Seis brigadas CNAF vão estar posicionadas no perímetro do PN na fase de maior empenhamento operacional
O dispositivo de combate a incêndios rurais no Alto Minho foi apresentado no passado dia 17 de maio em Arcos de Valdevez. Sob o lema do “compromisso”, o grande objetivo do sistema reside na proteção de pessoas e bens.
No lançamento da sessão, que contou com a presença de diversas entidades civis, militares, políticas e institucionais, o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Miguel Alves, frisou que “este encontro é um espaço, sobretudo, para preparar o presente da proteção civil no distrito de Viana do Castelo, sem prejuízo de serem lançadas pistas para o futuro”.
Na intervenção de fundo, o comandante operacional distrital de Viana do Castelo referiu que, no período de maior empenhamento operacional (nível 4), seis das dez equipas do corpo nacional de agentes florestais (CNAF) estarão posicionadas no perímetro do Parque Nacional (PN).
Em relação ao território do Alto Minho, o dispositivo contará com 474 operacionais, integrando 98 equipas, apoiadas por 102 viaturas das diversas entidades cooperantes, para além de 15 equipas de combate a incêndios e sete de apoio ao combate, num total de mais 89 bombeiros, incluindo, aqui, o contingente proveniente de Lisboa.
De igual modo, estarão de serviço 12 equipas de intervenção permanente; 26 equipas de sapadores florestais; uma equipa de combate terrestre e duas unidades de vigilância e prevenção (Afocelca); 44 militares (GIPS/GNR) para primeira intervenção; dois meios aéreos; e duas máquinas de rasto.
Alerta
Até 16 de maio, estavam contabilizadas 327 ocorrências de incêndios rurais no Alto Minho, representando um total de 1281 hectares de área ardida, “quase o total da área queimada em 2018”.
“Isto faz antever um verão particularmente difícil e trabalhoso, até porque as estatísticas dizem que, em anos eleitorais, há uma tendência para o aumento do número de ocorrências e, consequentemente, o aumento da área ardida”, avisa Marco Domingues.