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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

No âmbito da estratégia de reforço da rede de abastecimento de água à freguesia de Soajo, conforme o plano estabelecido, estão em curso obras na estação elevatória e depósito elevatório de Vilarinho das Quartas.

O projeto em causa visa reforçar a capacidade de abastecimento de água a partir do Mezio, com aumento de capacidade da rede de distribuição a Soajo (e a Cabana Maior), através da construção de uma conduta adutora e de uma estação elevatória em Vilarinho das Quartas, para elevar a água, tendo em conta o desnível acentuado do terreno.

Segundo o projeto, da estação elevatória de Vilarinho das Quartas far-se-á a ligação, ao longo de cerca de 2260 metros de comprimento, até ao reservatório situado no mesmo lugar, no cruzamento com a EM202. O depósito em questão será dotado de grande capacidade, permitindo o reforço da rede de abastecimento de água a Soajo através da restante infraestruturação, que garantirá a elevação do precioso líquido para o reservatório do Mezio.

Para se ter uma ideia da envergadura da obra, basta referir que a conduta adutora elevatória que fará a ligação entre os reservatórios de Vilarinho das Quartas e do Mezio terá uma extensão de 4960 metros, aproximadamente.

Entretanto, estão concluídos os trabalhos de expansão da rede de águas residuais ao Caminho de Aqui del Rei (Culderrei), na vila de Soajo. A obra de ampliação do saneamento implicou um investimento a rondar os 30 mil euros.

Uma vez executada esta infraestruturação básica, proceder-se-á, de seguida, à beneficiação do respetivo piso.

IMG_0282.JPGOs aficionados da pesca lúdica podem começar a preparar os artefactos, pois esta atividade de lazer passa a ser autorizada a partir do próximo dia 5 de abril, segundo informou a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

Para este organismo, a pesca lúdica “é equiparada a uma modalidade desportiva de baixo risco, pelo que, de acordo com o plano de desconfinamento em curso, pode ser praticada a partir de 5 de abril, sem prejuízo de o calendário poder ser alterado em função da evolução dos critérios epidemiológicos em Portugal continental”.

Para celebrar o Dia Internacional das Florestas, que se festeja a 21 de março (próximo domingo), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) está a disponibilizar aos cidadãos árvores autóctones como o medronheiro, o sobreiro, o pinheiro-manso, o carvalho-cerquinho ou a azinheira.

“Este ano, o ICNF comemora a data disponibilizando 50 mil árvores autóctones produzidas nos seus viveiros, gratuitamente, aos cidadãos e proprietários rurais que desejem fazer plantação nas suas propriedades”, diz o ICNF em comunicado.

A distribuição, que começou esta sexta-feira, 19 de março, e se prolonga até ao próximo dia 26, decorre nos postos de atendimento selecionados do ICNF, em todo o país. No Alto Minho, o único posto de entrega está localizado na capital do distrito, Viana do Castelo (Estrada de Santa Luzia), podendo os interessados estabelecer contacto telefónico através do número 258 828 472.

A recolha tanto pode ser feita por indivíduos maiores de 18 anos (dez árvores no máximo) como por representantes de entidades privadas sem fins lucrativos (até cinquenta exemplares), sendo que os proprietários rurais que pretendam fazer plantações em pequenas parcelas de terreno (não superiores a 5000 m2), mediante identificação da respetiva área, podem levantar até um máximo de cem árvores.

Na sua página oficial, o ICNF refere que “a campanha #ICNFsomosTODOSnos está a granjear uma adesão inesperada e surpreendente, especialmente por se tratar de iniciativas individuais, provenientes de todos os cantos e recantos do país, rurais e urbanos de norte a sul”.

Foto | ICNF

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No âmbito do seu plano de atividades, a Junta de Soajo vai prosseguir em 2021 a sua política de melhoramento da rede viária da freguesia. 

As obras, com um apoio camarário de 30 mil euros, conforme o aprovado pelo executivo municipal no passado dia 12 de março, destinam-se, sobretudo, à beneficiação dos caminhos sinalizados em vários dos lugares que compõem a freguesia.

Supletivamente, foi aprovado, pelo Município, um apoio de 21 257 euros para limpeza de caminhos vicinais (duas intervenções anuais), numa extensão de 33 quilómetros.

