Realizou-se, de 13 a 15 de julho, a 19.ª edição da Feira das Artes e Ofícios Tradicionais (FAOT), com cerca de quarenta espaços de negócio e um programa que aliou a tradição às atividades de lazer. Entre gastronomia, produtos locais, artesanato, concursos, provas de vinhos, passeios, concertos, cantares ao desafio, rusgas, recriações do mundo rural e teatro, também foram realizadas duas exposições, uma de fotografias (fauna, flora e património) e outra de reconstituição da casa do juiz.
Com uma programação aumentada (recuperaram-se alguns concursos do passado e pôs-se de pé um rico cartaz histórico-cultural) e um novo figurino (a realização estática desenvolveu-se em três espaços diferentes: Campo da Feira, Largo do Eiró e “cerca” de animais perto do Café Jovem), eram legítimas as expetativas de se ter uma edição para recordar, mas, no dizer de vários participantes, não foi bem isso que aconteceu, excluindo as três organizações de domingo à tarde que superaram as melhores expetativas.
Mas voltemos ao início. Quando se deixa um doente moribundo anos a fio, é muito difícil recuperar o estado de saúde em pleno. E esta imagem pode muito bem aplicar-se à FAOT: a realização "foi morrendo aos poucos" e só agora é que a organização "despertou" para o problema. Parece demasiado tarde para compensar anos e anos de inércia, mas é de louvar o esforço que foi feito, a começar pela Junta e pela Câmara, em parceria com as associações soajeiras (praticamente as mesmas do ano passado).
Influenciada pela estagnação de edições recentes, a mostra de artesanato e de ofícios tradicionais, que, originalmente, foi a razão de ser do certame, voltou a ter uma participação reduzida, embora as famosas construções (espigueiros...) expostas para venda sobressaíssem pela qualidade. Também escassearam os produtores de vinho, licores, compotas, queijos, ervas aromáticas e, até, as “barracas” de alimentação (no prato) e derivados se fizeram notar pela reduzida presença, mas o negócio prosperou para os poucos promotores que montaram espaços de “tasquinha”, onde foram degustados os típicos produtos da endogenia, como os fumados e a boa carne da zona, sem esquecer a gastronomia caseira (pataniscas, rissóis, bolinhos de bacalhau, bifanas, panados e caldo-verde).
O stand da Serrana Gourmet, como já é habitual, foi um dos mais procurados. “Os produtos que mais saíram foram paté de tomate e o tomate seco”, apontou Teresa Araújo, em representação de Lisa Araújo e Rose Marie Galopim. No expositor do lado, Debra Abelheira não teve mãos a medir na venda do famoso pão-de-ló de Soajo. “As entrevistas promocionais na RTP e na TVI levaram muitos clientes à padaria e, por causa da grande procura, tivemos de repor várias vezes o stock neste espaço da Feira [à hora destas declarações, por volta das 19.05 de domingo, nova remessa desta iguaria que dá nome a Soajo é largada no expositor]”, realça a promotora, que, segundo contou, já tinha recebido chamadas dos Açores e do Porto.
Os produtores de vinhos, como já se disse, estiveram pouco representados no idílico recinto do Campo da Feira, mas a Associação dos Vinhos Verdes de Valdevez (AVAV) fez as honras do setor que tem cada vez mais impacto na economia local.
As provas comentadas de sabores, numa perspetiva de harmonização entre vinhos e produtos regionais (enchidos ‘Sabores de Vez’ e pão-de-ló de Soajo), mostraram que “o produto do Minho casa na perfeição com o vinho do Minho”, sublinhou Vasco Lima.
A este propósito, o técnico Vítor Correia escolheu “um vinhão muito clássico em termos de sabor”, o Paço Velho, para acompanhar a chouriça de cebola. “É um vinho tranquilo, aromático (cheira intensamente a uva), tem uma curtimenta longa, não é um vinho gaseificado e possui uma acidez residual […], obedecendo aos cânones tradicionais dos vinhos tintos”, explicou o vice-presidente da AVAV.
