Soajo voltou a acolher um mercado de Natal alternativo e cheio de boas sugestões nos dias 16 e 17 de dezembro. Foi uma boa oportunidade para adquirir prendas de Natal, dinamizando-se, simultaneamente, um pouco a economia local. A feira, que já vai na terceira edição, decorreu no salão de S. José (Centro Social e Paroquial de Soajo).
Do lado dos géneros alimentícios de cariz tradicional, o rico cabaz incluiu mel, compotas, licores, doces, bolachas e biscoitos, pequena mostra dos sabores genuínos de Soajo.
No campo dos saberes tradicionais, a feira ofereceu uma razoável gama de artigos têxteis, peças de cerâmica e afins (rendas, bordados, trapilhos, roupas de criança, meias de lã, pulseiras, porta-moedas, porta-chaves…), onde as bonecas com arte (e de trajes tradicionais) eram das criações mais vistosas.
Noutras bancas, avultaram bonitas ornamentações de Natal à base de catos ou os arranjos aproveitando troncos e outros substratos da natureza. E, nos expositores, também havia sabonetes artesanais/biológicos, através do reaproveitamento de elementos naturais. Sem esquecer, evidentemente, as velas de cera natural, as plantas aromáticas e os chás, para além de uma banca dinamizada pelas crianças da Escola Básica da Eira do Penedo.
Para alegrar este Mercado natalício, os promotores, em parceria com instituições locais (Soajo Nomadis e Jardim-de-Infância e Escola Básica), prepararam um diversificado programa de animação e lazer, com caminhada pela serra de Soajo, teatro, concerto pelos galegos ‘De Cor de Lousa’ e música de raiz popular (concertinas).
O sorteio das rifas, um clássico dos eventos por terras de Soajo, “saiu” ao cupão com o número 094423, mas, sem a devida entrega, a organização solicita que o vencedor reclame, quanto antes, o bonito cabaz a que tem direito.
De realçar a realização deste III Mercado de Natal que, apesar da geografia periférica, irradiou muito calor humano e ajudou a promover os produtos da Terra com selo de qualidade.