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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

45439538605_2d5208a9d4_bÀ distância de um clique, pode a curto prazo um soajeiro radicado nos Estados Unidos, através da marca “100% Alto Minho”, comprar um precioso cabaz de produtos artesanais de Soajo, combinando mel, compotas, pão-de-ló e espigueiros em miniatura, isto na condição de os produtores locais aderirem à plataforma “Alto Minho 2 Market” e de provisionarem um stock mínimo à Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), que é quem gere o site.

A partir de agora, os produtores de Soajo, assim como de toda a região do Alto Minho, podem inscrever-se graciosamente na plataforma com o objetivo de disponibilizarem artigos para o mundo inteiro. Esta “loja”, que divide os produtos nas categorias de “Artesanato”, “Doces”, “Fumeiro” e “Vinhos”, requer que os aderentes forneçam, no entanto, uma quantidade mínima de artigos à CEVAL para que esta os possa comercializar online.

O site destina-se não só às comunidades portuguesas radicadas além-fronteiras, que estão espalhadas pelos vários cantos do planeta, como também ao restante mercado internacional, permitindo potenciar os produtos endógenos com a marca “100% Alto Minho”.

Segundo Luís Ceia, presidente da CEVAL, nesta fase de arranque, aderiram à iniciativa cerca de 150 produtores da região. Destes, cerca de quarenta já estão a operar na plataforma, onde estão referenciados aproximadamente cem produtos, “representativos da diversidade do Minho”, lê-se no portal.

De acordo com a página oficial, no ranking dos produtos mais populares contam-se o vinho Terras de Conclave (vinho Alvarinho), os têxteis de Orlanda Duarte (Bolsa pequena azul, Algibeira e Coletes bordados à mão), os bonecos Minhotos (Maria e Manuel) e o vinho arcuense Quinta do Formigueiro (Verde Vinhão)

Apostado na valorização da marca “Alto Minho”, Luís Ceia lança um repto aos agentes do setor. “Queremos que municípios e associações de desenvolvimento regional e setoriais ligadas à agricultura e a este tipo de produtos tomem a marca como deles, porque o objetivo é a promoção do território e para isso tem de haver mais empenho de todos na divulgação da marca, independentemente do concelho. Temos de perder a ideia de quintas e quintinhas, e perceber a região como um todo”, sublinha o responsável.

A mensagem é, portanto, que todos trabalhem na base da parceria e em nome de um interesse maior: a região.

Para além de cabazes diversificados, também é possível adquirir no site produtos individualmente.

IMG_9464A poucos dias do Natal, Soajo está longe de exaltar a data como em anos anteriores. O Largo do Eiró, sala de visitas da Terra, apresenta-se (ainda) sem luzes de Natal e sem enfeites, e o mesmo acontece na Igreja Paroquial de S. Martinho da Vila de Soajo, onde o presépio no exterior é o único elemento celebrativo da quadra.

Em anos recentes, por esta altura, já havia iluminações e decorações natalinas no emblemático Largo, mas, este ano, estranhamente, parece que o Natal vai ser menos colorido.

Apesar da falta de iluminação institucional, há casas e varandas de particulares, bem como espaços comerciais, cheios de luzes, ornamentações e apetrechos alusivos à época. E em todos os recantos onde as luzes cintilam há uma magia especial.

Mas o Natal é muito mais do que isso. É paz, harmonia e amor. É isto tudo ao mesmo tempo.

A todos, votos de um feliz Natal e de um venturoso 2019!

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IMG_7160O Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo despede-se de 2018, brindando ao novo ano, com a organização de mais uma festa de arromba na Casa do Povo. O recheado programa – “comer, beber, rir e dançar” – é uma proposta assaz apelativa para os festivaleiros do momento.

O menu inclui entradas variadas, marisco, bacalhau gratinado, leitão, sobremesas, vinhos, sumos e champanhe.

Antes e depois das 12 badaladas, desta que será a última noite do ano, a animação ficará por conta de um DJ e dos tocadores de concertina que se quiserem juntar à festa.

