A Assembleia Municipal, reunida em sessão ordinária no passado dia 23 de fevereiro, aprovou, por unanimidade, um voto de louvor à médica soajeira Elisabete Fernandes Barbosa, condecorada, no ano findo, com a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos (OdM).
“Com a sua atividade e mérito pessoal, contribuiu, de forma relevante, para a dignificação da profissão médica e da medicina portuguesa”, elogiou o presidente da Junta de Soajo.
“Num universo de 18 profissionais de medicina agraciados, a médica de Soajo foi a única representante do Alto Minho a receber esta distinção no último Congresso Nacional da OdM, pelo exemplo que tem sido para todos os médicos portugueses”, acrescentou Alexandre Gomes.
“A Medalha de Mérito é uma distinção que valoriza uma carreira ao serviço da ciência, da medicina, da formação médica, da investigação, dos doentes e da sociedade”, completou o autarca social-democrata de Soajo, deputado municipal por inerência do cargo.
Em reação, o presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves, enalteceu “o percurso e o impacto que a doutora Elisabete Barbosa teve e tem no setor da saúde, além disso, foi sempre uma pessoa muito ligada às questões da Terra, à valorização do património e à promoção dos cantares típicos de Soajo”.
A propósito, e sob proposta do deputado Miguel Rodas (PSD), foi aprovado um voto de louvor à “Associação de Canto a Vozes – Fala de Mulheres, onde se incluem as Cantadeiras da Vila de Soajo e as Cantadeiras de Vilarinho das Quartas, pela inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial do Canto das Vozes de Mulheres”, segundo o Despacho de 22 de novembro de 2023, assinado por Rita Jerónimo, subdiretora-geral do Património Cultural.
“Depois desta distinção por parte da Direção-Geral do Património Cultural, o próximo passo será candidatar esta manifestação alto-minhota e soajeira à UNESCO com o objetivo de a classificar como Património Cultural Imaterial da Humanidade”, concluiu o deputado de Soajo.
De referir que a Associação de Canto a Vozes – Fala de Mulheres foi criada em 2020 com a finalidade de defender os interesses dos grupos que, formal ou informalmente, cantam a três e mais vozes um repertório legado pela comunidade de raiz tradicional, de base rural. Atualmente, a referida Associação reúne mais de sessenta grupos associados.