Para o especialista, “os vinhões, para além de casarem perfeitamente com a chouriça de ceboleira, são ótimas para acompanharem iguarias gordas e pesadas como sarrabulho, lampreia, compotas de laranja e sardinhas assadas”, destacou Vítor Correia.
E o húmido pão-de-ló de Soajo irá bem com o quê? “Casa muito bem com um bom queijo da serra ou com um bom gelado (de tangerina, frutos vermelhos e baunilha), mas pode ficar solteiro, não precisa de casar necessariamente”, gracejou Debra Abelheira. E, na palavra de Vítor Correia, o pão-de-ló pode ser harmonizado com um excelente vinho verde como o da Casa da Serra (“vinho tranquilo, sem gás, de meia encosta ou encosta em progressão, marcado por frutos tropicais como maracujá”) ou um rosé.
Para além dos bons petiscos e da boa doçaria, Soajo é vila conhecida, também, por ser uma Terra com ricas tradições, que, apesar de estarem a cair em desuso, ainda assim, vão sendo recriadas pelas associações locais de tempos a tempos. Foi isso que se fez ontem, domingo, ao promover um programa que ajudou o público a “descobrir” e/ou a reviver os “velhinhos” carros de vacas e a malhada tradicional do milho… para dizer de onde vem o povo soajeiro.
Os sete primitivos meios de transporte (carregados de mato, giesta, feno, lenha, dorna e arado), três dos quais com rodas e eixos de madeira, percorreram as labirínticas ruas do centro histórico de Soajo, desde o Largo do Eiró até às imediações do Campo da Feira (passando pelo Caminho de Carreiras), e daqui ao ponto de partida pela Avenida 25 de Abril, num cortejo dominado pelos cantares típicos da terra, pela concertina e, claro, pela farta chiadeira. As mulheres vestiram-se a rigor e traziam tudo o que tinham e o que era preciso na labuta campestre: foucinhões, engaço, cajado, farnel…
Os animais vieram, na sua grande maioria, de outras freguesias e, até, do concelho vizinho de Ponte da Barca. António Vasconcelos, de Gondoriz, foi quem encabeçou o desfile na dianteira do primeiro carro atolado puxado pelas vacas, revelando, como os restantes “condutores”, grande coordenação e perícia. O "soajeiro" Gonçalo Dias (“Janeiro”) era o único a representar a terra anfitriã, porque já (quase) ninguém em Soajo tem gado vocacionado ou destinado a estes trabalhos (a força dos animais para puxar os carros com carga foi substituída há muito tempo pelos tratores).
“Antigamente, trabalhávamos com estes carros de vacas e era assim que se carregavam as coisas”, solta uma mulher. Ao lado, uma espetadora mais jovem responde que este “era um trabalho que não dava grande rendimento”.
Em tempos idos, na verdade, era do milho que provinha a riqueza do povo soajeiro. Para lembrar isso, foi reproduzida, ao som das concertinas e dos cantares da Terra, a malhada tradicional do milho na Eira do Penedo, num cenário de rara beleza. A assistência aplaudiu a atividade que apela à tradição e à memória, mas, hoje em dia, já (quase) ninguém faz malhadas nos moldes tradicionais.
Finda esta recriação, o público (uma grande maioria de soajeiros) começou a dirigir-se para o Largo do Eiró, onde o programa histórico-cultural de domingo teve um remate sublime com a bem-sucedida dramatização da peça O Juiz de Soajo, com vivas a Sarramalho, “o melhor, o mais justo, o mais digno e o maior da serra”.
Considerado o “símbolo da inteligência e da justiça de todo o povo da vila de Soajo”, o juiz de Soajo proferiu a sentença relativa a um crime de morte do qual foi, ele próprio, testemunha: “Caros soajeiros, que o homem morra, que não morra, dê-se-lhe um nó que não corra, degradado por toda a vida. Tem cem anos para se preparar…”, condescendeu o juiz de Soajo, superiormente representado por António Cerqueira (“Catito”). Só que a sentença não foi acatada pela maioria das pessoas e, por isso, houve recurso a instâncias superiores.
