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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Não há motivos para alarme, mas está a aumentar o número de novos casos de Covid-19 no Alto Minho. No concelho arcuense a subida tem sido bastante expressiva nos últimos dias.

De 20 a 25 de novembro, segundo o boletim epidemiológico da ULSAM, verificaram-se 55 novos contágios nos Arcos, período durante o qual se registaram trinta recuperações. Naquele intervalo, o número de infetados ativos passou de noventa para 115, ou seja, mais 25 doentes.

No relatório de 25 de novembro, as autoridades de saúde não segmentaram os casos por freguesia, daí ser desconhecida a origem dos pacientes.

Desde o início da pandemia já foram notificados oficialmente 292 casos de infeção pelo novo coronavírus no concelho arcuense.

Foto | saudemais.tv

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Das 15 candidaturas que concorreram ao PROCOM (Programa de Apoio ao Comércio), criado pelo Município para modernizar os estabelecimentos, foram admitidas 14, uma das quais de Soajo, pertencente, na circunstância, a uma empresa do comércio a retalho do ramo alimentar (pastelaria e confeitaria). Para o executivo, este programa “é muito importante” no âmbito dos apoios à retoma da economia e a grande adesão do comércio local constituiu uma manifestação de “grande dinamismo empresarial”.

O PROCOM, dotado de 145 mil euros, destina-se a “pequenas obras” com o objetivo de “modernizar, inovar e promover” a atividade económica de “micro” e pequenas empresas do concelho. O programa financia 50% das despesas elegíveis, relativas a pequenas intervenções em lojas ou alojamentos, até ao montante máximo de 10 mil euros.

Os 14 projetos totalizam um investimento de 300 845 euros, sendo que o investimento municipal ascende a 142 197,05 euros. Este apoio assume a natureza de incentivo não reembolsável.

 

Processo de apreciação

Das 15 candidaturas que foram submetidas ao PROCOM, “14 cumpriam as condições específicas, mas a três foi solicitado o aumento de capital e dois dos candidatos já o fizeram”, diz o presidente da Câmara, João Manuel Esteves, acrescentando que “a ordenação e hierarquização dos beneficiários, a partir de cálculos baseados em pontuações, obedeceu aos critérios exigidos em termos de volume de investimento e de criação líquida de postos de trabalho”.

Os empresários – além de Soajo, há candidaturas da vila arcuense, Guilhadeses e Aboim das Choças – exercem atividade em setores como fotografia, produtos de combustível, comércio a retalho, ferragens, comércio de vestuário, artigos para o lar e comércio de eletrodomésticos.

De acordo com o regulamento, depois da admissão dos 14 concorrentes, proceder-se-á à audiência prévia dos interessados, com vista à assinatura dos respetivos contratos.  

Foi excluída das ajudas uma empresa de hotelaria, em virtude de apresentar um Código de Atividade Económica (CAE) incompatível com as condições de elegibilidade.

Comparativamente ao fim de setembro de 2020, a bacia hidrográfica do Lima, que inclui as albufeiras de Soajo/Lindoso e de S. Jorge/Touvedo, baixou o volume de água armazenado, de 60,5% para 48,7%, no mês findo.

Por outro lado, segundo o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, o armazenamento de outubro de 2020 (os referidos 48,7%) na antedita bacia é inferior à respetiva média de reserva desde 1992, que é de 53,7%.

Mas a atual fraca disponibilidade hídrica da bacia do Lima está longe de ser um recorde negativo. No fim de outubro de 2016, ou seja, em igual período de referência, a grande albufeira de Soajo/Lindoso apresentava uma reserva hídrica de somente 37,9%.

Inversamente, em anos recentes, por curiosidade, a albufeira de Soajo/Lindoso atingiu 95% da sua capacidade total em maio de 2016.

