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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

O Município arcuense autorizou a celebração de um protocolo, no valor de 2800 euros, para apoiar o Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo na aquisição de uma concertina.

O pedido da coletividade soajeira remonta a 2020, mas só agora foi concretizado, devido à crise pandémica e à inatividade que se seguiu por razões sanitárias.

Os festejos carnavalescos arrancaram esta sexta-feira, 17 de fevereiro, com o já habitual cortejo pelas ruas da vila de Arcos de Valdevez dos alunos do 1.º ciclo e dos jardins-de-infância das várias unidades do Agrupamento de Escolas e das instituições privadas, com a graça que só as crianças sabem transmitir. A organização conseguiu envolver a comunidade educativa arcuense.

Entre elogios à qualidade geral do desfile, é justo realçar a divertida (e pedagógica) participação das crianças da Escola Básica e Jardim-de-Infância de Eira do Penedo, que, acompanhadas das professoras, da assistente operacional e de alguns pais/encarregados de educação, difundiram a importância da alimentação saudável, rica em verduras e fruta, para uma dieta sustentável, benéfica para a saúde e para a preservação do meio ambiente.

Esta filosofia ecológica foi superiormente representada em trabalhos artísticos, dando um colorido especial ao Carnaval da pequenada.

Foi aprovada, pela Câmara arcuense, a atribuição de um apoio financeiro, no valor de 23 mil euros, à Casa do Povo da Vila de Soajo, para ajudar a custear as obras de reabilitação do soalho (salão de cima) da referida coletividade.

A intervenção em curso inclui retirada do soalho e das vigas de madeira; colocação de vigas e tijoleira; e renovação do piso com a instalação de um de novo soalho.

O protocolo de colaboração será assinado no próximo domingo, 19 de fevereiro, por ocasião do almoço-convívio à volta do sarrabulho à soajeira.

Na visita que o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, realizou a Arcos de Valdevez, o presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves, solicitou apoio ao governante para a execução de “obras de melhoramento da Extensão de Saúde de Soajo”, com o objetivo de oferecer “melhores condições para os utentes e os profissionais de saúde”.

Recorde-se que, na sequência da crise pandémica, foram realizadas pequenas obras de adaptação relacionadas como os circuitos de circulação do imóvel, que pertence ao Centro Social e Paroquial de Soajo.

Uma “rusga” que a Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou a estabelecimentos comerciais da vila de Soajo no passado dia 16 de janeiro causou grande alvoroço na comunidade local, mas a ação inseriu-se na tipologia de operações que aquela força policial habitualmente leva a cabo.

“A GNR está particularmente atenta ao local identificado e às demais freguesias do concelho dos Arcos de Valdevez e, nesse sentido, o policiamento tem sido assegurado quer pelos militares do Posto Territorial, quer pelo empenhamento de outras valências da Guarda, em ações coordenadas de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, promovendo, assim, a visibilidade e segurança pública e procedendo à investigação dos crimes sob a direção da autoridade judiciária”, disse a major Mafalda Gomes de Almeida, chefe da Divisão de Comunicação e Relações Públicas.

Segundo apurou o blogue Soajo em Notícia, naquela operação realizada em meados de janeiro em Soajo, a chuva torrencial provocou uma mudança de planos da GNR. Esta força de segurança tinha como objetivo primordial fazer uma operação na Avenida 25 de Abril (artéria principal da vila de Soajo), de modo a fiscalizar o tráfego, mas, devido ao mau tempo, os militares optaram, em alternativa, por inspecionar alguns estabelecimentos comerciais, a exemplo do que já tinham feito no mês de outubro, do ano findo, quando examinaram praticamente todos os espaços comerciais da vila de Arcos de Valdevez.

Aliás, a GNR só não vai mais vezes a Soajo e a outras freguesias de Arcos de Valdevez em virtude de não dispor de efetivo disponível para poder aumentar a fiscalização fora da sede do concelho, mas, apesar disso, é muito provável que as autoridades voltem ao “coração” do Parque Nacional (PN) a muito curto prazo, se é que já não o fizeram, para verificar se aquela ação teve algum efeito ou se, pelo contrário, as pessoas ignoraram a presença dos militares da Guarda.

Num âmbito mais alargado, “a GNR, diariamente, desenvolve, na área do PN, patrulhamento, fiscalização e sensibilização que visam a prevenção criminal; a proteção de pessoas e bens com especial incidência na população vulnerável; a proteção e preservação do património florestal; bem como a segurança rodoviária”, refere a chefe da Divisão de Comunicação e Relações Públicas.

Infrações detetadas

De 1 a 25 de janeiro de 2023, “foram levantados, pela GNR, quatro autos de contraordenação relativos a ações de fiscalização em estabelecimentos comerciais e 12 autos de contraordenação por infrações ao Código da Estrada, sendo a transgressão mais verificada a de estacionamento indevido, nomeadamente no Largo do Eiró (Soajo)”, aponta a major Mafalda Gomes de Almeida.

Embora seja proibido o estacionamento no Largo do Eiró, conforme estabelece a sinalética implantada no local, é frequente ver a praça repleta de carros estacionados. Por isso, tem “chovido” denúncias no quartel da GNR por abusos reiterados de condutores que estacionam as suas viaturas no Largo do Eiró, não obstante no Campo da Feira (a menos de 250 metros) sobrar espaço para estacionamento, exceto nos meses de verão, devido à grande comunidade soajeira de emigrantes que vem passar férias no torrão natal.

No passado dia 21 de janeiro, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, reuniu-se, pela segunda vez em poucos dias, com vários organismos e associações do Alto Minho e de Trás-os-Montes, com o objetivo de ultrapassar o diferendo sobre a anunciada não elegibilidade dos baldios para efeitos de contabilização de áreas para apoios ao setor.

“Foi criada uma comissão - reunindo Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, representantes dos Baldios (Associação Florestal Atlântica) e associações de produtores (Montalegre e Boticas) - que está mandatada para negociar com o Ministério da Agricultura. Pretende-se que quer os produtores de gado quer os conselhos diretivos dos Baldios, no âmbito do novo quadro do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), consigam garantir o seu modo de produção biológico e a mesma forma de utilização do baldio, que é ancestral, assegurando as verbas e os apoios (subsídios) tanto do lado dos Baldios como do lado dos criadores de gado”, adiantou João Manuel Esteves, na reunião de Câmara desta quinta-feira.

Segundo o acordado, o Ministério da Agricultura ficou de enviar uma proposta à Comissão recém-criada, havendo legítimas expetativas por parte do setor agropecuário em relação à mesma.

Apesar das reivindicações, os criadores de gado receiam ver reduzidas, de forma substancial, as subvenções à manutenção das raças autóctones, ameaça esta que já levou centenas de produtores de gado da região a subscrever um abaixo-assinado, no qual é contestada a medida de cortar na área de baldio para apoios pecuários.

Se a área de baldio disponível para as explorações agropecuárias for reduzida ou cortada, esta medida terá um efeito arrasador na economia do setor, isto já para não falar no seu impacto em termos de fixação da população, de equilíbrio dos ecossistemas e de prevenção de incêndios.