O juiz serrano, intimado a aparecer naquela que “devia ser a casa do Tribunal da Relação do Porto”, admitiu que “não temos os livros das leis, mas temos uma alma para salvar e uma consciência para nos guiar. Mataram um homem na serra, sem dúvida, e outro, andávamos no trabalho, foi culpado e preso. Que culpa há ai? Nenhuma, nenhuma, senhor juiz… Mas eu sabia que esse homem estava inocente e que alguém o havia de salvar”, defendeu, antes de justificar, a pedido do juiz desembargador do Porto, os termos da sentença lavrada por ele.
“Que morra o criminoso que anda à solta, encontre-se ele onde se encontrar. Que não morra o inocente, o braço útil de trabalho. […] Dei cem anos ao mocinho para ele se preparar até à verdade chegar. Porque amamos o degredo da nossa vida, então, que dure cem anos”, explicou o juiz soajeiro que, assim, convenceu o juiz desembargador do Porto, do qual se despediu sem dó nem piedade.
“O juiz de Soajo, cadeira onde se sentou, nunca consigo a levou. E, mais do que isso, a partir de hoje, serei eu o desembargador de Soajo”, atirou o juiz Sarramalho, que, no regresso a Soajo, foi recebido com “vivas” e a todos agradeceu, de peito cheio, com uma declaração sintomática da força que invade o povo soajeiro: “os serranos também sabem defender-se”.
Supletivamente, uma outra iniciativa que remeteu para a essência da localidade disse respeito à exposição “Soajo, o Tempo e a História” (patente no espaço da antiga Câmara), que, com grande diversidade de pormenores, recriou, quase na perfeição, a casa do juiz. Pena que, devido à deslocalização dos expositores para o recinto do Campo da Feira, a exposição não tivesse a visitação que merecia, mas quem viu ficou maravilhado com as relíquias cedidas por particulares, todas cheias de história e muito bem cuidadas. Foi o caso de um grupo de Aveiro (com dois barquenses de origem, entre eles Sidónio, antigo guarda-redes do Sporting) que engraçou com os trajes típicos de Soajo e a galeria de fotos. Nesta “viagem” ao passado, outros não largaram da vista a despensa improvisada, a suposta mesa do juiz, as vetustas atas (talvez centenárias), os volumes que contam a História de Soajo, o louceiro, os fumados pendurados, os tamancos, a cesta de merenda com sardinhas salgadas…
No mesmo registo de mostra para encher o olho, também a exposição “Fauna, Flora e Património” (no Centro Social e Paroquial) serviu para lembrar aos visitantes a riqueza de fauna e de flora que povoa o território de Soajo, uma Terra bafejada pela natureza em estado puro e pelo património construído de rara beleza. Muito faltou retratar na verdade, mas estava lá o essencial: serra, água, trilhos, pontes, espigueiros… Uma legenda explicativa seria “um rio corre e desce com pujança em cascata e cai em lagoas com vegetação verdejante e património à volta (pontes, moinhos, levadas…)”. É agora na época alta que os passeios para exploração das paisagens tendo a água e a serra como elementos de eleição são muito procurados para evasões que fazem bem ao corpo, à mente e ao ambiente.
É da serra, aliás, que ainda provém uma parte da sobrevivência do povo soajeiro, como a produção de mel e a criação de gado. Este ano, fazendo jus ao peso socioeconómico destas áreas de atividade, a organização recuperou os (extintos) concursos dedicados à apicultura e à pecuária (raças barrosã, cachena e minhota). O primeiro contou, é certo, com apenas sete concorrentes, mas dezenas de produtores de gado levaram a concurso os seus melhores exemplares. Só que ao evento não está associado qualquer conceito de feira: os criadores que chegam para o concurso descarregam os animais dos veículos, colocam o gado em posição de ser avaliado pelo júri e, muitos deles, “sacam” prémios generosos num abrir e fechar de olhos. Claro que este formato é do agrado dos participantes vencedores.