A todos, votos de um 2019 pleno de boas realizações…

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IMG_7184Fotos de arquivo

48386433_546859369163591_2744348458486857728_nA quarta edição do Mercado de Natal, ocorrido no fim de semana de 15 e 16 de dezembro, na senda das edições anteriores, misturou doçaria, mel, licores, compotas, bolachas, artesanato, cerâmica, artigos têxteis, acessórios de moda, quadros (pinturas), plantas, chás, arranjos ornamentais e outros saberes e sabores tradicionais. Para além da componente comercial, a organização promoveu um diversificado programa de entretenimento, incluindo recriação de usos e costumes da Terra, com realce para os cantares e para as oficinas do pão, da lã e do bolo de lasca.

Durante estes dois dias, viveu-se, neste mercado artesanal, como é timbre da quadra, um perfeito ambiente de harmonia, amor e partilha. A juntar aos produtos endógenos e às tradições culturais e gastronómicas lá recriadas, como o caldo no pote, deram “magia” a esta organização os enfeites, as luzes, a iluminação no exterior (à noite), as bagas de azevinho, os pinheiros, os presépios, os sinos, as velas, o braseiro para aquecer os corações… E Alexandre Gonçalves a fazer de “Pai Natal” encarnou na perfeição o espírito natalício em torno da criançada, com a entrega a cada petiz de um “presente especial, uma árvore”, oferta de Manuel Silva.

“[Árvore] pequenina como tu, ela vai precisar de ti para ser plantada e cuidada, para poder crescer e devolver à ‘nossa’ Serra a beleza das florestas viçosas e bonitas!”, excerto de uma mensagem, cheia de ternura, que foi afixada na parede lateral do salão do Centro Social e Paroquial de Soajo.

Este mercado alternativo, independentemente do negócio gerado (mais proveitoso no domingo do que no sábado), foi mais uma boa jornada de promoção dos produtos locais.

De referir que o cabaz de Natal, oferta dos expositores presentes na “feira”, saiu em sorte a Celine Caldas, e que a receita das rifas custeou, na íntegra, os produtos usados quer na preparação de petiscos quer na oficina do pão.

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Fotos: Soajo em Notícia e Rose Marie Galopim

ASSReunida, no passado dia 8 de dezembro, a Assembleia de Freguesia de Soajo aprovou, por maioria, com quatro votos a favor e quatro abstenções, o Plano de Atividades (PA) e o Orçamento para 2019. O presidente da Junta de Freguesia, segundo um direito que lhe assiste, optou por tecer explicações muito telegráficas, do início ao fim, pelo que o documento que vai reger o exercício económico de 2019 acabou por ser discutido de um modo muito superficial.

“Não há dinheiro”, eis o grande mote que Manuel Barreira da Costa lançou logo no início da sumária apresentação. Sem qualquer novidade, a Junta de Freguesia terá um “PA muito diminuído, mesmo assim, há uma previsão em alta, […] tudo junto perfaz cerca de 161 mil euros”, estima o presidente da Junta de Freguesia, revelando, porém, alguma descrença relativamente à dotação total desta verba.

Face às limitações de natureza financeira, não serão por isso executadas grandes obras materiais pela Junta, que promete reforçar a estratégia iniciada há um ano. “Vamos continuar a aposta na limpeza, mas as pessoas […] devem colaborar connosco”, avisa Manuel Barreira da Costa, que deu conta aos presentes de um acordo com a Câmara para o estabelecimento de um trabalho de “parceria” nos lugares de Adrão e da Várzea, iniciativa que, eventualmente, pode ser alargada a Vilar de Suente e Paradela.

“Vamos colocar contentores amovíveis (240 litros, com rodas) no centro destes lugares, fazendo a recolha duas vezes por semana para o respetivo terminal, agilizando, deste modo, a operação do camião dos serviços municipais”, o qual, nos restantes lugares, consegue ir ao centro.

Para além do investimento na área ambiental, o executivo da Junta, noutro contexto, pretende financiar atividades recreativas a pensar no público sénior. “É importante proporcionar momentos de diversão, como passeios, às pessoas da terceira idade, porque o papel da Junta não é só fazer caminhos, aliás, estes, já, estão todos feitos, carecendo apenas de um trabalho de manutenção”, contextualizou o autarca do PSD.

No período aberto à discussão, a vogal Rosalina Araújo, da CDU, apesar de reconhecer que a rubrica “Outros” faz parte da nomenclatura subjacente ao Plano Oficial das Autarquias Locais (POCAL), suscitou explicações sobre designações que considerou “subjetivas”, exemplos de “Outros trabalhos especializados”, “Outros serviços”, “Outros serviços diversos” e “Outras beneficiações diversas”, por considerar que estas menções não esclarecem nada”.