Depois de ter registado mais de cinquenta casos acumulados de infeção por Covid-19, entre finais de outubro e 12 de novembro, o concelho arcuense passou a integrar a lista dos municípios de risco elevado de contágio, dentro dos quais estão em vigor as medidas mais restritivas da liberdade de circulação. Contrastando com a situação de acalmia nos meses de verão, o aumento do número de doentes tem sido uma constante em semanas recentes – segundo o boletim epidemiológico, o concelho regista, à data de hoje, 16 de novembro (pelas 17h), 84 casos ativos (214 desde o início da pandemia, dez dos quais não resistiram à doença).

Em resposta a muitas solicitações, a Direção-Geral da Saúde voltou a autorizar a divulgação dos dados detalhados sobre os novos casos, permitindo às autoridades locais uma intervenção antecipada nos territórios com alto risco de transmissão e com uma grande variação dos indicadores epidemiológicos. No mapa concelhio, Soajo é uma das 15 freguesias que não registam atualmente qualquer caso ativo de infeção (e, de igual modo, não há registo de doentes Covid dentro da freguesia desde o início da pandemia). Pelo contrário, as freguesias com mais infetados no presente são S. Jorge/Ermelo (19 infetados), Paçô (dez) e Rio de Moinhos (oito).

A causa para a subida acentuada do número de infetados no concelho – acima do critério definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, que estipula 240 casos acumulados por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias – está identificada e, em parte, relaciona-se com o surto detetado no Centro Paroquial e Social de S. Jorge (CPSSJ), onde foram contabilizados mais de vinte infetados, entre cuidadoras e utentes, sem contar com os casos associados na comunidade.

Mas para o incremento do número de infetados concorrem, de igual modo, outros fatores. Em contextos idênticos, as autoridades sempre disseram que se vivia uma situação de aparente ou falsa segurança e que as pessoas deveriam continuar vigilantes porque não existiam soluções mágicas para conter a pandemia, bastando um descuido para se atingir níveis de contágio elevados. Ora, durante o estado de alerta, com o levantamento de algumas restrições, as pessoas começaram a relaxar, abrindo caminho ao agravamento da situação epidemiológica, fenómeno comum a todo o país. 

Uma preocupação suplementar para as autoridades de saúde prende-se com o imprescindível cumprimento do isolamento profilático por parte dos indivíduos que contactam diretamente com as pessoas infetadas.

 

Medidas restritivas da liberdade de cirulação

Desde o dia 9 de novembro que Portugal continental voltou ao estado de emergência (em vigor até às 23h59 de 23 de novembro) e, por via disso, há um conjunto de medidas em vigência, algumas apenas aplicáveis aos concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus, como é o caso de Arcos de Valdevez.

Entre as regras em vigor contam-se o recolhimento obrigatório noturno nos dias úteis, entre as 23h e as 5h (período durante o qual é proibida a circulação na via pública), bem como a obrigatoriedade do teletrabalho, sempre que as funções o permitam. No  próximo fim de semana, 21 e 22 de novembro, também haverá limitações à circulação na via pública a partir das 13h e até às 5h dos dias seguintes. E a partir das 13h de sábado e domingo os restaurantes dos concelhos com alto risco de contágio só poderão fazer entregas ao domicílio.

Os estabelecimentos comerciais só podem funcionar, no próximo fim de semana, entre as 8h e as 13h, exceto em “casos restritos” como farmácias, clínicas e consultórios, estabelecimentos de venda de bens alimentares até 200 metros quadrados com porta para a rua e bombas de gasolina.

 

Exceções à proibição de circulação

Excetuam-se ao recolhimento obrigatório, depois das 13h de sábado e domingo próximos, as seguintes situações: deslocações a estabelecimentos de venda de bens alimentares e de higiene com porta para a rua até 200 metros quadrados; deslocações para desempenho de funções profissionais ou equiparadas, conforme atestado por declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada; deslocações, “sem necessidade de declaração”, de profissionais de saúde e outros trabalhadores de instituições de saúde e de apoio social, agentes de Proteção Civil, forças e serviços de segurança, militares […], desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais; deslocações por motivos de saúde, nomeadamente para aquisição de produtos em farmácias, ou obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados; deslocações para acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos, crianças e jovens em risco; deslocações para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos, progenitores, idosos ou dependentes; deslocações por “outras razões familiares imperativas”, como o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais; deslocações para urgências veterinárias; deslocações necessárias ao exercício da liberdade de imprensa; deslocações pedonais de curta duração, para “fruição de momentos ao ar livre”; deslocações pedonais de curta duração para passeio dos animais de companhia; deslocações por outros motivos de “força maior ou necessidade impreterível, desde que se demonstre serem inadiáveis e sejam devidamente justificados”.

