Foi instalada na Avenida 25 de Abril, vila de Soajo, na semana passada, uma tarja com a inscrição “Pró-Parque Nacional Soajo-Gerês”, sob iniciativa do movimento “Soajeiros para as Restaurações das Verdades”, que pretende alterar o nome do Parque Nacional Peneda-Gerês, por uma questão de “justiça, história e de interesse municipal”.
Para o grupo que, segundo Jorge Lage, luta “contra as aldrabices encomendadas a Choffat”, a atual denominação de ‘Parque Nacional Peneda-Gerês’ decorre do “triunfo da fé sobre a razão geográfica e histórica", e, por tal motivo, o movimento defende a “reposição da verdade” e a consequente correção da nomenclatura para “Parque Nacional Soajo-Gerês”.
Apoiando-se em documentos, escritos e livros de “caráter científico”, o movimento soajeiro conclui que apenas as serras de Soajo e Gerês constam entre as 12 existentes a norte do rio Douro, mas, paradoxalmente, é a Peneda que aparece em relevo na atual designação do único Parque Nacional, segundo o grupo de ativistas de Soajo, por motivo das “celebrações de Nossa Senhora da Peneda”.
O movimento “Soajeiros para as Restaurações das Verdades” – que promete intensificar a luta quando a “guerra” contra a pandemia estiver controlada – também quer afirmar a denominação “carne cachena da serra de Soajo” em consonância com a “verdadeira designação da serra”.