Na resposta, Manuel Barreira da Costa refugiou-se na terminologia para não apontar obras/intervenções/trabalhos em concreto. “No POCAL, é mesmo assim... Por exemplo, há uma verba destinada para cada um dos lugares e, segundo a rubrica “Outras beneficiações diversas”, pode tratar-se da reparação de um caminho, de um acrescento de metros a um caminho…”, sublinhou o presidente da Junta, dizendo ainda que “os lugares que mais beneficiaram em 2018, Vilar de Suente e Adrão, vão beneficiar menos em 2019”, em respeito, segundo se depreende, por uma política de equidade na distribuição de verbas.

Devido às explicações lacónicas de Manuel Barreira da Costa, que encerrou este assunto com um rotundo “não respondo mais!”, a vogal eleita pela Coligação Democrática Unitária acusou o presidente da Junta de imitar o “blackout dos clubes de futebol, lamentando, consequentemente, que os eleitos do órgão deliberativo não saiam minimamente esclarecidos das assembleias de freguesia.

Por seu lado, o deputado Manuel Esteves Brasileiro, do MSI, defendeu investimentos na freguesia para melhoramento de caminhos.

***

Período de antes da ordem do dia

No período de antes da ordem do dia, foram feitas recomendações e solicitados esclarecimentos ao executivo sobre diversos temas. Com algum detalhe, faz-se, de seguida, uma compilação do que foi sugerido, perguntado e respondido.

 

Fontenário

A vogal Rosalina Araújo recomendou uma intervenção na fonte do Poço da Vila (Pocinho), por baixo da qual há, alegadamente, uma fuga de água.

“Deitou sempre pouca água, mas agora ainda deita menos”, frisou.

O presidente da Junta notou que “a fonte foi limpa”, mas, se precisar de uma reparação, a mesma será executada.

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Placas de identificação

Sobre este tópico, a deputada Rosalina Araújo foi direta ao assunto: “As placas de toponímia, na maior parte dos caminhos, estão desbotadas… A tinta desapareceu, se calhar, precisavam de uma pequena manutenção para que se conseguissem ler convenientemente”, exortou a vogal.

Em referência a este tema, o presidente da Junta de Freguesia explicou que não ia ser feita uma intervenção nesses apetrechos, porque a Câmara “vai modificar tudo em relação à toponímia”.

Entretanto, no seguimento da sinalização das lagoas (a placa junto à ponte do Covelo já foi removida), foi assinalado que, na zona de Adrão, também há poços por identificar.

Confrontado com esta recomendação, Manuel Barreira da Costa admitiu que “as lagoas deste lugar podiam estar mais bem identificadas, mas, colocando sinalização lá, corre-se o risco de a autarquia ser responsabilizada em caso de acidente”.

Apesar disso, o autarca prometeu ponderar uma decisão a contento de todos.

 

Espigueiros

O mau estado de conservação dos espigueiros foi outra das questões que a deputada Rosalina Araújo suscitou nesta reunião.

“[…] Temos por toda a freguesia espigueiros em ruínas e alguns em risco de ruir, podendo, eventualmente, provocar danos, porque estão sobre caminhos, […] exemplo flagrante disso é o que está no Caminho do Concieiro”, apontou a deputada, acrescentando que o Decreto-Lei 8/83, de 24 de janeiro de 1983, diz expressamente que “no concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, é considerado imóvel de interesse público o conjunto de todos os espigueiros de Soajo, na freguesia de Soajo”.

Mas, contra o que reza, categoricamente, o Decreto-Lei, o presidente da Junta alegou “não ser verdade que os espigueiros sejam todos classificados como imóvel de interesse público para Soajo”, escudando-se no facto de “um advogado ter admitido que qualquer proprietário pode vender um espigueiro, inclusive os que estão na Eira do Penedo, que são classificados, não os podendo apenas tirar do sítio”.

Quanto ao espigueiro que se encontra em ruína nas proximidades do Largo do Eiró, Manuel Barreira da Costa sublinhou que foi remetida “carta à Câmara a denunciar tal facto, acompanhada de fotografia”, informou o presidente da Junta, que, em jeito de recado, soltou um desabafo.

