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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

A fronteira da Madalena, em Lindoso, vai ser reaberta no próximo dia 2 de março (terça-feira), colocando, assim, um ponto final no longo período de encerramento total do único ponto fronteiriço do Vale do Lima com a Galiza. A passagem autorizada está incluída na renovação do novo período do Estado de Emergência, que a Assembleia da República aprovou ontem, 25 de fevereiro.

No entanto, pelo menos até às 23h59, do dia 15 de março, só poderão cruzar a fronteira no referido ponto de passagem autorizado o transporte internacional de mercadorias, os trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, bem como os veículos de emergência e socorro em serviço de urgência.

Depois das várias diligências efetuadas desde o fecho da fronteira, a boa-nova foi transmitida pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ao presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho.

A passagem autorizada funcionará nos dias úteis, de manhã (6.00-9.00) e ao final da tarde (17.00-20.00).

Os grupos prioritários (seniores de oitenta ou mais anos e doentes de risco com cinquenta ou mais anos) do concelho estão a ser vacinados contra a Covid-19 desde o passado dia 18 de fevereiro. Preparado e gerido pela ULSAM, em articulação com o Município, o centro de vacinação está a funcionar em Guilhadeses e tem capacidade para inocular quatrocentas pessoas por dia.

Conforme o plano de vacinação delineado, os utentes estão a ser contactados pelo Centro de Saúde e, em função do agendamento, é que se vai processando a administração das vacinas, sendo que no referido centro, com quatro postos de vacinação, apenas são inoculadas as pessoas que tenham marcação.

Segundo presenciou no local o blogue Soajo em Notícia esta quinta-feira (25 de fevereiro), a vacina foi administrada a vários utentes de Soajo, que se deslocaram em meios próprios. Mas as pessoas que não dispõem de transporte a Junta de Freguesia de Soajo está a providenciar o serviço de transporte sem qualquer custo para os utentes.

O ponto de vacinação contra a Covid-19, instalado no Centro de Exposições (em Guilhadeses), entrou em funcionamento esta quinta-feira, 18 de fevereiro. O recinto está equipado com sala de receção, sala para preparação de vacinas, quatro postos de vacinação e uma sala de recobro desafogada, mobilizando diversos recursos humanos (enfermeiros, médicos e pessoal administrativo).

Na freguesia de Soajo existem referenciadas para vacinação largas dezenas de utentes com oitenta ou mais anos, assim como doentes de risco com cinquenta ou mais anos (com várias comorbidades), que as autoridades de saúde estão a convocar por SMS ou através de contacto telefónico” para a administração da primeira dose, sendo que os primeiros beneficiários nesta fase de arranque serão vacinados com a segunda dose já no próximo mês de março.

“Confirmo que há muitos soajeiros pertencentes aos grupos de risco que já estão a ser vacinados contra a Covid-19 no centro instalado em Guilhadeses”, disse ao blogue Soajo em Notícia Sandra Barreira, do executivo soajeiro.

Para que a operação corra da melhor maneira, o plano de vacinação contra a Covid-19 está a emparceirar a ULSAM, que gere todo o processo, o Município e a Junta de Freguesia de Soajo. Sempre que necessário, os autarcas de freguesia ajudam nos contactos mais difíceis, sendo o transporte dos indivíduos sinalizados, quando solicitado, devidamente providenciado pela Junta.

A capacidade estimada de vacinação do centro de vacinação montado em Guilhadeses, o primeiro do género a entrar em funcionamento no Alto Minho a par do de Viana do Castelo, é de quatrocentas pessoas por dia, mas o sucesso da operação vai depender do número de doses disponíveis.

Extensão de Saúde de Soajo encerrada há quase um ano

Desde que os serviços da ULSAM foram reorganizados em março de 2020, por razões de segurança sanitária, no âmbito da estratégia de combate à Covid-19, a Extensão de Saúde de Soajo tem estado sempre de portas encerradas, com repercussão direta na vida das pessoas que residem nesta área geográfica.

