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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

O ponto de vacinação contra a Covid-19, instalado no Centro de Exposições (em Guilhadeses), entrou em funcionamento esta quinta-feira, 18 de fevereiro. O recinto está equipado com sala de receção, sala para preparação de vacinas, quatro postos de vacinação e uma sala de recobro desafogada, mobilizando diversos recursos humanos (enfermeiros, médicos e pessoal administrativo).

Na freguesia de Soajo existem referenciadas para vacinação largas dezenas de utentes com oitenta ou mais anos, assim como doentes de risco com cinquenta ou mais anos (com várias comorbidades), que as autoridades de saúde estão a convocar por SMS ou através de contacto telefónico” para a administração da primeira dose, sendo que os primeiros beneficiários nesta fase de arranque serão vacinados com a segunda dose já no próximo mês de março.

“Confirmo que há muitos soajeiros pertencentes aos grupos de risco que já estão a ser vacinados contra a Covid-19 no centro instalado em Guilhadeses”, disse ao blogue Soajo em Notícia Sandra Barreira, do executivo soajeiro.

Para que a operação corra da melhor maneira, o plano de vacinação contra a Covid-19 está a emparceirar a ULSAM, que gere todo o processo, o Município e a Junta de Freguesia de Soajo. Sempre que necessário, os autarcas de freguesia ajudam nos contactos mais difíceis, sendo o transporte dos indivíduos sinalizados, quando solicitado, devidamente providenciado pela Junta.

A capacidade estimada de vacinação do centro de vacinação montado em Guilhadeses, o primeiro do género a entrar em funcionamento no Alto Minho a par do de Viana do Castelo, é de quatrocentas pessoas por dia, mas o sucesso da operação vai depender do número de doses disponíveis.

Extensão de Saúde de Soajo encerrada há quase um ano

Desde que os serviços da ULSAM foram reorganizados em março de 2020, por razões de segurança sanitária, no âmbito da estratégia de combate à Covid-19, a Extensão de Saúde de Soajo tem estado sempre de portas encerradas, com repercussão direta na vida das pessoas que residem nesta área geográfica.

Apesar disso, e no sentido de futuramente otimizar as condições de funcionamento da Extensão, foram realizadas pequenas obras de adaptação relacionadas como os circuitos de circulação do imóvel, que pertence ao Centro Social e Paroquial de Soajo. A intervenção, no valor de 5 mil euros, foi custeada pelo Município.

Entretanto, com os recursos quase todos mobilizados no plano de combate ao novo coronavírus, não são conhecidas ainda as orientações da ULSAM em relação à reabertura do espaço na vila de Soajo, muito embora, segundo Sandra Barreira, exista a possibilidade de a “unidade voltar a funcionar até ao final do mês de fevereiro ou no início de março”. 

Recuo do número de infetados

O número de doentes está a baixar de semana para semana. O balanço mais recente, de 17 de fevereiro, indica que são 87 os infetados ativos com o novo coronavírus no concelho arcuense, quando havia 213 indivíduos contagiados no dia 10 e 378 doentes no dia 3 deste mês de fevereiro.

Mesmo que, pelas suas características, estejam na lista dos grupos prioritários, estas pessoas infetadas e outras que recuperaram, “em princípio, já ganharam imunidade através da doença” e, por isso, segundo vários infecciologistas, não deverão ser vacinadas agora, embora possam ser inoculadas quando Portugal tiver mais doses de vacinas.

No seu portal, a Direção-Geral da Saúde refere que a “a grande maioria das pessoas que já teve Covid-19 adquiriu proteção contra a doença durante pelo menos três ou quatro meses”, mas, só com mais investigações, é que se vai saber ao certo por quanto tempo se prolonga a imunidade natural.

Independentemente dos desenvolvimentos científicos, dizem os especialistas que é “seguro” administrar a vacina a quem já teve a doença.

Foto | RR