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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Apesar de as temperaturas do início de agosto terem provocado quebras acentuadas na produção vinícola (principalmente nas uvas tintas), a campanha está a decorrer com a alegria do costume. É sempre assim por esta altura do ano, os vindimeiros e os voluntários de todas as horas fazem da safra uma festa que junta entusiasticamente várias gerações.

Esta quinta-feira (27 de setembro), à volta da tradição, a comunidade escolar de Soajo (1.º ciclo e jardim-de-infância) participou numa concorrida vindima. O produtor António Amorim, em sessão bastante instrutiva, dinamizou uma visita à adega e à quinta dele, onde os meninos e os adultos, munidos de cestos, deram uma preciosa ajuda na apanha das uvas. Pela alegria contagiante, foi uma experiência única para as cerca de vinte crianças que se associaram à atividade.

Mas a campanha, mesmo que seja rotineira para a maioria dos soajeiros, alguns dos quais pequenos produtores, é sempre um momento de convívio para todos, como foi dado constatar na vindima (uva branca) da família Rodas Couto.

Aos produtores de Soajo que entregam as uvas na Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez fica a informação de que a campanha arrancou no passado dia 24 de setembro, terminando no próximo dia 6 de outubro.

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42727212_10160813377090425_1121196647070564352_nFotos: Rose Marie Galopim e Daniel/Marta Couto

26 Set, 2018

Desfolhada

IMG_9579O Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo promove uma desfolhada no próximo sábado (29 de setembro).

Depois do trabalho, que vai juntar diferentes gerações, será servido o almoço, com panados e arroz de feijão.

Como é da tradição, não faltarão as concertinas e os cantares típicos da lavoura.

A concentração está marcada para as 9.00 na Casa do Povo.

Foto de arquivo 

25 Set, 2018

Convívio em Adrão

40590246_1905499496155223_3283583573889646592_nA Associação Desportiva e Recreativa de Adrão organiza, no próximo domingo, 30 de setembro (12.00), mais um encontro à mesa, desta vez, tendo como pretexto uma feijoada à transmontana.

Foto: Estrela Ribeiro

Soajo - Espigueiros

No atual mandato que começou em outubro de 2017, a freguesia de Soajo tem sido um tema muito presente nas assembleias municipais de Arcos de Valdevez. A sessão realizada no passado dia 21 de setembro confirmou que os quatro representantes de Soajo estão no órgão deliberativo para honrarem a terra onde foram eleitos.

Desta vez, as questões ambientais estiveram no centro das atenções. A deputada Sandra Barreira, da CDU, iniciou o ciclo de intervenções na tribuna com uma constatação que não é de agora. “Não faz sentido ser recebido no Parque Nacional (PN) por um cheiro insuportável e nauseabundo como acontece em Soajo”.

Mas o presidente da Câmara Municipal negou a existência de “maus cheiros” no coração do PN. “A mim, sempre me cheirou bem em Soajo, não sei onde é que foi buscar isso, nem onde é que isso aconteceu, é alguma coisa que temos de descobrir um dia, não sei onde é que isso é”, disse João Manuel Esteves, admitindo, depois, ter conhecimento, apenas, de uma situação, que remonta “há muitos anos, junto à ponte, na estrada que vai para Vilarinho das Quartas [em Novás] – alguém que tem um problema, porque a casa dele está muito perto [da estação], e reclama do cheiro, mas fomos lá várias vezes, e não encontrámos razão para tanta reclamação”, contrapôs o autarca social-democrata.

Para sanar a divergência, o presidente da Junta de Freguesia de Soajo deixou a “partidarite” de lado e abonou os interesses de Soajo. “A deputada Sandra Barreira tem razão no que respeita aos maus cheiros. Nos últimos dias, cheira muito mal em Soajo, já contactei os Serviços de saneamento e água para ver o que se passa na ETAR e na estação elevatória que fica perto do Poço Negro, numa zona de muito turismo. Isto é muito recente e, talvez, não tenha chegado às mãos do presidente da Câmara”, condescendeu Manuel Barreira da Costa.

Já o deputado social-democrata Ivo Baptista agradeceu à Câmara Municipal de Arcos de Valdevez “pela organização da Feira das Artes e Ofícios Tradicionais (FAOT), que foi um sucesso no verão, e também pelo monumento comemorativo dos 500 anos do Foral de Soajo. É sempre bom recordar a nossa História, e que história nós temos!”, clamou o tribuno.

Por seu lado, Sandra Barreira preferiu destacar “a participação da população soajeira” na concretização do programa da FAOT. “De facto, [o povo] fez valer a máxima de que ‘com pouco se pode fazer muito’, porque as atividades – carreto, malhada e peça de teatro O Juiz de Soajo – foram realizadas a título gratuito e graças ao tempo, à dedicação e à vontade que os soajeiros despenderam. Estas pessoas merecem a nossa palavra de apreço, obviamente que aqui, também, tem de ser reconhecido o bom trabalho da Câmara Municipal”.