Para além disso, alguns concorrentes disseram ao blogue Soajo em Notícia que “há favoritismo na atribuição dos prémios”, no entanto, a organização garantiu na cerimónia de entrega de troféus e dos respetivos valores pecuniários que “só ganha quem participa com muitos animais e quem trata bem deles o ano todo”
Entretanto, segundo o presidente da Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, os criadores de gado cacheno nas freguesias serranas do concelho arcuense possuem “mais de 2900 das 4 mil e tal cabeças existentes no Parque Nacional com certificado DOP”, representando Arcos de Valdevez mais de 70% do efetivo.
“Os produtores merecem um louvor, porque temos apresentado uma excelente carne. É um incentivo o facto de estarmos a aumentar a tiragem e a qualidade dos animais. A FAOT também serve para isso”, congratulou-se José Carlos Ribas Gonçalves.
À parte o concurso, desenvolveu-se, em local distinto e em permanência, uma pequena mostra de gado, na qual o criador soajeiro António Cerqueira se fez representar com um pequeno rebanho (ou, mais rigorosamente, um fato) de cabras. “Os quarenta caprinos que tenho saem de manhã, pelas 11.00, com os cães pastores e regressam ao ponto de partida entre as 18.00 e as 19.00… Não dão trabalho nenhum”, desvenda.
Balanço
No fim desta realização, a conclusão que sobra é que, depois da enorme fase de estagnação, foi feito, apesar de tudo, um esforço conjunto no sentido recuperar o prestígio da organização. Pela positiva, de realçar o programa de cariz etnográfico, o regresso dos concursos e as instrutivas provas comentadas de vinhos em simbiose com os produtos de base local/regional.
Em comparação com edições anteriores, de notar, ainda pela positiva, a abolição dos grupos de bombos, que foram, em 2017, um elemento de incómodo pelas longas e ruidosas arruadas, com visível dispersão de público. Na vez deles, a Fanfarria Taquikardia deixou um rasto de qualidade e de entretenimento no recinto do Campo da Feira e no palco instalado no Largo do Eiró no sábado, que teve uma tarde “morta” no dizer de vários expositores, sensação que o encontro das rusgas populares à noite ajudou a amenizar.
Inversamente, algumas das opções não ajudaram nada ao relançamento da organização. A principal é a data de realização da FAOT. A grande massa de emigrantes só começa a chegar perto do início de agosto e é o poder de compra da comunidade que ganha a vida fora do torrão natal que faz a diferença no negócio. Por outro lado, também não concorreram para o desiderato a tardia apresentação do programa (ainda por cima, sem qualquer menção ao local de realização de eventos como os concursos do mel e do gado…), a ausência de palestras ligadas ao mundo rural e a inexistência de demonstrações artesanais ao vivo. E é muito discutível a qualidade do humor de Fernando Rocha, assim como a eficácia que a emissão da TVI traz em termos de investimento reprodutivo.
A FAOT de 2018 emparceirou as entidades que já tinham estado envolvidas na organização do ano transato (Junta de Freguesia de Soajo, Câmara Municipal de Arcos de Valdevez-ARDAL, Associação Desportiva e Cultural de Soajo, Rancho Folclórico de Vilarinho das Quartas, Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo, Cantadeiras de Soajo, Centro Social e Paroquial de Soajo e Casa do Povo). A estas, juntaram-se este ano os Baldios de Soajo, a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a Associação dos Vinhos de Arcos de Valdevez.
Uma palavra especial aos voluntários e à boa vontade dos soajeiros que rechearam a casa do juiz, que, por lapso, na cerimónia de abertura, não foram lembrados. Também não devem ser esquecidos os proprietários dos terrenos que permitiram a realização do concurso pecuário e a mostra de gado (ovino, caprino, bovino, equino…).
Uma referência final para o elenco da peça O Juiz de Soajo, cujo desempenho foi motivo de “orgulho” para as encenadoras Albertina Fernandes e Margarida Dias.
