A acumulação de lixo nos terminais é uma queixa recorrente em Soajo há anos no veraneio, devido ao aumento considerável da população e à insuficiente capacidade de recolha dos serviços municipais, e, para responder a este desafio, tem sido sublinhada a necessidade de se investir na eficácia do sistema para preservar o ambiente. Com base nas lições do passado, as principais novidades no modelo a implementar são a aposta num “melhor planeamento das atividades” e a eficiência do serviço.
A Câmara Municipal encontra-se a estudar com as freguesias do PN, desde logo Soajo, a “criação de condições para a redução das distâncias em algumas rotas pontuais, […] permitindo que as viaturas percorram distâncias mais pequenas, com vantagens em termos de redução de desgaste e de consumo de combustíveis, possibilitando, consequentemente, ganhos de tempo para reforço de passagens nas restantes rotas do concelho”, adianta o vereador do Ambiente.
Por outro lado, será realizada uma campanha (através de panfletos) “no sentido de apelar à recolha seletiva para que os munícipes não coloquem os resíduos fora dos contentores”, acrescenta Hélder Barros.
De referir ainda que, em relação aos chamados “monstros”, os serviços da edilidade arcuense, sem custos para os munícipes, procedem à sua recolha em dia e hora a combinar com os interessados.
Mas os investimentos na área do Ambiente são maioritariamente destinados à sede do concelho, exemplo flagrante disso é a aquisição, por quase 200 mil euros, de uma varredora urbana (munida de jato de água) para “permitir melhores condições de limpeza".