De referir que o valor de 30 mil euros protocolado com Soajo, para financiamento de obras, se aplica indistintamente a todas as freguesias do concelho (excetua-se a União de S. Jorge e Ermelo que, em virtude de se encontrar em gestão corrente, no seguimento da indefinição que resultou da não instalação do órgão executivo, está impedida de celebrar protocolos com o Município desde as autárquicas de 2017).

Vários soajeiros manifestaram-se, esta segunda-feira, 15 de março, na Praça Municipal, para contestar o “mau funcionamento” da empresa Águas do Alto Minho (AdAM) desde a sua entrada em funcionamento, em janeiro de 2020. A pedido de um dos populares, o grupo foi recebido no exterior do edifício dos Paços do Concelho pelo presidente da Câmara, que foi confrontado com os “inúmeros erros grosseiros” da empresa.

Na concentração, sem qualquer conotação partidária, a munícipe Alice Rocha resumiu o sentimento geral. “A água é um bem essencial, todos nós estamos a receber faturas com valores absurdos para pagar. Não sei como é que são feitos os cálculos e, apesar dos pedidos de explicações, ainda não obtivemos qualquer resposta às reclamações. O nosso salário vai quase todo para a água, quem ganha o salário mínimo não tem dinheiro para pagar faturas de 400 euros”, queixou-se esta cidadã de Souto, interrompida por um ativista que denunciou “faturas de consumos iguais com valores diferentes”.

A soajeira Amélia Barreira, ao blogue Soajo em Notícia, deu voz à sua indignação. “Estou a receber faturas com contas exorbitantes em relação àquilo que eu pagava antes, até de um contador desligado, desde outubro de 2020, estou a pagar falsos consumos. Além disso, há casos de faturas sobrepostas, devido a contagens diferentes. Isto acontece apesar de termos água mais do que suficiente em Soajo, a água até é nossa, porque, segundo sei, há duas nascentes que a AdAM continua a explorar em Soajo. Como não confio na empresa, fui ao banco cancelar o débito direto e só pago quando eu entender”, atirou a manifestante, lembrando que, quando o serviço era municipalizado, “nunca houve estes problemas”.

Por seu lado, a conterrânea Luísa Cunha explicou que a sua revolta “resulta do montante da fatura recebida, cerca de 400 euros”, mas a “maior indignação” até provém do facto de “pagar quase tanto de resíduos como de água (160 e tal euros de água para pagar e 150 e tal euros de resíduos para liquidar). Isto é algo que merece uma explicação, porque a receita dos resíduos reverte para as câmaras. Já fui à loja da AdAM, mas não vim de lá convencida. Mais do que o valor total da fatura, entendo que devia ser explicado o que está a ser pago por conta de taxas e taxinhas. As câmaras deviam ser mais transparentes”, alerta.

Já Manuel Araújo (“Leiras”) disse “não perceber a faturação da AdAM”. “Recebo duas ou três faturas por mês, numa amarela, de alegado acerto, é reportada uma despesa de 50 euros, mas tenho outra a acompanhar de mais 20 euros. Como se fosse pouco, já paguei outra do mesmo mês. Dantes, pagava 40 euros de dois em dois meses. Agora, estou a pagar esse valor quase todos os meses. O maior problema, a meu ver, reside no facto de não haver leituras, é tudo feito por estimativa. Já fiz reclamações sobre estas anomalias, quero saber o que é que estou a pagar. Prometeram mandar-me uma nova fatura há um mês, mas até agora não recebi nada. Independentemente do que suceder no futuro, era (e sou) de opinião que o serviço da água deve ser assegurado sempre pela Câmara”.

Além de “faturas com valores exorbitantes”, “coleção da faturas recebidas no mesmo mês”, “leituras erradas e trocadas”, “períodos de faturação que não coincidem com os períodos de consumo”, “metros cúbicos de água pagos a mais”, “cobrança indevida de IVA na taxa de gestão de resíduos”, “reclamações não respondidas e telefonemas não atendidos”, outros palestrantes denunciaram ainda “cobranças de saneamento público onde não existe este serviço”, códigos de pagamento errados”, “contagens fornecidas pelos consumidores que não foram consideradas”, “acertos de consumo debitados em escalões mais onerosos” e “resíduos sólidos cobrados sem consumos de água e saneamento”.