“[…] Atores de muita qualidade. Fica na nossa memória a ‘Gente Honrada de Soajo’. Que bem aprenderam! Com que entusiasmo e responsabilidade!”, assim resumiu Albertina Fernandes o sentimento das irmãs que, superiormente, idealizaram a encenação que encerrou em grande estilo a 19.ª edição da FAOT.
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Vencedores do concurso do gado
. Raça barrosã
- Touros com mais de três anos: Florbela Rocha (1.º prémio) e José Pereira Brito (2.º prémio).
- Novilhos entre dois e três anos: Maria Glória Fernandes.
- Novilhos até dois anos: Estêvão Jesus (1.º prémio), Florbela Rocha (2.º), Maria Glória Fernandes (3.º e 4.º) e José Pereira de Brito (5.º).
- Vacas após três anos ou com parto: Fernando Coelho (1.º prémio), Estêvão Jesus (2.º), Fernando Coelho (3.º), Alexandra Rocha (4.º), Joaquim Sousa Araújo (5.º e 6.º) e José Pereira de Brito (7.º e 8.º).
- Novilhas entre dois e três anos: Fernando Coelho (1.º e 6.º prémios), Alexandre Rocha (2.º), André Mota (3.º e 4.º) e Filipe Ricardo (5.º).
- Novilhas até dois anos sem parto: João Carvalhosa (1.º prémio), Fernando Coelho (2.º), Florbela Rocha (3.º), Alexandre Rocha (4.º), Joaquim Araújo (5.º), Estêvão Jesus (6.º), José Pereira de Brito (7.º) e Maria Glória Fernandes (8.º).
. Raça cachena
- Touros com mais de três anos: Maria de Lurdes Costa (1.º e 3.º prémios) e Maria Glória Fernandes (2.º).
- Touros entre dois e três anos: Maria Olívia Cerqueira (1.º prémio), Maria Lurdes Costa (2.º) e Maria Glória Fernandes (3.º).
- Novilhos até dois anos: Maria de Lurdes Costa (1.º e 5.º prémios), Estêvão Jesus (2.º) e Maria Glória Fernandes (3.º e 4.º).
- Vacas após os três anos ou com parto: Estêvão Jesus (1.º e 3.º prémios), Maria Olívia Cerqueira (2.º, 7.º e 8.º), Paulo Moura (4.º) e Maria Lurdes Costa (5.º e 6.º)
- Novilhas dos dois aos três anos: Maria Olívia Cerqueira (1.º e 5.º prémios), Maria Lurdes Costa (2.º e 3.º) e Maria Glória Fernandes (4.º).
- Novilhas até dois anos sem parto: Maria de Lurdes Costa (1.º e 2.º prémios).
. Raça minhota
- Touros com mais de três anos: Maria Glória Fernandes (1.º e 2.º prémios).
- Novilhos entre dois e três anos: Paulo Alexandre Araújo (1.º prémio).
- Novilhos até dois anos: Paulo Alexandre Araújo (1.º prémio), Joaquim Sousa Araújo (2.º) e Maria Glória Fernandes (3.º e 4.º).
- Vacas após três anos ou com parto: Joaquim Sousa Araújo (1.º prémio), Paulo Alexandre Araújo (2.º), Manuel Costa da Silva (3.º) e Maria Glória Fernandes (4.º).
- Novilhas entre dois e três anos sem parto: Maria Glória Fernandes.
- Novilhas até dois anos sem parto: Maria Glória Fernandes (1.º e 2.º prémios).
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. Prémios de presença pelos participantes do concurso de beleza dos equinos
- Garanhões: António Martins Veloso e José Manuel Veloso.
- Éguas afiadas: José Manuel Antunes.
- Poldros com um ano: Maria de Fátima Esteves.
- Poldros com três anos: José Manuel Antunes.
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Premiados do concurso do mel
. Agostinho Costa (1.º prémio).
. Augusto Pereira (2.º).
. António Neto (3.º).
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