O Hotel do Mezio (Casa do Mezio & Nature Hotel) encontra-se encerrado (e ao abandono) desde agosto de 2017 e o investimento, com recurso a importantes fundos comunitários, não tem trazido nada de positivo ao território. A Câmara Municipal, que aprovou a expansão da unidade no ano transato (obra que nunca arrancou), depois de explicações evasivas acerca do evoluir negativo deste empreendimento turístico, acabou por prestar alguns esclarecimentos na Assembleia Municipal de 23 de fevereiro.
“Manifesto a minha preocupação em relação ao não desenvolvimento do Hotel do Mezio. Como frisei em declarações [à comunicação social], seria ótimo se conseguíssemos encontrar um promotor para colocar o processo a andar. Uma vez que [o empreendimento] está construído, agora, é preciso pô-lo a mexer. É muito importante para a estratégia de visitação do Parque e para este dinamismo [fluxo turístico] que se tem gerado. Queremos que haja infraestruturas de alojamento e o Hotel está construído”, disse aos deputados municipais o edil João Manuel Esteves, sem nunca abordar, porém, as polémicas questões do despejo de detritos para a encosta contígua, da falta de estação de tratamento obrigatória e da inexistência de licença de utilização de recursos hídricos até, pelo menos, junho de 2016.