Apesar disso, e no sentido de futuramente otimizar as condições de funcionamento da Extensão, foram realizadas pequenas obras de adaptação relacionadas como os circuitos de circulação do imóvel, que pertence ao Centro Social e Paroquial de Soajo. A intervenção, no valor de 5 mil euros, foi custeada pelo Município.

Entretanto, com os recursos quase todos mobilizados no plano de combate ao novo coronavírus, não são conhecidas ainda as orientações da ULSAM em relação à reabertura do espaço na vila de Soajo, muito embora, segundo Sandra Barreira, exista a possibilidade de a “unidade voltar a funcionar até ao final do mês de fevereiro ou no início de março”. 

Recuo do número de infetados

O número de doentes está a baixar de semana para semana. O balanço mais recente, de 17 de fevereiro, indica que são 87 os infetados ativos com o novo coronavírus no concelho arcuense, quando havia 213 indivíduos contagiados no dia 10 e 378 doentes no dia 3 deste mês de fevereiro.

Mesmo que, pelas suas características, estejam na lista dos grupos prioritários, estas pessoas infetadas e outras que recuperaram, “em princípio, já ganharam imunidade através da doença” e, por isso, segundo vários infecciologistas, não deverão ser vacinadas agora, embora possam ser inoculadas quando Portugal tiver mais doses de vacinas.

No seu portal, a Direção-Geral da Saúde refere que a “a grande maioria das pessoas que já teve Covid-19 adquiriu proteção contra a doença durante pelo menos três ou quatro meses”, mas, só com mais investigações, é que se vai saber ao certo por quanto tempo se prolonga a imunidade natural.

Independentemente dos desenvolvimentos científicos, dizem os especialistas que é “seguro” administrar a vacina a quem já teve a doença.

Foto | RR

A albufeira situada no rio Lima, junto à fronteira, entre a serra de Soajo e a serra Amarela, está muito próximo da sua capacidade máxima de armazenamento.

Após semanas de precipitação diária no Alto Minho, aumentou muito consideravelmente a reserva de água no maior aproveitamento hidroelétrico de Portugal, como as fotos tiradas no passado domingo o atestam, pelo que o cenário de seca, colocado há meses, está completamente afastado.

Segundo os dados obtidos pelo jornal Público, quarenta das 67 barragens públicas existentes no território nacional estão completamente cheias ou perto do seu nível máximo.

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Apesar da pressão a que estão sujeitos os javalis (montarias e alguma atividade furtiva), é grande a população de suínos a percorrer terrenos agrícolas em lugares como Paradela. Os porcos-bravos procuram cada vez mais alimentação perto dos refúgios onde se resguardam à noite.

Nos últimos tempos, após o cair da noite, segundo disse a este jornal um habitante, “os javalis descem aos povoados, onde deixam um rasto de destruição nos pastos”. A sua alimentação é basicamente vegetal (castanhas, bolotas, espigas, nozes, ervas…), mas a dieta destes mamíferos também é feita de carne, de vermes subterrâneos e de insetos.

Para um dirigente associativo de caça, algumas das maiores comunidades suínas localizam-se nas imediações de aldeias do Parque Nacional, fruto das condições favoráveis aí existentes (humidade, vegetação variada e alimentação abundante).

Depois de assinado o contrato administrativo de empreitada no passado dia 21 de janeiro, arrancaram esta semana as obras do anunciado Centro Interpretativo e Etnográfico de Soajo (CIES), a instalar, mediante alteração e adaptação funcional, no edifício da antiga Câmara (Largo do Eiró).

“O CIES irá, através de um discurso interpretativo que seja acessível a escolas, turistas e à própria comunidade local, honrar e promover o legado histórico e etnográfico da vila e freguesia de Soajo”, lê-se na fundamentação técnica do projeto, assente em diversas áreas temáticas – história, território, etnografia, cozinha/casa – que se entrecruzam.

