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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

O Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo, fundado em 1978, promoveu, no passado sábado, 20 de maio, uma cavada à moda antiga. Ao todo, entre lavradeiras (e lavradores), cantadeiras e tocadores de concertina, participaram algumas dezenas de pessoas. Preservar os trabalhos da lavoura, como a cavada, vulgar há décadas mas cuja tradição se tem vindo a perder com o tempo, foi o grande objetivo da atividade, que “entreteve” a comunidade local.

Pela manhã, o animado grupo convergiu para o campo na zona de Crasto, com os bovinos a carregarem no carreto as cestas de vime com o diversificado farnel.

Depois, deu-se início ao manejo das enxadas, ao mesmo tempo que um grupo de cantadeiras, ao som das concertinas, se fazia ouvir entoando temas do campo. Feito o trabalho, serviu-se o recheado almoço, com panados e bacalhau com broa. O dia festivo prosseguiu, no salão da Casa do Povo, onde o grupo degustou o tradicional arroz de maio.

Desde a sua refundação que o Rancho Folclórico das Camponesas da Casa do Povo da Vila de Soajo aparece empenhado em “recuperar” os trabalhos agrícolas do antigamente, fazendo-os perdurar pelas gerações vindouras. A participação da juventude, numa graciosa mistura de gerações, deixa perceber que a transmissão de usos e costumes se fará naturalmente.

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI) defende que o “estado calamitoso em que se encontra a implementação das intervenções do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), integradas no Pedido Único 2023, exige ação imediata do Ministério da Agricultura”, tutelado por Maria do Céu Antunes. 

Segundo o presidente da CONFAGRI, “é inadmissível que um sexto das explorações possa vir a ficar com parcelas excluídas dos apoios da PAC por questões técnicas e políticas a que os agricultores e suas organizações são completamente alheios, pelo que a CONFAGRI pede ação e não reação”, reclama Idalino Leão.

“A impossibilidade de formalizar candidaturas para uma vasta diversidade de apoios deixa completamente desesperados agricultores e técnicos por todo o país, exigindo-se a prorrogação das candidaturas até 31 de julho, para um adequado desenvolvimento técnico da plataforma e para a estabilização da recolha das candidaturas”, salienta a Direção da CONFAGRI em comunicado de imprensa.

Para responder a situações de falta de liquidez, a CONFAGRI propõe “um apoio excecional reembolsável pago aos agricultores até ao final de agosto, para os agricultores do continente que no ano de 2022 tenham recebido pagamentos de medidas do Sistema Integrado de Gestão e Controlo, no âmbito do Pedido Único, excecionando os apoios pagos no âmbito do greening”.

“A necessidade destas medidas surge do facto de continuarem em aberto diversos e graves problemas, que estão a impedir milhares de agricultores de apresentarem as suas candidaturas tais como: a falta de clarificação das entidades certificadoras e da certificação coletiva para os regimes ecológicos, exemplo do bem-estar animal; a operacionalização do processo de aprovação do plano de fertilização pelas Direções Regionais de Agricultura; os problemas com a validação dos membros das Organizações de Produtores para os pagamentos associados; a elegibilidade das superfícies para efeitos de cálculo de encabeçamentos; a existência de Grupos Locais de Apoio ainda inoperacionais e os problemas com a formação dos agricultores”, lê-se no mesmo comunicado.

A CONFAGRI acrescenta que “a falta de cadastro, logo o desconhecimento da titularidade dos terrenos rústicos, continua a ser outro problema nacional que urge resolver para que se consiga gerir o território nacional e, em particular, o território rural”.

 O Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo organiza, no próximo sábado, 20 de maio, uma cavada à moda antiga, uma tradição a cair em desuso que servirá de mote para uma manhã, soalheira, bem passada.

Depois das 9.00, o grupo convergirá para o campo onde vai amanhar a terra e entoará temas associados às cavadas até à hora do almoço. Do menu fazem parte panados e bacalhau com broa.

A animação estará a cargo dos tocadores de concertina.

Para “fecho” de festa (por volta das 19.00), será servido o jantar – mediante pagamento – com o tradicional arroz de maio. 

Foto | Arquivo 

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez (AHBVAV) celebrou 134 anos de vida no passado dia 6 de maio. A festa de aniversário abarcou várias iniciativas ao longo da manhã, numa jornada que homenageou os bombeiros falecidos, condecorou os elementos do último concurso de promoção e reconheceu o ex-2.º CODIS, Paulo Barreiro, com a medalha de Oficial Bombeiro da AHBVAV. A anteceder os discursos da praxe, procedeu-se à bênção de seis viaturas e de uma embarcação de socorro. As celebrações findaram com o desfile da frota pelas ruas de Arcos de Valdevez, com o clássico Studebaker (data sensivelmente de1950) na dianteira.

No decurso das comemorações dos 134 anos de “serviço público”, a AHBVAV, entre outras condecorações, procedeu à entrega de divisas quer aos bombeiros dos três últimos concursos de promoção, com natural destaque para os soajeiros Sandra Cláudia Barreira (2.ª classe) e Hélder Domingues (2.ª classe, este ausente na cerimónia), quer aos bombeiros das três últimas formações, com realce para Manuel Brito Carvalho (3.ª classe) e Tiago Brito Dias (3.ª classe).

Desempenhando um papel imprescindível no socorro à população do concelho, a AHBVAV responde anualmente a “cerca de 6 mil solicitações de ajuda”, percorrendo “cerca de 500 mil quilómetros por ano no estrito cumprimento da sua missão”.

Compõem o quadro ativo do corpo arcuense de bombeiros 72 elementos, muitos dos quais jovens, encontrando-se em formação uma nova recruta constituída por 18 elementos.

Os Baldios de Soajo realizam, no próximo dia 17 de maio (uma quarta-feira), a iniciativa “Soajo sem espécies invasoras”, no âmbito da “Semana sobre Espécies Invasoras” (SEI), a decorrer em Portugal e Espanha, de 13 a 21 do corrente mês. É uma ação de voluntariado que pretende alertar para a problemática das plantas exóticas na serra de Soajo, fomentando boas práticas de controlo e remoção de invasoras como o eucalipto e a mimosa.

A SEI, integrada na semana ibérica, compreende duas componentes, uma teórica e outra prática, ambas dirigidas a voluntários. A primeira, com início marcado para as 10.00 nas instalações da Casa do Povo da Vila de Soajo, será dinamizada por representantes do Centro de Ecologia Funcional e do Departamento de Ciências da Vida, copromotores da atividade.

A parte prática, a começar pelas 13.30 em área de baldio, contará com a preciosa colaboração de todos que se quiseram juntar para controlo de invasoras. A organização aconselha os interessados a irem munidos de roupa de trabalho e ferramentas (tesouras de poda, luvas…).

Segundo a literatura especializada, “as espécies invasoras são uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global, além de promoverem outros impactos significativos, tanto no plano ambiental como no domínio socioeconómico”.

“Os cidadãos têm um papel relevante não só na prevenção das invasões biológicas, mas também na mitigação dos seus impactos. No entanto, esta temática continua a ser desconhecida de muitos cidadãos. Neste contexto, a SEI pretende contribuir para aumentar o conhecimento e sensibilização sobre este tema”, lê-se no portal da organização.

“No âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, está prevista a implementação de medidas para evitar a introdução de espécies exóticas, reduzir significativamente o impacto das espécies exóticas invasoras nos ecossistemas (terrestres e aquáticos) e controlar ou erradicar as espécies prioritárias”, acrescenta-se na página.