De igual modo, João Manuel Esteves prestou tributo às “instituições soajeiras que estiveram envolvidas na FAOT, que foi um excelente momento de promoção de Soajo e de Arcos de Valdevez”.

Entretanto, o Hotel do Mezio voltou a ser motivo de discussão na Assembleia Municipal, tendo Sandra Barreira lamentado a falta de sorte com as unidades hoteleiras. A este respeito, o presidente da Assembleia Municipal encorajou “a Câmara a fazer tudo e a criar as condições para que se consiga resolver o problema do Hotel do Mezio, porque é muito importante o retorno financeiro em termos de turismo, visitação e dormidas”.

Acerca da política de protocolos em vigor entre a Câmara e as juntas de freguesia, o deputado Jorge Lage referiu que “o grande mal está no facto de as autarquias não funcionarem como autarquias, sendo a autonomia mais nominal do que real. E vamos ver se isto se altera, porque, a política de protocolos [do senhor presidente da Câmara] não nos convence, é altamente discricionária. Não é criteriosa e não está sustentada em critérios de equidade – o senhor presidente sabe que não está, mas isto é conveniente para a Câmara”, defendeu o tribuno socialista.

Enfim, a propósito da mediática delegação de transferências para as autarquias, Manuel Barreira da Costa sublinhou que o que “as juntas de freguesia precisam é de mais verbas para fazerem face às competências que já lhes estão atribuídas”.

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O blogue Soajo em Notícia inicia esta semana um ciclo de trabalhos, sem data fixa de publicação, sobre negócios gerados em Soajo em áreas como a agropastorícia, o artesanato e o turismo. O projeto que inaugura esta rubrica foi criado há cerca de dois anos para colmatar uma lacuna no mercado soajeiro. Era preciso valorizar os produtos da terra/serra e fazer com que os visitantes “levassem [na bagagem] um bocadinho de Soajo”. Para responder a esta necessidade, pela mão (e arrojo) de Lisa Araújo e Rose Marie Galopim, nasceu a iniciativa Serrana Gourmet.

A primeira aparição pública do produto remonta à I Feira da Porta do Mezio em meados de 2016. “Correu muito bem. As provas do público foram muito satisfatórias e tivemos a oportunidade de promover o produto na TV”, recorda Rose Marie Galopim.

O negócio era prometedor e o trabalho de equipa agregador. “Temos características comuns: gostamos de culinária, somos criativas e adoramos experimentar coisas novas”, explica Rose Marie.

Produzem e transformam produtos (só) de Soajo. Tomate seco (desidratado), sal à base de ervas, chás, fruta transformada, doce de tomate e doce de curgete são alguns dos produtos que a Serrana Gourmet disponibiliza em respeito pela produção biológica.

O negócio está em crescendo e as amigas promotoras também estão a crescer com ele. “Agora, passados dois anos, estamos mais bem preparadas para abordar o mercado em que há uma linha fina a separar a técnica artesanal e o conceito gourmet. Hoje, sabemos bem o que o mercado pede e quer, pelo que estamos focadas sobretudo no desenvolvimento de três ou quatro produtos. E, fruto do crescimento que temos tido, já adquirimos uma máquina de desidratação. Por outro lado, com a procura em expansão, temos de aumentar a produção, mas no mercado gourmet não serve qualquer produto”, nota Rose Marie.

Para além de pretenderem colocar os produtos em espaços comerciais da sede do concelho a curto prazo, as duas empreendedoras ambicionam chegar mais longe. “Há sítios em Ponte de Lima, Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro onde gostávamos de ver os nossos produtos”, conta Rose Marie Galopim, interessada também em reforçar a linha gourmet e em expandir os pontos de venda, incluindo, aqui, uma loja online.  

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Quem são as promotoras?

. Rose Marie Galopim tem 42 anos e Lisa Araújo 36.

. Foram emigrantes nos Estados Unidos.

. Ambas trabalham na área da restauração.

Rose Marie Galopim e Lisa Araújo

 ***

Entrevista

Rose Marie Galopim: “Os clientes aprovam os produtos e voltam para comprar”

P.: Disse há dois anos que o “objetivo do negócio era pôr Soajo no mapa”. Estão a conseguir fazer isso?

R: Sim, estamos a colocar Soajo no mapa. Vendemos cada vez melhor os nossos produtos e os nossos clientes gostam de levar um bocadinho de Soajo para a terra deles. Muitos repetem a experiência. E há pessoas que aparecem cá porque alguém comprou, gostou e passou a mensagem. Isto quer dizer que estamos a conseguir pôr Soajo, bem como a marca, na rota.