A comunicação dos conteúdos será feita com a ajuda de uma grande diversidade de meios, entre touch-screen, multimédia, vídeos, objetos e painéis interpretativos.

A intervenção, orçada em 73 197,61 euros (IVA incluído), deverá estar finalizada no primeiro semestre de 2021.

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O contrato referente à obra de “construção de passadiços do Poço Negro” foi assinado no passado dia 21 de janeiro e o mesmo foi publicado a 25 do mês findo no Portal Base, página dos contratos públicos celebrados em território nacional. Os trabalhos, orçados em 39 750,27 euros (IVA incluído), foram adjudicados à Sociedade Comercial José Brito Faria – Gabinete de Gestão Territorial Unipessoal (empresa sediada na freguesia de Vilela).

O documento disponível online não descreve, em nenhuma das suas cláusulas, o traçado (percurso pedestre) a executar no rio Adrão.

Esta iniciativa, aprovada pelo Programa de Valorização de Recursos Endógenos (PROVERE), no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva, surge associada a projetos de qualificação das experiências ligadas à natureza.

Segundo o contrato, a consignação da obra deverá estar concluída no prazo de trinta dias úteis após a assinatura do mesmo, ou seja, no decorrer da primeira semana de março.

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Como já acontecia em anos transatos, os proprietários, arrendatários ou usufrutuários que, a qualquer título, detenham terrenos confinantes a casas ou edifícios inseridos em espaços rurais como Soajo são obrigados a proceder à gestão de combustível até ao próximo dia 15 de março. As coimas para os infratores duplicam este ano.

Segundo as determinações legais, a gestão de combustível – limpeza de estrato herbáceo e arbustivo, bem como redução de densidades do estrato arbóreo – deve ser feita numa faixa de largura não inferior a 50 metros, distância medida a partir da alvenaria exterior do edifício, sempre que esta faixa abranja terrenos ocupados com matos, pastagens naturais ou floresta.

A isso acresce que, nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaços florestais, é obrigatória a gestão de combustível numa faixa exterior de proteção de largura mínima não inferior a 100 metros, podendo, face à perigosidade de incêndio rural de escala municipal, outra amplitude ser definida nos respetivos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios.

Câmaras substituem-se aos proprietários em incumprimento

Se os proprietários não cumprirem a limpeza no prazo estipulado, os municípios garantem, até 31 de maio, a operação de limpeza, devendo substituir-se aos proprietários e outros produtores florestais em falta, executando todos os trabalhos de gestão de combustível conforme prescreve a lei, mediante comunicação e, na falta de resposta em cinco dias, por aviso a afixar no local dos trabalhos.

Os proprietários e outros produtores florestais ficam obrigados a permitir o acesso aos seus terrenos e a ressarcir a respetiva câmara das despesas efetuadas com a gestão de combustível.

Valores das coimas duplicam

Em 2021, dobram as coimas aos proprietários incumpridores. As infrações constituem contraordenações puníveis com coima, de 280 a 10 mil euros, no caso de pessoa singular, e de 3 mil a 120 mil euros, no caso de pessoas coletivas.

ICNF lança aplicação para ajudar com sapadores

Se o proprietário ou produtor florestal precisar de ajuda na gestão de combustíveis com vista a uma correta ação de silvicultura preventiva, é possível aceder à aplicação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que prestará apoio ao cidadão requerente através dos sapadores florestais adstritos à zona em questão.

O chamado “efeito-barreira” das barragens nos peixes é minimizado com elevadores, escadas de peixes e eclusas de Borland, permitindo, nos três casos, a passagem dos recursos piscícolas de montante para jusante (e vice-versa).  

A barragem de Touvedo/S. Jorge, que é explorada pela EDP Produção, está equipada com elevadores, cujo objetivo é possibilitar que os peixes subam o rio Lima para completar o seu ciclo de vida.

