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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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Para além do debate relativo ao Plano e Orçamento de 2020, os trabalhos da Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez, de 28 de novembro último, fizeram subir a primeiro plano uma recomendação (aprovada por unanimidade) da deputada Sandra Barreira orientada para a necessidade de preservar o património cultural não classificado.

No essencial, a eleita de Soajo pretende que a Câmara desenvolva os mecanismos adequados à proteção do património cultural que não cabe em nenhum instrumento de planeamento ou que não contenha a classificação de interesse municipal (ou nacional), caso dos espigueiros de Soajo que não fazem parte do núcleo da Eira do Penedo.

A deputada da CDU, “considerando o sucedido no passado mês de outubro, em que a freguesia de Soajo voltou a ver o seu património em risco, uma vez que estava em curso a venda e o desmantelamento de um espigueiro, situado fora da Eira do Penedo”, defendeu a “necessidade de preservar o património cultural que nos identifica”, através da “adoção de uma série de medidas protecionistas, como fazer levantamento, catalogação e identificação do que existe; campanhas de sensibilização; ações de restauro e classificação de alguns imóveis, por serem de interesse municipal e público, e porque é no património que reside uma grande parte da riqueza do concelho”.

Mesmo acompanhando a proposta da CDU, o soajeiro Jorge Lage, do PS, avisou que cingir “a preservação do património aos espigueiros é uma medida redutora”, fazendo questão de lembrar que “há outros aspetos históricos e culturais de Soajo que merecem também a mesma atenção”, daí que “não se deva fazer prevalecer apenas o material”.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves convocou a população para um “papel de cidadania” na proteção e salvaguarda dos espigueiros e a socialista Sandrina Parga reagiu a esta recomendação reclamando “mais empenho” do presidente do Município na preservação dos “vários patrimónios culturais que se encontram em ruína no concelho, entre pontes medievais, pontilhões e poldras”.