P.: Que conceito esteve na génese do projeto?

R.: O conceito que esteve na origem do negócio prendeu-se com a ideia de apostar nos recursos de Soajo (legumes, frutos e ervas), aproveitando o que a nossa terra dá.

Um outro conceito agregado foi o de transformar matérias-primas em produtos gourmet, mais sofisticados.

P.: Quais os produtos mais procurados pelo público?

R.: O tomate seco ou desidratado é o produto que se vende mais. Trata-se de uma conserva de tomate com azeite, alho e ervas aromáticas. Mas os tomates, da nossa horta, têm várias outras aplicações (paté de tomate, tomate com cogumelos, tomate com picante…).

Outro produto que sai bem é o sal (para temperar carne, por exemplo). Os seis tipos de sal que temos são feitos à base de ervas aromáticas colhidas em Soajo (orégão, manjericão, tomilho, alfazema, carqueja, carrasca...).

Também alguns dos nossos chás são muito procurados, caso do beijo de abelha, que é uma infusão à base de carqueja, carrasca e urze.

P.: Que produtos o mercado “riscou” do vosso portefólio?

R.: Abandonámos um pouco os doces artesanais (doce de laranja, por exemplo) e alguns chás tradicionais (cidreira), porque existe muita oferta nesta área. Mas há exceções, os doces de tomate, de courgette e de kiwi vendem-se bem.

P.: Qual o perfil dos clientes? E qual a opinião deles?

R.: Os nossos clientes tanto podem ser turistas como visitantes de feiras. Também os amigos procuram os nossos produtos.

O feedback, até agora, tem sido muito bom. Se os clientes aprovam as provas e voltam para comprar é porque o produto é bom! Temos clientes que vêm de propósito a Soajo para comprarem produtos Serrana Gourmet!

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612664395a40232133447d33247d383739313633343430Foi assinado, esta terça-feira, 18 de setembro, o Tratado de Fronteiras entre os municípios de Arcos de Valdevez, Melgaço e Entrimo. A cerimónia realizou-se na Mistura das Águas (lado galego).

Noutro plano, realiza-se, no próximo dia 25 de setembro, em Lobios um encontro que juntará à mesa os municípios que compõem o Parque Transfronteiriço, do qual Soajo é um dos grandes expoentes. Os concelhos que compõem esta Reserva estão empenhados no desenvolvimento de ações conjuntas para a preservação do ambiente e a promoção do turismo sustentável.

Em reuniões de trabalho anteriores, os representantes dos municípios de Lobios, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Terras de Bouro assinaram um certificado de reconhecimento da fronteira com vários pontos de acordo.

Os concelhos em questão, tendo o Parque Transfronteiriço como grande mote, pretendem fortalecer a cooperação com vista ao desenvolvimento económico e turístico.

imgpsh_fullsize (4)Esta segunda-feira, 17 de setembro, foi o primeiro dia do novo ano letivo (2018/2019) para a comunidade educativa da Escola Básica de Eira do Penedo/Jardim-de-Infância.

Os alunos do 1.º ciclo e os meninos do ensino pré-primário, acompanhados pelos pais e encarregados de educação, ficaram a par das regras de funcionamento, do pano curricular, bem como dos horários a vigorar a partir de hoje. Pelo coordenador da escola de Soajo, Fernando Jorge de Melo Gomes (Joca), e pela vereadora da Educação, Emília Cerdeira, insistiu-se no empenho das respetivas instituições para que o ano letivo venha a decorrer da melhor maneira.

Os alunos inscritos no pré-escolar (oito no total, mais um do que no ano letivo transato) têm como professora Helena Morais, que transita do ano anterior.

No que diz respeito ao 1.º ciclo, sem surpresa, continuará a funcionar, na mesma, uma turma com quatro níveis de escolaridade. Será, sem dúvida, um desafio para a professora Lúcia Cardoso, que substitui a colega Maria de Fátima, a quem foi concedida, este ano escolar, licença sabática para desenvolver um projeto, por vídeoconferência, em Coimbra.

Os 15 alunos matriculados no 1.º ciclo são, na sua grande maioria, de Soajo, havendo, porém, estudantes provenientes de Ermelo e da Gavieira (Rouças e Tibo), duas freguesias vizinhas que, em tempos, pertenceram ao (extinto) concelho de Soajo.

As 23 crianças, do pré-escolar e do 1.º ciclo, com a supervisão das professoras contratadas, darão prosseguimento ao projeto “Quem somos, onde estamos”, iniciado há um ano.

Prestará aos alunos todo o apoio necessário a assistente operacional, Ana Quintas.

