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Soajo em Notícia

Este blogue pretende ser uma “janela” da Terra para o mundo. Surgiu com a motivação de dar notícias atualizadas de Soajo. Dinamizado por Rosalina Araújo e Armando Brito. Leia-o e divulgue-o.

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É sempre assim quando a floresta é “castigada” e os incêndios dominam os noticiários de verão.

Depois das terríveis ocorrências no verão passado, em Soajo, com prejuízos incalculáveis para o ecossistema e para a economia (mas, inversamente, “a indústria do fogo [também] dá dinheiro a muita gente”, como gosta de dizer o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes), a tutela apressou-se, logo (poucos dias depois), no Mezio, a anunciar medidas estruturais viradas para a prevenção (prioritariamente) e para o combate.

No seguimento deste plano de intenções, Jorge Gomes comunicou, recentemente, que, a partir de 1 de julho, no início da chamada “Fase Charlie”, os meios operacionais, no distrito de Viana do Castelo, serão reforçados, englobando mais “poder de ataque aos fogos florestais” e “mais 13 equipas, constituídas por 65 bombeiros”. Estes meios juntar-se-ão às 12 atuais corporações de bombeiros que cobrem os dez concelhos alto-minhotos. Ao todo, o dispositivo a mobilizar, no referido distrito, integrará 655 elementos, cinco equipas de intervenção permanente (EIP), dois  bulldozers e dois helicópteros.

O governante adiantou, ainda, que, em 2017, o dispositivo nacional de combate, a pensar na “época oficial de incêndios florestais” (estranha designação esta, como se os incêndios fossem inevitáveis e tivessem um período específico, no caso de 15 de maio a 15 de outubro), vai ser fortalecido, com 1350 militares do exército (estes vão receber formação e serão munidos de equipamentos específicos), os quais irão completar o trabalho dos bombeiros na fase de rescaldo dos fogos.

2016 foi mau. Mas 2017 começou pior

Segundo relatório recentemente divulgado, o património natural ardido em 2016 excedeu as piores expetativas. Só os incêndios que calcinaram Soajo (e freguesias vizinhas), na segunda semana de agosto, e Paradela, em setembro, consumiram 4794 hectares de floresta e coberto vegetal.

Mas, paradoxalmente, o balanço provisório de 2017 é bem pior. Segundo fonte municipal, o concelho de Arcos de Valdevez já viu arder, este ano, de janeiro a maio, o dobro da área queimada em relação a igual período do ano passado.

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