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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

O primeiro fim de semana de junho traz temperaturas caniculares e farta animação a Soajo.

Este sábado, 1 de junho, comemora-se o Dia Mundial da Criança e, por isso, o Café da Casa do Povo da Vila de Soajo festeja a data com um cartaz de lazer para miúdos e graúdos.

O programa inclui jogos infantis, saltar à corda, quebra-cabeças, insufláveis, ação de reciclagem, atividades de perícia e tocata de concertinas.

No domingo, 2 de junho (13.00), a Associação Desportiva e Recreativa de Adrão promove um convívio nas instalações da coletividade.

A organização promete boa comida (cachena grelhada), confraternização genuína e música de raiz popular.

Por fim, a Câmara formaliza, depois das 16.00 de domingo, com a Casa do Povo da Vila de Soajo, um protocolo de colaboração, aprovado há mais de um mês, em reunião do executivo municipal, prevendo um apoio de 11 mil euros a favor da referida associação soajeira.

A verba destina-se a custear as obras que vão ser executadas dentro e fora do imóvel.

A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez aprovou uma proposta de contrato de serviço público para menter o transporte da carreira pública intermédia de Soajo às segundas, quartas e sextas. O acordo entrará em vigor no próximo dia 1 de junho e prolongar-se-á até final do ano, incluindo o período de férias escolares.

Este contrato resulta do facto de, no atual regime jurídico, publicado em 2015 (Lei n.º 52 de 2015), a competência para gerir o serviço de transportes públicos ter passado para as mãos dos municípios, que passam a ter responsabilidades na definição de tarifários, na identificação das carreiras a funcionar e, se for caso disso, no acerto de compensações para a empresa operadora.

Para evitar a cessão da referida carreira intermédia, o Município aprovou um contrato a celebrar com a empresa Salvador-Avic, que opera tal circuito, com o intuito de garantir esta linha, tendo em atenção a necessidade de assegurar a mobilidade e a melhoria do serviço público desta carreira de transporte coletivo de passageiros.

Segundo o edil João Manuel Esteves, “esta negociação decorreu do facto de a empresa ter alegado falta de rentabilidade para continuar esta linha nas circunstâncias em que estavam a acontecer, […] sendo certo que as pessoas vão continuar a pagar, nós [Câmara] é que vamos pagar o diferencial entre aquilo que a empresa invoca como seu custo [prejuízo] e aquilo que as pessoas pagam”.

Ora, para viabilizar o transporte público e permitir que a carreira se mantenha em funcionamento, a Câmara assumiu, portanto, pagar uma espécie de compensação à empresa transportadora, o equivalente a 30 euros diários para salvaguardar esta linha de Soajo, durante três dias por semana (segundas, quartas e sextas), sendo que, no caso em apreço, o contrato abarca a carreira intermédia (hora do almoço), como já foi dito acima.

De referir que o valor global de apoio municipal, a alocar às carreiras Soajo-Arcos, Cendufe/Miranda-Arcos, Eiras (por Aguiã)-Arcos, Travassos (Senharei)-Arcos e Sistelo (Portela de Alvito)-Arcos, para garantir a sustentabilidade financeira dos circuitos, está estimado em 29 250 euros.

O contrato prevê penalizações (multas e resolução do contrato) no caso de a empresa operadora não cumprir o estipulado.

O que se segue

Esta solução negociada com a Salvador-Avic é provisória e não altera o concurso geral a efetuar no ano em concurso. A lei obriga a Câmara arcuense a realizar, até 3 de dezembro, um procedimento de concurso público para concessionar cada uma das linhas de carreira pública, considerando-se, aqui, quer os itinerários quer as condições em que as carreiras vão funcionar.

“O Município de Arcos de Valdevez tem estado muito reivindicativo relativamente a esta questão, é que efetivamente são os municípios que têm de garantir a mobilidade e o serviço público, quando o normal era que o Estado, como já fez noutras zonas de Portugal, apoiasse e ressarcisse convenientemente as pessoas, as empresas e as autarquias”, defende João Manuel Esteves.

O PS, com 46 votos (o correspondente a 32,17%), foi o partido mais votado para as eleições europeias deste domingo, 26 de maio, no que à freguesia de Soajo diz respeito. O PSD ficou-se pelos 45 votos (31,47%), a CDU registou 14 preferências (9,79%) e o PAN assegurou 13 votos (9,09%).

Dos 1276 inscritos nos cadernos eleitorais referentes a Soajo, apenas 143 exerceram o direito de voto, o que equivale a uma taxa de participação de 11,21%, ou seja, uma abstenção de 88,79%, sem dúvida, a grande “vencedora” destas eleições.

No concelho, venceu o PSD, com 42,71%, enquanto no país ganhou o PS (resultados finais ainda por apurar).