“Não estamos, aqui, a dormir, nem gostamos que nos passem um certificado de incompetência, porque, afinal, a CDU também está representada na Junta de Freguesia”, atirou o autarca, sendo certo, no entanto, que ao órgão deliberativo compete fiscalizar a atividade do executivo.

A respeito dos espigueiros ainda, a deputada Manuela Jorge solicitou ao executivo a instalação de painéis informativos na Eira Comunitária, tendo o presidente da Junta salvaguardado que os mesmos “estão já cercados de placas”.

A vogal do MSI sugeriu também que fosse instalada uma placa descritiva no Pelourinho, mas Manuel Barreira da Costa lembrou que já existe informação no local.

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Coberto

O tema do coberto para os passageiros que aguardam pelo transporte coletivo, junto ao monumento alusivo aos 500 anos do Foral de Soajo, voltou a primeiro plano nesta Assembleia e o presidente da Junta aproveitou a deixa para dar uma boa nova.

“Depois de uma reunião com a Câmara, está encomendada para o local a paragem do autocarro e também está encomendado um abrigo”, comunicou.

 

Parque de autocaravanismo

Rosalina Araújo quis saber qual a perceção dos utentes do parque de autocaravanismo em relação à tarifa de permanência na estação de serviços após as primeiras 24 horas, bem como o volume de receita arrecadada até agora e o nível de satisfação dos autocaravanistas relativamente à infraestrutura, só que o presidente da Junta remeteu explicações para 2019.

“O tesoureiro é que pode dizer quanto rendeu ao certo, pois a Junta passa um recibo a cada pessoa que paga para pernoitar lá… Mas estas contas serão apresentadas conjuntamente com as outras em abril de 2019. Não vejo urgência nessas contas”, considerou Manuel Barreira da Costa.

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Passadiços do rio Adrão

A candidatura relativa aos passadiços do rio Adrão, submetida (ou a submeter) ao PROVERE pela Câmara, mereceu pormenorizada explanação da deputada Rosalina Araújo.

“Somos uma terra de pouca gente, não vale a pena virar-nos uns contra os outros, pois, de uma forma ou de outra, todos queremos o mesmo para Soajo. Mas este projeto […] não foi apresentado a esta Assembleia, que não foi sequer consultada – mais do que isso, não foi ouvida a opinião do povo soajeiro. […] Lembro que, a ladear as duas margens, existe propriedade privada, e não podemos fazer obras no que é de particulares. Por outro lado, sabemos que, em dias muito invernosos, o rio Adão vem de monte a monte e o passadiço, suspenso, será de certeza um valor investido que exigirá reparações avultadas no futuro”.

“Há, continua Rosalina Araújo, outros percursos e outras possibilidades de fazer uma travessia alternativa, nomeadamente todo o percurso do rego dos Martinhos, que nos leva até à Trapela, onde bastaria uma ponte para fazer a travessia, havendo uma série de caminhos antigos que podem ser aproveitados para serem convertidos em trilhos. Dessa forma, far-se-ia uma manutenção do rego dos Martinhos (isto apesar de os campos não terem culturas de milho há muitos anos”), salientou a vogal, exortando a Junta “a sensibilizar o executivo camarário, numa próxima Assembleia, para estas questões”.

Na resposta, o presidente da Junta foi taxativo em relação ao procedimento adotado: “Não temos nada de trazer à Assembleia de Freguesia o projeto que a Câmara candidatou, isso é com eles, nós trouxemos, aqui, em devido tempo, o projeto que será submetido pela Junta, aquele que vai do Poço Negro até ao Poço das Canejas. São projetos independentes e o nosso ainda não foi aprovado, faltam coisas pequenas”, especificou Manuel Barreira da Costa.

 

Lar de idosos

O 2.º secretário da Mesa, António Cerqueira, recomendou à Junta de Freguesia a abertura de uma conta bancária para recolha de donativos destinados à construção do lar de idosos. “Cada um dá o que entende para ver se isto começa a mexer um bocadinho”, justificou o eleito.

Mas o presidente da Junta de Freguesia rejeitou a ideia. “É descabido criar mais uma conta em nome da Junta. […] Temos conta aberta, não vamos abrir contas cada vez que há um evento qualquer, as pessoas, se quiserem depositar dinheiro em nome da Junta, para uma iniciativa qualquer, podem fazê-lo na conta que temos, basta pedir-nos o IBAN e nós fornecemo-lo”, vincou Manuel Barreira da Costa, antes de apontar as responsabilidades de uns e de outros.

