O Governo decidiu duplicar o valor das linhas de crédito a conceder às empresas, passando de um montante global de 3 mil milhões de euros para 6,2 mil milhões, segundo um protocolo assinado entre o Estado e a Banca. O objetivo do plano é apoiar as empresas cuja atividade esteja a ser afetada pelos impactos da Covid-19.
De acordo com a rádio TSF, o apoio a conceder às empresas inclui quatro linhas de crédito, uma das quais é reformulada para passar a abranger não apenas as noventa “Classificações de Atividade Económica” (CAE) que até agora contemplava, mas centenas de outras atividades que estavam fora dos apoios. Deste modo, passam também a ser abrangidas atividades como a agricultura, a construção, o comércio (de todo o tipo de bens), os serviços e a indústria do papel.
No novo protocolo entre o Estado e os bancos, as empresas da restauração continuam a ter disponível um “cheque” de 600 milhões de euros, as do turismo um “pacote” de 900 milhões e as agências de viagens, animação turística e organização de eventos continuam a beneficiar de uma linha de 200 milhões de euros.
De referir que o prazo do reembolso dos empréstimos passa de quatro para seis anos e a Banca está impedida de exigir garantias pessoais aos empresários que recorram aos apoios.