Foto | Internet

O presidente da Câmara Municipal e a vereadora da Saúde, bem como os eleitos da Junta de Soajo, reuniram-se, recentemente, com elementos da ULSAM (membro da Administração e uma técnica), para otimizar as condições tendentes à reabertura da Extensão de Saúde de Soajo, tendo ficado estabelecido a necessidade de realizar “pequenas obras” no imóvel que pertence ao Centro Social e Paroquial de Soajo.

“As alterações físicas prendem-se, essencialmente, com intervenções no interior relacionadas com os circuitos de circulação, havendo disponibilidade da nossa parte para colaborar através da realização das obras de adaptação das instalações”, diz o presidente da Câmara. Esta garantia coloca termo a alguma preocupação na população, maioritariamente idosa dos lugares e da vila de Soajo, localidades servidas diretamente por esta unidade de saúde.

O encerramento da Extensão de Soajo, desde março, inscreveu-se no plano geral definido pelas entidades superintendentes (Governo e Direção-Geral da Saúde) a fim de proteger os utentes contra a propagação do novo coronavírus e de mobilizar os recursos humanos existentes para o combate à pandemia.

No programa de reabertura progressiva das extensões de saúde no distrito de Viana do Castelo, o regresso da atividade assistencial tem sido assinalado, em certos casos, pela novidade da substituição do pessoal médico.

Os utentes da linha Paradela-Soajo-Arcos de Valdevez manifestam desagrado pelo serviço que a operadora de transportes está a prestar, tendo remetido uma carta à empresa, bem como à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal, a dar conta de uma série de anomalias. Nela, é solicitado o máximo empenho das entidades com competências na área no sentido de sanar os problemas identificados, “por um serviço de transporte que ofereça segurança e que cumpra a legislação publicada, bem como as regras sanitárias recomendadas pelas autoridades de saúde”.

Os passageiros, pais e encarregados de educação dos alunos de Soajo que frequentam várias instituições do Agrupamento de Escolas Valdevez pedem, especificamente, à operadora que: “disponibilize gel desinfetante aos utilizadores em todos os serviços que a empresa faz na linha Soajo-Arcos de Valdevez (e vice-versa), verificando se há efetivamente material de desinfeção suficiente para a obrigatória desinfeção das mãos à entrada e à saída do autocarro e do centro de coordenação de transportes”; “garanta, por cada circuito a realizar, a adequada limpeza e desinfeção do espaço interior do autocarro, com especial atenção à desinfeção das áreas físicas de maior contacto e exposição”; “reduza a lotação do transporte para assegurar o distanciamento entre utilizadores e o cumprimento da legislação vigente, colocando um segundo veículo a efetuar o referido circuito, pelo menos às segundas e quartas (dias em que se regista uma maior procura), para evitar a sobrelotação, com riscos agravados de propagação do coronavírus”; e assegure a realização do mesmo circuito na ida e na volta da carreira de Soajo, evitando a deslocação ao final do dia à freguesia de Grade, com o inconveniente cruzamento de utilizadores de localidades diferentes”.

Os remetentes acrescentam que “não serão permitidos facilitismos em relação às medidas de segurança e higiene” preconizadas pelas autoridades competentes, lembrando que “o sucesso da saúde pública também depende da colaboração das empresas de transporte”.

Os passageiros frisam ainda que “a ciência já provou que o risco de transmissão aumenta com a exposição a um número elevado de pessoas, especialmente em ambientes fechados”, pelo que “os transportes públicos, pelas suas características específicas, podem ser locais de transmissão da doença provocada pelo SARS-CoV-2. Por isso deve a operadora adotar, quanto antes, as medidas necessárias para assegurar a minimização da transmissão da Covid-19”, defendem os utentes.