Resultados finais apurados em Soajo

. PS: 46 votos.

. PSD: 45 votos.

. CDU: 14 votos.

. PAN: 13 votos.

. BE: 6 votos.

. CDS-PP: 5 votos.

. PDR: 3 votos.

. PCPT/MRPP: 1 voto.

. Aliança: 1 voto.

. PNR: 1 voto.

. Nós Cidadãos: 1 voto.

. PTP: 0 voto.

. Iniciativa Liberal: 0 voto.

. MAS: 0 voto.

. PURP: 0 voto.

. PPM: 0 voto.

. Livre: 0 voto.

. Brancos: 5 votos.

. Nulos: 2 votos.

***

. Votaram: 143 pessoas.

. Não votaram: 1133 pessoas.

A barragem de Soajo/Lindoso foi distinguida, recentemente, com o “Prémio Cinco Estrelas Regiões 2019”, mas o município não consegue tirar proveito do facto de ter uma infraestrutura no seu território que produz energia hidroelétrica.

Desde que foi inaugurado este aproveitamento, em setembro de 1993, não foi contratualizada qualquer renda com a EDP a favor das instituições de Arcos de Valdevez. Por tal motivo, a Câmara de Arcos de Valdevez e a Junta de Freguesia de Soajo não recebem qualquer contrapartida financeira da EDP, apesar de o concelho “abrigar” o maior centro produtor de energia elétrica de Portugal, cuja enorme albufeira submergiu diverso património local.

Já o Município de Ponte da Barca, que, há muito, se queixa do baixo valor da renda que recebe, tem vindo a arrecadar, apesar de tudo, cerca de 240 mil euros por ano.

De sublinhar que a EDP nas barragens do Soajo/Lindoso e de S. Jorge/Touvedo produz cerca de 6,5% da energia hídrica produzida no país.

O “Prémio Cinco Estrelas Regiões 2019”, na categoria “Reservas | Paisagens | Barragens”, foi atribuído à barragem de Soajo/Lindoso, “atualmente o mais potente centro produtor hidroeléctrico instalado em Portugal”. A distinção, que coroa marcas, produtos e serviços de cariz regional, teve por base um estudo de mercado massificado junto de uma amostra representativa da população portuguesa de 222 900 indivíduos.

“O aproveitamento […] tem a maior queda entre o nível da albufeira e a sala das turbinas e o elevador é um dos mais altos e mais rápidos da Europa. Para além de produzir energia, a barragem assume uma função reguladora e evita variações bruscas no caudal do rio. A central subterrânea, situada a 340 metros de profundidade, já serviu de palco a alguns eventos [o concerto de Paulo Gonzo é disso um bom exemplo]”, lê-se no portal da instituição.

O “Prémio Cinco Estrelas Regiões” é um “sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que produtos, serviços e marcas de origem portuguesa conferem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação as cinco principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores. Desta forma, pretende dar-se visibilidade a estas marcas, que, pela sua tipologia, se caracterizam por oferecer um serviço de grande proximidade, tão valorizado por todos”.

O dispositivo de combate a incêndios rurais no Alto Minho foi apresentado no passado dia 17 de maio em Arcos de Valdevez. Sob o lema do “compromisso”, o grande objetivo do sistema reside na proteção de pessoas e bens.  

No lançamento da sessão, que contou com a presença de diversas entidades civis, militares, políticas e institucionais, o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Miguel Alves, frisou que “este encontro é um espaço, sobretudo, para preparar o presente da proteção civil no distrito de Viana do Castelo, sem prejuízo de serem lançadas pistas para o futuro”.

Na intervenção de fundo, o comandante operacional distrital de Viana do Castelo referiu que, no período de maior empenhamento operacional (nível 4), seis das dez equipas do corpo nacional de agentes florestais (CNAF) estarão posicionadas no perímetro do Parque Nacional (PN).

Em relação ao território do Alto Minho, o dispositivo contará com 474 operacionais, integrando 98 equipas, apoiadas por 102 viaturas das diversas entidades cooperantes, para além de 15 equipas de combate a incêndios e sete de apoio ao combate, num total de mais 89 bombeiros, incluindo, aqui, o contingente proveniente de Lisboa.

De igual modo, estarão de serviço 12 equipas de intervenção permanente; 26 equipas de sapadores florestais; uma equipa de combate terrestre e duas unidades de vigilância e prevenção (Afocelca); 44 militares (GIPS/GNR) para primeira intervenção; dois meios aéreos; e duas máquinas de rasto.

Alerta

Até 16 de maio, estavam contabilizadas 327 ocorrências de incêndios rurais no Alto Minho, representando um total de 1281 hectares de área ardida, “quase o total da área queimada em 2018”.