A Junta de Freguesia de Soajo fez-se representar, nesta cerimónia de boas-vindas, pela secretária, Sandra Barreira, e pelo tesoureiro, Fernando Gomes.

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O Rancho Folclórico da Associação dos Amigos de Vilarinho das Quartas participou no XXIII Desfile Nacional do Traje Popular Português, que se realizou no passado sábado, 15 de setembro, em Gondomar. A testemunhar o papel de preservação dos trajes populares, a coletividade de Vilarinho das Quartas mostrou de forma afirmativa o trabalho que tem vindo a fazer, há anos, no campo da pesquisa e da recriação etnográficas.

O primeiro grande momento do Rancho soajeiro ficou a cargo do grupo de mulheres que cantou e apresentou o quadro de tecelagem, lembrando a todos os presentes que os tecidos de tear foram a base de traje popular no Alto Minho. Depois, outros figurinos do Rancho de Vilarinho representaram os trajes domingueiros e os lavradores abastados, para além dos quadros de montanha.

Ao todo, o desfile, organizado pela Federação do Folclore Português, contou em palco com perto de 1300 participantes, “embaixadores” das várias regiões etnográficas de Portugal. A Direção Regional de Cultura do Norte fez-se representar nesta organização pelo diretor, António Ponte.

O público que encheu a bancada instalada na Avenida 25 de Abril aplaudiu a festa do traje.

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41922928_2116089431756346_6854030985596502016_nFotos: Câmara Municipal de Gondomar e Rancho Folclórico da Associação dos Amigos de Vilarinho das Quartas

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A receção aos alunos do pré-escolar ao secundário decorre no próximo dia 17 de setembro nas várias unidades do Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV).

Eis os horários de especial interesse para a comunidade educativa de Soajo:

. Escola Básica de Eira do Penedo, Soajo: pré-escolar e 1.º ciclo, das 10.00 às 12.00.

. Escola Básica 2,3 e Secundária de Arcos de Valdevez: 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, das 14.00 às 15.30; ensino secundário (regular e profissional), das 15.30 às 17.00.

. Escola Básica Prof. António Melo Machado: 1.º ciclo, das 10.00 às 12.00.

Entretanto, o ano letivo 2018/2019 regista algumas novidades, a seguir resumidas (as principais apenas): a tutela alargou a gratuitidade dos manuais escolares aos alunos do 2.º ciclo; cada escola dispõe de flexibilidade curricular em relação aos primeiros anos de cada ciclo (1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos), permitindo às instituições uma gestão de 25% do currículo (disciplinas anuais podem tornar-se semestrais, por exemplo); a nota de Educação Física volta a contar para a média final, mas esta mudança será gradual, indo este ano aplicar-se apenas aos alunos do 10.º ano.

HM

Na Assembleia de Freguesia de Soajo, ocorrida no passado dia 7 de setembro, voltou a discutir-se o contrato do Hotel do Mezio assinado ao tempo em que Manuel Barreira da Costa era presidente da Junta e do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo.

A deputada Cristina Martinho expôs algumas cláusulas para demonstrar que o acordado “prejudica os interesses de Soajo”. “Se o Hotel não quiser renovar o contrato ao fim dos 19 anos, os compartes têm de pagar o edifício na sua totalidade e terão ainda de pagar à sociedade superficiária pelas construções edificadas o valor resultante da avaliação de tais construções, bem como as plantações (árvores, arbustos e outros espécies) feitas no terreno pela sociedade concessionária, […] montante [a apurar por um oficial revisor de contas] acrescido de uma compensação à superficiária no valor de 5% sobre o volume de negócios médio nos últimos cinco anos anteriores ao termo do contrato”, explica a presidente do Conselho Diretivo dos Baldios de Soajo com base na redação do contrato.

Para além desta dupla penalização (valor do imóvel e percentagem de lucros da unidade hoteleira), “caso o citado pré-aviso de 36 meses não seja cumprido, o valor desta compensação será de 10% sobre o mesmo volume médio de negócios”, acrescentou Cristina Martinho.

O presidente da Junta, o grande visado nas críticas em relação ao que está consignado no contrato, retorquiu assim:

“[Os Baldios] têm um contrato assinado no notário, façam-no cumprir, vocês têm tudo para fazer cumprir o contrato que está aí, e não é verdade o que [Cristina Martinho] disse: os Baldios têm direito de opção, no caso de o Hotel fechar e ser colocado à venda. E, ainda sobre o Hotel do Mezio, nunca fiz nada que não tivesse sido aprovado por maioria pela Assembleia de Freguesia”, salientou Manuel Barreira da Costa, rogando que o assunto fosse suscitado futuramente em Assembleia de Compartes e não em sede de Assembleia de Freguesia.

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