Deputada municipal de Soajo reclamou na Assembleia Municipal do contentor retirado da Várzea
A deputada municipal Sandra Barreira, que também é secretária no executivo da Junta de Soajo, queixou-se, na Assembleia Municipal de 26 de junho, do tratamento discriminatório a que o lugar da Várzea tem sido sujeito pela Câmara Municipal por motivo da remoção do único contentor de lixo instalado na idílica aldeia. O colega de bancada, Romão Araújo, já tinha, de resto, suscitado o mesmo tema na Assembleia de 30 de maio. Nas duas interpelações, o presidente da Câmara não prestou qualquer esclarecimento.
“Durante o estado de emergência, foi retirado um contentor do lixo na aldeia da Várzea, que já foi tão prejudicada com a questão da barragem e que tem o Plano das Albufeiras na gaveta, à espera de ser executado, e agora nem sequer a um serviço tão básico como a recolha de resíduos tem direito”, começou por dizer a deputada da CDU.
“São muito poucos os residentes [26], de facto, mas, ainda assim, são merecedores dos mesmos direitos de todos os outros residentes do Município”, defendeu.
A deputada soajeira rematou o assunto com uma imagem: “A Várzea é um caso paradigmático do que se passa nas aldeias que ficam a mais de trinta quilómetros, longe da vista e longe do coração”.
Dentro das atribuições legais em matéria de ambiente, é missão da Câmara providenciar os equipamentos para deposição de lixo, bem como promover a salubridade dos mesmos, mas à Junta, como órgão de proximidade, também compete zelar e agir com prontidão em nome dos superiores interesses da população.
Segundo apurou o blogue Soajo em Notícia, o contentor foi removido há meses do lugar da Várzea.