“Isto faz antever um verão particularmente difícil e trabalhoso, até porque as estatísticas dizem que, em anos eleitorais, há uma tendência para o aumento do número de ocorrências e, consequentemente, o aumento da área ardida”, avisa Marco Domingues.

Normalmente só se fala dos sapadores florestais para lembrar o trabalho destes profissionais na espinhosa missão de prevenção e combate a incêndios (para além de muitas outras funções), mesmo quando há necessidades identificadas por estes homens e mulheres no terreno. Ora, uma das questões, de vincada importância, é a dos equipamentos de proteção individual (EPI).

Para salvaguardar a segurança dos sapadores florestais, protegendo-os do calor e da chama, são usados tecidos com propriedades ignífugas (incombustíveis), mas a resistência das fibras varia de material para material. Os EPI confecionados a partir de algodão não garantem, com efeito, a mesma resistência do que os que são produzidos a partir de aramidas (nomex).  

A este respeito, segundo apurou o blogue Soajo em Notícia, as brigadas dos sapadores afetos a vários Baldios do concelho trajam vestuário de trabalho (dólman, t-shirt...) feito à base de algodão ignífugo, que, embora sendo material homologado, está longe de ser o mais adequado. Para se ter uma ideia da diferença entre os EPI, basta dizer que os tecidos de algodão ardem a uma temperatura de 255ºC, enquanto os correspondentes de nomex apenas são combustíveis a uma temperatura de 800ºC.

Composição dos EPI 

Segundo os manuais de equipamentos de equipas de sapadores florestais, o vestuário de trabalho mais utilizado nos EPI de combate aos incêndios florestais é feito ou de algodão ou de aramidas.

O algodão apresenta resistência à chama e ao calor através da aplicação de produtos químicos ignífugos para as fibras de algodão. Mas a resistência do tecido de algodão vai depender da qualidade e das propriedades dos diferentes produtos químicos aplicados, pois nem todos apresentam as mesmas características.

Já o nomex é um tecido produzido à base de aramidas, que são fibras com propriedades resistentes ao fogo, ao ácido e a outros materiais corrosivos, possuindo também uma grande estabilidade estrutural, impedindo a transmissão do calor.

Quer o algodão ignífugo quer o nomex cumprem ambos a sua função para a qual foram concebidos, nomeadamente garantir proteção contra a chama e o calor, mas existem diferenças muito significativas entre eles.

Assim, por comparação com o algodão ignífugo, o nomex encolhe muito menos, não enruga, não desbota, seca mais rapidamente, tem maior durabilidade, perde muito menos propriedades com o uso e com as lavagens, é mais resistente, oferece maior transpirabilidade e, claro, é mais caro.

Em resumo, é tudo uma questão de dinheiro e de prioridades…

Foto extraída do Manual de Equipamento de Equipas de Sapadores Florestais

A Associação Cultural e Desportiva dos Amigos de Vilarinho das Quartas, em colaboração com o respetivo Rancho Folclórico, organizou, no passado domingo, 12 de maio, uma cavada à moda antiga, na qual participaram sete mulheres. Apesar do calor tórrido que se fez sentir, a recriação desta tradição ancestral serviu de mote para uma tarde bem passada.

Depois das 17.00, o grupo deu início ao trabalho saindo das imediações da sede da associação rumo ao campo onde amanhou a terra e entoou temas associados às cavadas, antes do farnel “regado” com vinho.

A animação esteve a cargo dos tocadores de concertina.

Para “fecho” de festa, foi servido arroz do maio.  

Realizou-se, no passado dia 11 de maio, um inédito showcooking de gastronomia de caça no salão da Casa do Povo da Vila de Soajo. A organização, que emparceirou o Clube de Caça e Pesca de Soajo e o Clube de Caça de Lobios (Galiza), juntou cerca de cem comensais à volta da culinária selvagem.

Os cozinheiros galegos, traquejados no ofício, aprontaram feijoada de javali, codorniz com farinha de milho e paté de corço com molho coreano, petiscos que os voluntários foram largando nas mesas para deleite dos convivas.

Durante e depois da degustação, a animação esteve a cargo dos tocadores de concertina e dos cantadores dos dois lados da fronteira

Para Manuel Pérez Garrido, cara familiar, há década e meia, nas montarias organizadas pelo Clube de Caça e Pesca de Soajo, “esta iniciativa que aproxima os povos vizinhos vai continuar, sendo que a próxima realização deverá ocorrer em 2020 em Castro Laboreiro ou em Lobios”, diz o galego de 62 anos.

Entretanto, como prova da excecional relação de amizade existente entre as comunidades de caçadores de cá e de lá, uma caravana de soajeiros rumou no dia 12 do corrente mês a Lobios para solidificação de laços.

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