“Já tivemos uma reunião, que correu muito bem, com a IPSS de Soajo, representada pelo padre Custódio Branco, […] mas acho que isto [lar] tem mais que ver com a IPSS de Soajo”, rematou o presidente da Junta.

***

Apresentação da Comissão de acompanhamento dos limites da freguesia

Materializando uma proposta apresentada pela CDU há cerca de um ano, foi criada, pelo executivo, uma Comissão de acompanhamento para tratar dos limites da freguesia.

Este grupo é constituído pelos seguintes elementos: Manuel Barreira da Costa, Fernando Gomes e Sandra Barreira (em representação da Junta de Freguesia); António Enes Domingues (Assembleia de Freguesia); Cristina Martinho (Baldios); António Cerqueira (Clube de Caça e Pesca); Ivo Baptista (Associação Desportiva e Cultural de Soajo); Virgílio Barreira (em representação do lugar de Vilar de Suente, que confina com Cabana Maior); e Armando Morgado (em nome do lugar de Adrão, tendo em consideração que os montes deste lugar, bem como os da Várzea, confrontam com a freguesia da Gavieira).

Notas

  1. A foto que encima a notícia é de arquivo.
  2. A reportagem foi redigida a partir da gravação feita na Assembleia sem interferência nem intervenção de qualquer dos eleitos.

Rosa0No passado dia 7 de dezembro, sob proposta da soajeira Rosa Macieira Dumoulin, o Município de Antony (cidade nos arredores de Paris) votou a favor da celebração de um protocolo de cooperação e de amizade com a vila de Arcos de Valdevez.

“Sinto orgulho por ter apresentado este projeto. A amizade entre os dois países foi honrada. Agradeço por isso a todos os eleitos”, congratula-se Rosa Macieira Dumoulin, conselheira municipal em Antony, que conta ao blogue Soajo em Notícia o que lhe veio à cabeça no momento em que foi votada a proposta.

“Pensei no meu pai com uma grande emoção. Ele nunca duvidou de mim. Hoje, eu represento a República Francesa e difundo fora de portas a vila de onde sou originária”, declara Rosa Macieira Dumoulin, “feliz” por espalhar o nome de Soajo por terras de Antony, onde “muitos munícipes até já querem visitar os Arcos”.

Por seu lado, o edil João Manuel Esteves, em recente reunião de Câmara, já tinha adiantado à vereação arcuense o “desenvolvimento de contactos com o Município de Antony”, proferindo, nessa ocasião, palavras de reconhecimento pelo dinamismo de Rosa Macieira Dumoulin, que, de modo cortês, devolve os encómios:

“Isto só foi possível graças ao entusiasmo e generosidade de João Manuel Esteves”, admite a conselheira municipal, anunciando, para breve, a visita ao concelho de Arcos de Valdevez de uma comitiva de Antony, liderada pelo presidente da Câmara da cidade que tem cerca de 60 mil habitantes.

Quem é Rosa Macieira Dumoulin?

Nasceu em França (há 53 anos), mas tem as suas “raízes” em Soajo, onde tem passado curtas temporadas no estio.

Desde 2007 que é autarca em Antony 92. Desempenha, neste Departamento, as funções de conselheira municipal para o público sénior e de delegada para os assuntos europeus.

Antes, tinha sido adjunta de Direção no Grupo Korian (líder europeu no acompanhamento de camadas vulneráveis, nomeadamente terceira idade e doentes).

Em entrevista concedida em 2016 a este blogue, Rosa Macieira dizia ver na política a arte do “impossível”, por aquilo que esta permite fazer: “mover montanhas”.

Exortava, por isso, a comunidade portuguesa radicada em França a participar mais no destino da nação que tem estado nos últimos tempos nas bocas do mundo pela revolta dos “coletes amarelos”.

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47578429_347284079184783_8397768594011717632_nHá dias que a população escolar entrou no espírito da época e os preparativos natalinos têm vindo a contagiar toda a comunidade à volta da quadra.

Cientes da importância de adotarem comportamentos amigos do ambiente, as crianças do pré-escolar e os alunos da Escola Básica Eira do Penedo (instituição com estatuto de Eco-Escola) construíram um presépio com máximo aproveitamento de materiais reciclados.