Na resposta, o presidente da Câmara optou pela diplomacia, mostrando compreensão pelos relatos de indignação apresentados, mas insistindo, ao mesmo tempo, nas virtudes da solução adotada há 15 meses, com anúncios de futura correção. “A parceria é boa, a ideia da concessão também, mas o projeto está a ser profundamente atacado pela má gestão, afetando os munícipes e a própria credibilidade da Câmara. Ou seja, nada disto que aqui está a ser contado era suposto acontecer… O que nós queremos agora é esclarecer e corrigir, criando condições para que os consumidores recebam uma fatura limpa, por isso é que os municípios exigiram a realização de leituras reais todos os meses, em vez de estimativas, e a simplificação das faturas”, disse João Manuel Esteves.

Para defender os lesados, o edil arcuense comunicou aos presentes a “criação do CIAB (Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Consumo), um tribunal arbitral de consumo”; a “atribuição de um apoio municipal às famílias com baixos rendimentos”; o estabelecimento de “tarifários reduzidos para as famílias numerosas”; e o “pedido feito ao Estado para compensar financeiramente os consumidores pelos transtornos provocados pelo mau funcionamento da AdAM”.

À mesma hora em que os restantes municípios aderentes à AdAM acolhiam ações de protesto, o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, no meio de vários pedidos de reversão do contrato de concessão, foi questionado sobre as consequências a ponderar caso a empresa supramunicipal não mudasse de rumo rapidamente.

“Se a situação não se endireitar, aí tomaremos outras atitudes”, retorquiu João Manuel Esteves.

Recorde-se que, no mês findo, os autarcas dos sete municípios acionistas disseram publicamente estar do lado da população e fizeram um ultimato até à próxima emissão de faturas para que a AdAM assuma um “novo ciclo na administração da empresa”.

Após mais de uma década em que a águia-real não nidificava na área do Parque Nacional (PN), há agora uma subpopulação estimada em um ou dois casais de águia-real. A boa-nova resulta de uma parceria entre o ICNF e a GREFA, depois de em setembro de 2020 esta ONG espanhola ter libertado a primeira de quatro águias-reais, no sentido de trazer de volta esta espécie à referida área protegida.

De acordo com o ICNF, citado pelo jornal digital O Minho, a subpopulação da águia-real na região do PN está “estimada em um ou dois casais”, sendo este dado um passo decisivo para a sua “reinstalação após décadas de declínio – a espécie “esteve regionalmente extinta como nidificante num período aproximado de 10 a 15 anos”.

Segundo acrescenta a GREFA, “a reintrodução está a ser realizada com exemplares oriundos tanto de recuperação como de reprodução em cativeiro”.

De referir que os registos do ICNF apontam para 65 casais confirmados e seis casais possíveis de águia-real em Portugal, estando a maioria da população (entre quarenta e cinquenta) concentrada nos distritos de Bragança e da Guarda.

Foto | Wilder

Casa_do_Povo_do_SoajoReunida, no mês findo, em sessão ordinária, a Direção da Casa do Povo da Vila de Soajo, presidida por Manuel Carvalho, passou em revista o ano de 2020 e tratou de preparar a Assembleia Geral que está convocada para o próximo sábado, 13 de março (pelas 18 horas).

Relativamente ao primeiro ponto da ordem de trabalhos, “assuntos de interesse da coletividade”, foi decidido, por unanimidade, isentar a gerência do Café da Casa do Povo do pagamento da renda do espaço concessionado, entre quinze de janeiro e o término do confinamento obrigatório, devido à “pandemia de Covid”.

No segundo ponto, o tesoureiro, Miguel Rodas, apresentou as contas de gerência referentes a 2020, exercício durante o qual foi apurado um saldo de 3576,86 euros, devendo-se, contudo, ressalvar a existência de um débito, de 7560 euros, sensivelmente, a uma firma de construção, pelas obras de beneficiação realizadas no edifício da associação.

As contas foram aprovadas por unanimidade.

Está praticamente concluído o posto de estacionamento de bicicletas no Campo da Feira de Soajo, cujo equipamento, integrado no âmbito da iniciativa “Aldeia do Alto Minho – Walking & Cycling”, faz parte do Centro de BTT.

Para apoiar a prática ciclável, a nova estrutura oferece equipamentos de lavagem de bicicletas, ponto de lavagem e secagem de roupa dos ciclistas, estação de reparação de bicicletas e instalações sanitárias.

Esta construção vem juntar-se à plataforma de serviço e pernoita de autocaravanas que funciona há vários anos no mesmo recinto.