Foi inaugurada, no passado dia 13 de fevereiro, no auditório da Casa do Povo de Soajo, a exposição D’Art-Vez. No segundo “andamento” da sessão, foi servido um recheado menu (arroz de sarrabulho e bicas de massa com rojões), custeado por cerca de sessenta comensais, que, no fim, tiveram direito a magnífico momento musical.

A comunidade de Soajo, no seguimento deste “projeto de descentralização cultural”, como a ele se referiu Nuno Soares, tem a oportunidade de ver, até 28 de fevereiro, uma pequena mostra da 15.ª bienal D’Art-Vez, enquadrada nas comemorações dos 500 anos dos forais de Soajo e de Valdevez. Através dela, dezenas de artistas plásticos desenharam, esculpiram, fotografaram e pintaram obras artísticas seguindo a influência transmitida por vários escritos. Mas, contra o princípio da descentralização, nenhum soajeiro foi convidado a participar nesta edição temática…

Seja como for, o artista António Aguiar (Queiroza) frisou que “todos os trabalhos expostos foram sentidos, feitos, elaborados, fotografados e esculpidos por artistas que estavam com Arcos de Valdevez no seu pensamento.”

O edil João Manuel Esteves “falou ao coração” dos soajeiros exaltando o orgulho de ser da Terra. “É muito importante que valorizemos aquilo que somos e a terra onde estamos, porque, se não fizermos isso, provavelmente não poderemos esperar que outros, que não são da terra, o venham fazer por nós”, exortou o presidente da Câmara Municipal, que também esteve representada pelo vereador Olegário Gonçalves.

O elemento escultórico (em miniatura) alusivo ao Foral de Soajo de 1514, o qual irá adornar posteriormente o espaço contíguo ao Restaurante Videira, é um dos trabalhos expostos nesta manifestação de arte coletiva.