Para além deste símbolo alusivo ao Natal, e a exemplo de anos transatos, a escola de Soajo, em parceria com o Centro Social e Paroquial de Soajo e a Junta de Freguesia, tem a sua árvore de Natal (feita de paletes) a enfeitar a Praça Municipal de Arcos de Valdevez (fronteira aos Paços do Concelho), espaço no qual avultam muitos elementos reutilizados, quer pelas instituições de solidariedade social, quer pelos restantes centros escolares, quer ainda pelo associativismo arcuense.

Por outro lado, no âmbito da Festa de Natal que a Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de Valdevez proporcionam às escolas básicas e jardins-de-infância da rede pública, os meninos de Soajo têm mais do que treinados os talentos – danças, canções e coreografias – que vão desfilar esta terça-feira, 11 de dezembro, na Casa das Artes, num espetáculo que começa pelas 10.00.

Depois desta exibição que deixará o público completamente rendido, a quinta-feira, 13, promete ser uma experiência distinta para a comunidade escolar, que rumará à cidade de Braga. A atividade lúdico-pedagógica incluirá o visionamento do musical “Branca de neve e os 40 ladrões” no Braga Retail Center (da parte da manhã) e uma visita ao Centro Comercial Nova Arcada para descobrir a magia de Natal (depois do almoço).

Saúde-se a cortesia da Administração desta unidade, que acedeu a abrir, propositadamente, o programa das visitas ao Pai Natal (e fotografias na Ilha de Natal) na quinta-feira de tarde, quando, a priori, até 16 de dezembro, só deveria estar de portas flanqueadas às sextas, sábados e domingos.

Esta iniciativa, longe do recinto escolar, não acarretará qualquer encargo para os pais e/ou encarregados de educação, pois a Junta de Freguesia de Soajo, a Junta de Freguesia da Gavieira e a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez financiam os ingressos para o musical, o almoço e o transporte, respetivamente.

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IMG_6780O salão S. José do Centro Social e Paroquial recebe no fim de semana de 15 e 16 de dezembro o quarto Mercado de Natal.

O apelo consumista que esta quadra festiva encerra terá efetiva correspondência no rico cabaz de produtos de base tradicional, sem dúvida, a grande marca desta realização que combina como nenhuma outra o binómio preço-qualidade.

Em paralelo, o programa oferece várias atividades, quer de lazer quer de celebração do património etnográfico de Soajo, com o intuito de criar uma animação permanente no espaço.

Eis o programa completo da organização:

. 15 de dezembro – Abertura do Mercado de Natal (9.00); oficina de ornamentos de Natal (10.00); oficina do pão com as “Cantadeiras de Soajo” (14.00); pinturas faciais para crianças (15.00); apresentação da “Soalheira” (16.00); oficina de maquiagem (17.00); caldos no pote (18.00); animação musical (20.00).

. 16 de dezembro – Abertura do Mercado de Natal (9.00); visita do Pai Natal – Quem será? (11.00), oficina da lã com o Grupo de Fiadeiras de Soajo (14.00); pinturas faciais para crianças (15.00); roda de folclore (15.30).

A iniciativa encerra no dia 16 às 18.00.

40629531195_c1891b992c_bA Assembleia de Freguesia de Soajo reúne-se, em sessão ordinária, no próximo sábado, 8 de dezembro (pelas 17.00), no Centro Social e Paroquial de Soajo.

A primeiro plano vai subir a proposta de Orçamento para 2019 (e respetivo Plano de Atividades), que o executivo vai apresentar para discussão e votação dos eleitos.

Da ordem de trabalhos constam também os seguintes pontos:

. Período de antes da ordem do dia (que inclui informações do executivo);

. Apresentação da Comissão de acompanhamento dos limites da freguesia de Soajo;

. Período destinado ao público.

05 Dez, 2018

Falta de abrigo

IMG_8208Em ponto nevrálgico da vila de Soajo, há uma paragem de autocarro (não sinalizada) sem o imprescindível abrigo para proteger a população escolar (e adultos) do frio e da chuva.

Por via disso, com as chuvadas de inverno, há crianças que, logo de manhã, vão molhadas para a escola.

Para obviar à situação (recorrentemente relatada), a Junta de Freguesia, segundo apurou este blogue, está a envidar esforços para sanar o problema.

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