 

Operadora visada diz que cumpre orientações

Confrontada com as queixas, a operadora de transportes garante que “as viaturas utilizadas na realização das carreiras foram distribuídas de forma a cumprir os 2/3 da lotação imposta pela legislação em vigor, pelo que nenhuma viatura da AVIC-Salvador está a incumprir”, acrescentando a administração do grupo que “as viaturas que realizam serviço de carreira foram ativadas com base nos serviços mínimos concertados com as autoridades de transportes municipais e intermunicipais”. Admite, no entanto, que, “se as autoridades de transportes assim o entenderem, a AVIC dará resposta dentro das suas capacidades à colocação [na estrada] de mais viaturas”.

Quanto à alegada falta de material de higienização, a empresa alega que “não é obrigatório o gel desinfetante na realização de carreiras de serviço publico de passageiros”,

Mas, segundo a legislação vigente, os operadores “devem disponibilizar, para trabalhadores e utilizadores, uma solução antissética de base alcoólica ou outra solução à base de álcool”, bem como “garantir o reforço da frequência e a adequada limpeza e desinfeção das superfícies, com especial atenção às áreas de maior contacto e exposição”.

Foto | Internet

O Centro Social e Paroquial de Soajo recebe, no próximo dia 13 de novembro (uma sexta-feira), a campanha de administração da vacina contra a gripe sazonal, em articulação com a equipa de enfermagem do Centro de Saúde e com a Junta de Freguesia. Este ano, as instalações da referida IPSS vão funcionar como posto de vacinação da população mais vulnerável (idosos e doentes crónicos), uma vez que a Extensão de Saúde ainda continua de portas fechadas.

Segundo a Junta de Freguesia, “devido à situação pandémica que atravessamos e à necessidade de evitar ajuntamentos de pessoas na zona do Centro Social, o horário será organizado de acordo com o número de inscritos”, sendo “obrigatório o uso de máscara tanto no exterior como interior do Centro”. Também será “obrigatório manter a distância física de 2 metros”, bem como o “cumprimento das regras de etiqueta respiratória durante a espera”.

A Junta de Freguesia disponibilizará transporte a quem dele precisar (contactar 258 576 747).

A estratégia de vacinação descentralizada em postos de proximidade à comunidade, sob proposta da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, está a ser adotada, pela primeira vez, em 2020, nos dez municípios do distrito de Viana do Castelo, como resposta à atual situação de pandemia.

***

Eis o programa de horários:

Período da manhã do dia 13 de novembro (inscritos dos lugares de Soajo)

. 8h30 | Residentes na Várzea e Paradela.

. 9h30 | Residentes no Campo Grande e Cunhas.

. 10h30 | Residentes em Vilarinho das Quartas.

. 11h30 | Residentes em Vilar de Suente e Adrão.

 

Período da tarde do dia 13 de novembro (inscritos da vila de Soajo)

. 13h30 | Residentes em Raposeira, Teso, Torre e Cruzeiros.

. 14h30 | Residentes na Costa Velha, Fraga da Mó, Bairros e Aqui del Rei.

. 15h30 | Residentes em Riobom, Fontelas, Eira do Penedo e Veiga.

. 16h30 | Residentes no Eiró, Lage, Concieiro e Carreiras.

Foto | SNS

Apesar da pandemia que corre o mundo, a feira de Soajo não foi cancelada e realizou-se mesmo no feriado de 1 de novembro, Dia de Todos os Santos. Com alguns lugares vazios e menos negócio, a maioria dos feirantes com terrado no largo teima em não baixar os braços para tornear as dificuldades do setor, que, segundo as associações representativas, vive um momento de “sufoco financeiro”.

A organização do mercado ao ar livre, como já tinha acontecido em outubro, fez cumprir as medidas de segurança e proteção contra a Covid-19, através da disponibilização de álcool à entrada e em cada banca, do uso obrigatório da máscara e do distanciamento entre pessoas.