Mas existem outros dispositivos com a mesma função. É o caso das eclusas de Borland, mecanismo de engenharia para navegação de embarcações, muito usado na região do Douro, e, sobretudo, as denominadas “escadas de peixes”, que consistem em obstáculos baixos nos quais o rio corre e em que a movimentação das águas chama a atenção dos peixes, levando-os instintivamente a saltar de degrau em degrau.

“A velocidade da água que cai sobre os ‘degraus’ tem de ser suficiente para atrair os peixes, mas não tanta que os leve a desistir e voltar para trás, em vez de continuarem a sua viagem rio acima”, explica a EDP.

Nos casos em que as barragens não estão equipadas com estes dispositivos, a passagem dos peixes pode ser feita de forma manual.

Segundo o boletim epidemiológico da ULSAM desta sexta-feira, 5 de fevereiro (relatório atualizado pelas 17 horas), o concelho arcuense tem 310 casos de Covid-19 ativos, menos 68 do que na passada quarta-feira. O município contabiliza, desde o início da pandemia, 28 óbitos e 1637 infeções (cerca de 8% da população residente). Mas, por outro lado, somam-se 1299 curados, 109 dos quais naquele período de 48 horas.

Os boletins difundidos pela ULSAM não estratificam, há meses, os dados por freguesia, mas sabe-se que Soajo atravessou os primeiros surtos da pandemia sem um único caso oficial de infeção dentro do território. Nesta terceira grande vaga, já existem casos confirmados de contágio pelo novo coronavírus em moradores, não havendo, porém, motivos para alarme. O vírus terá sido contraído por um doente em unidade médica da região norte.        

A norte, o pico de contágios pelo novo coronavírus poderá ter sido atingido até ao passado dia 1 de fevereiro, embora “não haja motivos para desconfinar”, alertam os epidemiologistas. Se os próximos boletins confirmarem a tendência de desaceleração dos níveis de incidência, poder-se-á falar de uma descida com valores consistentes, mas a curva do vírus ao longo do tempo tem revelado grandes oscilações.  

É na vacinação que reside, agora, a maior esperança da comunidade, prevendo-se que, nos Arcos, as primeiras inoculações dos idosos com oitenta e mais anos e com comorbilidades associadas tenham início na primeira semana de fevereiro.

A convocatória dos beneficiários pode ser feita com recurso a SMS ou mediante contacto telefónico. Neste concelho, a vacinação da população idosa será administrada no posto de vacinação montado no Centro de Exposições (em Guilhadeses).

Plano de vacinação com imprevistos

Além dos desvios aos critérios de prioridades (os vários casos divulgados publicamente já levaram o Ministério Público a anunciar a realização de auditorias para investigar o eventual cometimento de crimes por parte de quem abusou do sistema), o Plano de vacinação contra a Covid-19 tem sofrido alguns imprevistos devido a atrasos na entrega das cobiçadas vacinas.

Se não surgirem entretanto outros condicionalismos, até abril deverão chegar a Portugal 1,5 milhões de doses, objetivo que estará especialmente dependente das entregas da AstraZeneca, cuja vacina foi aprovada no dia 29 de janeiro pela Agência Europeia do Medicamento.

Segundo o calendário recentemente atualizado, até ao mesmo mês de abril estarão vacinadas (com as duas doses) cerca de 810 mil pessoas, enquanto 520 mil já deverão ter iniciado o processo de vacinação com a primeira toma.

Se tudo correr como o previsto, até abril próximo, de acordo com o cronograma da tutela, estarão completamente vacinados todos os idosos residentes e os profissionais de lares, bem como metade do grupo de 600 mil pessoas com mais de cinquenta anos e portadoras de doenças de maior risco para a Covid-19, 120 mil profissionais de saúde, 21 mil elementos das Forças Armadas e de outros serviços críticos.

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