinar o melhor terreno ao pastoreio e não tapar caminhos e linhas de água, mas há também deveres inalienáveis, tal como Ana Paula Neves difundiu pelos compartes.

“Se a população quer a plantação [de folhosas], também tem de contribuir no futuro para a preservação/manutenção das cercas. Como? Utilizando os portões, realizando os percursos de gado e respeitando as vedações”, defendeu, dizendo, sem o dizer explicitamente, que os criadores têm de ser, eles mesmos, os fiscais da floresta no objetivo comum de salvaguardar o ecossistema.

A revitalização da mata do Mezio depende, consequentemente, da proteção que lhe for confiada e da colaboração de todos, sendo certo que a plantação de folhosas só será resguardada com vedações.

Impedimentos

É inviável ter árvores pequenas e gado no mesmo espaço e ao mesmo tempo. No limite, e dado que as vedações são imprescindíveis para as folhosas, a solução, sugeriu Manuel Araújo (“Leiras”), podia passar, então, pela “execução faseada das plantações”. “Se estas fossem feitas gradualmente, não iria faltar pasto para os animais. Ao ser feito tudo de uma só vez, estamos a prejudicar os criadores de gado”, constatou o criador de Soajo.

Mas o engenheiro Marques esclareceu que o contrato de execução obedece a requisitos impreteríveis. “O financiamento tem um horizonte temporal de três anos. […] Não dá para plantar 10 hectares por ano. Da nossa parte, em relação ao tempo do projeto, houve a intenção de o prolongar o mais possível”, justificou.

Por razões legais, também não é possível “conjugar arbitrariamente as áreas de plantação nem sobrepor investimentos/programas de financiamento diferentes”, sendo que um provém do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos  (POSEUR) e o outro resulta da Medida de Estabilização de Emergência.

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O Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo é um dos cabeças-de-cartaz do Festival Internacional de Folclore da Association Sportive e Culturelle des Portugais de Dammarie-lès-Lys. A 34.ª edição desta grande realização está marcada para o próximo dia 3 de junho (a partir das 14.00) no Gymnase Jean Zay.

O programa, para além da coletividade soajeira, engloba a participação de mais cinco grupos folclóricos, nomeadamente Províncias de Portugal de Dammarie-lès-Lys, Danças e Cantares Almeirim de Levallois-Perret, Flores de Lafoes de Champ-sur-Marne, Províncias do Minho de Chelles e Ronda Típica de Chalette-sur-Loing.

Na estreia em palcos internacionais do refundado Rancho de Soajo, e logo num festival de renome, eis uma boa oportunidade para levar a cultura e as modas tradicionais da Terra até à numerosa comunidade portuguesa da região de Paris.

À parte esta prometedora exibição fora de Portugal, a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez aprovou um apoio de 3 mil euros a favor do Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo.

A verba destina-se à aquisição de trajes.

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